sexta-feira, setembro 30, 2011

MIT Media Lab:Inovações no dia-dia e identidade

Como MIT Media Lab transforma tecnologia em aplicações no dia-dia


Created by: Online PhD

Veja que projeto interessante de identidade gráfica para o MIT Media Lab
MIT Media Lab Identity, 2011 from readyletsgo on Vimeo.

O que podemos aprender com os chocolates?



...Que eles sempre serão os nossos maiores inimigos.
Além disso, 
"A man will never be as good as a whole Cadbury" (Um homem nunca será tão bom quanto um Cadbury inteiro)
Ótimo exemplo de campanha que vende o benefício do produto, o sabor, o lado irresistível do chocolate. 

Client: Cadbury
Agency: Del Campo Saatchi

quinta-feira, setembro 29, 2011

O especialista na era do consumidor engajado

O conhecimento se adapta às exigências do mercado e sociedade para resolver problemas de forma mais estruturada, humana e pessoal. E menos máquina.

Por Paulo Peres

O universo de possibilidades, novas ferramentas e novas especialidades hoje é fascinante. Todas as profissões em muitas especialidades se convergem e se integram. Não basta hoje escolher apenas uma. Hoje você não pode ser mais considerado (apenas) especialista. Saber um pouco de tudo não quer dizer ter que saber de tudo.

Muitas ferramentas hoje estão sendo revisitadas e modernizadas, como o Storytelling. É fascinante termos hoje linhas de condução profissional distintas dentro do mesmo segmento, por diferentes profissionais. Cada um tendente à sua área.

Da mesma forma o branding, onde escritórios de design e consultorias de marca adotam processos e desenvolvimento de sistemas de gerenciamento da relação econômica e emocional com o consumidor. Utilizando-se de uma mesma ferramenta, com "roupagens" próprias.

Como o Design Thinking, que vem sendo cada vez mais revisitado pelos designers e muito pelos homens de negócios, como maneira mais qualitativa e integradora de observar um problema. Consultorias tendem a usar este ferramental de maneira inovadora dentro de processos, produtos, serviços, ambientes, canais etc. Mesma coisa acontece na evolução dos métodos de gerenciamento de tempo e produtividade – saem as listas e entram Scrum, Neotriad etc.

O mais interessante é perceber que a musculatura do conhecimento cresce (ou é adaptada à cada realidade) conforme as exigências do mercado ou da sociedade ocorrem, mas sobretudo na busca da resolução de problemas de forma mais estruturada, humana e pessoal. Menos máquina.

Da mesma forma que no marketing tivemos sua evolução, como descreve Alex Wipperfürth em “Brand Hijacks”: a Era do Marketing, a Era do Aspiracional, a Era do Consumidor Profissional e a Era do Consumidor Engajado – a atual. Todas se unidas retratam bem a evolução do mercado, da sociedade de consumo e da maneira como nos relacionamos com marcas, pessoas, problemas socio-políticos, ambientais.

Por isso, ser especialista hoje é uma maneira de fazer parte deste tempo; mas não basta saber das possibilidades, temos que vivenciá-las junto com os consumidores/pessoas.

A informação está livre e disponível a todos. O importante é respeitar os especialistas e a especialidades. Pode ser natural de nossa época “pôr o bedelho” nos trabalhos alheios devido ao excesso de informação. Contudo, o mais importante é perceber a limitação que temos quando não sabemos de tudo e precisamos de profissionais especializados.

Pensar no problema nem sempre requer que apenas você seja o provedor da solução. Pense no contexto, viva as oportunidades, pondere as novas ferramentas, mas respeite as singularidades de cada nova disciplina que surge hoje. É a “era” do profissional T.

Texto também publicado no [Webinsider]

O que é estratégia de marca?

quarta-feira, setembro 28, 2011

Oriente em vez de criticar

Pensando soluções sociais através do Design Thinking

Inspirado pelo post anterior sobre Design Thinking, (ou pelo acaso), vi este projeto inspirador que aconteceu em Gana apoiado por empresas como Unilever, e WSUP em parceria com uma Startup, a Uniloo e promovido pela OpenIDEO.


A Uniloo é uma Startup que estava testando o seu modelo de negócio de um toilet portátil, durante 6 meses em comunidades carentes no Gana, como a de Kumasi. Que sofre com sérios problemas de falta de saneamento e outros co-relatos.

A idéia é relativamente simples, utilizando mão-de-obra local treinando-os para educar a população sobre a necessidade de ter banheiros privados e não usar o público como opção (aparentemente a mais usada), uma vez que a situação precária do saneamento pode causar doenças e mal-estar, eles oferecem como serviço uma 'privada-portátil' que é recolhida tempos em tempos e devolvida após.


Utilizando a metodologia da IDEO em um projeto social eles foram para dentro de comunidades em Gana e descobriram que até o ato mais simples como ir ao banheiro pode ser uma tarefa perigosa e que uma atitude simples poderia mudar a vida quem não tinha este tipo de "serviço básico". Não foi um projeto simples, mas a solução, apesar de exigir um pouco de logística devolveu a comunidade um senso de dignidade e saúde.


Conheça mais do projeto
aqui e aqui

Acho realmente inspirador perceber que diante do uso de projeto calcado numa metodologia pode-se ter melhores resultados sociais. 
Os órgãos públicos ou empresas deveriam apoiar causas locais, aos poucos, utilizando quem sabe incubadoras para pensar em soluções para a sociedade.

Será que podemos aplicar este tipo de pensamento dentro de agências de publicidade para nossos clientes?

Frase da semana: Ed Cotton

 "We become so obsessed with being noticed that we forget to be useful."(Nos tornamos tão obcecados por sermos notados, que esquecemos de ser útil.)

- Ed CottonBSSP's Influx Strategic Consulting Division

sexta-feira, setembro 23, 2011

Focado no Cliente ou na experiência dele? Design Thinking como tema

Design Thinking pensa diferente a sua estratégia


O Design Thinking coloca o cliente no centro do processo, mas acredito que a maior contribuição do DT é promover essa visão pela ótica da experiência, não puramente da satisfação (eu pergunto o que o cliente quer e ele me responde. volto para a empresa e faço o produto/serviço). Será pela experiência que ele terá a satisfação e não (apenas) pelo preço. E quando se valoriza a experiência promove-se e mexe-se com os sentidos, e como tudo que mexe com os sentidos torna-se memorável, você tem melhor awareness e facilita muito o share of heart.

Assim, usando-se a ferramenta de forma aplicada a cada problema, é possível que se encontre bons resultados e marcantes, do que (apenas) campanhas. Que sim fazem efeito, que sim funcionam especialmente em segmentos mercados como varejo, agronegócio, etc, mas o que levanto aqui é a busca por um aprofundamento diferente. Não é jogar fora o que tá dando certo, mas adicionar novos músculos a idéia, ao negócio, ao business.

Muitas vezes ter um pensamento "Centrado no Cliente" é importante, mas não suficiente, porque corremos o risco a médio-longo prazo de realizar as mesmas pesquisas, os mesmos insights, os mesmos tipos de pensamentos, entrarmos na mesma Brandwagon que a categoria navega (a não ser que esta seja sua estratégia.  Porém a longo prazo você pode incorrer no perigoso baixo preço-penetração de mercado).

Olhar o cliente - ou a pessoa, pela ótica da experiência lhe permite observar mais do que a criação do produto em si, mas observar questões mais profundas do comportamento social, ambiental, emocional e visceral do uso e da relação dele com o produto/serviço/marca. Abrindo margem para a co-criação. (Afinal, não sabemos de tudo.)

Não basta entregar (o que supostamente) eles querem. É importante promove a experiência. Obviamente, é necessário no DT, perguntar ao consumidor in loco, mas não ficar apenas nesta análise, você adiciona outros fatores dentro do processo.

O que acho interessante na abordagem do Design Thinking - e que publicitários cada vez mais bebem dessa fonte, é perceber que estudar, propor, investigar, testar e apresentar uma idéia pode ser feitas de outras formas. O que acende um alerta a partir de uma nova maneira de estudar o Objeto-Consumidor, é se elas permitirão mudar seus processos (e prazos) a fim de uma análise assim, dentro de um mundo tão escasso de tempo que é o publicitário.

Não quero aqui me aprofundar no tema de Design Thinking, apesar de ser um entusiasta dele, mas deixarei que quem estiver mais interessado que vasculhe IDEO, FUSEPROJECT, LIVE|WORK, GADinnovation que são bons exemplos do uso do DT. Como escolas como a de Stanford que tem dois nucleos grandes de estudo sobre a disciplina.



Relato do curso com um dos maiores especialistas do Brasil, o Tennyson Pinheiro. Perceba que tem vários publicitários (e carinhas famosas).


Aqui uma opinião de ums profissional que respeito muito, a @ligiafascioni

Pontualidade, por Ligia Fascioni

Insights de um homem da propaganda


Uma coletânea de insights podem ser pinçados desta entrevista que o Business Man da publicidade, CEO do Grupo WPP (
JWT, Ogilvy & Mather, Young & Rubicam) de publicidade, relatou para este projeto do Google. 
Insights with Sir Martin Sorrell \ Think Quarterly 
"I’m in a business where there’s complete anarchy. You can’t control it – you can only react to it. The control that people traditionally had over their message is gone."
“People used to say that information is power but that’s no longer the case. It’s analysis of the data, use of the data, digging into it – that is the power. You get so much of the stuff and everyone has access to it.”- Sir Martin Sorrell
via aqui

Veja mais coisas do Martin Sorrel em posts passados


Arte de dentro para fora



Ação muito bacana para promover uma adega argentina, a Navarro Correas, que produz vinhos de forma artesanal, e que quer promover seus vinhos produzidos com um toque especial de arte.


Interessante solução. Une a tecnologia, com algo aparentemente 'primitivo' que é a produção de vinho.

quarta-feira, setembro 21, 2011

Criatividade é uma habilidade humana inata



Aqui um breve video de algo que sempre acreditei: "Todos somos criativos.", que "Todos podemos desenvolver nossas habilidades, basta treino." Daniel Pink é um dos autores mais interessantes de se conhecer da atualidade. Autor de Drive (título muito mal traduzido para o português como "Motivação 3.0"). Recomendo conhecê-lo.

Uma habilidade só se desenvolve com treino e boa orientação. Coisa que me lembra um video do Ken Robinson (post antigo), sobre a maneira de se ensinar deveria ser mudada para melhores resultados acontecerem.

segunda-feira, setembro 19, 2011

Digital não é solução, mas inovação sim

Sempre achei que ver as coisas pela ótica do digital era uma maneira importante de perceber como esta ferramenta pode ser útil na integração (ou convergência) e solução dos problemas do cliente.

Neste video o @renedepaula dá uma cutucada em muita gente, mas levanta de forma provocativa que nem sempre ser inovador passa pelo digital. Nem sempre você pensar em inovação é ter que fazer campanhas, linguagens novas, social media, mas sim incorporar (e convergir) ferramentas, juntamente, com outras sejam on ou off (que saco essa separação hein?!) a fim de resolver problemas. Já dizia Gareth Kay: "We are solve problems." Isso independe do que tenhamos que usar e chamar possíveis parceiros.

São diversas questões que eu levanto aqui. Essas que passam por cases como Hyundai Insurance, Twelp Force, Nike Plus, Livraria Cultura, até mesmo o mais recente da Magazine Luiza. Alguns que eu me lembro.

Por isso acredito tanto no Brand Utility como forma de levar relevância e qualidade nas relações com o consumidor e o negócio do cliente, que amplia o poder da propaganda e principalmente da marca.

Isto, como o Rene falou, passa também pelo UX (User Experience) do cliente por aquele problema, por aquela situação, loja, ambiente. Entender este lado é perceber que nem sempre a solução inovadora que você procura pode passar pelo digital, mas passa pela forma de se observar o problema e adicionar ou não o digital como ferramenta  adequada para aquele problema. (Mas claro hoje em dia é quase impossível não inserí-la.)

Todos estes, exemplos são importante para entendermos que fazer comunicação hoje deve sair puramente do formatos de mercado e incorporar outros elementos. Claro que sei que deve ser difícil sempre convencer o cliente que quer resolver o problema logo e reduzir ainda mais o time-to-market para se ganhar market-share ou bater metas trimestrais. (Clientes, dêem tempo para se fazerem análises mais profundas!) Do outro lado, agências cada vez com menor tempo para desenvolver projetos de estudo do cliente, e diluem em diversas ações pontuais ao longo do ano para tentar resolver o problema (quando se há tempo para descobri-lo).

Por isso, que termos disciplinas como UX, Design Thinking, Service Design, metodologias de produtividade e gestão de projetos ganham espaço em escritórios de design e consultorias especializadas. Como o mobile integrando-se com diversas plataformas de operações em logística.

Em contra-partida existe uma corrente muito reforçado por cabeças americanas e européias que promovem que agências se comportem cada vez mais como startups e modificando seu modelo de negócio.

Vale conferir o video e abrir a mente. Mesmo que seja apenas uma pura provocação à você marketeiro ou publicitário.



Deixo aqui vários posts que escrevi sobre inovação -
  • Planejamento e Inovação em agências de publicidade aqui
  • Que tal ser um polinizador (IDEO - Tom Kelley) aqui
  • O mercado te deixa inovar? aqui
  • Inovação Disruptiva, você sabe o que é? aqui 
  • Onde nasce o diferente? aqui
fonte imagem neilbroadway.com

Cat´s Pride - Kitty Massage


Comercial engraçado da Cat's Pride, mostrando que a embalagem ficou mais leve. E se todo gato fosse assim? rs
Criação da Doner, Detroit, USA

Comercial disruptivo contra câncer




Isso sim é um comercial disruptivo.
Te prende no início e depois te causa a estranheza. Será lembrado? Certamente. Passará a mensagem? Certamente. A não ser para os mais puristas, nos 20s iniciais.


O comercial/viral informativo é da JWT Londres, para a Male Cancer, para alertar sobre o câncer de testículo. Direcionado a pessoas de 18 a 35 anos. 



Veja alguns outros exemplos em Posicionamento Radical, e em O mercado te deixa inovar?

sexta-feira, setembro 16, 2011

Quem é Você, não é para os fracos



Quem é você?
Num mundo tão repleto de referências, nós corremos o risco de pautar nossa identidade e personalidade, a partir de referenciais externos, de relacionamento, de status, de consumo ou puramente da falta dele. E assim perdemos o significado de quem realmente nós somos porque não olhamos para dentro.

Definir-se hoje se torna difícil quando para aqueles que vivem surfando nas ondas do modismo. Hoje se torna difícil até definir-se na bios do Twitter (veja a minha). Quem você é no Twitter? Como você se descreve no Facebook? Nos apresentamos da maneira como realmente somos, ou quem gostaríamos de parecer (para os outros) (eu ideal)? Somos engraçados? Somos sérios? Somos caretas? Colocamos frases de músicas? Colocamos versos poéticos? Colocamos piadas? Ou somos puramente vazios.



Estudo
Nunca se investiu e estudou, tanto: pesquisas, neuromarketing, mentalismo, motivação, design thinking, branding, design, psicologia, até o yoga e as filosofias orientais. [É como se o fosse mais latente o que o passado nos ensinou.]
Revisitamos ou redescobrimos cada disciplina, como se fossem novas. Re-olhamos, ou criamos, percebendo e procurando ver com uma ótica diferente as necessidades humanas e seus desejos. Porque fazendo-se o bem, o bem voltará. E se fizermos o bem, isso pode ser um indicador de que nós temos bondade (ou outras características, como compaixão, senso de coletividade, postura sócio-ambiental, etc) na nossa personalidade.

O EU
Definir-se é um exercício de auto-conhecimento e reflexo de auto-apontamentos que fazemos sobre nossas atitudes e decisões. Isso nos faz pensar: Você gosta de quem você é? Você se aceita? Por que você não se aceita? O que te impede de ser quem você gostaria de ser? A opinião da sociedade importa? A importância da sua conta bancária, carro, amizades, status, tecnologia é quem define você?

Ser quem nós queremos ser não é fácil. Somos seduzidos pelas possibilidade e nossa real significação de nós mesmo se perde. Por isso, que as vezes se torna mais fácil perguntar para outras pessoas como elas nos vêem.

Da mesma forma que cultura do rap (em sua maioria) explora dois aspectos distintos, sua posição na sociedade e como cotidiano do desenvolvimento nos afeta. Quanto o hip hop (americano, por exemplo) que explora o consumo excessivo e imagens de riqueza, que nos provoca buscar e consumir quem nós não somos, pelo poder da mídia. São dois lados até opostos, mas que ambos incitam uma "coragem" para se assumir uma ideologia ou comportamento e dizer: eu sou assim. (seja influenciado pelo meio ou não)

Ser Você hoje, pode doer. Ser você hoje pode ser difícil e estranho. Ser Você não é para os fracos. É estranho ser único, mas é admirável, é respeitável.

Ser você é se definir, é ter a possibilidade de dizer ao mundo quem você é pelas roupas, pelo discurso, pela forma de pensar...até de andar. É a possibilidade de ser líder, de ser seletivo, de não ser democrático, de ser puramente seleto às pessoas e ao meio.


Tribos: é assim que vivemos e nos formamos desde muitas eras. E são a partir delas -ou com elas, que revigoramos quem realmente nós somos. Nos identificando. Como em toda tribo existe o líder, aquele que se definiu e se impôs ao status-quo. Um
militante que percebeu que podia mais. Todos somos líderes quando conseguimos dizer quem nós somos. Quais nossas paixões.

Mas antes de qualquer coisa: quem você é?
Como você se define em 140 caracteres?

O tempo diminui e a capacidade de descobrir nossa essência e informá-la ao mundo aumenta.

Você já se definiu hoje?


Eu sou ______________________________.

.no Twitter - @pauloperes
.no Linkedin - http://www.linkedin.com/in/pauloperes
.no G+ gplus.to/pauloperes


Também publicado no site www.outrolado.com.br

Marketing: Fantasia vs Fatos


quarta-feira, setembro 14, 2011

Co-branding com Deus

E se antes de uma corrida um pastor abençoasse as marcas dos produtos? Pois foi isso que aconteceu. Ele abençoou cada marca antes da prova como: Dodge, Toyota, Ford, Rausch Yates, General Motors, Sunoco, e Goodyear.

terça-feira, setembro 13, 2011

Cultura é aquilo que os líderes fazem e toleram





Entrevista com o Paulo Lalli, que foi Vice-Presidente da Havaianas. Foi ele quem ajudou a criar e a rejuvenescer a marca Havaianas, para ser o que ela é hoje. Recomendo ver, em particular a parte 2 da entrevista. É a visão de uma pessoa que trabalhou dentro de uma empresa criativa, voltada ao mercado de alta-competitividade, mas que conseguiu ter uma história de sucesso devido a uma cultura da organização que promovia o trabalho de equipe e confiança mútua.

Detalhe da entrevista: "Cultura é aquilo que os líderes fazem e toleram." Mark Hurd - CEO EDS.

Organização
Como toda maneira de gerenciar, manter e crescer uma cultura temos diversas maneiras, umas melhores outras piores. Coisa que ao longo do tempo poderão formar os Passivos Intangíveis (veja em post anterior). Aqui está um diagrama de como funciona a formação e manutenção da cultura:




Neste artigo na Forbes indica como s criar, além dos frequentes erros em querer modificar a cultura de uma empresa:

  1. O uso excessivo das ferramentas de poder de coerção e subutilização das ferramentas de liderança.
  2. Começando com uma visão ou história, mas não pôr em prática as ferramentas de gerenciamento que irá sedimentar a mudanças de comportamento no lugar.
  3. Começando com ferramentas de poder mesmo antes de uma visão clara ou uma história do futuro de onde queremos chegar.
Prática
Como todo empresa, ela tem suas "rodas-peões", que fazem questão de difundir acontecimentos internos da empresa. Coisa natural, as pessoas "querem" se comunicar. Daí vem a importância do exemplo como formador de um entendimento. Exemplo é mostrar uma causa de forma real. Isto também me lembra uma frase que li no livro Adapte-se ou Morra:
"Acredite, sempre que um chefe arregaçar as mangas e realizar algum trabalho pesado, a notícia chegará a todos os cantos do escritório." - Harvey Mackay de Como nadar entre os tubarões sem ser comido vivo.
Claro, a idéia aqui é entender que uma cultura é o reflexo de uma soma de ações que ocorrem em cada lugar de trabalho. Desde tolerância, até forma de falar das pessoas e decisões empresariais.
"É uma grande surpresa para mim que as empresas reforcem os feudos organizacionais. Todos sabemos que feudos são ruins. Mas é muito difícil eliminá-los. è mais do que um trabalho em tempo integral. As pessoas costumam estar tão ocupadas realizando as tarefas delas que gerlmente não sobra tempo para a nossa. que é revigorar a organização inteira. Convencer as pessoas a fazerem isso é bem mais complexo do que eu imaginava." Leonard A. Schlesinger, Diretor Operacional da Limited Brands
Tony Hsieh, CEO da Zappos um dos maiores varejistas de calçados do mundo, credita a cultura criativa da empresa como uma grande vantagem competitiva. (Conheça mais aqui, neste post do Edmour Saiani) Investindo pesadamente nestes específicos valores:

  • Abrace e comande a mudança
  • Crie coisas engraçadas e algumas doideiras
  • Seja aventureiro, criativo e cabeça aberta
  • Persiga crescimento e aprendizado
  • Faça UAU! através do serviço
  • Construa uma equipe positiva com espírito de família
  • Faça mais com menos
  • Construa relacionamentos abertos e honestos
  • Seja humilde
  • Seja apaixonado e determinado

#Fail
Nada pior do que ter chefes como esses abaixo:

sexta-feira, setembro 09, 2011

Palavras de planejadores

Alguns videos excelentes sobre planejamento, que encontrei no GPRS, que apesar de ter sido de um post antigo, vale assistí-los.
Conheça-os e leia-os.





Adiciono mais este, agora em versão em português:


Social Media Marketing - experts

Em um infográfico os maiores pensadores em Social Media Marketing reunidos pelo Awareness. No site do @telesjr tem mais alguns. Recomendo a leitura. Já li alguns, faltam outros, mas vale conhecer.

quinta-feira, setembro 08, 2011

Numerologia para Marcas

Saiu uma pesquisa recente na Harvard Business Review sobre o quão números podem ser vantajosos ou não para uma marca, quando você vai escolher um nome para sua empresa. E o quanto eles podem influenciar na empatia da marca.
Na pesquisa chefiada pelo Dan King (National University of Singapore) e Chris Janiszewski (University of Florida); os dois pesquisadores chamaram diversos voluntários para avaliar duas marcas fictícias a Zinc 24 e Zinc 31. Enquanto a empatia.


A grande maioria disse que simpatizava mais com Zinc 24. Na opinião dos dois pesquisadores, isso ocorreu porque as pessoas têm uma tendência a gostar (e se lembrar) de números que são fáceis de multiplicar ou somar, aspecto que de tanto praticar na infância ficou gravado na mente. Isso abre inclusive a possibilidade de melhorar a lembrança da marca.

Pois bem, então escolha números fáceis.
Aliás, como anda a 775? Será que isso se aplica a 51?

quarta-feira, setembro 07, 2011

Conselhos nunca envelhecem

Certas vezes durante a vida nós recebemos diversos conselhos de pessoas conhecidas, familiares, e até de pessoas desconhecidas. Mas alguns se tornam memoráveis. Não sei o porquê.

Peter Carr,  sobrinho de Thomas Jefferson, recém chegado a universidade recebeu um conselho do seu famoso tio. A carta data de 19 de agosto de 1785.

Conselho se aplica muito bem ainda hoje:

Para o bom progresso em seus estudos, você deve dedicar ao menos 2 horas por dia de exercícios; a saúde não deve ser prejudicada pela aprendizagem. Um corpo forte faz uma mente forte.

Andar é muito importante.
Nunca pense em levar um livro com você. O ato de andar é para relaxar a mente. Você deve portanto não se permitir nem pensar enquanto anda; mas divirta-se com as coisas ao seu redor. Andar é o melhor exercício que existe. Habitue você mesmo a andar muito longe.  Os europeus valorizam a si mesmos em ter subjugado o cavalo para o uso do homem; mas eu não tenho dúvida se nós perdemos mais do que ganhamos pelo uso do animal. Ninguém tem causado tanto degeneração do corpo humano. Um indiano vai à pé quase tão longe em um dia, para uma longa jornada, quanto um branco enfraquecido faz com seu cabelo; e cansará os melhores cavalos.

Não há hábito que você valorizará tanto como o de caminhar até sem fadiga.


Hoje são os carros.
Lembro de uma vez que li na Época Negócios acho que em 2008, que o Alexandre Hohagen, estava passando pelo processo de seleção para ser presidente do Google no Brasil e em entrevista ele disse: "Decidi se aceitava o cargo ou não após uma corrida." 
Talvez este seja um bom conselho mesmo. A quem diga Márcio Atalla

segunda-feira, setembro 05, 2011

Tempo de ser objetivo diminui ainda mais



Normann Kestenbaum, expert em comunicação corporativa e um dos maiores especialista em tomada de decisão, palestrou no Fórum de Negociação 3.0 da HSM. Normann falou sobre hoje como somos obrigados pelo a sermos sucinto ao extremo, quando o assunto é conquistar a audiência. 


Dominar o tempo, sobretudo o conhecimento estruturado e ser sucinto, é fator importante de diferenciação em uma negociação ou em uma apresentação. Algumas passagens que me chamaram a atenção: 

  • "Carlos Slim só aceita ver 1 papel A3 com todas as suas idéias." 
  • "Na Whirlpool, você precisa pôr o take way - uma frase explicando o que seu slide cheio de planilhas quer dizer."
  • "Dilma, deu 3 minutos aos ministros para explicarem a situação."
  • Deixe sempre uma folha do que você desenvolveu para sua audiência 
  • "A demanda por tempo é inversamente proporcional a qualidade de concisão desejada."
Conhecimento é informação, porém combinada com: contextualizada, interpretação e reflexão. Bill Gates
Conheça mais o método da Bauman aqui 

domingo, setembro 04, 2011

O Trade como cultura nas empresas

Defendo cada vez mais que o Trade Marketing seja mais do que uma nova área dentro das empresas, pois, assim como o Marketing, é fundamental que seja uma cultura dentro delas. Todos os departamentos devem compreender que o Trade é o meio e o fim da execução na ponta, ou seja, ele é totalmente responsável pelo resultado do sucesso nas vendas. 

Todo cliente, independente de ser varejista ou consumidor final, prioriza o relacionamento com uma marca quando percebe benefícios e vantagens nessa parceria. A primeira questão é identificar qual benefício essa marca traz para o consumidor, mas também quais oportunidades esta marca leva para seus clientes varejistas, distribuidores e atacadistas. Quando a indústria tem o Trade como uma cultura (e não apenas como mais uma ferramenta de negociação e barganha - merchandising, incentivo, promoção...), compreende que o primeiro passo da cadeia evolutiva da parceria é o relacionamento. O relacionamento é fundamental em todos os pontos, mas ele tem um benefício muito mais eficaz quando leva em consideração a realidade e a necessidade do parceiro varejista. É isso que traz legitimidade ao Trade. 

As marcas hoje precisam desenvolver lógicas que sejam construtoras de imagem, desenvolvedoras de processos, agregadoras de valores e, sobretudo, legítimas em suas relações de Trade, se desejarem gerar um verdadeiro relacionamento com a cadeia varejista. 

Quando pensamos nisso, temos que pensar em desenvolver um relacionamento que vislumbre criar benefícios tangíveis a curto, médio e longo prazo. Ou seja, estou falando de benefícios que tocam o bolso (exemplos de negócios e rentabilidade), mas também tocam o coração (projetos de formação, geração de conhecimento...). Inúmeras marcas têm desenvolvido projetos com os canais de venda, que envolvem, por exemplo, programas de incentivo e, ao mesmo tempo, projetos de formação, de treinamento, layoutização e outros tipos de ferramentas que servem para agregar conhecimento e desenvolver o parceiro varejista e seus funcionários. 

Podemos citar, como exemplo, o projeto “Aliados VIP” da Coca-Cola, que curiosamente, no início do programa, quando fizemos algumas entrevistas com donos e gerentes de restaurantes e bares, percebemos que a relação de gratidão que eles têm pela Coca-Cola, por ela ter proporcionado uma formação do Sebrae aos mesmos, era enorme. O diploma de formação desses gestores ficava preso dentro do PDV dele, onde ele trabalhava. Isso era um motivo de orgulho para ele e, provavelmente, era o que o ajudava a entender como gerir melhor o seu negócio. Isso gerou um laço afetivo muito maior do que o programa “Tô Contigo”, que entregava benefícios bastante tangíveis. 

Outro exemplo é a L’Oréal Profissional, que está totalmente focada em desenvolver projetos de parceria com os salões de beleza do Brasil. Ano passado a marca Kérastase realizou um trabalho totalmente inovador no Brasil, proporcionando uma reflexão sobre rentabilidade nos salões, tendo ajudado-os a conscientizar a equipe de profissionais sobre a importância do tratamento e ajudado-os também a alavancar, e muito, suas vendas. Esse projeto fez com o que CEO da L’Oréal, que esteve no Brasil conhecendo-o, resolvesse expandir essa filosofia para todas as marcas profissionais da empresa. Inclusive, saiu uma nota a respeito da satisfação do CEO com o projeto no New York Times. Quando falamos em relacionamento, além de desenvolver projetos, é preciso preparar as equipes de venda para gerar uma interlocução adequada. 

Todo e qualquer sistema de premiação e metas têm que estar direcionado a uma visão sell-out. Nesse ponto, são fundamentais os KPIs para mensurar sell-out, mix, ticket médio, positivação, e o que mais for importante dentro da estratégia comercial das empresas, pois logicamente, cada uma delas tem que direcionar suas métricas em função de necessidades próprias. 

O desenho das estratégias precisa acontecer junto ao Trade. A elaboração das campanhas precisa incorporar todos os pontos de interseção com o consumidor, e inevitavelmente (e dependendo da categoria, principalmente) o ponto de venda. As campanhas de Marketing, as promoções, o desenho das embalagens, o desenvolvimento dos materiais de ponto de venda, têm que levar em consideração os drivers de compra da categoria, pois, por mais que trabalhemos nossa marca em mídia de massa, o consumidor sempre estará tentado a comprar quem fala com ele de forma clara, direta, respondendo suas necessidades naqueles segundos em que ele está em frente à categoria no ponto de venda. 

As verbas destinadas ao ponto de venda crescem consideravelmente e, muitas vezes, dentro do planejamento de execução, não existe nem um detalhamento de localização das ações no PDV. Às vezes a ação começa sem uma devida cobertura, ou uma estratégia de lançamento é desenvolvida visando gerar um determinado impacto, e o material de PLV não chega no momento da ação. Isso sem contar as áreas de compra, que não dão a devida importância à qualidade da imagem do que está sendo exposto no PDV, e às vezes, o preço que se paga por um trabalho mal feito de execução é muito maior que a diferença que teria sido pagar uma boa empresa para fazer o material e a execução no PDV. É a mesma coisa que fazer economia na hora de desenvolver um processo que mensure a qualidade da execução na ponta. Precisamos aprofundar o conhecimento e criar um histórico nas empresas sobre os diferentes modelos de ação Trade Marketing que desenvolvemos. Ainda existem muitas empresas em que a Trade Marketing responde somente por ações de promoção e merchandising, o que é uma visão encurtada da importância do comportamento de compra do consumidor. 

O Trade deve compreender profundamente o processo de compra do consumidor, estar focado no varejista, sobretudo na rentabilidade dele, no desenvolvimento de novos produtos, na estratégia do go-to-market, na segmentação do mercado e no planejamento de vendas. 

As áreas meio precisam dar o suporte que o Trade precisa, e assim incorporar à empresa o espírito do sell-out. A experiência demonstra que esse modelo, cada dia mais, deve ser a prioridade. É implementar adequadamente a área Trade e desenvolver a cultura que vemos rapidamente os resultados. Podemos falar de construção de cases em que houve de 100% na venda em um período de três meses, sem perda de rentabilidade! 

Sendo assim, aconselho a realizarem imersões em Trade Marketing com diversas áreas da empresa, para que todos entendam a extrema importância do Trade e para permitir o desenvolvimento dessa cultura. Depois disso, amigos, boas vendas!

Reprodução do site Mundo do Marketing.
Escrito pela Simone Terra - Shopper View

sábado, setembro 03, 2011

"A vida é uma fonte de inspiração."- Os Gêmeos

Internvenção artistica para o projeto/Festival musical Back2Black na Estação Leopoldina. Criada por uma das maiores duplas de ilustradore/grafiteiross/artistas plásticos: OSGEMEOS. O Festival está acontecendo estes dias. Quem puder ir, certamente deve ter uma experiência bem interessante.



"Nossa mídia são os nossos cadernos."
"A gente sempre tenta voltar as nossas raízes."



sexta-feira, setembro 02, 2011

A Síndrome do "Tô nem aí" e as promessas não cumpridas

Qual a promessa que sua marca faz? Qual é a missão da sua empresa? E como você está cumprindo esta promessa e fazendo a missão se concretizar?

Pois é, em certas organizações os profissionais acreditam que estas perguntas são assuntos dos outros. É a chamada Síndrome do "Tô nem aí". Seja numa empresa pública ou privada, muitas vezes, as pessoas parecem não possuir qualquer relação com a empresa.

Muitos profissionais parecem não acreditar na marca que defendem (ou deveriam defender) e da qual, queiram ou não, são "embaixadores" - representantes mais do que legítimos.

A Síndrome do "Tô nem aí" se traduz em lentidão, burocracia, falta de entusiasmo, mal atendimento de clientes e resultados pífios. Na parte da comunicação, se traduz em ruídos sobre ruídos e falta de ações em comum. Falta de integração e visão de conjunto. E muita rádio corredor.

Por exemplo, entro numa empresa e fico numa fila, ninguém me nota, ninguém pergunta nada. Enfim, chega minha vez de ser atendido. Pergunto para a recepcionista em qual andar trabalha fulano. Qual a surpresa? A recepcionista procura numa tabela o nome do tal fulano e seu ramal. Surpresa! A tabela está desatualizada - os ramais mudaram e ninguém avisou a recepcionista. Incrível. Mas ela também não perguntou nada, nem quis saber se a tabela estava atualizada ou não. O "Tô nem aí" contaminou e uma simples atualização de ramais ficou sem dono.

Quem deveria entregar os novos números da empresa. Quem deveria passar os novos números para a recepcionista lá na portaria não passou. A recepcionista também não procurou. E na entrada da empresa, o slogan no letreiro: "Seu atendimento em primeiro lugar". Mentira! Promessa não cumprida.

Outro test drive. Envio um e-mail para um SAC ou um canal de Ouvidoria. Zona morta. Ninguém responde. Dias depois, uma mensagem "mecânica" dá uma satisfação padrão, tipo:

"Sua mensagem foi recebida e dentro dos próximos dias estaremos analisando...". E lá vem gerúndio. Que maravilha. E quem é o responsável? Ninguém. Promessa não cumprida número dois e a síndrome do "Tô nem aí" contaminando.

O interessante é que se analisarmos a organização por dentro, lá estará a causa da promessa não cumprida. É simples, basta perguntar: o discurso da liderança está coerente com a prática? O tão propalado estilo engajador, o "walk the talk", a transparência e o diálogo são pra valer? As promessas estão sendo cumpridas?

Novamente, vamos ver como está a comunicação nesta organização. Aquele canal de televisão criado para ser quinzenal está sendo veiculado quinzenalmente ou começou com uns atrasos aqui e outros ali...agora é um quinzenal somente na legenda de abertura? Outro: todo mês as informações sobre sustentabilidade da empresa estão sendo atualizadas pelos "multiplicadores" ? Aqueles que foram treinados, naquele workshop, depois daquele grande evento corporativo, onde a nova prioridade era o triple bottom line...lembram? Ou a empresa está vivendo uma eterna fase de lançamentos e novidades? Mais promessas não cumpridas?

Bom, não vou escrever nada sobre as promessas dos políticos, ok? Com eles a única promessa cumprida religiosamente é o aumento da carga tributária.

Então, voltando à marca, quem é o responsável para fazer cumprir a promessa inicial? No dia-a-dia, dentro dos escritórios, nas fábricas, as equipes nem percebem mas elas trabalham para fazer cumprir a promessa da empresa. Cumprir sua missão. Vivenciar os valores da marca. Por isso, se a promessa não acontece, de quem é a culpa? Do "chefe"? De algum departamento? Do estagiário, talvez? Porque o mais engraçado é a desculpa perfeita de muitos empregados ou funcionários públicos dizerem: "Isso é problema da companhia, não meu" ou "A empresa tem um telefone para reclamações"ou "Eu sou um empregado não mando nada".

Ora, bolas, quem faz a "companhia"? Quem é a "empresa"?
São as pessoas, não são? Somos nós mesmos, não? Afinal, nós mesmos não reclamamos quando estamos nas longas filas ou pendurados nos telefones esperando retorno sobre aquela reclamação, aquele assunto urgente e achamos que nossa longa espera é uma total falta de respeito? Ahn, que tal lembrar que ao invés de matrículas, números de cadastro, número do crachá, do CPF e do PIS existem...voilá...pessoas (como já escreveu Paulo Nassar no seu "Tudo é Comunicação")!

O engraçado (ou trágico) é que muita gente boa se protege atrás de uma entidade difusa, abstrata como a "empresa" para se desculpar e para nada resolver. Muita gente boa se protege atrás das falhas dos outros para livrar-se de qualquer responsabilidade. A tal empresa torna-se uma entidade que só existe numa esfera fora de nosso alcance...que fica muito distante. Quando na verdade, qualquer coisa que afete a organização diz respeito a todos.

Uma pedrinha dentro do sapato da gente , ao final do dia, acaba incomodando o corpo todo! Por isso, se a empresa tem algum problema, se ela não está cumprindo sua promessa, sua missão, sua razão de ser, então, somos nós mesmos os principais responsáveis na busca da solução. Chega de empurrar com a barriga! Promessas não cumpridas fazem mal para todo mundo.

Promessas não cumpridas acabam com vínculos, com relações. Promessas não cumpridas comprometem os sistemas vivos. Nossa sobrevivência está atrelada ao cumprimento de promessas. Como a eliminação da emissão dos gases do efeito estufa, por exemplo!

Nossas promessas são compromissos com o futuro. O futuro de todos nós. E não diga que você não está nem aí para este assunto!


Fonte: Por Luiz Antônio Gaulia, da www.aberje.com.br e copy/paste do blog Gecorp

quinta-feira, setembro 01, 2011

Como criar construções sustentáveis



Explicação muito interessante sobre o processo de construção de edifícios sustentáveis, dito pelo arquiteto Sandro Pretti, Diretor Executivo da Pretti Arquitetura. Dica do @andredamasceno do @omelhordomkt

Resolvedores de problemas digitais

I can see how 'Head of Digital' works as an internal role, but as external title!!? Any problem is then assumed to be solved digitally, no?

- Frederik Sarnblad - Diretor de Planejamento da BBH de Cingapura

Mídias Sociais: você gerencia ela ou ela te gerencia?



Postei este video na minha palestra, e esqueci de divulgá-lo aqui.
Luli Radfahrer (@radfahrer) é um dos caras que você deve procurar tudo que ele fala. Tão bem como o Silvio Meira @slrm e a Martha Gabriel @marthagabriel

Neste video Saber utilizar os benefícios oferecidos pela internet faz toda a diferença, Luli fala sobre a importância que a mídia social tem para o seu negócio, mas mais importante ele fala sobre como, quando e de que maneira você deve pensar em utilizar novas plataformas. Porém é unânime: "Arrume a casa antes de qualquer coisa." 


Este é um dos melhores videos sobre a importância das mídias sociais no efeito do pequeno e médio negócio. Apesar de grandinho, vale vê-lo até o final.

Passivos Intangíveis você sabe o que é?


Certamente você já deve ter ouvido o que é Ativo Intangível, e todo discurso que a marca (ativo intangível) da Coca-cola vale mais do que os ativos intangíveis (prédios, estruturas, ...)... Enfim, mas e passivo intangível? 

Carmem Migueles, especialista no estudo de intangíveis da Symballein, esclarece numa lista abaixo. Para mim os passivos intangíveis: são digamos, pequenos muros invísíveis e formados dia-a-dia dentro das empresas. Sedimentando aspectos perniciosos na cultura, desengrenando o progresso da empresa. Perniciosos porque nascem do medo. Meio que é o princípio de uma autocracia.

O que muda é a mentalidade. Estes passivos, continuam a existir e vão continuar sempre. É inerente em empresas, mercados e ao progresso econômico. É reflexo de modelos de negócios que existiam, existem e que hoje (ainda) dão lucro. 

Não entro no mérito de estar certo ou errado, mas é apenas uma constatação do que acontece em toda empresa, agência, funcionárismo público etc. Vale dar uma olhada e perceber se você está promovendo um intagível (e sendo) passivo dentro da empresa onde trabalha. Veja a lista:
  • As relações pessoais, e a lealdade pessoal devem determinar a distribuição de oportunidade e recursos.
  • Conformidade e obediência aos chefes são sinônimos de adequação à empresa.
  • Aceitação dos limites da tarefa é prova de que o empregado conhece o seu lugar.
  • As possibilidades de produção de riqueza são limitadas, por isso concorrer a todo custo no mesmo nicho e no mesmo segmento de mercado é fundamental para o crescimento.
  • Inovação e geração de valores intangíveis é coisa para grandes empresas e para multinacionais.
  • Gestão estratégica de pessoas é pura teoria; na prática, o importante é pressionar as pessoas para que dêem resultado.
  • Teoria é o oposto de prática, portanto o importante é colocar todos os esforços na solução de problemas de curto prazo que um dia teremos dinheiro para pensar e planejar nosso modelo de desenvolvimento organizacional.
  • Planejar é perda de tempo, o importante é agir.
  • Esforços de comunicação também são perda de tempo: se as pessoas não sabem o que se espera delas e não fazem esforço para corresponder, houve um erro de contratação.
  • Para crescer, é preciso investir em ativos tangíveis e acumular capital para alavancagem. 
  • Informação é poder, é preciso resguarda-la.
  • Mudança organizacional e capacidade competitiva se conseguem com pressão por resultados e forte competição interna entre os indivíduos.
Quem quiser conhecer mais sobre o assunto tem uns links: aqui aqui e aqui

 - Autora Carmem Migueles –  Autora de Liderança Baseada em Valor