quarta-feira, dezembro 26, 2007

A disputa pela mente do consumidor



Al Ries é uma sumidade em termos de defender o posicionamento como estratégia principal para implementação de uma construção de marca nessa guerra mercadológica constante seja entre produtos ou entre marcas.
E hoje uma vedete (que continua sendo) é o Marketing de Guerrilha, que ainda suscita comentários e esclarecimentos sobre como funciona e como se faz para atingir e ser captado pelo seu target.

Vai a indicação do livro do Al Ries e Tybout, chamado Posicionamento - A batalha por sua mente, que ajuda a esclarecer e ajudar criativos e gestores a desenvolverem estratégias mais eficientes e as vezes até exóticas.
Porém hoje quero deixar uma transcrição breve que coletei no blog Marketing 360 GRAUS, escrito por Paulo Rubini, consultor de Marketint e guerrilheiro, referindo-se ao marketing de guerrilha e a possibilidade do uso de "ações ousadas e inusitadas para chamar a atenção para uma marca ou produto."

Artigo:
O cara pode até fazer uma guerrilha pra chamar a atenção da mídia. Mas não adianta nada fazer guerrilha esporadicamente só porque a verba ta curta. O que eu tento passar pros meus clientes é que ser guerrilheiro requer mudança de atitude. Ser guerrilheiro não é apenas fazer ações de rua, emboscadas ou marketing viral. Ser guerrilheiro é compreender que você tem concorrentes com o bolso mais fundo que o seu, e que pra aparecer você precisa ser mais ousado.
Ser guerrilheiro é entender que propaganda intrusiva não é a solução. O empreendedor que percebe que estamos na era da informação vai utilizar isso como beneficio. Pra que voce vai pagar rios de dinheiro por 30 segundos no intervalo do jornal nacional se você pode aparecer no noticiario por 3 minutos sem pagar nada? O cara que é guerrilheiro sabe que no intervalo a maioria das pessoas faz zapping pra ver o que tá passando em outros canais. 
O cara guerrilheiro sabe que pagar uma página inteira no jornal pra simular uma máteria não compensa (qualquer jornal coloca bem em cima claramente que é propaganda). O guerrilheiro sabe que compensa mais gerar notícias legítimas.
A atitude não é só na comunicação com o público alvo e mídia. Empreendedor guerrilheiro sabe ousar na hora de criar a embalagem do seu produto, na criação do seu logotipo, no slogan, no jeito de atender o seu cliente.
O marketing de guerrilha tem que ser abordado de maneira total pela empresa.


E para ajudar:
Uma matéria que saiu no Webinsider, escrita pelo consultor sobre recursos de marketing Renato Fridschtein, comentando sobre um lançamento de um livro que pode ajudar os guerrilheiros.

Um método simples para criar anúncios que dão certo


Estratégia é tudo. Se o anúncio que você criou falha ao aplicar a estratégia de seu negócio, é melhor jogar fora e começar de novo. Veja aqui dicas importantes do criador dos conceitos do marketing de guerrilha.

Os antigos egípcios desenvolveram a arte funerária para que os mortos pudessem viver melhor” - Pérola de vestibular


Responsável por incontáveis pequenos negócios que se tornaram operações de porte, Jay Conrad Levinson é mais conhecido como pai do Marketing de Guerrilha, uma das melhores séries de livros de negócios da história. É sua a campanha de marketing mais famosa de todos os tempos, O homem de Marlboro.


Em seu livro mais recente, Guerrilla Marketing for the New Millenium, nos conta que estratégia é, para o seu negócio, o que um mapa do tesouro é para um explorador.


Também alerta que se o seu anúncio falha ao aplicar sua estratégia, é um anuncio fraco – não importa o quanto você goste dele – e sugere que jogue-o fora e comece novamente.


Neste volume, ele apresenta uma fórmula para a criação de marketing de sucesso, fácil de seguir. São apenas 7 passos, deixe-me resumi-los para você:

1. Encontre o drama inerente em sua oferta

Afinal, você planeja ganhar dinheiro vendendo um produto ou serviço ou ambos. As razões que as pessoas têm para comprar de você devem dar uma dica do drama inerente ao seu produto ou serviço. Alguma coisa em sua oferta precisa ser inerente ao interesse de alguém ou você não iria por à venda. Para a bebida energética para atletas, é a alta concentração de líqüidos revitalizantes e sais minerais.

2. Traduza o drama inerente em um benefício ou vantagem real

Lembre-se sempre que as pessoas compram beneficios, e não características. As pessoas não compram shampu; as pessoas compram um bom visual ou limpeza ou cabelos manuseáveis. As pessoas não compram carros; as pessoas compram velocidade, status, estilo, economia, performance e poder. Uma mãe não compra cereais; ela compra nutrição, apesar que muitas compram qualquer coisa que suas crianças comam – qualquer coisa. Então, encontre o maior beneficio em sua oferta e escreva-o. Deve vir direto da característica inerente ao drama. E mesmo que você tenha quatro ou cinco beneficios, fique com apenas um ou dois – três, no máximo.

3. Apresente seus beneficios de forma tão plausível quanto possível

Existe um mundo de diferenças entre honestidade e plausibilidade. Você pode ser 100% honesto (aliás, como sempre deve ser) e as pessoas ainda não acreditarem em você. Você deve ir mais além da honestidade, além das barreiras que a propaganda erigiu com sua tendência de exagerar, e apresentar seu benefício de uma forma que seja aceito sem qualquer dúvida.
Uma empresa de cereais poderia dizer, “uma tigela de nosso produto provê sua criança com quase a mesma quantidade que uma pílula de complemento vitaminar”. Esta frase começa com o drama inerente, transforma-o em beneficio e é apresentado de forma plausível. A frase soa como uma verdade incontestável.

4. Chame a atenção das pessoas

As pessoas não prestam atenção às propagandas. Elas só prestam atenção às coisas que lhes interessam. E, às vezes, elas encontram essas coisas numa propaganda. Então você consegue interessá-las. E enquanto você está aí, faça com que este interesse se volte para seu produto ou serviço, não só o seu anúncio.
Tenho certeza de que você se lembra de algum anúncio interessante, mas não se lembra do produto. Muitos publicitários criam anúncios mais interessantes do que o produto que estão anunciando. Você pode evitar esta armadilha, memorizando esta frase: Esqueça o anúncio… O produto ou serviço é interessante? A companhia de cereais poderia colocar seu ponto de vista, mostrando uma imagem de duas mãos quebrando uma capsula de vitaminas de onde caem cereais em uma tigela de visual apetitoso.

5. Motive sua audiência a fazer alguma coisa

Convide-os a visitar sua loja, como a empresa de alimentos faria. Diga-lhes para telefonar, preencher um cupom, enviar uma embalagem ou código de barras, fazer uma degustação ou pedir uma demonstração gratuita. Não se contente com pouco. Para fazer o marketing de guerrilha funcionar, você precisa dizer às pessoas exatamente o que você quer que elas façam.

6. Esteja certo de se comunicar claramente

Talvez você saiba do que está falando, mas e os seus leitores e ouvintes?
Note que as pessoas não estão realmente pensando no seu negócio e que não irão prestar atenção totalmente no seu anúncio – mesmo quando elas estiverem prestando atenção. Coloque-se como alguém de fora para ter certeza que está passando sua mensagem.
Você poderia mostrar o anúncio para 10 pessoas e perguntar qual o ponto principal para elas. Se uma pessoa não entendeu, quer dizer que 10% das pessoas poderão não entender. E se você rodar o anúncio para 500.000 pessoas, pode ser que 50.000 não venham a entender o ponto principal. Isso é inaceitável. Cem por cento da audiência deve entender o ponto principal. A empresa de cereais poderia fazer isso começando com um título ou subtítulo dizendo “Dar nosso produto a suas crianças é como lhes dar vitaminas – só que muito mais gostoso”. Tolerância zero à ambigüidade!

7. Meça sua peça de publicidade em função de estratégia criativa

Sua estratégia criativa deve servir como guia e vai fornecer dicas para o conteúdo do seu anúncio. Se você não fizer isso, você acaba criando as peças de publicidade no vácuo. E isso não é ser criativo. Se o anúncio vai na linha de sua estratégia, então você pode julgá-lo contra outros elementos.
Não se deixe enganar pela simplicidade deste método. Ele funciona perfeitamente com qualquer produto ou serviço e pode transformar seu negócio porque aborda a natureza humana.

Fonte: Marketing 360 Graus - W
ebinsider

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Kibom, dá Ipod


Kibon vai colocar iPods dentros dos picolés. Para alavancar as vendas no verão, a companhia investiu R$ 12 milhões para modernizar a tradicional campanha “Palito Premiado”: a partir do dia 18 de dezembro, 10 mil iPods Shuffle, de verdade, serão colocados dentro das embalagens da linha Fruttare.

Para colocar a idéia em prática, o principal desafio era o de manter o iPod congelado a -20º C, garantindo o bom funcionamento do produto. Depois de meses de estudos e esforços da Kibon, da Bullet (agência responsável pela ação) e da Apple, fabricante dos iPods, criou-se a solução: o mock-up, uma réplica do sorvete feita de silicone e fibra de vidro. Mas a empresa garante: apertando o sorvete, não é possível perceber a diferença entre o picolé verdadeiro e o recheado com o iPod.


A promoção é válida para todo o território brasileiro até 31 de março, em todos os pontos de venda da Kibon, inclusive nos carrinhos de praia. Os picolés Fruttare com base água têm preço sugerido de R$ 1,40 e os picolés com base leite e pedaços de fruta têm preço sugerido de R$ 1,60.


Apesar de ganhar um picolé de mentira, os compradores premiados não devem ficar sem sorvete: junto com o iPod haverá um bilhete informando o número de um 0800, segundo a Kibon. Depois do contato, o ganhador receberá em casa os acessórios do iPod, e, justo, um picolé legítimo.


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Interessante, né? É interessante perceber este fenômeno ''Ipod', dentro do cenário de Promoção. Um objeto de desejo que as vezes é bem mais utilizá-lo como atrativo para uma promoção (claro, dependendo do público a quem se quer atingir) do que os usuais Ecosport, Fox, Citroën, entre outros e sai bem mais em conta para a empresa anunciante.

É interessante pois é possível oferecer maiores chances ao consumidor de ganhar, além de criar um vínculo mais emocional com a campanha e com a marca. A partir do momento que o produto a ser oferecido não tem um valor
alto, como um carro, é possível oferecer assim mais em maior número de um produto, como o Ipod Shuffle. E acredito que foi uma jogada bem interessante no mínimo. Será quem tem picolé de maçã?

Fonte: G1



terça-feira, outubro 30, 2007

Asimo, um projeto Honda

A Honda está sendo pioneira neste quesito, e vem explorando bem sua visão para o futuro, em campanhas, repercutindo na mídia de forma positiva. E assim, seu projeto vem ganhando força para que no futuro a humanidade esteja habituada a este universo tecnológico e interativo com a máquina. É isto que a Honda espera para começar um projeto em linha de produção no mundo e promover uma evolução na forma de contato com a máquina e o nascimento de uma nova era.




No Wikipedia, encontramos mais sobre este ícone da evolução tecnológica.

ASIMO é um robô produzido pela Honda. Seu nome, curiosamente, não é uma referência ao escritor russo de ficção científica Isaac Asimov. Em japonês, ASIMO é pronunciado ashimo, que significa algo como "também com pernas". A sigla ASIMO em Ingles significa Advanced Step in innovative Mobility ou seja Desenvolvimento Avançado em inovações para Mobilidade. Ele pode andar em superficies irregulares, virar-se pegar coisas e reconhecer pessoas através de suas cameras que funcionam como olhos. O ASIMO foi ultimamente atualizado: os engenheiros da Honda ajustaram as suas dobradiças e entranhas, ele pode agora correr, com movimentos mais fluidos, atingindo uma velocidade máxima de 6,5 quilómetros por hora!


Visite o Site da Honda Motor Co. para informações sobre o Asimo.

Versão brasileira didática do Asimo


Dois filmes veiculados no Japão e no Reino Unido, que nos trazem uma realidade do limite entre o contato da tecnologia com o ser humano. Asimo é um projeto que vem sendo desenvolvido desde 1986 para criação de um robô humanóide apto a ajudar pessoas a desempenharem suas funções e conviver socialmente com todos, captando, 'entendendo' e respondendo a sinais e movimentos humanos. É um projeto fascinante!




Comercial Cômico Bud Light

quarta-feira, outubro 24, 2007

Nova Identidade Visual Varig

O início de uma restruturação da Varig, pela Gol atingiu também a identidade visual.
Aproveitando o DIa do Aviador,
comemorado no dia 23 de outubro, lançará campanha institucional em mídia, criada pela DM9DDB. Segundo a empresa, a marca pretende, com 'linhas modernas e logotipo clean, com um toque laranja' - da marca da Gol, controladora da Varig - apresentar as mudanças conceituais da companhia.


Espero que haja uma reestruturação na forma de abordar a comunicação e layoutação e não se limite apenas a mudança de um desenho gráfico. Minha pergunta é se esta mudança se extenderá para um projeto maior como o para Delta Airlines ou para BMI - British Midland, desenvolvidas pela Landor Associaties, empresa especializada em branding strategic e branding design ou ficaremos literalmente numa mudança só na fachada.




Nova campanha de 'lançamento', com o Slogan - 'Vá de Varig'!



Para lembra. Campanha Varig 78 anos
Fonte: Meio e Mensagem

Porsche assumindo a gigante Volks

Apesar de saber de suas relações históricas e de suas histórias é de se impressionar a tão 'inofensiva' montadora adquirir a gigante alemã. Porsche AG vinha demonstrando melhores desempenhos em vendas mais constantes e com maior retorno que a grande Volks, e após cresce recentemente sua participação acionária no grupo ficou latente sua aspiração numa fatia maior de participação, adquirindo 20% das ações no valor estipulado em 10 bilhoes de euros.

Este novo cenário de venda de suas ações, tornando a Porsche majoritária, vem na contra-mão de uma realidade onde empresas menores estão obtendo melhores lucros e melhores margens, do que grandes conglomerados industriais, ao contrário da Mercedes na compra da Chrysler, porém vale salientar que o segmento que a Volks atua é diferente, aliás, bem diferente ao de sua companheira alemã, levando-nos a pensar em quão forte é a presença da Porsche.


Em entrevista,
chefe-executivo Wendelin Wiedeking à Businessweek.com, diz: "Naturalmente estamos interessados em exercer plenamente nosso direito de voto na empresa", embora sem confirmar a expectativa dos analistas de que pretenda assumir o controle da VW.

Dado interessante é que a Porsche AG já emprestava sua tecnologia na construção de carros, a exemplo do Touareg (foto abaixo), mesmo fazendo parte acionária. Como aconteceu a Audi, com seus modelos 'inspirados' no A3, travestidos em Golf. A minha percepção é que a Volks foi um celeiro de experimentações e benchmarketing, mas sempre preservando sua identidade associativa a carros populares e com preços acessíveis, aliando de uns 10 anos para cá, e se dotando de um reforço tecnológico mais diferenciativo à concorrência.


No entanto, o maior detalhe desta aquisição acionária, foi o impedimento dado pela Corte Européia de Justiça, impedindo a venda da gigante alemã para outros conglomerados, julgando ser ilegal, devido a existência da Lei Volkswagen que já há a 50 anos que impede a incorporação da montadora alemã. Agora, imagino se uma GM, uma Ford ou ainda mais a nova e promissora montadora Toyota, arriscariam-se a lançar seu preço; começaria-se aí uma corrida industrialista pelo mercado mundial e a segurança prolongada da primeira posição em vendas mundiais, ganhando ainda de bônus montadoras como a Seat e Skoda, até os sofisticados Audi e Lamborghini para assegurar hegemonia absoluta.

Enquanto isto não ocorre o modelo de montadora a Porsche AG, detenterá uma posição elevada e decisiva na liderança do grupo, podendo transmitir e influenciar possivelmente na produção e na tecnologia dos carros produzidos, porém acredito que não haja essa intromissão na linha de produção e mesmo na Identidade histórica de carro popular e confiável. Resta-nos esperar e aspirar para saber os novos caminhos que a indústria alemã terá a partir desta notícia.

Dado: Ferdinand Porsche, foi o fundador em 1931, e projetista do primeiro "carro do povo" e o supervisor da primeira linha de produção do VW. Hoje seu neto chamado, Ferdinand Piech é o atual chairman do grupo.

quarta-feira, outubro 03, 2007

Livraria Saraiva aponta segredo de seu sucesso

Durante o III Fórum de Marketing de Curitiba, diretor mostra os motivos determinantes para a expansão da empresa



Com posicionamento estratégico focado em cultura, entretenimento e conveniência, a Livraria Saraiva alcançou o posto de maior rede nacional de livrarias em faturamento ao agregar o maior número de serviços em um mesmo estabelecimento. Em sua apresentação no III Fórum de Marketing de Curitiba, Ricardo Daumas, diretor de marketing e serviços da empresa, mostrou como é possível agradar diversos tipos de públicos e se sobressair frente à concorrência em um segmento cada vez mais abrangente.

Os clientes que visitam uma das 19 lojas denominadas MegaStore pode encontrar - além do bom acervo de livros - espaço para café, venda de bilhetes para atrações de música e teatro, programação cultural, ambientes de entretenimento infantil, e facilidade de compra e entrega à domicílio. "Estamos posicionados em três alicerces: acervo, atendimento e serviços. O equilíbrio desses fatores nos levam à excelência", afirma Daumas.

A rede de livrarias utiliza suas lojas como um meio importante de comunicação com os clientes, transmitindo informações através da uniformidade da decoração dos estabelecimentos, produtos expostos, fachadas, logo, assinatura, e até o comportamento e atitude de seus funcionários. "O nosso contato com as pessoas não fica restrito apenas às mídias tradicionais", comenta o diretor.
Fonte: Meio e Mensagem

Notícias do MaxiMídia 2007 - Os novos desafios da Comunicação

Com o advento da chegada a TV Digital, todos os formatos, de comunicação podem sofrer quedas de investimentos ou até mesmo injeção de verba publicitária. Um bom exemplo disso é o nascimento de outros formatos que podem vir a acontecer no Brasil. A transmissão de conteúdo para TV portátil (como minitelevisores que podem ser transportados para qualquer lugar) ou até mesmo para celulares habilitados a receber conteúdo digital.


No Japão venda de televisores portáteis é surpreeendente e já chegou a 12 milhões, algo que aqui poderia acontecer, mas acredito a um bom longo prazo, uma vez que a adaptação inicial a este novo modelo pode afetar o bolso do brasileiro e seus hábitos.
A discussão do tema no MaxiMídia foi intensa. Octavio Florisbal, um dos diretores gerais da Rede Globo, ascendeu uma discussão sobre a questão dos custos, onde 90% dos brasileiros capta a TV aberta pelo ar e, em muitas localidades, essa recepção é falha. "Se a pessoa puder comprar uma caixa conversora por R$ 300 e, assim, conseguir captar um sinal de qualidade, isso vai oxigenar o hábito de ver TV junto à massa da população". Da mesma forma que você hoje tem seu Ipod e anda pela rua escutando sua própria seleção de músicas, na TV Digital você terá esta autonomia. Pois ela oferece esta possibilidade de escolha de programação e a versatilidade de uma transmissão mais forte e mais rica em detalhes em qualquer lugar.

Já o vice-presidente executivo da RBS, Pedro Parente indica: "Nosso grande desafio é que temos que fazer um investimento alto na digitalização, antes mesmo de saber como se dará o retorno desse investimento", que também aposta no crescimento da audiência como forma de conquistar novas verbas. E esse aumento de audiência recorrente por uma procura por um melhor grau de qualidade, pode aos poucos, provocar uma corrida por equipamentos melhores e a adequação das empresas de eletro-eletrônicos a TV Digital, barateando a médio-curto prazo o valor de seus
aparelhos. Como ocorreu com a Tv de Plasma e o DVD.

No entanto, a imagem em alta definição será, pelo menos no início, um privilégio para muito poucos, levando-se em conta os preços dos televisores aptos a reproduzi-la. Mesmo assim, na opinião de Luiz Fernando Vieira, responsável pela área de mídia da Africa, os grandes anunciantes estariam interessados em investir nessas novas tecnologias, para atingir o público de maneira mais inteligente. "Os clientes topariam pagar mais para agregar uma imagem de pioneirismo e inovação para suas marcas", concordou Paulo César Queiroz, da DM9DDB, presente na platéia no MaxMídia.

Agora amigos, é só esperar para ver como será esta revolução no meio. Mais dinheiro envolvido. Mais diversificação de mídia. Mais personalização. Uma maior busca pela inovação. E uma readaptação do modo de assistir TV. Mas como todo bom brasileiro pelo menos no futebol e na novela ele vai assistir com mais entusiasmo. Imagine no Carnaval, a globeleza....

quarta-feira, setembro 26, 2007

Oi e sua guinada

Oi passa a atuar em São Paulo
Operadora venceu leilão nesta terça-feira, 25, e será a quinta operadora habilitada para a área
25/09 - 19:42

O grupo Oi, antiga Telemar, entrará no mercado paulista de operadoras de celular. A empresa venceu um leilão de sobras de freqüência do Serviço Móvel Pessoal (SMP) realizado pela Anatel nesta terça-feira, 25, em Brasília, com uma oferta de R$ 80,55 milhões.

A Oi também adquiriu uma freqüência específica para a região de Franca, no leste paulista, por R$ 1,55 milhão. Com a entrada da Oi, serão cinco as operadoras de telefonia móvel no Estado - Vivo, Claro, Tim e Unicel são habilitadas para atuar na área. A Unicel estará na cidade de São Paulo a partir do ano que vem. A Vivo, por sua vez, também saiu vitoriosa dos leilões realizados nesta tarde. A empresa adquiriu lotes de freqüência para operar em mais cidades do interior e na capital de São Paulo, além de freqüências para os Estados de Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

Com isso, passa a ter cobertura nacional ao lado da Tim. Mercado A Anatel ainda divulgou dados referentes a agosto. Com 2.410.232 novas habilitações, foi o mês com maior número de adesões ao Serviço Móvel Pessoal (SMP) em 2007. Com isso, o número de assinantes chega a 110.929.896. A Vivo permanece na liderança do mercado, com 28,05% de participação - pequena redução em relação aos 28,11% registrados em julho deste ano. A Tim mantém a segunda colocação, seguida de Claro, com 24,76%, Oi, com 13,12% e Telemig Celular/Amazônia Celular, com 4,42%.

Fonte: Meio e Mensagem

Comentário

Com uma proposta inovadora no cenário da telefonia móvel a Oi ganhou mercado pouco a pouco agradando aqueles mais céticos com empresas de telefonia móvel. Parte desse grande sucesso que ela alcança hoje se deu a sua estratégia inicial de entrar em mercados menores, como no Centro-Oeste, Nordeste e no Norte, oferecendo serviços diferenciandos e aos poucos tendo uma feedback mais positivo e uma identidade de marca mais sólida para aí tentar se aventurar em mercados mais ásperos e competitivos como os do Sul e Sudeste, em específico São Paulo.

Com uma relação através de um modelo de negócio proposto na facilidade de se 'falar ao telefone' e com campanhas provocativas a Oi, estabeleceu um vínculo forte em mercados como o de Pernambuco, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Cidades estratégicas que promovem muitos eventos e com visibilidade tanto em cenários nacionais, quanto em cenários mais locais, como patrocínio a Fashion Rio, Jogos Mundiais de Verão transmitido pela Rede Globo, Campeonato brasileiro de Kytesurf, O Oi By Night, o Oi Noites Cariocas que viaja o país inteiro oferecendo boa música para todos os gostos, entre outras ações ligadas a música, arte, moda e esporte.

Com uma gama de participações sociais, ao meu ver a Oi, em algumas localidades, vem se tornando a 'Skol' da telefonia móvel, pois em pouco tempo com uma linguagem descontraida e um bom relacionamento com o cliente, tendo como salva-guarda a empresa de telefonia fixa Telemar, atualmente dona. Segundo Flávia da Justa, o grande fator merecedor deste recall significativo foi uma junção de estratégia e reposicionamento visando a essência da marca ser apresentada da forma mais simples e direta ao público, utilizando do entretenimento uma forma de aproximação do público.






É uma forma de estratégia, que grandes empresas fazem como Skol, Coca-cola, Sony, Free, a própri Tim, e que está se tornando cada vez mais comum, o marketing cultural, como aditivo estratégico nas cooporações.
Além de alicerçada pela Wolf Ollins, empresa de consultoria em Branding, que atua diretamente nas ações e iniciativas da Oi nos estados, e assim ela criou um cenário que lhe dá a maior fatia no mercado de telecomunicações do país, maior em faturamento e em número de telefones instalados (Oi + Telemar), prestando serviços convergentes.

E com estas novas aquisições a Oi cresce ainda mais para brigar com as grandes operadoras. É sobretudo essa é a famosa briga pela mente do consumidor.

quarta-feira, setembro 19, 2007

Nokia compra empresa de publicidade em celulares Enpocket


A Nokia anunciou nesta segunda-feira que vai comprar a companhia norte-americana especializada em anúncios em celulares Enpocket. O negócio é considerado estratégico em um mercado visto com grande potencial de crescimento nos próximos anos.

Depois de um início lento, as companhias de telefonia celular estão conseguindo avanços neste mercado, ajudadas por novas tecnologias e a disseminação de celulares com mais recursos.

"Isso é um movimento muito interessante. Dá uma imagem clara da velocidade com a qual a nova organização da Nokia está expandindo a empresa em direção a serviços e softwares", disse o analista Jari Honko, da eQ.

A Nokia não revelou os detalhes financeiros da operação, que deve ser concluída no quarto trimestre.

A Enpocket, com sede em Boston, emprega 120 pessoas e seus clientes incluem Vodafone, Pepsi, Telefónica, BT, Sprint e MasterCard.

No mês passado, a Nokia revelou uma ampla iniciativa para a oferta de serviços de Internet móvel para usuários finais, divulgando o serviço Ovi, que combina uma loja de música online e jogos com ferramentas de navegação por satélite.

"Propaganda efetiva e interativa em celulares pode criar um tremendo valor para a indústria celular, ao mesmo tempo em que leva novos serviços de Internet às pessoas", disse o presidente da Enpocket, Mike Baker, em comunicado.

A Strategy Analytics, uma das empresas de acompanhamento da indústria de tecnologia mais conservadoras sobre o segmento de publicidade móvel, projeta um mercado de propaganda em celulares alcançando 574 milhões de dólares este ano e triplicando de tamanho até 2010.

Reuters

Comentário
Estratégia + visão de mercado

A compra pela Nokia de uma empresa especializada em mobile marketing é de uma extrema óbviedade, no entanto, extremamente estratégica do ponto de vista do conhecimento adquirido pela empresa e de como desenvolvem campanhas para celulares, para empresas como:
Vodafone, Pepsi, Telefónica, BT, Sprint e MasterCard. A união dos recursos de investimento da Nokia, mais o conhecimento que a Enpocket tem irá dar a possibilidade ainda maior de adquirir uma interação e penetração em públicos cada vez mais distintos e propondo meios personalizados de fidelizar o cliente.



Lançamentos de jogos, compras de músicas pelo celular, compra de ingressos, acesso a internet cada vez mais rápido, geração de conteúdo personalizado, sms bancário, bilhetes aéreos e alertas de vencimento de contas, entre outras inúmeras facilidades que o celular pode oferecer aos usuários e que hoje são amplamente oferecidos pelas empresas de Mobile Marketing, no Brasil e no mundo, basta agora, é conhecer melhor o consumidor, propondo coisas novas e dando opções cada vez mais rentáveis e facilidades de interação.

A pergunta que me acomete a mente: É como a Enpocket irá proceder em relação aos clientes que ela já dispõe em seu portfólio, após essa compra. A Enpocket irá se tornar uma espécie de agência exclusiva, quase uma house, para a Nokia? São perguntas que hoje não são importantes, mas que sem dúvida abalam os concorrentes.

Vejo isso como uma grande oportunidade de empresas aqui no Brasil fazerem o mesmo, a fim de obter melhores respostas de marca e de reconhecimento do setor. Temos hoje no Brasil várias agências que produzem material mobile marketing no Brasil, como: a Hands, a Movile, a Wbi, entre outras tantas, quem têm a função de propor novos formatos de geração de conteúdo e de aumento na comunicação entre empresa e cliente.

Culminando com a chegada do Iphone, este novo cenário vai ficar cada vez mais competitivo e mais personalizado a fim de criar uma literal batalha entre operadoras, empresas

de celulares e clientes. É só esperar para ver e conferir quem vai oferecer melhores preços e melhores percepções sobre seus serviços.





Falando Nisso...



A Nokia lançará produto para lutar contra o Iphone

Os rumores não param de aumentar na web, estará a Nokia a preparar o rival do iPhone?? É a dúvida que fica no ar e que só o tempo pode esclarecer. Eu como utilizador e admirador dos equipamentos Nokia não estou à espera de outro comportamento!

O mercado funciona com constantes lutas por quotas de controlo do mesmo, a avaliar pela previsão do impacto que o iPhone irá ter na Europa a Nokia terá muito que se preocupar. A solução seria lançar um concorrente, uma alternativa melhor, um gadget superior.

Caso se confirme, posso apostar que o seu lançamento será posterior ao iPhone, não só o aspecto técnico estará a ser estudado mas acima de tudo o aspecto comercial, o impacto do brilho do iPhone no ávido consumidor. Ao nível técnico não será difícil superar o iPhone, são várias as lacunas encontradas no telefone da Apple tendo em conta as necessidades do mercado actual.

Prevejo um ataque de marketing sem precedentes por parte na Nokia, a marca finlandesa deverá querer criar expectativa, para que os consumidores não comprem o iPhone e esperem pelo N98, jóia que estará a ser lapidada a esta altura.

Fonte: Peopleware




domingo, setembro 16, 2007

Sobre o Mercado de Luxo

Bem, esta pesquisa do post anterior, não nos dá nenhum parecer concreto sobre o consumidor, mesmo que não seja aquele o possível comprador dos tais 'objetos de desejo' e, aí estamos nos referindo ao Aston Martin, no entanto dá uma possível idéia de que esses objetos de desejos estão sendo 'conhecidos' e se tornando 'populares', e que vem crescendo ano a ano no Brasil e no mundo a busca e compra por eles.


No entando um ponto forte que é interessante realçar apenas como gancho temático, é o que ocorre nos mercados mundiais no que se refere ao mercado de Artigos de luxo.


Estive no Fórum Internacional de Branding, realizado pela ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) aqui em São Paulo e um dos palestrantes foi Carlos Ferreirinha, especialista e Presidente da MCF Consultoria. Empresa voltada à Gestão de Marcas de luxo e Premium.


Durante sua exposição, apresentou vários dados que afirmam que o mercado de luxo no Brasil anda crescendo em torno de 20% ao ano e no Mundo. E um dos maiores expoentes desta nova atitude da moda, é a LMVH - Moët Hennessy Louis Vuitton, (holding francesa especializada em artigos de luxo, sendo atualmente o maior grupo nesta especialização. Foi formada pelas fusões dos grupos Moët et Chandon e Hennessy e, posteriormente, do grupo resultante com a Louis Vuitton), que figura no 17° lugar entre as Marcas mais valiosas do mundo, tendo um valor de marca de $17 bilhões (Fonte: Interbrand).



Um dos pontos mais interessantes desta marca tão mítica é seu valor no mercado, pois do valor do faturamento anual da LMVH, 60% vem da marca Loius Vitton, que após a entrada do executivo Bernard Arnolt em 1984, o valor e as vendas desta marca tiveram um crescimento estrondoso que marcou a história da moda no mundo trazendo um status de business ao cenário da alta-costura.
Esse fenômeno das marcas de luxo vem afetando todos os setores e influenciando o mercado, inserindo novos produtos e trazendo uma efervescência a maneira de gerenciar uma marca. Ajudado muito pelo conceito cada vez mais latente nas grande empresas, o branding. Um exemplo tupiniquim de empresa que está se apropriando do conceito de luxo, chamado Trading-Up, é a Boticário que acaba de lançar um novo perfume, o
Lyli Essence, voltado exclusivamente para o mercado de luxo, que hoje é vendido ao preço R$275,00. Valor praticado na venda do Chanel N°5. Vale destacar que hoje o luxo e essa atmosfera que sempre nos envolveu está cada vez mais acessível e suportável. E o luxo hoje vive uma era diferente de todas que passou. Vive-se a Era da Democratização e não
da popularização das marcas de luxo, ao contrário do que se pensa, pois a população está tendo maior acesso aos artigos continuando a pagar preços equivalentes.


Diferentemente de outros mercados o mercado de luxo é incomum, pois não se vende produtos, e sim excelência. Neste mercado o maior diferencial não é o produto em si, mas a capacidade dele suprir seus desejos e emoções de exclusividade e eficiência. E este cliente no Brasil e nos países em desenvolvimento está em um crescendo, saindo do patamar de massa e se transformando em classe, com cada vez mais poder aquisitivo e ávido por artigos únicos e com alto padrão de qualidade.


No entanto, Hoje não é quem vende mais que tem o maior prestígio e maior awareness
por parte do consumidor. E sim aquela que consegue se diferenciar em sua forma de experiência e relacionamento com o consumidor, vide o exemplo do Bradesco. Hoje é o maior banco privado do país, seguido pelo Itaú, mas em uma pesquisa pra identificar seu índice de lembrança, seu nome não foi o mais citado, perdendo para o ABN Amro Bank - Banco Real, por sua postura sustentável e voltada a responsabilidade social.


sábado, setembro 15, 2007

Pesquisa de marcas destaca YouTube e iPod

Londres - Um carro veloz associado a James Bond manteve seu lugar no topo da lista das marcas mais "cool" da Grã-Bretanha. O Aston Martin superou o iPod da Apple e o site YouTube na lista 2007 das 500 marcas mais cool da Grã-Bretanha, segundo a consultoria Coolbrands. Embora boa parte dos 20 primeiros colocados na lista pertença às categorias online, tecnologia e games, o Aston Martin ganhou destaque com o sucesso do filme mais recente da franquia James Bond, "007 -- Cassino Royale".

O aparelho iPod, da Apple, foi a segunda marca vista como mais bacana na pesquisa, e seu software iTunes ficou na 19a posição. A Apple foi considerada a sétima marca mais cool. O website YouTube, pertencente ao Google, foi o terceiro colocado, e a empresa Google ficou em quinto lugar, uma posição acima do ano passado. Ela foi a única empresa baseada na web a figurar entre os 20 primeiros da lista no ano passado.

Viajar Para O Brasil - No caso das férias mais bacanas, os britânicos escolheram destinos mais exóticos que a Europa: Japão e Brasil lideram a lista dos destinos internacionais mais cool. Apesar de Londres não figurar na lista, muitas de suas atrações são vistas como as mais cool do país. O museu Tate Modern foi escolhido a atração mais cool, e a pesquisa aponta como chave de seu sucesso "a programação sempre inovadora de exposições e instalações" da galeria. Os homens britânicos tendem mais que as mulheres a valorizar equipamentos elétricos, enquanto as mulheres vêem marcas de alimentos e bebidas, como o chocolate Green and Black ou o sorvete Ben&Jerry's, como mais cool.

O relatório Coolbrands é baseado numa pesquisa da YouGov com mais de 2.000 pessoas, incluindo membros do Conselho Coolbrands, composto por publicitários, jornalistas e estilistas de moda, entre outros. "O 'cool' não é uma fórmula fácil de se definir", disse Lee Farrant, membro do Conselho Coolbrands e sócio da agência de marketing RPM. "Se fosse, todas as marcas tentariam reproduzir essa fórmula. Ela é indefinível, mas você a reconhece quando a vê."

Reuters

quinta-feira, setembro 13, 2007

Pesquisa indica que as marcas próprias já estão faturando mais de R$ 6,7 bilhões

Marcas próprias já faturam R$ 6,7 bilhões
Vendas cresceram 22,3% neste ano, mostra Nielsen

12/09 - 18:12

O mercado de produtos com marcas próprias está crescendo no Brasil. Pesquisa feita pela Nielsen em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostra que, atualmente, a oferta é maior, os preços estão caindo e o faturamento do segmento está aumentando. É uma boa notícia para os consumidores, que têm mais opções de compra, e para o setor de auto-serviço brasileiro. João Carlos Lazzarini, diretor da área de varejo da Nielsen, explica que as grandes companhias do setor, especialmente super e hipermercados, usam marcas próprias como plataforma de diferenciação. "O pulo do gato dessa estratégia é ligar a marca própria à bandeira do estabelecimento", diz.


É o que faz, por exemplo, redes como Wal-Mart, Grupo Pão-de-Açúcar e Carrefour, identificadas pela pesquisa como as três principais no mercado de marcas próprias, por número de itens vendidos. Mas, para a estratégia ser vitoriosa, é preciso ter uma bandeira muito forte, com credibilidade suficientemente grande para que o consumidor identifique a qualidade desejada nos produtos que oferece. "O equity da bandeira tem que ser muito forte. Caso contrário, o consumidor não identifica o produto de marca própria como sendo de qualidade", disse Lazzarini, durante a apresentação do 13º Estudo Anual de Marcas Próprias, na tarde desta quarta-feira, na sede da Abras, em São Paulo.


Na prática, produtos com marca própria funcionam como uma ferramenta para fidelizar o consumidor. E, ao contrário das marcas de grandes fabricantes, não exigem grandes investimentos em propaganda para se tornarem conhecidas. "Conceitualmente, esse segmento não faz anúncio em TV", diz Marco Quintarelli, coordenador geral de varejo e membro do Comitê Abras de Marcas Próprias, explicando que a ação encareceria muito o produto. Segundo ele, o que as grandes redes normalmente fazem é degustação no ponto-de-venda.

Em ascensão

A pesquisa da Nielsen, que abrange os 12 meses entre agosto de 2006 e julho de 2007, mostra que o faturamento das marcas próprias avançou 22,3%, para R$ 6,7 bilhões, valor equivalente a 5,5% de participação no faturamento total do setor de auto-serviço, que foi de R$ 124,1 bilhões em 2006. No período anterior, o segmento faturou R$ 5,7 bilhões (4,8% de participação). Em volume, a participação das marcas próprias no setor de auto-serviço no país passou de 5,9% em 2006 para 6,8% neste ano, uma alta de 25,7%. Ao mesmo tempo, os preços desses produtos caíram. No ano passado, custavam, em média, 16% menos que as marcas fabricantes. Hoje, estão cerca de 19% mais baratos.


As dez categorias de produtos que mais vendem (juntas, representam 44% do total comercializado) são, pela ordem: leite longa vida, óleos comestíveis e azeites, papel higiênico, arroz, bolachas/biscoitos, pães, açúcar, salgadinhos/batata frita, televisores e café em pó. A pesquisa mostra ainda que o número de itens comercializados caiu 17% neste ano, para 29.754, devido a um corte que o Carrefour fez nos têxteis de marca própria vendidos em toda a rede. "É bem provável que o Carrefour tenha feito um reposicionamento da sua marca em têxteis", analisa Quintarelli.


Geograficamente, as maiores taxas de crescimento estão concentradas nas regiões metropolitanas da Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro, com 6,3% e 4,5% de alta, respectivamente. o Centro-Oeste aparece com destaque entre as regiões do país, com alta de 11,5% na oferta de produtos com marcas próprias. O número de empresas que têm marcas próprias também cresceu. Passou de 107 em 2003 para 119 neste ano.

Fonte: Meio e Mensagem




E falando nesse tema de Marcas Próprias, não poderia deixar de citar um case extremamente rentável que vem trazendo bons (e possivelmente duradouros) frutos para a marca Pão de Açúcar. Estou falando da marca Taeq (Tao + Equilíbrio).

Marca Própria do Abílio Diniz, em menos de 1 anos cresce em média 20%, e hoje já dispõe de um portifólio de mais de 400 produtos, entre utensílios domésticos, linha de alimentos, jogos de porcelana etc.

O mais interessante é que a marca aparentemente nem parece ter uma ligação com uma marca própria, devido ao seu posicionamento e suas embalagens. Valendo salientar a qualidade e a qualidade das embalagens da marca.











Posicionada para o segmento de bem-estar e qualidade de vida, a idéia é levar uma atmosfera de preocupação com a qualidade em alimentos transformando numa experiência diária o ato de uma boa alimentação saudável, afirma, Alexandra Santos, diretora da marca.

Com lojas próprias dentro da Rede Pão de Açúcar, a linha de produtos está com força total e pretende abrir até o ano que vem, lojas próprias fora do supermercado. Um fato importante é que em pouco tempo ela já é líder de mercado em alguns setores, como em barras de cereal.

O caso da Taeq é um caso excepcional devido ao alto investimento, no entanto o que me chama mais a atenção é a importância dessas ações para a valorizção da marca (Brand Value) perante os consumidores, pois é uma iniciativa que segue à risca a essência do Grupo.

Conheça mais: http://www.taeq.com.br/

Cidade Limpa no Rio. Realidade ou não?

Após a lei do Cidade Limpa imposto aqui em São Paulo, outro estado vem estudando a idéia de implantar o 'seu Cidade Limpa'. A cidade interessada é o Rio de Janeiro.
O que eu previa está acontecendo. A migração dessa idéia para outros estados. Caso haja a aprovação desta idéia pelo Prefeito Cesar Maia, os profissionais de mídia fluminenses ficarão em grande risco.
É uma grande questão essa, levando em conta que o choque e o abate de mídias exteriores que houve aqui em São Paulo, pelo Prefeito Kassab. Será que acontecerá a mesma coisa no Rio?

Leia na íntegra a reportagem da Meio e Mensagem.




Rio de Janeiro propõe o seu 'Cidade Limpa'
Projeto que limita a mídia exterior carioca foi apresentado na Câmara Municipal nesta quarta-feira, 12

Após um ano exatamente da aprovação da lei Cidade Limpa pelos vereadores de São Paulo, o Rio de Janeiro pode passar pelo mesmo processo. Será apresentado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro uma proposta semelhante contra os abusos da mídia exterior na capital fluminense. O vereador Paulo Cerri, líder do governo no Poder Legislativo carioca, assina o projeto que será avaliado pelos parlamentares.


Entre os artigos, o documento proíbe a instalação de peças como outdoors, frontlights, faixas e cartazes em parques, praças, zonas residenciais, postes, passarelas e principais vias da cidade, além de remover os excessos em outros locais. A proposta tem a participação do prefeito César Maia, que nesta terça-feira, 11, almoçou em São Paulo com seu companheiro de partido, Gilberto Kassab, para saber mais detalhes da lei que vigora atualmente na capital paulista. As informações são do jornal O Dia.


domingo, setembro 09, 2007

Marathon ganha embalagem squeeze


A GlobalBev lança novo rótulo e embalagem para o isotônico Marathon. A partir de agora, a bebida será comercializada também em garrafa squeeze, que proporciona mais comodidade durante o consumo, com nova comunicação visual. A bebida também ganha os sabores abacaxi com hortelã e melancia.


Fonte: EmbalagemMarca

Gad é contratado por grande rede de varejo do Norte e Nordeste

Com a especialização em varejo conquistada após projetos de grande reconhecimento, GAD’ é escolhido para realizar a reformulação da loja matriz do Magazine Liliani e padronização de todos os pontos-de-venda.

O Magazine Liliani, um dos maiores e mais importantes grupos de varejo de eletrodomésticos e móveis das regiões Norte e Nordeste, está investindo na reformulação de sua loja matriz, localizada na cidade de Imperatriz no Maranhão, e na padronização de todos os pontos-de-venda. Para o trabalho, a rede escolheu o GAD’ Branding & Design – maior consultoria de branding e design do Brasil – após concorrência com mais três grandes players do mercado.

Especificamente na loja matriz, além da reformulação do espaço de quase 2 mil metros quadrados, o GAD’ será responsável pelo desenho do centro administrativo da empresa. Já no processo de reformulação dos pontos-de-venda, o GAD’ desenvolverá um manual de padronização que irá servir de base para as mudanças atuais e as futuras lojas.

Hoje, a rede, que possui aproximadamente 30 anos de história e lojas espalhadas nos Estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Piauí e Ceará, percebeu a necessidade dessas mudanças. “Somos uma rede voltada à classe popular e achamos importante investir em conceitos inteligentes de layoutização das nossas lojas, como ter uma ambientação diferenciada e oferecer conforto aos nossos clientes. Atualmente, as lojas não são só para venda. As pessoas buscam cada vez mais espaços de experimentação e entretenimento”, diz Bruno Jatene, diretor de marketing e vendas do Magazine Liliani.

O executivo revela que essa é uma etapa importante nos negócios da empresa e que a reformulação era necessária para os planos futuros, como a expansão da rede, seja no número de lojas como também na presença geográfica. Além do reconhecimento da marca. “Escolhemos o GAD’ pela expertise que a empresa possui na área de varejo. Temos uma ótima expectativa desse trabalho”, comenta Jatene.

“Essa nova conquista é muito importante para nós, pois, hoje, a área de varejo é um dos nossos principais focos de atuação. Além disso, demonstra o reconhecimento de outros trabalhos de sucesso já desenvolvidos pelo GAD’ no segmento”, comemora Leonardo Araújo, arquiteto e diretor de criação do GAD’.

Perfil do GAD’Branding & Design:O GAD’Branding & Design nasceu em 1984, em Porto Alegre, e hoje é a maior consultoria de branding e design do Brasil, tendo na implantação de projetos um de seus diferenciais. A empresa é focada na estratégia, criação, implantação e gestão de marcas e tem cerca de 40 clientes ativos em sua carteira, como Claro, CPFL Energia, Embratel, EMS Sigma Pharma, Gerdau, Ipiranga e Wall-Mart. A operação está dividida em dois escritórios, em São Paulo e Porto Alegre, e emprega diretamente 96 profissionais. No ano de 2006, o GAD faturou R$ 13 milhões e para 2007 a expectativa é um crescimento na receita de 35%.

Fonte: Revista Fator

terça-feira, setembro 04, 2007

Mudança na Coca-Cola

A Coca-Cola resolveu dar às garrafas de 600 mililitros do refrigerante uma cara mais 'tradicional'. A partir desta terça-feira (4), começam a chegar às lojas dos Estados Unidos as novas garrafas 'contour' – só que de plástico. A 'contour' é a garrafinha de vidro com "corpo de violão" que identifica a Coca-Cola.

Além de aumentar as vendas do refrigerante, a nova embalagem também tem como objetivo ser mais ecológica: ela leva 5% menos plástico que as garrafas de 600 ml atuais. A tampa também atende ao quesito 'conforto ao consumidor' – precisa de menos voltas para ser desrosqueada.

A primeira garrafa contour, de vidro, foi desenhada há 90 anos. Ela foi inspirada, segundo a Coca-Cola, numa ilustração de semente de cacau e sulcos correndo verticalmente ao longo da casca. Entrou para a cultura popular depois que Andy Warhol (o mesmo do quadro com as fotos de Marilyn Monroe) usou a imagem em um de seus quadros.


Fonte: G1

História das Marcas


Um site bem bacana que mostra a história das principais marcas mundiais. Vale à visita.

HISTORY OF BRANDING

sexta-feira, agosto 31, 2007

E para alegrar o final de semana

E uma breve seleção de alguns comerciais da Budweiser.

















Ao som de: Bloc Party - She's Hearing Voices - via FoxyTunes

Boas práticas do E-mail Marketing

Estava lendo o Mundo do Marketing e me deparei com o tema deste artigo, E-mail Marketing. Achei curioso o Fabio Nunes da Zartana (empresa especializada em marekting direto) encontrar várias maneiras de obter sucesso com este tipo de canal com o cliente, tão delicado hoje em dia devido ao número excessivo de mensagens spam´s que sobrecarrega diariamente nossa caixa de entrada.São dicas preciosas e tão baratas quanto o seu investimento. Vale a leitura com atenção.

E-mail Marketing é umas das maneiras mais eficientes e precisas de se fazer Marketing Direto atualmente. O baixo custo de execução, a alta capacidade de segmentação e personalização, a fácil mensuração de resultados e o alto retorno sobre o investimento fazem com que esta forma de Marketing de Permissão esteja cada vez mais presente no dia-a-dia dos profissionais de marketing.

Existem algumas dicas para facilitar o crescimento da base de usuários, potencializar os resultados das ações de Marketing, aumentar a satisfação dos clientes e incrementar as vendas, estabelecendo um canal confiável de relacionamento com os clientes.

Envie apenas e-mails solicitados e divulgue seu Compromisso anti-SPAM, é comum a associação de campanhas estruturadas de E-mail Marketing com ações mal intencionadas de spammers. Isso é prejudicial no curto e longo prazo e você pode cair no descrédito de clientes potenciais. O cadastro dos usuários deve ter dupla confirmação: uma solicitação de recebimento e confirmação via e-mail da intenção.

Sempre evidencie o “From” e utilize e-mail de retorno válido, muitos usuários abrem apenas e-mails de pessoas conhecidas. Evite mandar e-mails em nome de sua empresa, se a comunicação for profissional (de vendedor para cliente, de gerente para funcionário) identifique o remetente e não apenas o nome da empresa.

Deixe sempre disponível uma forma de descadastramento (unsubscribe), a preocupação número um de uma boa Política anti-SPAM é garantir que o usuário tenha uma forma simples, através de um único clique, para solicitar cancelamento do envio de mensagens.

Planeje muito bem o “assunto” (subject) da sua campanha, 35% dos usuários abrem seus e-mails de acordo com o conteúdo do assunto, além de ser um dos primeiros itens analisados pelos provedores na busca por mensagens de spammers. Para melhor atingir seu público: tenha criatividade na elaboração do assunto, procure informar e apresentar alguma coisa valiosa, instigue o usuário a ler seu e-mail. Incluir o nome da empresa ou marca no assunto pode aumentar em até 15% a taxa de leitura.

Procure enriquecer sua base, sempre que possível ofereça uma forma fácil para que o usuário se cadastre, 93% das empresas que fazem E-mail Marketing têm formulário para cadastro na página principal de seu Site, apresente os benefícios para quem se cadastra (um brinde ou desconto, um testdrive de seu serviço, acesso a conteúdo exclusivo etc). Ofereça promoções para indicação e instigue de forma criativa seus usuários a convidarem seus amigos. A forma mais ágil para crescer sua base é com auxilio dos usuários já cadastrados.

Com o grande volume de novos serviços de provedores de e-mail e rotatividade de funcionários entre empresas, é comum que muitos desses mudem o endereço eletrônico. Em média 30% de uma base de e-mails muda a cada ano.

Como em toda comunicação para a Internet, evite usar textos muito longos e cansativos em suas peças, utilize o e-mail apenas como uma forma de chamada para o conteúdo. Se precisar apresentar mais informações, convide a acessar seu site, assim você saberá qual o interesse de seus usuários, monitorando os cliques.

É comum encontrar campanhas de E-mail Marketing que contenham apenas imagens. O uso excessivo de imagens em e-mail acaba sendo prejudicial: muitos leitores as bloqueiam, são demoradas para carregar e estudos comprovam que o uso de imagens não aumenta a taxa de resposta. Mensagens com apenas texto tem uma taxa de clique 54% acima de mensagens com quantidade igual de imagem e texto.

Um dos grandes benefícios de campanhas de E-mail Marketing frente às outras formas de Marketing Direto é a capacidade de personalização e segmentação. O segredo é coletar informações completas de cada usuário. Às vezes a falta de segmentação (envio de mensagens genéricas para todo o público) ou mesmo o teor da mensagem, que não é mais de interesse podem ser os motivos para a rejeição de e-mails. Procure sempre enviar mensagens segmentadas, para públicos diferenciados,mesmo que o conteúdo a ser transmitido seja o mesmo, explore de forma diferenciada sua base. 60% dos consumidores que fizeram compras a partir do e-mail fizeram porque o e-mail continha produtos que ele já estava considerando.

Considere sempre que pela manhã os usuário recebem muitos e-mails, você estará competindo com muitos. Experimente diferentes horários, quando encontrar o melhor resultado, tente concentrar suas ações nos melhores horários. Usuários domésticos recebem cerca de 35 mensagens/dia, enquanto usuários corporativos recebem cerca de 100.

A preocupação com segurança é crescente na Internet, especialmente em meios tão populares quanto o e-mail. Os principais leitores já vem preparados para bloquear recursos avançados de programação. Evite usar animações em Flash, enviar vídeos e arquivos anexos, utilizar Javascript, ActiveX e Ajax, essas tecnologias devem ser exploradas em seu site, não nos e-mails.

Analise os números e planeje os disparos para transformar simples ações de relacionamento em campanhas. Se você realizou uma ação que teve 35% de leitura, mas sua meta era 50%, prepare uma segunda ação e a envie apenas para usuários que não leram (e tome medidas para tentar atrair a atenção, como mudar o assunto e o horário de envio). Para usuários que leram sua mensagem, mas não clicaram no link (que convida a testar seu produto, por exemplo), envie uma segunda ação com uma abordagem diferente, para contas cujos usuários leram e não clicaram. Com essas medidas você agregará inteligência às suas ações.

Testar diferentes opções e padrões de envio, do assunto ao horário de entrega, do texto ao design, busque inovação, mude até encontrar o que pode lhe trazer melhores resultados.

A facilidade para fazer testes, o baixo custo e a possibilidade de analisar imediatamente os resultados das ações estão entre as principais vantagens de campanhas de E-mail Marketing, explore ao máximo esse potencial. Com essas rápidas sugestões sobre Boas Práticas em E-mail Marketing constatamos que é possível facilitar o crescimento da base de usuários, potencializar os resultados das ações de Marketing, aumentar a satisfação dos clientes e incrementar as vendas, estabelecendo um canal confiável de relacionamento com os clientes.

Não deixe de aplicar algumas dessas boas práticas em seu dia-a-dia e certifique-se de estar usando as ferramentas apropriadas para execução, isso facilitará muito sua rotina e os resultados surgirão nitidamente. Um guia completo com as boas práticas em E-mail Marketing está disponível pela Zartana gratuitamente para download aqui.

* Fabio Nunes é Diretor de Serviços da Zartana, com 11 anos de experiência no mercado de Internet. Contato: fabio.nunes@zartana.com


Ao som de: Jack Johnson - Flake -
via FoxyTunes

terça-feira, agosto 21, 2007

Embalagens do futuro

Embalagens se transformam em anúncios tridimensionais

Vida média das embalagens cai para dois anos

As empresas agora transformam seus próprios produtos em peças publicitárias. Alguns exemplos são a Pepsi, que este ano mudará a aparência de suas latas a cada intervalo de algumas semanas; os rótulos das cervejas Coors Lights ficam azuis quando o conteúdo está gelado e os recipientes de sabonete líquido Henry the Hippo, da Huggies, têm uma lâmpada que pisca durante 20 segundos para indicar as crianças por quanto tempo devem lavar as mãos. As informações são do Estado de S. Paulo desta segunda-feira, 13.

Os fabricantes passaram a ver suas embalagens como anúncios tridimensionais para atrair a atenção dos compradores. Esta mudança de visão se deve à internet e proliferação dos canais de televisão, deixando as companhias sem muita certeza de que os consumidores verão seus comerciais. Até a década de 90 a maioria dos desenhos das embalagens era mantida por sete anos ou mais. Agora, a vida média diminuiu para dois anos.

Fonte: Meio e Mensagem