segunda-feira, setembro 21, 2015

O papel importante do gerente em transformar a informação em stories

Como um gerente replica estratégias ou diretrizes para seus colegas e subordinados? Como uma estratégia, ou um propósito chega em seu e-mail pode se transformar numa ferramenta de story com sua equipe? 

Purificar as vezes uma informação complexa é uma tarefa primordial quando o mundo não consegue sintetizar nem atingir uma camada emocional. Principalmente no relacionamento com pessoas do front-office. Por isso, que em toda estratégia pensada é preciso inserir e reavaliar valores e intenções.
"O desafio da gerência média é agregar contexto e significado às mensagens que vêm do topo. Isso não significa passar adiante o que você acabou de ouvir para que os outros ouçam a mensagem idêntica. Da última vez que você recebeu uma informação crítica vinda da sala do CEO, o que fez com ela? Se foi um e-mail, você o encaminhou para os principais colegas? Se foi uma apresentação, você compartilhou os slides importantes com os outros? A questão central aqui é como você ajudou os outros a encontrar sentido na informação e descobrir como aplicá-la a suas tarefas. Isso não significa adicionar uma interpretação pessoal ou opinião ou mesmo dizer para as pessoas o que fazer. Significa ajudar os outros a entenderem o contexto em que a decisão foi tomada e a abordagem adotada e a pensarem em como ela se aplica a eles e como suas tarefas podem se adequar...Se passamos a informação adiante, mas as pessoas não mudam o que fazem como resultado da nova informação recebida, então nada muda...precisa fazer sentido para aqueles que estão tentando fazer isso acontecer."
"O gerente médio tem um papel crítico no ciclo de comunicação transmitindo inteligência e informações, não apenas dados para a organização."

- Liz Mellon, Transformando Visão Estratégica em Ação Proativa

quinta-feira, setembro 17, 2015

Está surgindo uma nova consciência para o servir? Parte 1

Tive o prazer de esbarrar com este texto HOW THE SHARING ECONOMY FOUND PARKING.
Leia ele, mas em resumo é:
-Uber ganhou mais um aporte de 1,5 Bi para entrar na China
-Em NY o preço dos taxis diminuiu.
-Entrou um novo competidor, além do Lyft, o Arro

-Acabou de chegar o parqex, app que permite você alugar sua vaga de garagem. 

Mas o que me chamou mais atenção, foi justamente o aparecimento deste app, o Parqex, que dentro desta economia do compartilhamento, te permite disponibilizar sua vaga de garagem, ou em algum lugar que você tenha disponível - tipo comercial, para alugar.


A ideia é muito, até simples e fácil. No entanto, o que me chamou mais a atenção foi a parte final do texto:
"When this attitude and spunk reaches the parking space sharing economy, can we expect fancy parking spot lighting and windshield washer fluid top-offs? Who’s to say."
Que brinca justamente com o fato de que em alguns lugares do AirBnB você aluga e ganha o café da manhã, como em alguns taxi do Uber você ganha água, biscoitos. Será que esse pensamento emergiria para propor vagas de garagens mais personalizadas, limpas, com iluminação etc? Afinal, na sharing economy as pessoas são avaliadas em uma plataforma digital para os outros. Onde se você for bem avaliado, tenderá a ser mais procurado.

O meu insight foi:
Será que o aparecimento da Economia da Colaboração pode mudar a forma como nos relacionamos com serviços em geral? Será que estamos enxergando o aparecimento de uma economia do servir muito mais consciente?
Isso não é puramente um serviço, é uma plataforma. É uma maneira de propor um serviço, que cada um tem recursos e capacidade de fornecer a outra pessoa. É dar condições a cada um de ser competitivo ofertando o que temos disponível e não usado.

Eu acredito muito nos serviços. Hoje eles fazem parte de 71% do PIB do Brasil, e se começarmos a aumentar a barra da maneira como servimos as pessoas, intuitivamente formaremos uma sociedade focada em proporcionar uma experiência. A cadeia inteira pode se beneficiar com isso. 
"O setor de serviços —que engloba áreas tão díspares quanto crédito, saúde, educação e até cabeleireiros— representa 61% do PIB e 71% do emprego no país."
Se torna uma economia que valoriza o bem-servir, e o bom serviço. Contaminado pela tecnologia e pelo mobile principalmente.

imagem: http://www.fastcoexist.com/3022028/the-sharing-economy-lacks-a-shared-definition