segunda-feira, novembro 03, 2008

LinkedIn e Thedore Levitt. O que eles têm a ver?

Aparentemente nada, mas você vai compreender, a partir da dinâmica do marketing do modelo de diferenciação do produto (Produto Total), que Theodore Levitt desenvolveu (1986). Essa ligação tem a ver com a notícia que o LinkedIn, a maior rede profissional do mundo, acabou de lançar um pacote de aplicativos para dinamizar e ampliar ao alcance do usuário do serviço. Aplicativos para aumentar a produtividade são: Amazon, Box.net, Google, Huddle, SlideShare, SixApart, Tripit e Wordpress.

Um serviço que me chamou a atenção é o Company Buzz by LinkedIn, que
permite ao membro rastrear o que é dito sobre sua empresa no Twitter. O aplicativo é um filtro de conversas no Twitter, com base nos termos de busca e podem ser customizados pelos membros, permitindo que eles vejam quem está falando sobre sua empresa e produtos. O aplicativo mostra tweets, tendências e palavras-chave principais.

É um mini-gerenciador bem interessante, que poderá ser usado por qualquer pessoa. É a ampliação de uma característica importante no marketing, entre o serviço genérico e o serviço potencial. Modelo apresentado por Theodore Levitt, que indicava que quando um produto (ou serviço) é desenvolvido ele se enquadra em cria 4 estágios: genérico, esperado, ampliado e potencial.

É o processo clássico de diferenciação, algo bem interessante que o LinkedIn está fazendo, distanciando-se de concorrentes como o Naymz, ao oferecer estes serviços. No entanto, de acordo com a lógica de Levitt, conforme o produto vai sendo copiado pela concorrência, características únicas dele serão tidas como normais e ele vai caindo na escala de Potencial (produto oferecido muito mais do que esperado - uma verdadeira experiência -, é você comprar um carro e ele oferecer algo que nenhum outro tem e ser apresentada de forma única, além de uma entrega conveniente, prazos e condições de venda atraentes, suporte de pós-venda adequado), para Genérico (aquele que não oferece nenhuma diferenciação perante seus concorrentes).

É um bom exemplo de investimento em parcerias, em busca de uma diferenciação nos serviços prestados, como afirma Dan Nye, CEO da LinkedIn: "Optamos por trabalhar com empresas líderes cujos serviços são compatíveis com a forma como os nossos membros usam o LinkedIn - para colaboração, compartilhamento de informações e desenvolvimento de oportunidades". Afinal, a demanda é grande, são mais de 30 milhões de profissionais no mundo inteiro acessando o site.
Agora, é esperar reações dos concorrentes para entender melhor essa dinâmica e ver se este diferencial do monitoramento de informações do que é dito sobre sua empresa no Twitter será copiado ou partirão para um outro serviço.



Mais informações sobre LinkedIn: aqui, aqui .
Thedore Levit: aqui.

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