segunda-feira, abril 29, 2013

Como não matar a criatividade dentro da sua empresa


Vale depois ler esta matéria na Exame, muito bacana para despertar a criatividade e a inovação.

5 Incoerência entre discurso e avaliação de desempenho
Para Pinheiro, programas de inovação com prêmios esporádicos em dinheiro não mudam o status quo criativo da empresa. “Essas ferramentas que funcionavam em uma época em que o funcionário odiava o trabalho. Hoje o que procuram é motivação e paixão pelo que se faz: isso não se conquista pagando prêmios eventuais para boas ideias.”
Antídoto: Coerência é fundamental para que as equipes continuem gerando ideias e não se sintam vencidas pelo descritivo de funções. Se criatividade for cobrada, é importante que ela também apareça nas avaliações de desempenho e, é claro, na política de salários e cargos da empresa
6 Ansiedade
O comportamento da liderança é sempre o principal condutor da ação das equipes. No processo criativo não é diferente. Carlomagno afirma que inovação e criatividade são setores “orientados pela ansiedade”. Ao primeiro sinal de que a ideia não foi tão bem recebida quanto esperado, líderes e funcionários já abrem mão daquele projeto que, inicialmente, parecia a galinha dos ovos de ouro da companhia. “As pessoas pulam fora do projeto antes dele mesmo acontecer”, diz. 
Antídoto: É essencial ter paciência e, principalmente, estar pronto para fazer pequenas alterações nos projetos a cada frustração o erro identificado. 
7 Competitividade entre as equipes
Criatividade não combina com competitividade – dentro do mesmo time, é claro. Em vez de estimular os funcionários a melhorar o desempenho, a criação de ambientes competitivos dentro da mesma “casa” gera conflito, o que não favorece em nada a inovação. “Criar é um processo colaborativo”, afirma Tennyson Pinheiro. 
Antídoto: Se cada funcionário for cobrado individualmente – e não por presença, influência, capacidade de persuasão, entre outros -, o ruído tende a diminuir. Evitando inclusive a sensação de injustiça que acontece diante da promoção deste ou daquele colega.

segunda-feira, abril 22, 2013

Empresas inovadoras têm ganhos 20% maiores que as não inovadoras

Estudos do Ipea mostram que empresas inovadoras apresentam indicadores de produtividade pelo menos 20% maiores que os das não inovadoras. Além disso, empresas inovadoras tendem a ser mais produtivas e mais competitivas no mercado internacional, além de demandarem mão de obra mais qualificada e mais bem remunerada.

As Pesquisas de Inovação Tecnológica do IBGE têm mostrado um paulatino crescimento das taxas de inovação na indústria brasileira, com alguma aceleração entre 2005 e 2008. Essa taxa passou de 31,5% em 2000 para 38,1% em 2008. O mesmo movimento aconteceu com os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em relação ao PIB, que passaram de 0,97% do PIB em 2005 para 1,16% do PIB em 2010. No que diz respeito ao investimento empresarial em P&D, passamos de 0,49% para 0,54% do PIB entre 2005 e 2008. Esse indicador, na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é 1,63% do PIB.

Esse crescimento de 10% no indicador P&D empresarial/PIB, no caso brasileiro, está muito abaixo daquele verificado na China, e nos países desenvolvidos.

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segunda-feira, abril 08, 2013

"a maior dificuldade é transmitir" Alex Atala

Você delega tarefas?
Alex Atala - Muito. Eu não teria dois restaurantes se não soubesse delegar um e não poderia viajar metade do que viajo. E delegar não é a maior dificuldade, a maior dificuldade é transmitir. O ensinamento passa a ter valor quando ele passa a ter utilidade. Saber transmitir e saber que a pessoa vai praticar o que você ensinou é o que proporciona segurança.

quinta-feira, abril 04, 2013

Reduzir, reduzir até perder

"Se o esforço para reduzir custos aumenta, cortam-se benefícios, atributos e experiências a serem vividos pelos clientes  logo, a atratividade das empresas para os clientes baixa. Se baixa, os clientes opta-se pelo mais barato, o oferecido pelo low-cost... o número de clientes baixa, a receita baixa desproporcionadamente... se a receita baixa, aumenta o esforço para reduzir ainda mais os custos e, assim, começa uma espiral que vai levar as empresas que não saírem deste atoleiro, indo então para o baú das recordações."
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quarta-feira, abril 03, 2013

O Processo Criativo

"Designers desenvolveram uma série de técnicas para evitar ser capturado tão facilmente por uma solução"

Num artigo extremamente importante para os interessados em Design Thinking, de Don Norman. 

[Designers have developed a number of techniques to avoid being captured by too facile a solution. They take the original problem as a suggestion, not as a final statement, then think broadly about what the real issues underlying this problem statement might really be (for example by using the "Five Whys" approach to get at root causes). Most important of all, is that the process is iterative and expansive. Designers resist the temptation to jump immediately to a solution to the stated problem. Instead, they first spend time determining what the basic, fundamental (root) issue is that needs to be addressed. They don't try to search for a solution until they have determined the real problem, and even then, instead of solving that problem, they stop to consider a wide range of potential solutions. Only then will they finally converge upon their proposal. This process is called "Design Thinking."
...
Although I still stick to my major point that design thinking is not an exclusive property of designers—all great innovators have practiced it—I now do believe that designers have a special claim to it.

...what we call design thinking is practiced in some form or other by all great thinkers, whether in literature or art, music or science, engineering or business. But the difference is that in design, there is an attempt to teach it as a systematic, practice-defining method of creative innovation. It is intended to be the normal way of proceeding, not the exception.

 We need to question the obvious, to reformulate our beliefs, and to redefine existing solutions, approaches, and beliefs. That is design thinking.

Ask the stupid question.] - 
Don Norman