quarta-feira, março 17, 2010

Womenomics: a hora e a vez das mulheres

Em tese, estamos tomando a frente do mercado de trabalho e conquistando ainda a qualidade de vida, mas o que falta para chegar lá?

Letícia Moreli | 16/10/2009 16:30

Foto: Getty Images

Depois de conquistar o mercado, elas querem também qualidade de vida

Mudanças econômicas estimulam mudanças estruturais e de comportamento na vida profissional? Para as jornalistas americanas Claire Shipman e Katty Kay, sim. Autoras do livro “Womenomics – A tendência econômica por trás do sucesso profissional das mulheres”, elas acreditam que nós estamos com a faca e o queijo nas mãos.

Depois de lutar para conquistar uma fatia no mercado de trabalho, as mulheres anseiam por qualidade. Querem diminuir o ritmo, querem ter tempo para a família e compromissos particulares. O tempo tornou-se a nossa mais nova moeda de troca. “Estamos vivendo um momento na história em que forças externas alinharam-se para criar uma profunda revolução no mundo do trabalho. As mulheres encabeçam a lista de profissionais mais procurados e a demanda de nosso estilo gerencial, mais inclusivo e construtivo, está em alta”, afirmam.

O título da obra resume em uma palavra um conceito glorioso: nós, mulheres, estamos exigindo novas regras para a vida profissional, ao mesmo tempo em que nos tornamos mais cobiçadas no mercado de trabalho. Mas será que, no Brasil, elas concordam com isso?

A jornalista Samantha Shiraishi, 36 anos, dribla o relógio para poder dar conta de três empregos: os sites A Vida Como A Vida Quer e Mãe com filhos e os blogs da rede MdeMulher, além do marido e dos dois filhos. “Deixei por algum tempo o trabalho para ficar com meus filhos; isso foi importante em certo período, hoje seria obsoleto. Acho que o equilíbrio está em buscar ser feliz e plena, e eu não o seria deixando o trabalho ou a família”, diz.

Ela acha que as mulheres puxam a mudança porque são capazes de realizar várias tarefas e, não raro, se veem presas a uma rotina pesada de trabalho. No vácuo de sua coragem viriam os homens, que descobrem esse universo novo de trabalho, mais flexível e com mais chance de realização. “Vejo que já é uma realidade em alguns nichos, os que ganham com a capacidade feminina de ser ‘multifuncional’ e com sua inteligência emocional de gerenciar pessoas. Mas algumas carreiras ainda exigem uma forma de raciocínio que ainda nos é estranha e não-natural – e, nestas, eles ainda ganham”, analisa.

A carreira como meio
Na vida da gerente de operações Daniela Ferreira, 32 anos, a carreira vem em primeiro lugar. “Meu foco é o sucesso profissional, pois com ele posso dar o melhor para a minha família”, defende. Dentro do setor que ocupa na empresa, 70% dos profissionais são do sexo feminino. A razão parece nos aproximar da idéia de Womenomics: “As mulheres são determinadas e sempre querem o melhor”.

A rotina da gerente de marketing Lívia Fernandes, 33 anos, é muito agitada. Só o trabalho ocupa 10 horas do seu dia. O restante é distribuído entre o curso de espanhol, a atividade física, seus dois filhos e o marido. “Todos os papéis são importantes. Tento conseguir o equilíbrio para dar conta. Quem não quer ser uma ótima mãe e ainda ter sucesso profissional?”.

Mas Lívia não é otimista quando o assunto é vantagem no mercado de trabalho: “Acredito que as mulheres são determinadas e muito mais focadas que os homens; muitas já ocupam cargos de liderança com sucesso, mas ainda lutamos para conquistar o nosso espaço”, diz.

Opção diferente
Na contramão desse pensamento, a animadora cultural Jacy Has, 44 anos, resolveu deixar de lado sua trajetória profissional quando sua filha nasceu, para retomá-la anos mais tarde. “Pude fazer a escolha de ser mãe em tempo integral e sabia que estava perdendo uma fase importante da minha vida profissional que nunca seria recuperada, mas foi uma decisão muito pensada e internalizada, para que mais tarde não cobrasse isso dela”, reflete.

Ela defende que a presença de ao menos um dos pais na vida dos filhos garante maior estabilidade emocional e satisfação. “O tempo que gastamos nos dedicando ao sucesso profissional é muito grande e, muitas vezes, não conseguimos nem chegar perto de alguma satisfação pessoal ou material”.

Uma alternativa sugerida por Jacy para alcançar a verdadeira qualidade de vida é buscar trabalhos autônomos, com horários mais flexíveis. “Ser uma boa profissional implica em ser uma pessoa que possa se relacionar bem com os acontecimentos sem levar em conta suas frustrações. Pessoas mais bem resolvidas são melhores profissionais”, conclui.

f: aqui

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Acerte a mão para inovar na Web 2.0

sexta-feira, março 12, 2010

Um desabafo para os comuns

Existem mudanças acontecendo no mundo da comunicação e no mundo das relações.

E isso é uma grande mdança de posicionamento de empresa, de Contratação etc.

Querer estar, tentar fazer, praticar, o que o mundo está fazendo é sair da vala do comum bem feito. Experiencie.

Às vezes somos encarados como "nerd". Mas na verdade o que importa é você ser alguém antenado, que opta por se abastecer por novidades, tendencias e não por fórmulas e pensamentos fechados em opiniões de "todo mundo diz", "todo mundo acha". Ter muito conhecimento acumulado é um diferencial, mas hoje quem de destaca, é quem melhor faz a EXECUÇÃO.

Ser um cara de muitas ideias é importante, no entanto, penso que melhorar a EXECUÇÃO destas ideias cria nos outros um senso de confiança. E quem executa bem feito se dá bem.Válido para consultor ou até mesmo para uma agência.







O futuro é a especialização multidisciplinar. O mercado será cada vez mais daqueles que conseguem saber mais de tudo, mas se focam em coisas (no seu negócio), capazes de perambular por outras formas de comunicação.

O que estou dizendo tem haver com isso: http://www.theplanninglab.com/2009/03/rethinking-brand-consultants/

Reclame. Discuta. O que conforta (talvez), pelo menos é saber que essa revolução pode ser silenciosa dentro de cada um, basta pensar diferente.

Think Different.

Imagens:
www.usmansheikh.com

segunda-feira, março 01, 2010

The Myth of Efficiency

James Kwak's excellent post The Myth of Efficiency is rooted in the idea that for most professionals "the length of their workday isn’t set by a clock, but by their sense of when they’ve done enough for the day."

I’ve become very skeptical of the simple argument for efficiency studies....The idea is that time has a monetary value (say, the per-hour employment costs of each employee), and if you save time, you save money. One example that LeBlanc mentions is moving printers. It seems to make sense on its face. You spend time walking to and from the printer. Therefore, printers should be located to minimize the total time people spend in transit, which could mean moving the printer closer to the heavy users of printing. Then those people can spend more time at their desks being productive.

But there is a serious fallacy in this argument: the assumption that the constraint on productivity is time at your desk. Let’s leave aside the issue of whether you are productive walking to the printer. The more serious issue is that you aren’t equally productive the whole time you sit at your desk. What if you spend your extra two minutes (in reduced time picking up printouts) at I Can Has Cheezburger?

In other words, doing X may save you time, but that doesn't necessarily mean you'll then fill that time with productive work. This seems simple but many efficiency-obsessed people forget it.

Here are few random, current thoughts on the topic:

1. Each morning I write down the 4-5 things I want to accomplish in the day. I try to make it realistic. The idea is to define "done." Otherwise, I will always feel like there's more work I should do before going to bed. Here's a related HBS post titled An 18 Minute Plan to Managing Your Day.

2. My guess is even talented and productive people can do only a few hours of hard, real focus work per day and a few more hours of medium-focus per day. The rest is time wasting.

3. I use Toggl to track my time. It's excellent. I turn on the virtual stopwatch when I work on certain projects and turn off the moment I do something else, so I get an accurate look at how much time I'm investing in certain projects. It also puts me in a state of mind: when the stopwatch goes on, email goes off, and so does random web browsing. Eventually, perhaps I can be like Jim Collins and carry around a real stopwatch with me. Toli Galanis uses this stopwatch.

4. I get little to no value out of RescueTime.

5. Alain de Botton is one of the best Twitterers out there, and I agree wholeheratedly with this missive: "One of the greater problems of the age: how to concentrate..."

Copy and paste Ben Casnocha

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