sábado, junho 13, 2009

Gigantes coerentes ou Gigantes incoerentes?

Este blogueiro que vos fala é um entusiasta de Al Ries - acho que vocês já perceberam, percebi uma coisa interessante que ele falou nas colunas na Advertising Age, que abro para discussões.

Hoje McDonald´s e a Amazon, (como também, por exemplo, Saraiva.com), nasceram com um propósito inicial de vender um tipo de produto especificamente, hambúrguer e livros, respectivamente. No entanto, hoje essas duas realidades estão mudadas. Segundo Al Ries elas vem sendo perdidas com a inserção de uma gama de novos produtos no mix de oferta, desfocando a maneira como o consumidor conheceu a marca. É salada, é wrap, é café-da-manhã, é docinho de não sei o que etc. Essa fidelidade inicial do cardápio foi alterada ao longo do tempo, como na Amazon também aconteceu, quiçá a Saraiva.com, com suas vendas de eletroeletrônicos (daqui a pouco até toalha estão vendendo).


Para Al Ries, isso é o fenômeno que aos poucos dilui a forma como a marca foi construída: McDonald´s, Hambúrguer. Amazon, Livro, uma vez que você amplia sua gama de atuação de mercado.


Chris Anderson, que ficou conhecido por propor uma venda ampliada para diversos produtos em um mesmo local. Propondo o ganho tanto quanto, ou mais, com produtos pouco procurados, mas distribuídos numa escala maior de oferta. Para ele e para muitos estudiosos é natural a inserção de muitos produtos no mix da empresa, para forçar a permanência maior do usuário/consumidor dentro da loja/site. É um fenômeno ocorrido pelo excesso de concorrência a aglutinação de produtos. Algo hoje comum e decorrente da globalização.


Essa visão é convergente fazendo-me pensar em outra coisa ainda: o poder do específico. Que é aquela empresa que amplia sua gama de produtos, mas permanece conhecida apenas por aquele segmento. Por exemplo: Drogaria, você não compra apenas remédio, mas até caderno. Hoje essas empresas que cresceram não trabalham com tanta ênfase, na minha opinião, seus produtos primários (produtos-origem), mas sim trabalham sua marca, sem especificar seu segmento de atuação. Com investimentos maciços em publicidade. Ou seja, quantidade, repetição. Utilizando a publicidade como uma muleta para a ampliação (ou ineficiência em brigar no mesmo segmento com outros concorrentes).


Isso é bom? É ruim? É o caminho natural das coisas daqui para frente? Será que a Saraiva.com, continuará a ser conhecida como livraria daqui a uns 5 anos, ou virará um supermercado on line de produtos? Al Ries enfoca o problema desse distanciamento como uma dilatação do segmento que a empresa nasceu.


Foco na marca ou foco na venda de produtos?

Frase do Dia: Michel Lent

"A execução das idéias deve ser feita separado da concepção." Michel Lent (@lent)

Criação Estratégica e Comuncação na Web

Uma apresentação bem interessante do Michel Lent, uma "personalidade" digital, fundador da 10´ Minutos, uma das pioneiras agência digitais do país, que foi comprada pela Ogilvy. Percebe-se o foco no resultado e no pragmatismo. O que mais gostei foi: Escolha o veículo, a plataforma ou invente a sua. A palestra aconteceu em maio em BH.

quarta-feira, junho 03, 2009

Twitter como meio de venda de Imóvel - Tecnisa


Sou cada vez mais fã do pessoal da Tecnisa, é uma construtora que investe pesado na internet e nas redes sociais. Neste case abaixo tem um resumo de como foi feita a campanha só para Twitter, onde provavelmente foi o ítem mais caro vendido no mundo por esta ferramenta. Romeu Bussarelo, diretor de marketing, junto com Denilson Novelli, gerente de E-Business da Tecnisa estão a frente desta nova forma de venda de imóveis.


Quer saber mais? Aqui.