quarta-feira, abril 30, 2008

Speed Racer, campeão de licenciamentos

Longa-metragem chega aos cinemas nacionais tendo contratos com ao menos 18 empresas

Speed Racer, campeão de licenciamentos

Antes mesmo de chegar aos cinemas brasileiros, o filme Speed­ Racer já pode ser considerado um sucesso. Pelo menos em relação aos contratos realizados pela Warner Bros. Consumer Products (WBCP) - divisão de licenciamento da Warner Bros. -, que detém os direitos da produção norte-americana, avaliada em US$ 100 milhões. Com estréia prevista para o dia 9 de maio, o longa-metragem é uma adaptação do desenho animado criado por Tatsuo Yoshida na década de 60 e que fez sucesso em vários paí­ses com as aventuras do jovem e audaz piloto de corrida Speed Racer. Até o momento, já são 18 empresas de diversos segmentos que vão utilizar a imagem do personagem em produtos e ações de marketing que devem se estender até o início de 2009. Os acordos superam em 30% o faturamento de pré-venda previsto no orçamento inicial.


"O Brasil é um mercado-chave, com altíssimo recall dessa marca, que foi acompanhada por mais de uma geração. Por isso que nossas expectativas em relação ao filme e às ações atreladas a ele são muito grandes", afirma Marcos Bandeira de Mello, gerente geral da WBCP. Simultaneamente ao filme Speed­ Racer, chegam ao mercado brasileiro produtos licenciados que vão de brinquedos e material escolar até alimentos e artigos para festas (ver quadro com a lista).

De acordo com Mello, três períodos concentrarão as vendas ao longo dos próximos dez meses: lançamento do filme, datas comemorativas, como Dia das Crianças e Natal, e na volta às aulas, nos meses de janeiro e fevereiro de 2009. Uma das ações promocionais de divulgação do filme é a exposição de uma réplica do carro Mach 5 - pilotado pelo personagem Speed Racer na série - em diversos shoppings onde a produção será veiculada e em provas do campeonato de automobilismo Stock Car.

Patrocínio
Nas corridas do filme, Speed Racer terá a concorrência da equipe Petrobras Bioenergy. A iniciativa é uma estratégia de marketing da estatal petroleira para ter sua marca divulgada em todo o mundo. Além do carro adesivado, a companhia terá exposição no longa-metragem com painéis ao longo dos mirabolantes circuitos que caracterizam a série. Para fazer parte da produção, a companhia investiu cerca de R$ 3,6 milhões.

Lista de licenciamentos Speed Racer

Licenciado

Categoria

Arcor

Alimentos e bebidas

Brinquedos Bandeirantes

Brinquedos

Buettner

Confecção

Candide

Brinquedos

Chamix Importação e Exportação

Papelaria

Conthey Com. Ind. Ltda.

Brinquedos

Copag

Brinquedos

Distrib. Sulamericana Imp. Exp. Ltda.

Brinquedos

Editora Abril

Publicações

Grow Jogos e Brinquedos

Brinquedos

Ind. Gráfica Foroni Ltda.

Papelaria

M. Agostini

Linha escolar

Mattel

Brinquedos

Molin do Brasil Com. e Distribuidora

Linha escolar

Pacific Imp. Exp. Comércio

Linha escolar

Pepsico do Brasil

Promoções

Plenitude Com. Ind. De Artigos

Artigos para festas

TDB Têxtil

Confecção



Fonte: Meio e Mensagem
Omelete

Brand Primeiro, Brand Segundo

Venho lendo bastante algumas apresentações que encontro em sites de hospedagem e upload de material: doc, pdf, txt, rtf, ppt, sobre branding, marketing e design.

No Scribd e no Slideshare é possível, quando o autor permite fazer downloads das apresentações postadas. É fácil e rápido ver os slides.

Vale conhecer o site. É outra fonte de referência para estudar branding, marketing etc. Lembrando que tem de tudo.

Vai aqui um PPT elaborado por Gordon Gaham do blog BrokenBulbs.com (um blog voltado a inovação e mercado)



quarta-feira, abril 16, 2008

Interbrand divulga lista de marcas valiosas da Europa

O Carrefour é a segunda marca de varejo mais valiosa da Europa, valendo € 6,620 bilhões. A empresa perde apenas para a H&M (€ 10,366 bi), marca sueca de roupas para diversos públicos com lojas em 31 países. Outras marcas no topo da “The Top Performing European Retail Brands”, elaborado pela Interbrand são a também sueca Ikea, valendo € 6.516 bi, e os britânicos Tesco, com € 5.617bi, e M&S, com € 5.100bi. No total, 25 marcas integram a lista.

A agência de consultoria estratégia em marcas avaliou dois tipos de marcas: as agregadoras, fornecedoras de diversas marcas de produto e faixas de preço para consumo de massa, como é o caso do Carrefour e Tesco; e as marcas próprias, que oferecem a marca na proposta, no ambiente e no preço praticado, como é o caso da Zara, por exemplo.

Segundo a Interbrand, o resultado aponta a importância das marcas próprias de produtos como estratégia para agregar valor para uma marca. Quinze marcas da lista possuem produtos com marcas próprias, que respondem por 30% a 100% da receita da empresa. Além disso, a extensão da marca para outras atividades e ações de cidadania e responsabilidade social também é outro importante gerador de valor e reconhecimento à marca.

Fonte: Mundo do Marketing

segunda-feira, abril 14, 2008

Branding pode acontecer acidentalmente?

Criar marcas fortes, sem marketing e sem branding, é possível? Para alguns parece impossível e inviável. Porém para David Vinjamuri, autor do Livro Accidental Branding, é possível, porém depende de um alto grau de dedicação e força empreendedora. Em seu livro ele relata cases de empresas que tiveram êxito sem qualquer experiência prévia. David, é adjunct instructor of marketing na Universidade de Nova York e consultor.

É importante se pensar isso, pois exemplos desses, nós estamos carecas em saber e ouvir falar, temos exemplos bárbaros como o do Samuel Klein, do
István Wessel, entre tanto outros com menor projeção na mídia que encontramos em cidades não tão grandes como uma metrópole, que começaram sem conhecimento academico. Podíamos citar, exemplos, como Bompreço, Riachuelo, Lojas Maia, Lojas Insinuante, TAM (do Rolim) ou a própria Positivo Informática, como inspiração, não que necessariamente seus administradores não tinham experiência prévia ou conhecimento. Mas servem como exemplo do empreendedorismo e dedicação.

Porém acredito que hoje criar marcas fortes, sem um estudo ou sem informações e conhecimento é extremamente perigoso e arriscado para a empresa. Acredito que existe ainda uma carência de acesso e muito deste tipo de atitude levada pelo próprio suor é pela própria gana do empresário, porém tende-se a diminuir exemplos que eram mais constantes no passado, transferindo essas responsabilidades à profissionais mais especiliazados que tomem a frente no gerenciamento do marketing, branding, entre outros setores.


Bem, algumas perguntas foram feitas pelo blog Church of the Customer ao David, para saber mais sobre este tema:


  1. Resumindo, do que você está tentando convencer seus leitores?

Que as marcas de empreendedores bem sucedidos são fundamentalmente mais fortes do que a maioria das marcas corporativas.


  1. Se uma empresa se lança e cresce por "acidente", o que está realmente em jogo - a carona bem sucedida de uma tendência ou um empreendedor inteligente que tem paixão por uma idéia ou uma causa?

Pegar carona em uma tendência certamente pode tornar uma empresa mais bem sucedida, certamente, mas eu não acredito que qualquer empresa dure 10 anos ou mais simplesmente porque teve a sorte de estar lá na hora certa. Vários dos empreendedores sobre quem escrevi tiveram sorte de estar no momento certo, mas os mesmos empreendedores começaram outros negócios bem sucedidos.

  1. Digamos que duas pessoas comecem empresas ao mesmo tempo. Uma tem MBA e a tendência a acumular montanhas de dados e conduzir análises detalhadas. A outra é alguém que nunca se formou na faculdade, não entende de marketing mas está largando seu emprego para lançar a empresa. Em quem você apostaria?

Eu procuraria saber qual dessas pessoas estava resolvendo um problema que havia pessoalmente experimentado - que pessoa tinha paixão pelo negócio e estava fazendo-o não pelos ganhos potenciais mas pelo desejo de fazer algo melhor. As "montanhas de dados" de fato me deixam menos confiante sobre o cara com MBA, porque frequentemente usamos dados para aumentar uma ausência de entendimento pessoal.

  1. O que os "accidental branders" que você estudou entendem sobre evangelismo do consumidor e boca-a-boca que um negócio típico não entende?

"Accidental branders" não têm os recursos que as marcas corporativas têm, por isso são forçados a depender de seus clientes para o boca a boca. Durante a jornada, eles descobrem que tratar os clientes como os mensageiros de fato funciona melhor. E eles descobrem também que funcionários, fornecedores, amigos e familiares são importantes condutores da mensagem da marca.

  1. Que lição você gravaria em pedra para os empreendores?

Aprenda como contar sua história realmente bem. Eu chamo a isso "construir um mito", porque como um mito a história de ser fácil de lembrar e de compartilhar, tem que ter drama e tem que conter uma lição. Essa história basal é o que os consumidores vão usar para converter outras pessoas para sua marca.

  1. Você fala muito sobre suar sobre detalhes. Em que ponto isso se torna micro-gerenciamento destrutivo?

Suar sobre os detalhes significa coreografar as interações de marca - seja abrir a embalagem com sua marca, ou a abordagem do caixa da loja, ou a forma de atender um telefonema de negócios, ou ter uma reunião com um parceiro. Se qualquer dessas interações falhar na representação da marca, então você terá perdido o seu posicionamento. Micro-gerenciamento é mais um atitude com pessoas - considerer que elas precisam ser dirigidas minuto a minuto. Não é necessário. O que você realmente precisa fazer é encontrar pessoas que tenham a mesma atenção fanática ao detalhe, que possa absorver o DNA de sua marca. Nesse caso, não haverá necessidade de micro-gerenciar.

  1. Como um empreendedor por reconhecer que agarrou mais do que pode segurar?

Esta é uma questão realmente muito boa. Eu penso que o ponto chave é saber o que você gosta de fazer e reconhecer quando deixou de fazer isso. Muitos dos empreendedores sobre quem escrevi venderam seus negócios quando ainda eram bem pequenos em termos de número de empregados, porque reconheceram que queriam gastar todo seu tempo gerenciando uma organização. Pessoalmente, eu nunca fui tão feliz quanto quando eu era um gerente de marca. Quando me tornei diretor e então vp percebi que a maior parte do meu trabalho eram apresentações para a alta gerência e vi que não gostava mais do que fazia.

  1. Prestadores de serviços têm mais dificuldade de fazer crescer uma empresa do que fabricantes de produtos. Verdadeiro ou falso?

Falso. Eu na verdade penso que é mais fácil ser prestador de serviços, porque você imediatamente percebe que as ações de cada funcionário afetam sua marca. Os consumidores fazem ligações entre as menores coisas quando se trata de julgar você. E você percebe isso logo quando é um prestador de serviço. Quando está vendendo um produto a maior parte das vezes você não está lá quando o consumidor expressa seu desprazer e nem sempre percebe que uma embalagem ruim pode matar um produto bom.

  1. Que indústrias tendem a ter mais dificuldades em vendas e marketing: B2B ou B2C?

Eu acho que é muito similar, mas é mais difícil com empresas B2B por que marketing e especialmente posicionamento de marca recebem menos atenção. B2B é tão frequentemente influenciada no curto prazo pelos relacionamentos pessoas que às vezes é difícil lembrar que você está construindo uma marca e que os seus consumidores estão vendo tudo o que você faz, da resposta a um telefonema à negociação de um contrato, como um reflexo de sua marca. Eu acho que provavelmente é porque muitas marcas B2B - da Bloomberg à Bain - foram iniciadas por indivíduos com pontos de vista muito firmes.


  1. Filosoficamente, não existem acidentes. Concorda ou discorda?

Há muitos acidentes felizes em negócios, mas um acidente sozinho não construirá uma marca de milhões de dólares. O livro é chamado "Accidental Branding" porque em cada caso havia algumas ocorrências fortuitas que levou o empreendedor a perceber que ele ou ela estava posicionado de forma única para resolver um problema. Seguiu-se a isso sempre uma grande quantidade de suor e trabalho duro.



Fonte: http://blogclientesa.clientesa.com.br - http://customerevangelists.typepad.com/

sábado, abril 12, 2008

Os gregos e os troianos e o Gerenciamento da Imagem Corporativa

Bem, hoje vou comentar algo que tive acesso à uns 2 anos em um Congresso que fui, falando sobre Comunicação Corporativa (CONNCEP - Congresso Norte-Nordeste de Comunicação Empresarial e Pública), onde foi apresentado pela IC (Imagem Corporativa - empresa especializada em gerenciamento da imagem de marca), um case que aconteceu nos EUA com uma empresa de cadeados chamada Kriptonite.


Essa empresa desenvolveu um cadeado que seria um sucesso de vendas e tinha proposta inovadora para a categoria, porém caiu na Web um video de um garoto que conseguiu abrir o cadeado com uma caneta. Ele enviou para um amigo que esse enviou para esse, aquele, disseminando de forma viral, indo parar em revistas e na mídia. (Video - link)

A Reputação das marcas hoje é algo extremamente importante no cenário corporativo, ele tem o poder de criar uma relação subjetiva com o consumidor, criando espaços mentais ganhos com uma comunicação concisa e que muitas vezes é formada pela disseminação de um posicionamento, que por sua vez cria uma Imagem percebida. E mesmo sendo cliché, ainda vale aquela máxima: Imagem é tudo. Ou quase tudo.


A imagem corporativa não deixa de ser um bem que precisa ser monitorado e gerenciado para evitar qualquer ruído com os famosos stakeholders, e com todos envolvidos com/na empresa.
E hoje na era digital, onde o consumidor é produtor (e disseminador) de sua própria mensagem: Prosumer (produtor and consumer), em blogs, orkut, facebook, youtube entre tantas outras formas de divulgação de informações, é de suma importância ter uma ferramenta de monitoramento dessas informações, pois muitas vezes são pequenas falhas seja do SAC, seja de algum produto que pode desencadear inúmeros problemas.

Hoje vivemos na era da informação, da relação. Hoje, pequenas ações geram grande modificações (como dizia meu professor Fabio Pando, da ESPM), pois o buzz na internet é algo extremamente forte. Sem falar que pesquisas indicam que quem começa a gostar de uma marca, é porque foi indicado por um amigo, e não mais um professor, ou um especialista como décadas atrás era. Mudou a ordem daqueles que detém a importância da informação.
Enfim, é sempre importante monitorar os gregos e os troianos, para construir melhor e fortalecer a reputação das marcas na sociedade.



Entrevista

No final do mês passado publiquei um post que tratava sobre o monitoramento de comunidades e redes sociais na internet. Critiquei o fato de poucas empresas se atentarem para isso. E fiquei sabendo de duas que já realizam trabalhos nessa linha. A Imagem Corporativa é uma delas. A agência sempre atuou bem em gerenciamento de crise, prevenção e assessoria de imprensa. Há um ano, seu fundador Ciro Dias Reis, criou o IC Digital, que tem como objetivo atuar de forma transversal com viés de web em todas as soluções já oferecidas pela empresa.

Gabriela Kirschner Kotscho, responsável por essa divisão, diz que além dela, hoje são três profissionais que passam o dia analisando e pesquisando informações na internet. Dois deles são publicitários e um relações públicas. Confira a conversa que tive com ela exclusivamente para o Pérolas das Assessorias de Imprensa. Eles ofereceram, ainda, uma pequena apresentação com alguns cases de repercussão em relação ao tema. O download do pdf pode ser feito aqui:

Como encontrar profissionais que saibam lidar com esse modelo de comunicação?
Precisam ser pessoas muito dinâmicas, que gostam de internet, jovens, novos, que são apaixonados por web, que tenham visão critica, lêem muito, e conseguem construir uma crítica do universo da comunicação. Precisam entender tudo o que a agência faz enxergar oportunidades e prevenir situações que podem gerar crises para os clientes. Várias vezes identificamos cenários e dissemos aos clientes que havia espaço tanto para ele agir de forma positiva como se mexer para não deixar uma crise estourar.

De que forma agir ou o que fazer, por exemplo, com comunidades “amo” e “odeio” no Orkut. Existe alguma ação padrão?
Não, é caso a caso mesmo. Já fizemos um trabalho bastante aprofundado para a Ambev no ano passado. Por um mês avaliamos de forma concisa as leitura de cervejas e refrigerantes deles e da concorrência, além da imagem institucional, na internet. Passamos por blogs, YouTube, Wikipedia, Fóruns de discussão, Orkut, hotsites, entre outros. A partir daí identificamos quais os possíveis desdobramentos, o que representava crise potencial e oportunidades de comunicação. Foi uma espécie de auditoria de imagem na web, já com diagnósticos e soluções. Na verdade, procuramos entender muito bem como está a empresa na vida real e o noticiário sobre ela e seus concorrentes. Em seguida, pesquisamos na web e traçamos um paralelo com o cenário da vida real. Mostramos para o cliente a possibilidade de crescimento nesse ambiente. Identificamos personagens-chave, quebramos o código genético do internauta que fala de cerveja e refrigerante.

É difícil convencer os clientes sobre a importância desse monitoramento de imagem na web, enfim, desse trabalho?
Hoje em dia cada usuário de web é gerador de conteúdo. No final de 2007 o Brasil deve ter 37 milhões de internautas. Esse publico gasta 25% do tempo visitando blogs, ortkut, etc. É muito dinamismo, as empresas não conseguem acompanhar isso se não tiverem um serviço estruturado e focado. Precisam ter essa consciência. Temos um banco de cases de empresas que tiveram crises iniciadas na web. As pessoas alimentam, se a empresa não tem cultura de prestar atenção na web, vai ter crise que vai se multiplicar com velocidade muito rápida. É vital que tenham acompanhamento detalhado e dinâmico do que acontece na web. Quando vamos contar para uma empresa o que fazemos, mostramos o banco de cases. Não é discurso, temos várias que enfrentaram crises por conta de criticas que nasceram na internet. Tem um caso famoso de uma empresa americana de cadeados para bicicleta. Um garoto conseguiu abrir o cadeado com uma caneta Bic e colocou o vídeo na web. A empresa precisou fazer um recall gigante e isso quase quebrou a empresa. Ou seja, são ações que podem causar impacto não só na imagem da empresa, mas nos negócios e causar sérios danos financeiros.

Mas qual reação tomar em casos desse gênero?
Acreditamos que toda e qualquer ação de uma empresa na web tem que estar alinhada com a política de comunicação dessa empresa. Não adianta ter uma postura rígida e de repente resolver interagir com um determinado internauta. É preciso ter embasamento números e análises para chegar a conclusão do que pode ser feito, se a reação cola ou não com política de comunicação do cliente. Antes de fazer alguma coisa, há uma grande discussão com o cliente até que se determine qual será a ação. Se vai ser interagir com a comunidade, ou colocar algumas informações no site da empresa, fazer uma campanha de mensagens curtas de texto (SMS). Tudo é decidido em conjunto com a área de comunicação. Não se pode dar uma decisão solta. Se for o caso e houver necessidade de interagir, a empresa vai entrar em contato, mas de forma estruturada para que não corra nenhum risco. E o que defendemos muito é que o cliente precisa ter transparência em qualquer ação que ele pode fazer. O que não pode é soar falso, estranho, porque o blogueiro e internauta percebe rapidamente quando a ação não é real.

No caso do trabalho que realizaram para a Ambev houve alguma ação específica?
Decidimos não tomar nenhuma ação direta porque não havia necessidade nem um cenário que justificasse isso. A Unilever tem uma história interessante nos Estados Unidos mas que teve repercussão até no Brasil. Descobriram um consumidor que durante anos comprava uma marca de desodorantes que foi descontinuada pela companhia. Ele escreveu um post sobre o tema criticando a iniciativa da empresa de encerrar a distribuição daquele produto na região em que ele morava. A Unilever encontrou esse post, entrou em contato, pegou o endereço do consumidor e mandou uma caixa do produto para ele.

E qual a expectativa com essa área dentro da Imagem Corporativa?
Que cresça muito, é uma das principais apostas da agência. Temos alguns clientes, como a própria Unilever, do que chamamos de IC Digital Index, que é uma análise aos moldes do que citei, porém, setorial, vertical. Cruzamos a quantidade de vezes que uma empresa ou produto aparece na internet com a qualidade dessa presença e atribuímos pesos para os meios. Blog tem um peso, comunidades virtuais outro e assim por diante. Hoje analisamos o setor automotivo, de telefonias celular e fixa, fabricantes de telefones móveis, cosméticos, bancos, correntoras, entre diversos outros. Traçamos uma fotografia de curto, médio e longo prazos. Essa análise setorial de imagem de um setor na internet pode ser comprada.

E já há percepção das empresas para esse tipo de serviço?
Todo mundo sabe que a web cresce e é importante, que o internauta ganha espaço e corpo. Mas a maioria das empresas não tem uma maneira estruturada de fazer isso. Conhecem a internet, sabem que precisam se preocupar e entrar de cabeça nela, mas não sabem como fazer isso.



Fonte da Entrevista: Perolas das AIs

segunda-feira, abril 07, 2008

BMW mega painel - Moscou




Um grande painel em Moscou, produzido pela BMW, com carros em tamanho natural. Com mais de 6000 metros de extensão.

Fonte: www.lafora.com.br

sábado, abril 05, 2008

Nielsen divulga marcas mais vendidas em supermercados

Estudo mostra marcas mais vendidas em supermercados

Resultado está nona edição da pesquisa Líderes de Vendas, realizada pelo instituto Nielsen e divulgada pela revista SuperHiper, publicação oficial da Associação Brasileira de Supermercados (Abras)

CocaCola, Skol, Omo e Seda são as marcas mais vendidas, em suas respectivas categorias, nos supermercados brasileiros. O resultado aparece na nona edição da pesquisa Líderes de Vendas, realizada pelo instituto Nielsen e divulgada pela revista SuperHiper, publicação oficial da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O estudo revela as cinco marcas mais vendidas (por faturamento), em âmbito nacional, de 200 categorias de produtos.

Por ser um levantamento do desempenho em vendas, o estudo evidencia quais as marcas preferidas pelo consumidor em 2007, informação que serve de subsídio para pequenos e médios varejistas na hora de montar seu mix de itens. Nesta edição, a pesquisa traz ainda análises regionais, o que permite avaliar quais cestas de produtos se destacaram e verificar o desempenho de vendas por volume em cada região do País.

Entre os destaques desta edição estão os refrigerantes, que cresceram 5,2% - dado significativo quando se leva em conta que esta é a categoria de maior representatividade na cesta de bebidas não-alcoólicas, respondendo por quase 11% do faturamento. Entre as razões apontadas para este bom resultado estão os lançamentos de novas opções (como produtos com menos calorias) e a melhoria na renda das famílias.Outro ponto de destaque é o que mostra que as famílias estão optando por produtos com maior valor agregado.

As vendas em volume, no total das 156 categorias de produtos auditadas pela Nielsen, cresceram 3%, embora a análise apenas dos itens da cesta básica aponte queda de 0,5%. Ou seja, as famílias optaram por comprar produtos mais sofisticados, que não constavam em suas listas de compras, como iogurtes, frios e embutidos, cujas vendas cresceram quase 9%.

Entre as 200 categorias auditadas, algumas marcas assumiram a liderança ou galgaram posições, como Qualy, da Sadia, que mantinha a segunda posição no segmento margarina diet e light e subiu para a primeira. Em cerveja, a Skol mantém liderança e Antarctica sobe do quarto para o terceiro lugar. E em iogurte em camadas, a marca Paulista, que pertence à Danone, assume a primeira colocação.

Acompanhe o quadro:

As mais vendidas

Refrigerante

Cerveja

Biscoito recheado

Massa alimentícia

Detergente em pó

Xampu

Coca-Cola

Skol

Trakinas

Galo

Omo

Seda

Guaraná Antarctica

Brahma

Bauducco

Santa Amália

Brilhante

Palmolive

Pepsi

Antarctica

Passatempo

Adria

Surf

Elsève

Fanta

Nova Schin

Bono

Renata

Ace

Dove

Kuat

Kaiser

Marilan

Petybon

Tixan

Frutis Garnier


Fonte: pesquisa Líderes de Vendas/revista SuperHiper - Meio e Mensagem


Pernod Ricard compra a vodka Absolut


Pernod Ricard compra a vodka Absolut
Acordo de US$ 8,9 bilhões com a estatal sueca Vin & Sprit aproxima a empresa francesa da líder global Diageo

Após um disputadíssimo leilão que durou quatro meses e envolveu várias multinacionais do setor de bebidas alcoólicas, o governo sueco vendeu a Vin & Sprit AB, fabricante da vodka Absolut, ao grupo francês Pernod Ricard SA, em transação de 5,63 bilhões de euros (US$ 8,88 bilhões).

A aquisição estreitou drasticamente o gap que separava a Pernod da britânica Diageo Plc em volume global de vendas de bebidas alcoólicas (91 milhões de caixas anuais versus 110 milhões respectivamente), melhorou consideravelmente sua posição no mercado dos Estados Unidos (do 4º lugar para o 2º) e a tornou a nº 1 do setor de vinhos e destilados da Escandinávia. Além disso, segundo o Marketwatch.com, a Pernod não apenas se tornará a líder global em destilados premium (share de 27%), como responderá por 19 entre as Top 100 marcas premium do mundo (contra 18 da Diageo).


Atualmente a empresa já é a nº 1 da América do Sul e América Central, da Europa Continental e Irlanda, além de de nº 2 na Ásia-Pacífico e nº 6 na América do Norte.


Quanto à Absolut, é a quarta maior maior de bebidas destiladas depois da Smirnoff (Diageo), do rum Bacardi (Bacardi Ltd) e do uísque Johnnie Walker (Diageo), tendo vendido 88,8 milhões de litros em 126 países em 2007. Na categoria de vodkas premium, no entanto, é imbatível: a marca detém 40% de share global, mais que triplo de qualquer rival.

Segundo as empresas, o acordo deverá ser completado no segundo semestre. Também participaram da concorrência a Diageo (que se retirou em fevereiro para formar joint venture com a fabricante holandesa da vodka Ketel One), a italiana Bacardi Ltd, a americana Fortune Brands Inc. e um consórcio investidor sueco formado pela EQT Partners AB e a Investor AB.
Fonte: Meio e Mensagem

HSBC é a maior companhia do mundo

Para Forbes, HSBC é a maior companhia do mundo
Segundo o ranking da publicação, grupo britânico é o maior do planeta. O Citigroup, líder em 2007, caiu para a 24ª posiçãoO HSBC, grupo financeiro britânico, foi considerado a maior companhia mundial pelo ranking Forbes 2000, realizado anualmente pela publicação americana. Desde 2004, quando a pesquisa foi lançada, nenhuma companhia de fora dos Estados Unidos havia liderado o ranking.


Por meio da HSBC Holdings plc, o maior grupo do planeta atua em 83 países e atende mais de 128 milhões de clientes, resultando num total de US$ 2,3 bilhões em ativos. Para tanto, conta com uma rede de 10 mil agências. No país, o grupo atua por meio de sua subsidiária, a HSBC Bank Brasil, presente em 565 municípios e que rendeu ao grupo um lucro líquido de R$ 1,24 bilhão em 2007. Foi o maior valor desde 1997, quando chegou ao País.

As empresas listadas somam, juntas, ativos de US$ 113 trilhões. Seu valor de mercado equivale a US$ 39 trilhões e o lucro líquido atinge US$ 2,4 trilhões. O Citigroup, que em 2007 liderava a lista, caiu para a 24ª posição após passar por um ano recheado de crises e turbulências. Atrás do HSBC, ficaram a General Electric e o Bank of America.Em termos geográficos, os Estados Unidos mantiveram a hegemonia no ranking, embora sua participação esteja em queda: este ano, o país liderava com 61 empresas a menos que em 2007. China, Índia e Brasil, no sentido inverso, têm engordado suas listas de companhias participantes.

Fonte: Meio e Mensagem