terça-feira, outubro 30, 2012

Conteúdo Estruturado, Organizações Estruturadas



Uma apresentação que dá muitos insights. Excelente conteúdo!

Solene ou Sério? Por Paula Scher



Inovador ou de Massa? 
Enquanto alguns buscam vender mais, outros buscam buscar mais. 
Enquanto que uns buscam se vender mais, outros buscam se compreender mais.
Enquanto que uns buscam novos conhecimentos, outros buscam conhecimento menos onerosos.
Como é a sua busca?

Em nossa vida profissional temos momentos que passamos de Sérios (propositores) para Solenes (conhecidos), depois Esquecidos, depois Mortos. E o ciclo se renova.

Paul Scher uma famosíssima designer fala de forma exuberante sobre sua vida e sobre os momentos Sérios - que criou e propôs coisas novas, e em momentos Solenes, onde seu trabalho ganhou notoriedade e ficou conhecido.

domingo, outubro 28, 2012

What exactly is service design?


What exactly is service design?
Service design addresses the functionality and form of services from the perspective of clients. It aims to ensure that service interfaces are useful, usable, and desirable from the client’s point of view and effective, efficient, and distinctive from the supplier’s point of view.
Service designers visualize, formulate, and choreograph solutions to problems that do not necessarily exist today; they observe and interpret requirements and behavioral patterns and transform them into possible future services. This process applies explorative, generative, and evaluative design approaches, and the restructuring of existing services is as much a challenge in service design as the development of innovative new services. By Brigit Mager

Resistindo as tentações e mantendo a promessa e a simplicidade


Diferenciação, uma das importantes palavras ditas hoje, ao lado de inovação, modelo de negócios e propósito entre tantas outras. 

Cada caso é um caso, e desenvolver inovações pode ser mais ou menos alinhada, hoje em dia, com a marca (levando-se em conta que existe essa condição ainda) e serem vistas como oportunidades de mercado ou melhorias evolucionárias de um produto existente. Fato! Poucos tem coragem em desenvolver inovações disruptivas! É cultural. É natural. É do ser humano. Existem bônus a serem perdidos (quando não se tem processos revisados alinhados à inovação), ou empregos postos em risco. 

Lendo sobre promessas de marca entre tantas outras coisas, fiquei imaginando o quão difícil deve ser para um cliente, seja Diretor de Marketing, Diretor de Operações, Presidente, CEO, penso que até mesmo para o Conselho, definir rumos para a empresa quando não se tem clareza sobre a marca. Acho que até mesmo quando se tem. Como não cair na tentação de lançar produtos em um mercado favorável, quente, mas que não 'casa' com a estratégia ou a personalidade da marca? As famosas extensões de Marca. E pior se neste cenário a empresa estiver com baixa lucratividade e um brand equity desfavorável. 

Lendo este artigo Simplicity, The Most Powerful Branding Principle na Fast Company, me lembrou o quanto é importante termos coerência em nossas propostas e o quanto nós temos que internalizar O QUE É NOSSA MARCA, COMO VAMOS FAZER DECISÕES BASEADAS NA NOSSA MARCA. Ficou extremamente claro quanto a inovação bem orientada e quanto um PROPÓSITO - olha a palavra, não estiver bem difundida, clara, assimilada e disseminada, comportamentos, produtos e filosofias perderão força.

Fiz um recorte do artigo:
Boas marcas mapeam as experiências dos clientes procurando oportunidades para simplificar, eliminar passos, confusões e complicações na maneira de adicionar valor. Great Brands olham onde a marca e as experiências completam dentro de toda a vida do usuário, olhando para não para deixar experiências mais fáceis, mas para deixas a vida dos usuários mais fáceis. Amazon, with its 1-click ordering, is a great example of a brand that ‘considers the context’. Typical web marketing theory of the time said that the goal was to keep customers on a brand’s website for as long as possible to increase interaction and engagement in the belief that this would increase purchase. Amazon took a counter approach, creating a 1-click ordering option where user preferences and purchase information could be stored in order to enable a single click purchase. O "Faça o Pedido em 1 click" da Amazon (Amazon’s 1-click ordering), e o resultante da satisfação do usuário com sua simplicidade, é o core para a Promessa de Marca da Amazon.
Go deep.Simplicidade não é apenas a eliminação de etapas, clareza de linguagem ou usar gráficos intuitivos. Marcas são bem sucedidas devido à simplicidade de entender que tudo deve trabalhar em conjunto, de forma clara e sem confusão./Simplicity is not just eliminating steps, clarifying language or using intuitive graphics. Brands that succeed due to simplicity understand that everything must work together, clearly and seamlessly.
... 
"...grandes marcas permanecem firmes uma vez que elas alcançam  o nível de simplicidade, resistindo a 'pressão' para adicionar sinos e apitos na marca." "...great brands stand firm once they reach a level of simplicity, resisting the urge to add brand bells and whistlesMelissa Mayer, former VP of Google Search Products, is credited with keeping the interface of the Google search page blissfully simple: a white page with a blank box. Despite constant pressure to use the power of one of the most visited pages on the web to promote other brands, Google resists that urge, maintaining a simple page in the best interest of the user."  
Certamente em grandes decisões de mercado, podem parecer óbvias quando estamos de fora, mas nem sempre são para os grandes empresários. A tentação de novos mercados (imagine a tentação que foi Steve Jobs ver a brecha para o mercado de telefonia e dizer: Vamos ?). 

Alguns acham branding romântico. Acredito que não devemos desperdiçar a realidade, como também não devemos ser tão crus e racionais. Encontrar o meio termo é o ponto. Com coerência. 



Afinal, muitos disseram para Richard Branson: NÃO TENHA UMA LOJA DE NOIVAS COM A MARCA VIRGIN! Mas ele foi lá e montou. E falhou em algumas. (Veja a lista das 14 empresas que ele falhou)

Manter a Promessa pode ser difícil, mas resistir as tentações pode ser ainda mais difícil.

ref: image

sábado, outubro 27, 2012

Perda de foco, por Bel Pesce



O que você acha deste video? Resiliente?
É uma boa relfexão: Não se senta culpado se quando você estiver no meio de um trabalho, você "se distrair" com o que você REALMENTE gosta.
Vale a reflexão.

domingo, outubro 21, 2012

A arrogância do status quo

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver” Amyr Klink

sábado, outubro 20, 2012

Opções na definição da estratégia

Seus planejamentos estratégicos são definidos por quantas opções de estratégias?

Como você transmite uma cultura de inovação dentro de sua empresa?


O Econsultancy perguntou no Twitter sobre "Can you do to foster a culture of innovation within your company?" (Como você faz para transmitir uma cultura de inovação dentro da empresa?) E algumas idéias saltaram: 

  1. Nurture the corporate culture that supports innovativeness. (@Vatro) 
  2. Hire responsible people who are care/ get it, assign budgets and get out of way/ assist. (@bedroomnation) 
  3. Horizontal structure, small cross discipline teams focusing on users, reduce fear of failure, don't clog with machine age process. (@noodlesnrice) 
  4. Brainstorming among employees at every level. (@JDD10) 
  5. My tip for innovation: don't give people job descriptions. (@FloraMarriott) 
  6. Support from senior stakeholders has always been the key factor for me. With innovation, you need to 'plant the seed' early! (@davidjahall) 
  7. Bake it in to the culture. (@helentrendell) 
  8. Freedom. Give your people the freedom to experiment and make mistakes. (@wgx) 
  9. Greenhousing sessions, strictly moderated, with all staff levels and functions represented. (@StevieCC)
  10. Allow everyone to contribute and give people a real change of scene from time to time. (@SocialMediaSpan) 
  11. Questioning and improving on something you know someone else holds dear. It's tough but gets results. (@alexmoss) 
  12. Innovation: No idea is stupid. If someone challenges the norm and it fails we learn from it. Don’t punish it. (@TheDigitalJuice) 
  13. Schedule a one hour meeting for 10 people, where you work on the same theme - but at your own desks. Result: 10 hours worth of ideas. (@theREALwikiman) 
  14. Let people play. (@addy_dren) 
  15. Hackdays. (@ysekand) 
  16. Give people time to do it and reward them for doing it. (@Jimmy_iC) 
  17. Get rid of processes for innovation and spend at least 20 minutes a day in the kitchen talking about crap with the team. (@LordManley) 
  18. Support good ideas through to implementation. (@ajthelivertine) 
  19. Travel on the tops of buses. Look out the window. Walk home a different route. Buy a magazine you have not read before. (@jmks) And if those don’t work for you then here’s one that is sure to make you think… 
  20. Really small chairs. (@andylim)


quinta-feira, outubro 18, 2012

O que é o GAP ?

GAP: é onde a empresa com bom posicionamento e boa entrega de experiência vence a concorrência.
"The gap between what you say you are and what people think you are breeds doubt in stakeholder minds. And that's a bad thing, because in this hyper-competitive world, the next Brand is just waiting for a moment of uncertainty to slip in and grab the mindshare formerly devoted to you." Tedd Mathews, autor de Brand: it ain't the Logo, is what think of You

quarta-feira, outubro 17, 2012

O Crescimento da Empresa e a Criatividade devem andar de mãos dadas sempre!

Minha leitura atual está sendo o livro do Luis Augusto Lobão Mendes, Estratégia EmpresarialPromovendo o Crescimento Sustentado e Sustentável. Pode parecer uma leitura estranha para um publicitário, ou mesmo para alguém interessado em Design de Serviços e estudioso em Branding. Mas não necessariamente tão distante. Vou falar porquê.

Logo no prefácio escrito por Wagner Veloso, Presidente da Fundação Dom Cabral algo me chamou a atenção: 
"À proporção que a empresa cresce, seu centro de gravidade começa a se deslocar de uma forma lenta e sutil. A empresa afasta-se dos clientes e concentra-se em si. Na fase de sucesso, a empresa cresce mais e seu centro de gravidade desloca-se internamente, afastando-a ainda mais dos clientes [e focando mais em seus processos]. Finalmente, a empresa concentra-se nela própria. ma empresa concentrada em si - em seus orçamentos internos, suas preocupações com recursos internos e políticas internas - terá grande dificuldade de adotar o pensamento centrado no cliente." 
Curiosamente minha ultima leitura foi Primeiro os Colaboradores, Depois os Clientes, do Vineet Nayar (leia o primeiro capitulo). Que conta a história de uma empresa indiana que inverteu a pirâmide interna da empresa para assim levar valor para os clientes. Fornecer valor à quem nos dá valor primeiramente, os colaboradores. Ele fez com que gerentes se reportassem aos colaboradores. Vale a leitura.

Nesta citação e fazendo uma co-relação com a última leitura, temos duas óticas de visão, coerentes e importantes na gestão. Que faz parte do ciclo de vida da empresa. Empresas focadas no cliente e empresas focadas no colaborador. Falei mais sobre isso aqui e aqui e aqui.

Não vou entrar no terreno árido de posturas empresariais, mas algumas perguntas eu faria para o empresário: 
  • O QUÃO A SUA EMPRESA ESTÁ PRÓXIMA DO CLIENTE? 
  • O quão a sua empresa consegue ouvir e atender as expectativas do seu cliente? 
  • Que mecanismos você, empresário, usa para se aproximar? 
  • Sua empresa consegue captar informações sobre os desafios, estratégias e necessidades dos clientes? 
  • Sua empresa consegue entregar algo adequado e exclusivo aos seus clientes?
  • Sua cultura favorece a criatividade para novas soluções?
  • O estágio da sua empresa anda favorecendo a maior controle interno?
Uma empresa centrada no cliente, necessariamente deve ser focada em proporcionar experiências e garantias imagéticas ou não. Não é o que você põe no mercado estritamente, mas como os consumidores se sentem com a experiência que você propõe:
There is Only One Strategy. Trying to reach out with traditional marketing methods like trade publications, direct mail, cold-calling or TV ads has never been more expensive or less effective. And when you realize that ultimately there are no products and no services – just experiences – you realize that experience delivery is the only enduring strategy. Tedd Mathews, Brand: It Ain´t the Logo * (*It's What People Think of You)
Acredito que sim, conforme a empresa cresça de tamanho ela tende a criar uma musculatura mais lenta e volte uma atenção maior internamente a processos, recursos e a manutenção de um status quo que deu certo e que precisa continuar dando certo. Contudo, os empresários costumam ser teimosos e deixarem de se arriscar imaginando que a espiral de crescimento continuará. O grande mal disto é que começa um fenômeno psicológico chamado Pensamento Grupal.

O pensamento grupal acontece quando um grupo toma decisões erradas devido a pressões grupais que levam à a deterioração da eficiência mental, observação da realidade e avaliação moral. (Irving Janis).

Que nada mais é que seguirmos a coletividade se baseando em uma percepção criada mentalmente ou comportalmente e que você percebe como tática para definir suas ações. Ou seja:
  • Líderes, membros, começam a ficar céticos e criar resistências a pessoas e ações que querem adotar 'mudanças' e 'novas propostas'; 
  • Líderes exercem pressão sobre quem questiona a validade dos argumentos da alternativa proposta pela maioria, ou pelo CEO/Presidente;
  • Começa a haver a ilusão da unanimidade;
  • Senso de Invulnerabilidade;
  • Racionalização excessiva. (Isso te lembra algo?);
  • Pessoas com pensamentos diferentes começam suprimir seus sentimentos e sua vontade de mudar a a aceitar o status quo.
No fundo o ciclo da empresa e seu crescimento está muito arraigado na maneira como o empreendedor e a empresa (e seus principais diretores, líderes) pensam e atuam. A forma como ela crescerá e criará seu 'modus operandi' será a maneira como ela vai se relacionar no mercado. Caso este seja construído com excesso de autoconfiança, pode ser o início do processo de commoditização e de aumento da burocracia. Será o processo natural para instituir o medo, a apatia e a falta do contato humano entre os diversos escalões e principalmente, o cliente, seja B2B ou B2C. Daí que por isso, é mais incomum empresas contratarem CEOs que não fizeram carreira pela empresa.

Daí um grande aspecto importante para reverter este processo que tanto aflige empresas, principalmente em estágios de MATURIDADE, ou as vezes até de CRESCIMENTO, é desenvolver é a colaboração interna e processos e pensamento aberto. Re-estimulando a confiança interna e a capacidade de colaborar entre os colaboradores e entre colaboradores e clientes.

Por isso o Design Thinking surge como disciplina importante de reenergizar o que já somos e temos intrinsecamente dentro de nós: o senso de querer construir e de se relacionar. 

Consultorias de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) já fazem, de uma certa maneira algo semelhante, porém, com ferramentas e métodos, na maior parte das vezes, não resgatam o senso de construir em cima de um PROBLEMA REAL. Funcionam como estimuladores eficientes, mas sofrem com a cultura, pós 1 mês de treinamento. Por isso é tão importante hoje em dia haver uma mudança de paradigma e transmitir o senso de construtor e de empreendedor nas pessoas hoje. Mas a empresa precisa fornecer ferramentas e estímulos para tal. Não adianta ela só cobrar e não mudar.

Aspeto que cria um embate inicial de aceitação desta nova disciplina, pois é necessário participação e motivação. Coisa que o Erico Fileno falou no último Service Design Drinks


Na frase: “Our deepest fear is not that we are inadequate. Our deepest fear is that we are powerful beyond measure." Marianne Williamson, descreve perfeitamente o que somos no fundo. O meio nos transforma para nos tornarmos iguais, mas ao mesmo tempo nos impõe uma necessidade de sermos diferentes e menos commoditizados.

Imagino que despertar a criatividade interna, levando um maior grau de confiança é um caminho importante para fazer a empresa enxergar e sair de zonas de conforto e provocar a Curva do S. (ou poderia dizer pivotar?). Que são momentos onde a empresa enxerga que precisa haver uma mudança, seja estrutural, cultural, mas que no fundo sua estratégia precisa ser mudada, ou ampliada. Que liga-se diretamente a manter a alta-performance na empresa.


Mudar processos dentro da empresa, ou para buscar uma estratégia mais ousada, ou até mesmo uma melhoria incremental, começa pela abertura da capacidade de errar e de ser criativo. Se a empresa sublimar, impedir, engessar este tipo de demanda interna os produtos, serviços e relacionamentos serão reflexos desta maneira de agir e pensar.

Curiosamente hoje no CEO SUMMIT 2012, evento com diversos CEOs no Brasil promovido pela Endeavor, o Zeca Magalhães, Founder da Tarpon Investimentos, empresa de private equity falou: 
"O dia em que a empresa não puder mais errar, é porque ela quebrou [ou está começando a quebrar]."
Como Vineet Nayar falar: "...nem todas as empresas podem se um Google ou um Facebook. Temos que encontrar outras maneiras de nos diferenciar, de criar valor real ou distinto para nossos clientes." Buscar isso é procurar se envolver mais com os colaboradores e com seus clientes para produzir melhores resultados sustentáveis e sustentados. 

É a era da busca do valor mesclando lentes internas e externas.

TEDxCampos - Paulo Roberto Al-Assal - Desejo Humano



Reserve 18 minutos do seu tempo e veja esta palestra de um dos caras que conheço e que recomendo muito acompanhar: Paulo Al-Assal, da Voltage.

quarta-feira, outubro 10, 2012

"Por que os executivos não estão nas redes sociais?"



No Digital Age 2.0 2012 deste ano, Mauro Segura apresentou uma pesquisa que mostrou "Por que os executivos não estão nas redes sociais?" e a resposta foi: Eles não dão valor a elas. 

O grande aspecto é que eles levam as Mídias Sociais pelo lado pessoal e não dão importância estratégica. Isso me lembrou alguns posts atrás que sobre twitter, tempo... Profissionais de Marketing têm dificuldade de transformar dados em estatégia

Como a Soraya Darabi, estrategista da ABC News diz também.

"9 entre 10 seguem marcas no Twitter"

Joel Lunenfeld, VP of Global Brand Strategy do Twitter, afirmou que 9 entre 10 usuários seguem pelo menos uma marca no Twitter. Apesar da maioria afirmar que está a procura de promoções, 87% dizem que seguem marcas por diversão e 80% em busca de conteúdo exclusivo. Essa parece ser uma boa notícia para as marcas. 
...
50% das pessoas usam Twitter ao mesmo tempo que assistem TV e que por isso as marcas deveriam desenvolver posts no Twitter conectados com os comerciais na TV
...
caso muito interessante da Audi, onde uma fã da marca postou no Twitter uma mensagem com a hashtag #IWantAnR8. A Audi não somente captou a mensagem, como chamou a fã para dirigir um R8 e transformou essa experiência num comercial de TV. Foi uma tacada ousada, de oportunidade e mostrando um conexão forte entre TV e Twitter. 



mais

"as empresas não começam para resolver problemas, mas para empurrar solução"


~
Ricardo da Biz Revolution é um cara que fala na cara de modo informal. As vezes de forma polêmica e seca, mas sempre vale ouvir ele. 

quinta-feira, outubro 04, 2012

Ser único não é o suficiente

Em um relatório da Nielsen constatou-se que brand uniqueness não é puramente um fator que aumenta as vendas. Ou seja, uma marca não pode ser puramente única, ter sua unicidade sólida. Saber quem ela é puramente. Se ela não acompanhar a exigência e as novas tendências, a sua unicidade será demodèe

Com o aumento da exigência sobre a qualidade, principalmente, quando observamos mercados de Marcas Próprias, observamos pouca diferenciação. Hoje Marcas Próprias no início, me arrisco a dizer que era encarada como uma estratégia mais de redução de custo, na maioria das vezes, do que uma estratégia de valorização de marca. Era uma maneira de 'tentar emprestar valor' a um produto que as vezes não fazia parte da identidade, da percepção e do core competence da empresa.

Pois bem, esta levada, está sendo transformada. A necessidade de tangilizar mais fielmente próximo ao que os consumidores desejam, empresas não bastam apenas (mesmo que seja extremamente necessário e constante) investir em Branding, mas também em Inovação.

Neste relatório da Nielsen, indicou que o que mais move a venda de produtos é a capacidade de entregar produtos inovadores. 

Innovative products are more likely to be noticed and remembered and more likely to be embraced by retailers.They also tend to cannibalise their parent brand less and thus they increase the likelihood ofthose much-desired incremental sales.
Quando falamos de Extensão de Linha, é importante que os produtos não enfraqueçam o Brand Core. Ou seja, se pretende criar uma extensão de linha, ela precisa apresentar algum aspecto inovador, pois estender por estender não irá representar um maior grau de lembrança, ou talvez até de vendas, mas sim a qualidade da entrega do produto. Escolher um nicho já é um aspecto inovador, mas entregar também algum aspecto tangível para o consumidor, seja na fabricação, (como também na comunicação) ajuda a perenizar sua presença. Como em:

A broad target strategy means a higher risk of cannibalisation. The key is to emphasise differentiation within the other variants in the range. A niche target strategy will result in less cannibalisation of the parent brand. In this case, the focus should be on distribution and replacement.
Falando em Extensão de linha, algumas estratégias saltam como importantes observar:


  • Size of target market population 
  • Number of stores – type of outlet carrying the category
  • Category shelf space per store
  • Consumer habits or routines
  • Total brand marketing support


Algumas estratégias interessantes:

A better approach is to develop brand concepts and products that are powerful enough to capture a higher share of existing uses and purchases. One way of doing this is by managing transaction size – for example offering your product in various sizes or bundling it in high volume packs. You can also create opportunities for consumers to use the category more frequently, use a greater amount of the same category,  link the category with another unrelated habit or create totally new habits relevant to your category.

Contudo, se temos que inovar "até" em produtos de linhas de extensão, temos que fazê-los disruptivamente? Acredito que não, mas observar que uma Inovação Incremental pode ser boa, mas uma Inovação Evolucionária pode ser ainda melhor, seria um bom caminho para pensar antes de colocar sua preciosa marca em um produto.

(Uma boa) inovação conduz a um crescimento de marca melhor!