terça-feira, maio 29, 2012

IKEA "BERÖRA"



Uma idéia util e interessante de lancamento de um app baseado no contexto do consumidor.
Levando-se em conta que a Ikea da Noruega queria lançar um catalogo dos produtos para Ipad, contudo, em meio ao inverno rigoroso de lá mesmo assim as pessoas preferem sair de casa.

Detalhe, se todos usam luvas no frio, com fazer com que eles usem o Ipad e vejam o catalogo? Pensando nisso criou-se inventaram um produto! Uma luva que permite a sensibilidade do toque na tela do Ipad, comunicando o lançamento do app. Genial! Aumenta o lucro, é algo útil e ainda lança outro produto, o app.

Branding no mercado de construção civil: Dúvida do dia

Como uma empresa que tem um histórico de construções voltadas a Classe C, D pode fazer para começar a construir para a Classe A por exemplo? O que seria necessário para não criar "gaps mentais" na cabeça do consumidor? 


O que você acha que seria o caminho mais coerente?

Importancia da Comunicação Interna: Marcelo Rucker, da Dasa

Fique alerta - Linx

Só para rir um pouquinho

O design e a relação de objetos e sujeitos

"...a palavra objeto significa “algo que é atirado sobre/contra algo”. E que sujeito é a “coisa que fica sob o que é jogado”, tipo subjugado. Imagine um tijolo sendo atirado em uma pessoa: isso é um objeto atirado num sujeito. Tudo que machuca e oferece resistência é um objeto. Tudo que é machucado e sofre resistência é sujeito. Daí, ele pergunta: “Por que nós criamos objetos para nos machucar? Somos estupidos? Queremos ser machucados? Ou simplesmente é impossível evitar isso?” E por aí foi… Falou que um hamburguer não é um objeto, é um software. Que “máquinas que dão ordens a seres pensantes” deveriam ser destruídas (ele não possui GPS, por exemplo). Citando Heideger, Kant e Niztcshe, ele diz que projetar friendly objects (sejam eles tangíveis ou não) é uma bobagem sem tamanho. Pois para ele, viver é experimentar a “resistência de objetos” humanos ou não. " 


vi aqui

terça-feira, maio 22, 2012

Nissan LEAF - a world without petrol - Sydney



Uma ação muito pertinente e criativa da Nissan usando bombas de gasolina desativadas. Muito bem alinhadas com o posicionamnto do carro elétrico. Afinal, como Seria o mundo sem petróleo?

Feel Me: a união da tecnologia com o tato humano - IDEO


Projeto muito interessante de interação. Uma tentativa muito simpática de reproduzir o toque humano do outro lado da tela, através de um app. Criado um dos designers da IDEO, o Marco. Feel me se propõe a explorar a relação da tecnologia com o tato humano. Achei inovador e isso funcionando numa video-conferência será emocionante.

Você pode ver o projeto inteiro aqui.

Prototipar é fazer [David Kelley]

O mundo pode ser melhor se prototiparmos?

sábado, maio 19, 2012

Nossa essência é sustentável?


Reflexão
Venho pensando já há algum tempo sobre meu desejo e missão profissional, coisa que perpassa pela minha busca (sou de Natal e voltei para São Paulo para trabalhar com Branding) pessoal e profissional. A conclusão que chego, deverá sempre mudar ou evoluir, sendo que no fundo o que quero oferecer às pessoas e empresas é "riqueza espiritual e riqueza financeira". Sobretudo é:  propor e realmente construir significados positivos nas vidas das pessoas, da relação empresa-sociedade-funcionário.


Empresas são feitas de pessoas. Essas pessoas seguem ordens para produzirem para o mercado. O mercado devolve em forma de competitividade. Como você deve devolver? Através de inovação. Contudo a inovação por si só sem uma verdadeira "verdade" não causará impacto hoje, mas médio-longo prazo fazendo quedas de preços, perca de competitividade, estresses de trabalho, demissões. Então, contrata um consultor que faz um resizing, dá um  gás, demite uma galera e põe no eixo novamente a empresa. Para depois - se não for bem planejado e estudo, voltar a fazer isso daqui a 10,15 anos? 

A percepção aqui que quero levantar é que "quando criamos uma cultura que valoriza bombeiros, estimulamos a criação de ateadores-de-fogo" (Edgar Schein). Aprendemos a valorizar na dor, no sofrimento etc. É o que ocorre na vida inteira das pessoas, mas será que não poderíamos criar um guideline, ou um "mais ou menos por aqui" coerente com quem nós somos para casar expectativas do mercado, fazer comunicação menos efêmera e fazer produtos e serviços estudados e criados para o usuário?

Resgate
O processo de branding é puramente o resgate (ou escavação) do real significado, muitas vezes escondido no fundo do inconsciente do fundador, do board, das pessoas que ajudaram a construir uma organização, e como Dov Seidman fala "A missão e o propósito estão enraizados em significado e em valores sustentáveis.", qualquer tipo de resgate vai passar por um sentimento (o motivo daquele estalo principal), do qual deu o clique na mente do fundador para criar a empresa e ser um empreendedor. Aquilo lá no fundo tem um componente humano que sempre estará na sociedade e nas vidas das pessoas. É sustentável e se tornou rentável tangibilizado nos produtos e serviços. Lembra-se da frase: "O olho do dono que engorda o boi?", é por aí.

Agora, o estalo em si pode ser uma oportunidade naquele momento do empreendedor, mas o que está por trás é que é importante. E é isso que muitas vezes nas empresas foi esquecido. Pressões do mercado, decisões oportunistas, regulamentações, dívidas, falta de foco, 'respostas ao mercado com produtos com baixa inovação', baixa rentabilidade para os acionistas, essas e inúmeras questões afastam as empresas (e pessoas) do seu core, da sua essência. As vezes não dá para ser puramente essência, podemos incorrer desvios - como no ser humanos, mas se tivermos gravado será mais fácil 'voltar das tentações mercadológicas' ou solucionar os problemas.

Voltando ao que andava pensando. Penso que o que eu quero mesmo é passar e ver lá na frente que ao mudar (ou resgatar) empresas e seus significados, consegui ressignificar a vida das pessoas. A minha preocupação é com o cara auxiliar do auxiliar, do gerente, do assistente, essas pessoas que muitas vezes não tem o poder da decisão dos decision makers, mas encontram forças para ir trabalhar todos os dias naquela empresa, pelos mais diversos motivos. Que muitas vezes se estressa no trabalho, desconta no filho que sei lá, o menino fica traumatizado...sabe. É loucura, mas é um ciclo de acontecimentos que se encadeiam, seja pelo trabalho, trânsito, dinheiro etc. Estas pessoas, como porquê não os decision makers, que podem estar sentindo falta de falar de pessoas quando se fala apenas em números. 

O que quero é mostrar para essas pessoas de forma imaginária ou não, é que a empresa que ela trabalha não é necessariamente "mais uma" (por mais que possam existir - e tem, no mercado), mas sim, incutir a mentalidade de que ele é parte de um projeto que lá na velhice ele possa dizer: "Puxa eu fiz isso, naquela empresa legal, com gente bacana." Este sentimento utópico passa pelo acreditar, pelo buy-in do Board, que precisa imergir e sentir que fazer parte de um mundo conectado, voltado ao usuário, responsável e social, não é discurso efêmero e de 'gente boa'. Política ganha-ganha-ganha, pode ser uma realidade. Por que não sentamos todos para fazer com que ganhemos todos muito dinheiro?

Nesta linha que surgem novos tipos de abordagens de pesquisa como as etnográficas, entrevistas contextuais, co-criação, prototipação entre tantas outras que buscam entender verdades, sejam em produtos ou serviços e porque não em culturas?! 

Ressurgimento
Quando fazemos projeções ao passado, desde as mais simples "ah, no passado era assim...", revisitamos sensações do passado que estão esquecidas e fazer isso puramente é um exercício para valorizar coisas do passado no presente - me abstendo de qualquer juízo de valor para essas lembranças, a gente volta ao passado. Parece história de regressão, mas é apenas uma das maneiras de entender a história da empresa.

Ao fazer essa reflexão aqueles que decidem projetam, lembram de histórias, de sensações, de acontecimentos, de comentários, de recomendações... etc que ajudaram criar aquela mini-startup se tornar a mega empresa hoje, enxergam que podem dar continuidade mais claramente quando confrontados coma realidade, àquele sonho. Muitas vezes observar isso é mais claramente em empresas familiares.

Enfim, o que quero de uma certa maneira levantar é que muitas vezes, entramos e saímos de lugares, quando as vezes sabemos apenas apertar aquele botão, sem saber o porquê de estarmos ali. Somos apenas movidos por: "Preciso pagar as contas", "estou endividado", "preciso fazer aquela viagem", não que estas sensações são ruins, são bons estimulantes, mas que exista algo mais profundo, de querer pertencer. Incutir a idéia de que caso a pessoa seja demitida, ela leve no seu 'pacote de percepções' além do "eu fiz o que estava ao meu alcance", também o "foi bom trabalhar naquela empresa". Essa gratificação é o reconhecimento de que você produziu coisas importantes ao lado de pessoas com compaixão, competentes e resilientes. 

Conclusão
Por isso que acredito muito em UX (user experience), design thinking, service design e branding, como disciplinas de estudo do usuário como instrumento de construção de novos usuários. Analisar, Idear e Prototipar o hoje para construir melhores betas amanhã. A evolução só surge quando revisitamos o presente, com experiências e conhecimento do passado, para projetar e executar futuros.

Assim, levar a riqueza espiritual e financeira (meio piegas né), passa por ao resgatar experiências, sensações do passado, possamos incutir no presente (e ao longo do aprendizado da empresa) melhores percepções condutoras de inovações, de produtos, de serviços ou pessoais/de superação. Porém, passando pelo ambientes de trabalho. 

"Ajudar empresas a se enxergarem para construir melhores futuros significativos, sociais e inovadores.", se fosse arriscar seria algo assim. Certamente isso vai mudar daqui a alguns anos, mas o conceito geral seria isso. No fundo é re-enxergar o que tem de melhor, que toda empresa tem, mas processos, mercado, rotina, ambiente pouco criativo, pobreza de líderes, impedem de chegar a este núcleo. Se chegar pelo menos a 20% do que penso, já sentirei realizado.

imagens: google images

sexta-feira, maio 18, 2012

Gestão de Marca não é enquadrar anúncios

"A gestão global não é sinônimo de um produto idêntico a si mesmo todo, uma marca que faz os mesmos anúncios em toda parte, usando o mesmo pagar e a mesma cópia, mas uma estratégia complexa que maximiza a eficiência da marca em mercados local, regional e internacional. * " Kevin Keller

Tudo é maravilhoso e ninguém está feliz

terça-feira, maio 15, 2012

Frase: Saul Kaplan

“Se estamos à espera de longos planos de negócios com uma análise financeira detalhada e estudos aleatórios, duplamente cegos para nos dizer se um novo modelo de negócio é viável ficaremos à espera muito tempo. Isso não é como um modelo de negócio de inovação funciona. É preciso exploração apaixonada, que é mais iterativo do que a metodologia científica tradicional. É preciso pensar design e processo combinado com narrativa poderosa para criar modelos de negócios novos. Precisamos tentar mais coisas e o design thinking pode ajudar nesse processo.” – Saul Kaplan

quinta-feira, maio 10, 2012

Como sua mensagem afeta a taxa de conversão

conversion rate infographic
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@neto e sua verdade ácida (?)


Transcrevendo um texto do @neto muito interessante e verdadeiramente ácido para entendermos a internet e seus fenômenos.

Revolução é o cacete.


Existe um mito no ar.
O mito da revolução 2.0.
Querem convencer você que agora, finalmente, qualquer um pode participar de uma suposta mudança da mídia e da produção/venda da Cultura Pop.

“Agora, qualquer criança pode fazer um vídeo em casa e ficar famoso”, é o mote dessa gente.
Essa é a bobagem 2.0 difundida por todo canto.

A ideia sugere que foi aberta uma janela para o mundo que estava fechada no passado.
É bonito mas essa é só uma meia verdade.
Segundo essa teoria, Justin Bieber, por exemplo, só surgiu porque um produtor descobriu o garoto prodígio quando encontrou seu vídeo no YouTube.
Como se não tivesse existido nenhuma Boy Band, nenhuma estrela-mirim antes do Bieber.
Bobagem.
Um talento como Justin Bieber (talento tão questionável quanto qualquer outra Boy Band) teria estourado com ou sem YouTube. E se não fosse ele, seria outro, mas não se deixe convencer. Não acredite no mito de que agora ficou mais “fácil” conquistar a mídia. 
Alias, falar mal dessa democratização é politicamente incorreto, porque muita gente ganha dinheiro iludindo agências e clientes. 
Muita gente vive exatamente de superestimar a força das redes sociais e do 2.0.
Mas a real é que o fenômeno é muito mais simples do que se vende por aí.

No passado existia apenas um punhado de “geradores de conteúdo”. 
Ninguém pensava em quanta informação o público poderia receber, porque não existia nenhuma possibilidade de sobrecarregar os canais existentes, com os poucos geradores de conteúdo da época.
Nego lia um livro, via um noticiário, assinava um jornal, lia algumas revistas e vivia a vida-lá-fora no resto do tempo que lhe sobrava.

O mundo mudou, mas muita gente ainda continua olhando só para o lado do gerador de conteúdo, sem se dar conta que passou a ser importante olhar também para a outra ponta, a do receptor-espectador-usuário-internauta e de como você e eu gerenciamos nosso tempo para tanta oferta de informação/conteúdo.

Descobrir como cada um gerencia seu Tempo é, sim, a grande arma nessa Revolução. 
(E exatamente por isso, o Curador 2.0 ganhou importância, seja ele o sujeito que você segue no Twitter, seja uma marca que ajuda você na dura tarefa de filtrar o que é relevante)
Quando a oferta de conteúdo é ILIMITADA como a de hoje, a capacidade de absorção de informação não é mais irrelevante como era no passado. 

Quando a gente acredita que cada um, hoje, é um produtor de conteúdo, esquecemos que do outro lado, para dar conta de tanta informação, o receptor-espectador-usuário-internauta  tornou-se menos atento e muito, mas muito menos impressionável.
Por exemplo: se você, no passado, dava conta de descobrir, digamos, 5 bandas de rock por ano e agora descobre 56, uma a cada semana já que os canais se proliferaram, não se iluda. Sua atenção para cada banda foi reduzida a uma mera fração. 

Todo mundo pode ficar famoso por 15 minutos,  em 15 minutos. Do anonimato para a fama e da fama para o anonimato em apenas 15 minutos.
E essa é a pegadinha da Revolução 2.0

A família “Para Nossa Alegria” ficou famosa no YouTube, e com isso, não provou que os meios estão mais democráticos. 
Nada disso.
Eles apenas ocuparam o espaço de uma bobagem semelhante, que seria divulgada pelo Raul Gil há 20 anos. 
Só isso.
A possibilidade de você, que canta bem, gravar um YouTube e ser descoberto por um produtor, depois que seu vídeo tiver 2 milhões de acessos, parece realmente sugerir que você tem mais chance de explodir. 
Mas não tem. 
A chance de você conseguir dois milhões de likes dizendo que você canta bem é tão remota quanto era quando você mandava uma fita demo para 15 produtores, na esperança que algum “descobrisse” você.
Só que como todo mundo testemunhou o que aconteceu com os Para Nossa Alegria, ou com a Suzane Boyle, ficamos com essa sensação de que agora qualquer um de nós pode mudar o mundo.

Mas, infelizmente, não pode.
(Cabe aqui o parenteses do nicho. Este é um capitulo a parte e, sim, a democratização do online pode fazer a diferença. Taí o Jovem Nerd, por exemplo, que dificilmente teria encontrado sua audiência cativa há 20 anos. O problema é que, salvo honráveis exceções, como essa do exemplo, nem sempre é fácil ganhar dinheiro e sobreviver apenas com a receita gerada pelo nicho que você se dedicar)

O fato é que sua presença online não é mais relevante que sua presença offline.

A ilusão da importância deste alcance, desta cobertura, cria o tal mito da Revolução.
Veja meu caso, pobre de mim.
Tenho 168 mil followers no Twitter. 
Aí minha filha pediu que eu twitasse sobre a fanpage que ela criou, pedindo likes.
Twitei 3 vezes.
Sabe quantos likes vieram?
5.
Provavelmente de quem é meu amigo, no off.
Por que?
Porque esses 168 mil followers são uma abstração. O tempo que eles dedicam a mim ou a qualquer outro assunto é muito menos do que uma fração de segundo.
Só que a gente adora números.
Então a gente se impressiona.
E acredita mesmo que existe a tal revolução.
Os números de followers, likes, clicks são absolutamente ilusórios e essa suposta cobertura, é uma ENORME falácia.
E pior.
Esses números criam uma angustia nos clientes que agência nenhuma conseguiu resolver.
O que estão falando de nós online? 
Como monitorar e gerenciar esse discurso?
Que consequência terá tanto debate sobre minha marca?
Sinceramente?
Consequência quase nenhuma, quanto mais passa o tempo, mais me convenço.
Não é porque agora você testemunha que falam mal de você, que estão falandomais mal de você do que antes.
Exemplo:
Todo mundo sempre soube que boa parte das operadoras de celular são um lixo. 
Que o sinal cai. 
Que 3G não rola como deveria no Brasil.
Todo mundo sabe que sempre foram campeãs de reclamações no PROCON. 
Não é porque estão falando mal de operadoras no twitter que alguma coisa vai mudar.
Um problema não é mais grave porque é mais comentado. 
Poderia ser. Deveria ser. Mas não é.
Exatamente porque a crítica essa crítica 2.0 às operadoras - será diluída num caldo de para-nossa-alegria-fotos-da-famosa-pelada-críticas-a-provedores-fofocas-do-dia e etc. que levarão a tal crítica ao status de irrelevante aos olhos do usuário. 
É só mais uma crítica.
É só mais um twit.
Volátil e sem importância.
É a Regra da Diluição: quanto mais informação, menos importante é a informação.

Pense nisso: o fato de todo mundo gerar conteúdo, não torna todo conteúdo criado importante. Pelo contrário. Torna cada um de nós um filtro mais e mais afiado, que não dá importância a quase nada.
Aí você dirá: mas as redes sociais criaram a possibilidade de uma Manifestação Articulada que mostre a força do consumidor.
É mesmo? Então cite um exemplo onde isso funcionou.
No churrasco de gente diferenciada? 
Sério?
Não me entenda mal.
Não estou negando a importância das redes sociais. 
Não estou querendo ignorar a importância do colaborativo, do conteúdo gerado por usuário, da mobilização online, do power to the people ao poder da segunda tela para as emissoras.
Estou apenas incomodado de ouvir um discurso que dá a entender que a Banda Mais Bonita da Cidade é filhote do 2.0, que - por consequência - o sucesso está ao alcance de qualquer um.
Não está.
A Banda Mais Bonita da Cidade não somou +1 na lista de sucessos da MPB. 
Apenas tirou o lugar de uma outra banda qualquer, mais feia, mas que teria ocupado esse espaço valendo-se dos meios antigos.
Você e sua banda continuam tendo uma chance mínima de se destacar.
E a propósito, seguindo a Regra da Diluição aí de cima, onde foi mesmo parar a Banda Mais Bonita da Cidade?
Em resumo: 

1. Entrar no radar da massa continua tão difícil quanto no passado. A cobertura democrática é só uma ilusão. 
2. A aparente democratização do acesso ao espectador, apenas sobrecarregou o próprio espectador e deixou qualquer mensagem mais volátil do que antes.
3. Se de um lado, qualquer mané tem cobertura mundial, 99.9% desses manés continua sem nada relevante para dizer.
4. Se você faz sucesso a partir deste mundo online, desconfio que você teria também feito sucesso no mundo offline.
5. Sucesso, hoje, dura muito menos tempo, porque todo dia tem alguém ocupando a atenção do consumidor.
6. Apesar de sua suposta “cobertura global”, sua chance aumenta quando você foca num nicho (e isso sim é novo: agora é possível focar em nichos que antes eram praticamente inacessíveis).
7. O resumo da ópera: não se deixe enganar. A Revolução 2.0 não torna o sucesso mais PROVÁVEL que no passado. Torna-o apenas POSSÍVEL. 
E finalmente, mais do que nunca, vale a regra universal: você não se preocuparia tanto com o que pensam de você, se soubesse como pensam pouco em você.

domingo, maio 06, 2012

Instagram reviveu a importância de tirar foto amadora

Um artigo que li no New YorkerInstantly Old, falava sobre o Instagram e o fascínio que ele criou ao longo do tempo em possibilitar a qualquer um poder tirar fotos com qualidade e transformá-las, modificá-las e se esforçarem para deixar uma foto 'com qualidade'
"Instagram está tocando no senso a sensação de qual foi quase perdida, de que a fotografia é em si um objeto precioso."
Diferentemente do Flickr, que de uma certa maneira foi o precursor deste movimento de 'valorização da fotografia', não tinha o objetivo da manipulação, mas de ser um display de observação das fotos para as outras pessoas. E isso é um ponto interessante, levando-se em conta que existem sites que você pode manipular suas fotos - tão bem como programas. Mas o mais interessante que o Instagram é, que ele aparece em um momento - como no Flickr e as câmeras digitais, onde o mobile ganha cada vez mais importância e a Apple vem como um trator para acelerar esse movimento. Ou será que foi puro oportunismo de dois visionários?
"Os filtros Instagram que tiram fotos mais parecida com o jeito da  Polaroid imprimia em suas fotos atingiu uma espécie de nostalgia sobre instantâneos da fotos, não tendo negativo separado, era praticamente irreproduzível. Se você perdeu um, você perdeu a memória que ele evoca." 
Isso me lembra uma frase importante do Clayton Christensen onde ele diz: "Qual é o problema que REALMENTE o produto quer resolver?" e "Qual é a tarefa que o cliente quer ver realizada?" 

Imagino que fornecer ferramentas, junto com uma usabilidade friendly, recursos de qualidade e a possibilidade de compartilhar, estimulam as pessoas a aderirem ao app. Mas não vejo apenas assim, acho que ele "dá a possibilidade de qualquer um tirar boas fotos, onde quer que esteja, manipulá-las na rua rapidamente e compartilhar (a felicidade/o momento) rapidamente com os amigos. Dar o poder de compartilhar momentos amadores com recursos artesanais, dos fotógrafos profissionais.

É um bom insight para vermos que temos que desenvolver idéias que resolvam com qualidade e tenham um propósito claro - seja pelas funções a serem proporcionadas ou pela conjunto, e tenha sentido.

Frase do dia: Peter Fisk

"Marcas não se limitam a nomes e logotipos. Marcas são conceitos diferenciados que se tornam experiências personalizadas." - Peter Fisk

sexta-feira, maio 04, 2012

Shadow QR-Code/Emart Sunny e o mobile como ferramenta estratégica


Uma ação mobile sensacional da Emart Sunny, chamada Shadow QR-Code para aumentar as vendas em supermercado durante a hora do almoço. Muito Boa! Melhor ainda se ser constante. Apresenta um novo canal, estimula o uso do mobile. Faz conhecer o site e outras aplicações pelo celular...Só tende a ganhar. Pergunta: e na chuva funciona?

Coincidentemente hoje li um artigo da Peppers & Rogers muito interessante, apesar de ser datado de 2011, sobre o uso e investimento do mobile como principal ferramenta de que permeia todo a jornada de compra de compra do cliente. Acho que vale a leitura para tirar alguns insights  fazer refletir sobre sua próxima estratégia mobile - Como o Celular Pode Melhorar a Experiência de Compra, quem quiser ler completo aqui também tem):
  • Mapear todos os touchpoints é importante, mas e quando o mobile está presente (ou cresce cada vez mais) em toda a jornada, como avaliar qual investir mais ?
  • Você sabe identificar quanto tempo (e se ele usa) o seu cliente utiliza o celular como forma de procurar informações enquanto está comprando?
  • Aqueles clientes que utilizam mais de 1 canal - os multicanais, passam mais tempo interagindo com sua marca, porém todos os seus canais estão atualizados e oferecem informações corretas?
"Durante o Shop.org no outono passado, o CEO da Urban Outfitters, Glen Senk, revelou que os clientes multicanais da loja gastam de duas a três vezes mais do que os compradores de um único canal."

quarta-feira, maio 02, 2012

CRM é relacionamento só comercial?

"...CRM is not the solution for having a relationship with your customers. CRM should be tied into your organization on a strategic level. It’s a way of work.
...
Most companies use CRM as there marketing intelligence database to sell more products to a specific targeted group of customers. Now where is the relations part you might ask? My sentiments exactly."

By @michaelvanlueden

Insight interessante. O CRM é um maneira de se trabalhar que tem apenas a intenção de gerenciar o relacionamento, através de métricas de relacionamento comercial e não emocional. Faltam métricas para avaliar o emocional/psicológico.