segunda-feira, julho 28, 2008

Existe Valor numa Marca de Bananas?

A notícia é meio velhinha, mas vale a pena comentar sobre ela. Que nos faz lembrar a questão de se dar valor a algo que apenas tem preço como acontece com produtos 'commoditizados'.

Quantas e quantas vezes vamos ao supermercado na seção de frutas ou legumes e, encontramos sem cuidado algum ou apenas dispostos de maneira pouco apresentável, estes alimentos? Lembro-me que quando vi pela primeira aquelas laranjas com aquelas "redinhas" me surpreendi com a idéia, pelo grau de diferenciação e pelo baixo custo, além de sua funcionalidade. E ao mesmo tempo pensei na relação de custo x benefício em se vender uma fruta (ou o que seja) por um valor acima, mas com valor agregado adicionado ao produto.

É um tema interessante para debater-se.

Segundo David Aaker (Construindo Marcas Líderes) o processo de construção de marca, passa pelo desenvolvimento de uma percepção mais apurada do consumidor perante sua marca. E ao colocarmos elementos que possam modificar esta percepção, mudaremos sua Qualidade Percebida. Exemplo: O automóvel em si transmite a impressão de qualidade. E quando usamos de elementos associativos enfocando atributos emocionais além dos físicos, acabamos criando uma vantagem na mente do consumidor e uma lembrança daquele produto naquela categoria.

Para David Taylor, autor de Alongando a Marca, aponta que a diferenciação no varejo é de extrema importância na hora da compra, uma vez que a variedade é imensa e a possibilidade de atenção é mínima. Quando leva-se em conta produtos básicos (commodytie) o caso fica mais crítico, como é o caso da banana. No entanto quando a empresa modifica sua percepção de marca, o varejista tende a ter uma aceitação melhor na hora da compra dos espaço em gôndolas.

Neste caso acima, que encontrei no Boybrand, a empresa Dole optou por colocar selo com a marca da empresa em todos os produtos que ela vendia em gôndolas.



Ela colocou um selo em cada uma das frutas com um número de identificação. Você poderia digitar o em uma seção no site e saber onde ela foi plantada, ter informações sobre o transporte, o armazenamento, se a fruta recebeu aplicação de veneno ou não, e muito mais.

Tudo isso é importante quando se fala em certificação de alimentos orgânicos, entretanto a grande jogada está na História que eles contam sobre a banana.

As etiquetas de origem na fruta são o gancho para que o consumidor busque informações sobre o produto. É uma ponte.

Quando isso acontece, ele se depara com uma comunicação quente, que trata cada fruta como sendo única. O site fala sim de qtde. de veneno, mas sobretudo fala de origem, conta uma História sobre os trabalhadores e o cuidado que eles tiveram desde que o produto foi plantado até ele chegar na mesa da sua casa.

A Dole prova que com criatividade é possível aumentar o Valor de uma Marca seja qual for o produto. E isso não se faz só com publicidade por si só. É preciso contar uma boa história, construída de um jeito que a faça mais legal do que os concorrentes.

Bolada da K-Swiss

Uma Ação de marketing bem interessante chamou a atenção de muitos que passavam próximo ao Torneio de Roland Garros. Desenvolvida pela K-Swiss que se assemelha com a uma ação da Nike, amassando carros com bolas. Agora um “tenista” acerta um carro do outo lado da rua, nas proximidades das quadras do Torneio de Roland Garros.

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K-Swiss à Roland Garros

sábado, julho 26, 2008

Reposicionada, Colcci celebra estratégia de Marketing bem sucedida


Há vinte e dois anos a história da moda no Brasil começou a mudar. No sul do país, em Santa Catarina, nascia uma das marcas nacionais mais importantes para a moda brasileira nos últimos anos. Em 1986 a Colcci entrou na passarela sem muito brilho e glamour, é verdade. Naquela época a marca tinha sua fábrica de fundo de quintal e seus produtos eram baseados em malharia e moleton. Em 1999 a Colcci foi comprada pelo atual grupo gestor, AMC Têxtil, após passar por um período de crise. Um ano depois da aquisição da marca o grupo investiu em estrutura, ponto-de-venda e nos clientes. Desde então a empresa cresce e hoje está entre as principais do país no exterior, com presença em mais de 30 países. A Colcci começou a ganhar espaço e valor no mercado da moda a partir do momento em que teve o seu produto definido e acabado, sem falar da chegada às passarelas do Brasil e do mundo com ninguém menos do que Gisele Bündchen.

Ao detectar a carência de opções de moda para o público jovem, a Colcci investiu neste ramo e hoje é referência para novos e antigos consumidores. Independentemente do fator Gisele - que tem papel importante na reestruturação da empresa –, a Colcci já vinha trabalhando na expansão da marca no mundo através de desfiles com Paris Hilton, herdeira da rede de hotéis Hilton, e Liz Jegger, filha de Mick Jagger, vocalista da banda de rock Rolling Stones.


Antes de Gisele, o Marketing entra na passarela As primeiras ações de Marketing da Colcci tinham foco em ramificar a marca. A meta era dividir as ações com o objetivo de atingir o maior número possível de consumidores. Para se comunicar, a Colcci se preocupava em passar o conceito de uma coleção de moda.

Os primeiros investimentos da marca foram feitos de forma padrão, com anúncios em revistas especializadas em moda.


Pouco tempo depois a Colcci chegou à TV com foco no público jovem. Para atingir este tipo de consumidor a marca investiu em TV fechada, através do canal MTV que tem grande aceitação pelos jovens. “Além da MTV trabalhamos muito com a web, catálogos, PDV e mala direta. Usamos também ferramentas e ações baseadas no ponto-de-venda”, explica Daniel Mafra, relações-públicas da Colcci.

Em 2003 a marca começou a aparecer com freqüência em desfiles de moda, principalmente no Fashion Rio daquele ano. Na época a Colcci apostou em desfiles com celebridades e para isso contratou Paris Hilton e Mick Jagger apenas para participar dos desfiles. “Usamos uma estratégia de imagem nos desfiles e decidimos que a marca precisava ter uma celebridade para atrair o público masculino e feminino. Pensamos em celebridades que são objeto de desejo e que o público não tivesse nada contra, que não gerasse mídia espontânea negativa”, aponta Mafra em entrevista ao Mundo do Marketing.


Fase de reformulações e investimento em estrutura A Colcci passou por um período de dificuldades e crise em 1999, quando foi comprada pela AMC Têxtil. Desde então os consumidores passaram a ter contato com os produtos da marca em lojas multimarcas. Esta estratégia ampliou o mercado consumidor de Colcci. Há dois anos a Colcci passou por um novo processo de reestruturação focada em atingir e atender consumidores mais exigentes e de maior poder aquisitivo. Com o reposicionamento, a maioria dos pontos-de-venda recebeu investimento enquanto outros foram desativados por não se adaptar ao novo estilo da marca. A estratégia de expansão englobou estrutura e comunicação.

Prova disso é que a fábrica da Colcci ocupa 12.000 m2 e tem cerca de 1500 colaboradores. “Houve uma retomada com reformulação em toda a fábrica. O investimento foi direcionado à estrutura da empresa e em Marketing através de estrelas pop para campanha e mais anúncios”, conta o relações públicas da Colcci.
Cuidados e efeitos Assim como em qualquer segmento, uma reestruturação acarreta em cuidados para não desfazer a imagem da marca perante os consumidores fiéis. Normalmente uma empresa reposicionada corre o risco de entregar um produto diferente ao que o consumidor está acostumado. Na aquisição da Colcci, a marca já passava por um processo de mudança. “Continuamos o trabalho só que com um visual um pouco mais fashion e investimos na semana de moda, que é muito importante para uma marca de moda do ponto de vista nacional”, diz Mafra.

Falar em Semana de moda e Colcci leva qualquer consumidor - ou conhecedor do ramo da moda - a pensar em Gisele Bündchen. A modelo brasileira teve importância fundamental no processo de comunicação da marca, gerando penetração no mercado mundial e agregando valores por ser uma marca brasileira. “A Gisele é um bom cartão de visitas por ser “Brasil” e não é qualquer marca que pode pagar por ela. Isto significa para o mercado que a Colcci é uma empresa que tem estabilidade financeira”, ressalta Mafra.


Números da moda
A melhor forma de mostrar o crescimento da Colcci é através dos números. A marca está espalhada pelo mundo e pode ser encontrada em 1.650 lojas multimarcas e nove franquias internacionais. As franquias foram usadas como forma de expandir a empresa antes mesmo da compra da marca pelo grupo AMC Têxtil. No Brasil, a Colcci tem 102 franquias e pode ser encontrada em cerca de 1.500 lojas multimarcas.

Bem estabelecida no Brasil, a Colcci está trabalhando no desenvolvimento de outras franquias e, pelo visto, a empresa não pretende esperar a hora do desfile para encantar o consumidor. “O faturamento vai muito bem e o nosso trabalho internacional também. Temos uma nova sede nos Estados Unidos e entrar no mercado americano é o foco da Colcci este ano”, afirma Daniel Mafra, Relações Públicas da Colcci, que completa: “Além de vender roupa, a Colcci vende moda”.


Fonte: Mundo do Marketing

A cadeira, o poder, Daniel Filho e você …

A revista Poder de julho traz uma interessante entrevista com Daniel Filho. Sim, para quem não se lembra, ele não é apenas um diretor de filmes e séries, já foi o todo poderoso da Central Globo de Produção. Além de muito dinheiro, tinha prestígio e era invejado, ou seja, dinheiro, poder e mulheres, muito do que um homem sonha. E o que ele fez? Abandonou tudo isso e hoje é capaz de falar verdadeiramente sobre o poder, reflita antes que esse poder te corrompa…

DF: Tem várias formas de poder. O primeiro, que considero, é o poder de fazer. A liberdade de poder fazer vem antes do poder mandar ou poder dominar. Quando você, por acaso, se vê num caminho, como me aconteceu, numa posição de poder, ele é embriagador, realmente tonteia, porque eu não sei quais são as pessoas preparadas para ele. É uma droga no sentido de entorpecer. E violenta.
Poder: O poder vicia?
DF: O poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente. Então você fica num processo que pode viciar, sim. […] em determinado momento alguma coisa de lucidez aconteceu, era querido e amado por eles, e pedi demissão.
Na época, foi vista de uma forma muito estranha. […] Porque ninguém poderia imaginar, em são consciência, que eu chegasse a esse cargo e pedisse demissão. E para fazer o quê? Nada. Simplesmente sentia que a cadeira na qual me sentava era a do poder. Estava me confundindo com ela. Queria saber que era eu e qual o significado dela. Mas sabia que a cadeira era mais forte do que eu, disso tinha consciência.
Poder: Com que idade você estava?
DF: Tinha 53 anos e disse para mim: “ainda tenho tempo de rever minha vida e de me recolocar”. E foi uma experiência maravilhosa, porque ao sair da cadeira, você começa a tomar porrada. Não é a vida, é realmente a cadeira que tem o poder. Existem pessoas que têm o poder do dinheiro, são herdeiros, e com esse dinheiro ficarão ad eternum. Portanto, elas nunca irão vivenciar o barato que tive, que é tremendo: você pode se jogar nessa montanha-russa, se jogar nesse bungee jump. E pode ser que, nesse pulo, a corda arrebente, você se quebre ou morra ou, então, bata no fundo e volte.
Poder: Foi difícil?
DF: Foi difícil, sabia que ia tomar uma porrada, mas não que tomasse uma tão grande.
Poder: Por que?
DF: Porque você é totalmente abandonado, fica sozinho, some tudo à sua volta, tudo que era fácil deixa de ser. As coisas passam a não acontecer mais. Mas, puxa vida, que bom que eu pude fazer isso, porque soube depois quem é o Daniel Filho, sem a cadeira, sem ser o diretor da Central Globo de Produção. E, por livre e espontânea vontade, disse: “Se der algum chabu aqui, tenho como me recuperar de alguma forma”. E dei a sorte de produzir, fora da Globo, um programa que foi um gol certeiro: Confissões de Adolescente. Pude ver que o padrão de qualidade não pertence à emissora. Pertence, sim, a cada um dos diretores que fazem, pertence a quem é um bom profissional. E agora sei que o poder que tenho me pertence. Ele é meu. Se tenho algum poder é porque uns têm e outros não.

Via: HSM/Update

quinta-feira, julho 24, 2008

Série da Locaweb faz sucesso na rede

Locaweb cria uma série de curtas para internet

Foi desenvolvido um seriado com 16 episódios semanais nos moldes de Branded Content, que vem recebendo mais de 140 mil acessos e é o segundo vídeo mais acessado do mês do You Tube, na categoria Comédia.

Zuza Tupinambá, é o idealizador do seriado e diretor de criação da Gnova. O roteiro é de Adriana Falcão, roteirista da série "A Grande Família" da Rede Globo. A direção é de Rodrigo Meirelles.

A idéia do seriado é passar de forma cômica a possibilidade das empresas que utilizam de recursos tecnológicos poderem melhorar sua produtividade, velocidade e segurança e tudo isso acontece numa empresa chamada Zen %. Ao longo do roteiro insere-se situações que demonstram alguns serviços oferecidos pela Locaweb (sem mencionar o nome). Assim, poderíamos classificá-lo como uma proposta de branded entertaiment, pois associa conteúdo à promoção de marca e é exibida exclusivamente pela web semanalmente. Veja o site no youtube.



Mais: oquequeeisso.com.br

terça-feira, julho 22, 2008

Mas, afinal, em que negócio mesmo que nós estamos?

, Mas, afinal, em que negócio mesmo que nós estamos? Saiu este pequeno post no Blue Bus de ontem, onde a Patrícia comenta que existe hoje uma inversão da força da comunicação. E hoje a publicidade cresce em sua importância em relação a construção da marca, pois como a Patrícia disse: "o nosso negócio precisa deixar de ser o da interrupção para passar a ser a construção de crenças a ponto de promover mudança de comportamentos." E esta mudança de percepção está cada vez mais difícil de ser atingida, uma vez que o consumidor está mais atento, mais seleto, precisando ser atendido, entendido e respeitado.

A publicidade só consegue dar conta de uma parcela desta fatia na construção da marca, mesmo que seja uma considerável fatia. Temos que hoje ter uma percepção de que as Marcas são (E estão se tornando) elos cada vez mais fortes entre os consumidores, propondo ações que respeitem sua individualidade como empresa, respeitem sua presença na sociedade, respeitem sua função na cadeia do capitalismo. No entanto que façam propostas, ações, novos produtos, novas marcas, novas contratações, novas aquisições, baseadas em sua essência como empresa.

Quando falo em essência, não me refiro a apenas ao "Quem somos", "Missão", "Valores" que habitualmente vemos, mas em perceber que por baixo desse significado real e tangível, temos que identificar a empresa como um ser vivo que age, pensa e toma atitudes, se posiciona diante de pessoas, do mercado. "As marcas precisam saber claramente qual é seu papel no mundo e tem que demonstrar seu propósito através de açoes.
", como bem falou a Patrícia, é um importante ponto para o processo de auto-descobrimento que muitas empresas passam e precisam passar para uma diferenciação notável e consistente.

Estou lendo o livro, Identidade é Destino de Laurence Ackerman, nele o autor descrever a importância de ter um estudo baseado no "
Eu" Corporativo como forma de melhorar as relações humanas e empresariais. Ackerman, descreve passo-a-passo como ele se encantou entrevistando e pesquisando vários clientes ao longo de sua carreira e o resultado foi a elaboração de leis que pudessem esclarecer melhor este conceito. São elas: A Lei do Ser, a Lei da Individualidade, a Lei da Constância, a Lei da Vontade, a Lei da Possibilidade, a Lei do Relacionamento, a Lei do Entendimento e por último a Lei do Ciclo. São Conceitos que unidos formam :



E acho que é uma bom início, a partir desse um conceito de dentro para fora, fazermos a tal pergunta: Mas afinal, em que negócio mesmo que nós estamos? e "Estamos sendo realmente relevantes?

Marca mais popular do Reino Unido: Google

A empresa de tecnologia vence mais uma pesquisa de popularidade entre marcas, deixando para trás em pesquisa de uma entidade britânica a Microsoft e a Mercedez Benz.

O Google é a marca mais popular do Reino Unido, segundo pesquisa da Superbrands, que apontou uma subida de duas posições da empresa de tecnologia em relação ao estudo anterior, ultrapassando a Microsoft, atual segunda colocada e a Mercedez Benz, terceira. A pesquisa foi analisada pela Centre for Brand Analysis e refletiu a opinião de 2,2 mil pessoas.

Apesar da queda, a ex-lider Microsoft ainda está bem à frente da rival Apple, que ficou em décimo primeiro. A companhia britânica com melhor rendimento foi a BBC, quarta colocada, seguida por British Airways e Royal Doulton. O top ten foi completado por BMW (7º), Bosch, Nike e Sony.

Com informações do Brand Republic.

Via: Meio e Mensagem

segunda-feira, julho 21, 2008

Paul Rand

Um pouco de Design.
Encontrei este video que edita os melhores trabalhos desenvolvidos por uma das maiores referências em Design, Paul Rand.
Este designer ímpar que fez (e faz) história no design, especialmente no desenvolvimento de logotipos. Como da IBM, ABC, entre outras muitas outras.
Algo interessante que ele propõe na elaboração de um projeto de design bem estruturado que compõem uma espécie de "capilaridade da linguagem visual", são: variedade, contraste, simetria, tensão, balanço, escala, textura, espaço, forma, luz, sombra e cor.


quinta-feira, julho 17, 2008

Branding X Marketing

Complementando ainda o que o post anterior que falava sobre Branding, podemos ainda incluir um pequeno post veiculado na HSM On line sobre Branding X Marketing, por uma das maiores referências em Branding no Brasil, Ricardo Guimarães da Thymus Branding.

Percebemos que o Branding é algo muito maior e cercado por inúmeras variáveis. Quando temos um brand equity bem estruturado e consistente, o impacto negativo por um agente externo afetando diretamente os pontos de contato com a marca (stakeholders), é melhor controlável e contornável. Tornando o gerenciamento de uma possível crise, melhor monitorado e combatido.

Um pequeno trecho :

O branding bem sucedido não necessariamente envolve o nome de uma marca. “Se mudássemos o nome da Google para qualquer outro nome, mas avisássemos as pessoas com um tempo de antecedência e mantivéssemos os produtos do mesmo jeito, os serviços com a mesma eficiência, não haveria grandes danos para a corporação.”

Para continuar lendo: Aqui.

Upgrade sua carreria em 5 passos, por Sasha Chua

Hoje em dia estamos inundados cada vez mais de informações e o tempo é um bem tão precioso quanto a informação. E o processo de gestão de tempo fica cada vez mais difícil. Sem falar nos hobbys.

Pra mim, atualmente este meu blog tem sido uma forma de expor idéias, comentários, assuntos de relevância e que julgaria relevante ou apenas memorizados como arquivo pessoal. Porque preciso dar vazão as palavras e meus posicionamento sobre algum tema.

E lendo (coisa que faço muito on line), descobri um post bem interessante que saiu na HSM On Line de Junho, sobre uma jovem chamada Sasha Chua, expondo suas teorias a respeito de como você pode se auto-ajudar e promover sua carreira, em 5 passos.




Ela indica a geração Y,: aqueles jovens hoje com menos de 30 anos que estão constantemente se atualizando, lendo estudando, porém não expondo suas idéias e nem praticando o que aprendeu compartilhando o conhecimento.

E estes 5 passos, são básicos, mas bem preciosos.

1. Read
2. Write

3. Reach out

4. Rock

5. Repeat from #1.

Como dica de leitura, você pode escolher várias opções de links aqui mesmo no blog, mas indico algumas apenas:
- Collecta/Zupi
- Mundo do Marketing
- Época Negócios - Leio a revista
- Update/HSM
- Coxa Creme

E por aí vai. São tantas...Compartilhe!

terça-feira, julho 15, 2008

Branding mal explicado, é Branding mal executado.

Existe um fenômeno que sempre gerou muitas discussões principalmente nas áreas de Marketing, Design e Publicidade e a cada ano piora. O que é branding? O que ele faz? Eu faço mesmo branding?

A conceituação e a prática do branding por conta daqueles que acham que fazem branding e na verdade não o fazem. Os escritórios de design, agências de propaganda, constroem, criam elos emocionais, participam sim da construção da marca, mas são apenas um ponto de contato da marca num todo. No entanto, tenho uma visão meio pessimista desse fenômeno e acho que é puramente uma forma da verba (cada vez mais curta) não migrar para outras empresas.

O Branding é uma filosofia, uma forma de gestão que vem crescendo e se difundindo, pois percebeu-se sua importância. Vide os inúmeros estudos e pesquisas constantes que empresas fazem referentes a "lembrança de marca (Brand Awareness)" e "Lealdade de marca (Brand Loyalty)" só para citar por exemplo. É a busca de uma forma de atração do consumidor para algo realmente relevante para ele, para assim se tornar um diferencial competitivo.

É fazer com que a Marca seja um reflexo daquilo que o consumidor quer/precisa/deseja, precisando para isso olhar para dentro de si, verificando sua essência, seu DNA.

Porém, deixo a
Monica Sabino, concluir por um artigo muito interessante no Webinsider. Clique Aqui.

Exibicionistas abrem o casaco e mostram...

Ação da Serviceplan, de Munique para mostrar o interior do novo "Mini Rover"(Mini Clubman). É uma ótima ação, causa bastante surpresa e lembrança. Só não sei se o público que seria atingido seria o comprador.


Pizza no teto para o Dia da Pizza




Uma ótima ação do Supermercado Nacional, para promover o Dia
da Pizza. Feita pela Paim (RS).

via: Láfora

segunda-feira, julho 14, 2008

Nova lei obriga grandes empresas a contabilizarem marcas

A publicação de balanços patrimoniais e da avaliação econômica de marcas de empresas de grande porte de capital fechado passou a ser obrigatória a partir deste ano. Ou não. A polêmica surgiu com a aprovação da lei nº 11.638/07, de 28 de dezembro de 2007, que altera e revoga dispositivos da chamada “Lei das S.A.”, de 1976.

A nova lei cria um subgrupo nos ativos permanentes: os intangíveis. A partir de agora, não apenas as marcas, mas também patentes, softwares e direitos autorais, entre outros bens não-físicos, ganham um espaço exclusivo e obrigatório na publicação.

Até então, nenhuma regra especificava esses ativos, que eram colocados em espaços aleatórios, geralmente como ativos imobilizados, ou, em muitos casos, não eram sequer divulgados.

Nova lei obrigaria a atualização do valor da marca
A regra é aplicada para empresas de capital aberto e companhias de capital fechado com ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões. Para alguns advogados, porém, a falta do simples verbo “publicar” no texto da nova lei isentaria as grandes empresas de publicar o balanço e a avaliação de marca.

Há quem comemore, já que a nova lei supostamente obrigaria uma atualização anual do valor da marca na publicação e no seu patrimônio. Até o ano passado, o valor declarado deveria ser o da época de registro da marca no Instituo Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Valor este que, com o tempo, provavelmente não corresponde à situação atual da marca.

“A atualização no valor da marca acontece só no caso de empresas que adquirirem marcas de terceiros, já que a compra terá ocorrido segundo o valor de mercado”, conta Ivo Viana, consultor de impostos da IOB, empresa que presta serviços de consultoria jurídica e contábil. Segundo ele, as companhias que hoje já têm marcas registradas no balanço devem apenas usar os intangíveis separadamente, sem causar qualquer reflexo no patrimônio.

Publicação revelaria dados corporativos sigilosos
Para muitas empresas, porém, a publicação dessas informações revela dados sigilosos que seus executivos não gostariam de vir a público. Para Rudinei Modezejewski, sócio da consultoria de marcas E-Marcas, “Os auditores são a favor da publicação porque isso vai gerar uma demanda de trabalho que eles já estão acostumados a fazer. A avaliação de marcas, porém, não é bem vista, já que traz à tona algo com o qual eles não estão acostumados, um trabalho muito subjetivo, sem parâmetros definidos”, comenta.

A falta de um modelo único não dificultaria o trabalho de fiscalização do governo, já que uma avaliação para ser contabilmente aceita tem que atribuir critérios bem objetivos que comprovem a origem daquele valor.

“Para isso, tem que ser feito por uma consultoria com registro no conselho regional de economia, assim como os próprios consultores. Mas não existe nenhuma lei que delimite um parâmetro oficial”, explica Cecília Manara, advogada da Manara & Associados, escritório especializado em Propriedade Intelectual.

Atualização de ativo intangível incidiria só em caso de venda
A atualização do valor econômico dos ativos intangíveis só incidirá em impostos em caso de venda. “O valor da marca só geraria tributo a partir da sua realização. Nesse caso, seria só na sua venda, mesmo porque o valor da marca já pagou imposto, já que está embutido no faturamento”, afirma Modezejewski.

Obrigatória ou não, a nova lei põe de volta na mesa de discussão o papel dos ativos intangíveis, em especial a marca, no patrimônio das empresas e como importante ferramenta de Marketing. “A partir dela há como estabelecer uma estratégia mais bem definida. Quando licencia-se uma marca, por exemplo, o estabelecimento de royalty fica mais fácil e verdadeiro a partir do valor da marca”, conta Manara.

Além desse motivo, a transparência obtida com a publicação e a atualização constante dos dados intangíveis traria vantagens comerciais. “A marca bem avaliada e contabilizada pode servir como garantia para uma operação de leasing, de financiamento, empréstimo bancário, joint-venture com empresas do exterior ou transações internacionais, por exemplo”, comenta o sócio da E-Marcas.

Via: Mundo do Marketing: Publicado em 11/7/2008

Comportamento do consumidor de baixa renda

Estudos sobre a maneira como as classes de menor renda gastam seu dinheiro sugerem que as empresas terão de identificar melhor seus novos clientes: são grandes as diferenças de comportamento dentro das classes C, D e E.

Desejos de consumo todo mundo tem, mas a distância entre a vitrine e o caixa da loja, cada consumidor percorre de um jeito.

"Por impulso, não tem jeito!”, diz Nathália Silva, balconista.

"Eu só compro o que precisa!", fala Mário José do Carmo, industriário.

"A marca assim, também é essencial, assim, porque dependendo da marca veste bem a roupa", afirma Tiago Ferreira, auxiliar técnico.

Uma pesquisa sobre os hábitos de consumo dos brasileiros, com renda familiar de até mil reais por mês, mostrou como eles gastam o pouco dinheiro que têm.

Pouco em cada bolso, porque juntos eles somam 86% da população, 160 milhões de pessoas que movimentam mais de R$ 300 bilhões por ano.

É um mercado que interessante qualquer empresa, mas segundo o estudo, ainda pouco conhecido dos estrategistas de vendas.

Normalmente, essa imensa quantidade de compradores em potencial é tratada como "consumidores de baixa renda", como se formassem uma massa uniforme. A pesquisa mostrou que é preciso olhar com mais atenção.

O estudo dividiu os consumidores de baixa renda em cinco grupos.

O primeiro é o dos gastadores. Eles dão valor a marcas e são os mais propensos ao consumo.

Os precavidos têm mais cuidado com o dinheiro. Na hora da compra, usam mais a razão do que a emoção.

O terceiro grupo é o dos endividados. Loucos por crediário que, mesmo com dívidas, estão prontos para novas compras.

Os austeros têm renda parecida com a dos endividados, mas, mantêm as contas em dia, eles não pagam a mais pela marca de um produto.

E os miseráveis que compram muito pouco, por falta de acesso a crédito.

Para o coordenador da pesquisa, conhecer as diferenças destes consumidores e se adaptar a elas pode ser a chave do sucesso de vendas. “É a lição de casa que toda empresa devia fazer antes de ir ao mercado. Você pode fazer pequenos ajustes na sua estratégia e atingir um mercado muito maior do que provavelmente a empresa atinge hoje”, afirma Luis Minoru Shibata, diretor da Ipsus.

Fonte: Jornal da Globo - 09/07/08
via: Arnaldo Rabelo

sexta-feira, julho 11, 2008

Inovação pelo Design Thinking (IDEO) - Harvard Business Review

Saiu na Harvard Business Review, do mês de Junho, um artigo do Tim Brown (Presidente da IDEO), com o tema Design Thinking.
Falo-se sobre a necessidade inerente hoje de uma postura de inovação por parte das empresas e principalmente dos diretores, que detém a postura de decisão, como fator estratégico e social. Citando vários exemplos de como um pensamento interdisciplinar e individual pode ajudar no processo do design e da inovação.

Antes de mais nada, seria interessante apresentar um pouco da IDEO.
É um escritório sediado no Palo Alto, na Califórnia comandado por Tom Kelley (CEO) e por Tim Brown, como presidente. Atende clientes dos mais diversos setores como: Apple, Cisco Systems, Basf, Caterpillar, HBO, Polaroid, Xerox, Sega, Target, Whirlpool, entre outras.

A metodologia que a IDEO, apresenta para seus clientes pode parecer óbvia, mas não é. Ela busca trazer soluções utilizando os próprios meios da empresa, adequando as opiniões com um brainstorm, criando protótipos e muito do lado empírico, conversando com as pessoas envolvidas no processo a ser trabalhado. É colher o máximo de informações pesquisadas com quem entende como forma de apoio para propor coisas novas adotando a abordagem centrada no homem.


Para baixar o artigo da Harvard Business Review de Junho 2008 - aqui (em inglês).


Mudanças de cenários

Atualmente empresas buscam cada vez mais o lucro, o fluxo de caixa permanente e a lealdade de seus clientes, porém muitas e muitas vezes estas empresas esbarram na importância de se ter um pensamento consistente sobre como desenvolver habilidades (ou encontrar essas habilidades) para ter um resultado diferenciador perante os concorrentes.

Hoje existem muitos gurus, ferramentas, tecnologia, disciplinas que estão disponíveis a todos, e dispostas a serem usadas, mas o que acontece muito é a falta de um estudo holístico para observar tendências tecnológicas, tendências de consumo, entre outras. Mudanças de foco sempre podem ocorrer, exemplo: A JVC criou o videocassete, aperfeiçoo-o, foi líder de mercado, ganhou mercado e participação, fazendo-se conhecida, porém não se preocupou em olhar para fora e perceber as mudanças que o cenário e os avanços tecnológicos impunham no seu negócio. Fato é que hoje a JVC, é uma empresa tímida, acanhada frente a concorrência das gigantes Panasonic, Sony Philips, Samsung que outrora tinham uma participação menor no segmento de video (e som) e souberam se reinventar e inovar em seus conceitos. Um exemplo rápido é o investimento contínuo da Samsung em design em seus produtos, como o Monitor de LCD Mobius, desenvolvido recentemente pela IDEO.

E a partir desta percepção de que a diferenciação e a necessidade de uma visão mais holística agregando valores de comunidade, educação de qualidade, biotecnologia, sustentabilidade e respeito ao consumidor, a inovação toma a frente de muitas disciplinas propondo a reestruturação de um modelo já carente de aperfeiçoamentos, para dar lugar a uma perspectiva constante de mudança e reciclagem.

Partindo dessa visão que Tim Brown comenta em seu artigo, a necessidade de perceber que a mudança deve encabeçar primeiramente os executivos e os detentores do fator 'poder de mudança'. Abrindo possibilidades de que todos na empresa participem de um processo que tem a finalidade de sempre deixar lubrificada a engrenagem empresarial.

Conceitos como mídia, stakeholders, branding, design, nunca estiveram tão em evidência no mundo dos negócios sendo disciplinas que só crescem e ganham importância. Elas são um reflexo de que o ser humano e podemos incluir as empresas neste ecossistema, estão procurando se encontrar provocando uma necessidade de transformação nunca vista tão grande quanto hoje. E a busca por soluções empresariais, sociais e ambientais, exige um pensamento inovador por conta dos detentores do 'poder da mudança'. É a era da junção da forma com o conteúdo e, quem estiver apto a traduzir os sinais do futuro, prevalecerá.

Enfim, o mundo hoje perde cada vez mais barreiras demográficas e geográficas, além disso vem se tornando um pequeno espaço de experimentação e interação entre os mais diversos mercados e empresas. E aqueles que não estiverem aptos a entender essa relação, executando através de um raciocínio "racional-emocional-interativo" as necessidades e desejos de desenvolvimento humano e social, poderão entrar na vala mediana da paridade.


Extras:
Aqui / Aqui / Aqui

Microonderia

Uma ótima sacada e totalmente alinhada com o posicionamento de liberdade que a Brastemp tá utilizando em suas campanhas, foi o lançamento do Microonderia. Na primeira vista, você acha que entrou errado no site da Camiseteria (site destinado a venda de camisetas personalizadas, onde o internauta pode enviar para ser votada a sua propria estampa), porém percebendo melhor você observa que se trata de um site e uma campanha publicitária.

O site funciona nos mesmos moldes do site da Camiseteria, um internauta se cadastra no site, envia uma 'estampa', e aquele mais votado, ganhará R$1000 reais, além de um microondas e uma coleção de adesivos para colar no seu microondas.


É uma sacada super interessante e que me faz ressaltar a idéia de que os diretores de marca e marketing, e incluo também a agência, precisam estar bem atentos e integrados com a idéia central da campanha, para sempre propor surgirem idéias bacanas como essa. Cria um vínculo emocional e interativo com o cliente fazendo ele participar de algo maior.

Porém, existe uma questão, todos podem enviar imagens para a votação, porém os mais bonitos, leia-se, com mais talento, provavelmente ganharão os prêmios. Ou seja, é bom saber mexer mais do que o paintbrush.

A ação foi criada pela Espalhe.

quinta-feira, julho 10, 2008

Novo logo sem hífen do Walmart


Walmart, como a partir de agora será chamado a maior rede varejista do mundo. O logotipo ficou mais claro e foi desenvolvido para modificar o posicionamento global que a rede tem, para passar a idéia de uma compra mais consciente, e "...e renovação do senso de ajudar as pessoas a economizar dinheiro e viver melhor", segundo afirma Kevin Gardner, porta-voz da empresa.

Lembra aspectos da época 'web 2.0' com traços mais leves e cores não tão fechadas. Porém ao meu ver, é uma mudança extrema na visão que temos hoje sólida do Wall-Mart. Não gostei particularmente. O posicionamento é uma decisão correta levando em contas fenômenos irreversíveis como a sustentabilidade, a preocupação com as relações sociais (stakeholders) e o avanço das tecnologias, mas o resultado ao meu ver perdeu um pouco daquele 'peso' perceptivo que tínhamos ao ver o logo antigo.

O novo visual foi criado pela Lippincott, de Nova York.

Think

2490366 Na era do imediatismo, louvam-se quem toma decisões rápidas, num piscar de olhos. Agir sem pensar, no entanto, tornou-se uma regra perigosa, como mostra Michael R. LeGault nesta obra instigante. Em "Think! - Por que não tomar decisões num piscar de olhos" o autor afirma a importância da reflexão na tomada de decisões e demonstra o quanto ações impensadas e sem reflexão são maléficas. Ao contrário do que prega Malcom Gladwell em seu Blink, Le Gault defende em Think que não se tomem decisões sem conhecimento factual ou análise crítica. Compre na Cultura.

Fonte: Biz Revolution

Non-Blinking

Um dos filmes que concorreu ao GP em Cannes este ano. Super engraçado.


Quando um logo é um problema


Uma empresa de japonesa de produtos farmaceuticos, Kudawara. É um bom exemplo de logo ambíguo, que não ajuda muito a vender a empresa, mesmo que os produtos que ela vende seja destinado ao que aparentemente o logotipo diz (rs). Não quero nem saber como é o processo seletivo nessa empresa. Site.


Cheiro em cinemas

Um escritório alemão Cinescent está testando dentro de cinemas ações utilizando o cheiro como prolongamento da campanha publicitária. Apesar de ser uma mídia cara ainda, os testes obtiveram sucesso considerável, além de ajudar na lembrança de marca.

Cinescent, já produziu campanhas para desodorantes Nivea Sun e sabonetes Dove, dando bons resultados e poderia ser reproduzido o cheiro para as mais diversas categorias de clientes, como perfumes, produtos de higiene e até mesmo comida e bebida.


O processo se dá pelo ar-condicionado, espalhando todo o aroma pelo cinema, durante a exposição da campanha no video.

Friji

Um viral produzida pela agência Grey de Londres para a Friji, uma marca de milkshake britânica.
Fazendo ligação com os 50 maiores filmes de terror americanos através de um evento chamado Frijj Film Festival, onde serão exibidos os mais diversos filmes de terror. Como o 'A Bolha'
.



A idéia é reforçar a marca, junto ao público jovem masculino que curte este tipo de filme, fazendo uma ligação com a marca de milkshakes.

'Sauce'. Mais uma do AXE




Da agência de Cingapura, Bartle Bogle Hegarty Singapore, para a Unilever.

sábado, julho 05, 2008

Concept Stores uma proposta de experiência de marca



A Heineken abriu (5.07.08) em Amsterdam uma loja conceito. Vai vender roupas, musica, ingressos para shows e também cerveja. O objetivo nao é lucro, diz o Wall Street Journal, é promover a marca e atrair o publico masculino jovem. A ideia surgiu depois que a empresa avaliou a popularidade do museu Heineken entre os jovens turistas que vao à capital holandesa - o museu, que está passando por uma renovaçao, recebia 500 mil visitantes por ano, em parte interessados numa oferta especial, copos de cerveja de graça, incluidos no preço da entrada para o museu.


O Diretor de Marketing da Heineken na Holanda, Herwin Van Den Berg, disse que Heineken The City, vem com o intuiro de estimular todos os sentidos, oferecendo os mais diversos produtos exclusivos, para explorar o contato com a marca. Dizendo: "Nós realmente queremos levar o slogan 'Heineken - Serving the planet'", ele ainda garante que a loja terão espelhos sonoors, telas 3D e pilares interactivos, sendo a primeira loja na Europa a ser 100% LED-lit. Um conceito de iluminação puramente composto por leds, iluminando o ambiente.

A Heineken The City (como está sendo chamada) será dividida em quatro pilares: Refresh Studio Sound (música), Moda, Tickets & Travel (para viagens e eventos) e uma Loja Beer (cerveja venda de produtos afins).


Este conceito de lojas conceito, não é novo e várias grandes marcas já introduziram modelos de experiência de venda bem sucedidas nos mais diversos segmentos. A NikeTown é um ótimo exemplo de exploração dos sentidos. Outro exemplo que propõe uma experiência com a marca, seriam os Absolut Ice Bar, bares feitos de totalmente de gelo, onde até os copos são de gelo.

Existem também conhecidos como flag-ship store, que são lojas que tem o intuito de serem pontes de experimentação dos produtos, um bom exemplo é o que a Nokia, faz, disponibilizando as últimas novidades dos celulares para manuseio livre do consumidor, algo semelhante ao que a Apple oferece com sua Apple Store.

Hoje, marcas e executivos de grande empresas estão cada vez mais atentando para essa nova "tendência" de proporcionar uma experiência marcante e que esteja ao mesmo tempo alinhada a marca e que venha uma consistência atrativa. E um movimento, mais próximo da realidade brasileira é o que grandes varejistas como Carrefour e Pão de Açúcar vêm fazendo dentro de suas lojas. Separando espaços destinados a cada tipo de categoria. Modificando iluminação, decoração, cores, as vezes cheiros, disposição de elementos, entre outros fatores, mas isso é tema para outro post.

quarta-feira, julho 02, 2008

Uma marca. Um nome construído na era digital



A maior celebridade já criada pelas mídias sociais: Barack Obama. Esse é o cara que realmente entende novas mídias e sabe como usá-las. Por que? Em apenas 18 meses um nome que nem mesmo existia se transformou em uma das marcas mais famosas dos EUA. Na sua campanha seu time usou e abusou de todas as plataformas digitais que você pode imaginar, trabalhando desde corrente por e-mail, canal exclusivo no YouTube (mas isso até a Rainha da Inglaterra fez), relacionamento com bloggers, widgets, construção de comunidades em várias redes sociais e projetos de marketing específicos para incentivar as conversas entre seus eleitores e não eleitores. Seu nome foi citado em 2 palestras so far.

Fonte: fabiocoura.com