quinta-feira, outubro 29, 2009

Se o plástico pode você também pode. Renove-se!

Por um processo cíclico de benchmarketing as empresas estão cada vez mais parecidas, como também seus produtos. Natural, em um ambiente de grande competitividade torna-se um desafio ser inovador e ter atitudes ousadas. No entanto a comunicação pós 2006 - ano em que a classe C e D, mas principalmente a C começou a ter um expressividade no consumo. Graças ao modelo económico do Lula. Porém foi a partir deste ano e seguido da crise financeira americana que a publicidade brasileira ficou mais racional, flertando com uma comunicação plástica e superficial mas embasada. Informar apenas era o objetivo e hoje é também entreter e relacionar.

Passada a crise percebo trabalhos voltarem a ser ousados, como poucos anunciantes. Acredito que precisou deste tempo para conhecer a base da pirâmide - não que conheçamos tudo, mas para direcionar uma melhor maneira em comunicar à este publico. Exemplo disso são os prêmios em Cannes e Young Lions, APG awards, entre outros tiveram anunciantes que tem seu grande publico como o C.

Ser plástico hoje é visto com descrédito e falta de transparencia. Ser plástico é não optar pela criatividade. Locais como Rio Grande do Sul, Recife, Minas Gerais e aqui no Rio grande do Norte têm crescido em abordagens e na linguagem pra este publico. Muito pelo fato de serem locais que mantém uma cultura local arraigada forte.

Isso me faz pensar na máxima: "tudo tem o seu tempo". Hoje acho que vendemos melhor que ontem, mas ainda ruim pra o amanha. Uma coisa é certa: os brasileiros estão mais iguais financeiramente, mas nossa publicidade está mais transparente? Acho que sim. Mas e as empresas com os seus "benchmarketings" estão seguindo essas evolução da
Comunicação ? Quando a publicidade vai parar de ser sempre a Consultora para as empresas em mercados menores
ou a culpada por erros de marketing ?

Afinal até o plástico se renovou.

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quarta-feira, outubro 28, 2009

Utilizar o tempo perdido

A comunicação hoje tem tido cada vez mais impacto na vida das pessoas. A essência da publicidade é comunicar, é informar aquela necessidade de consumo que existe, porém hoje a publicidade (coloco como termo correto a propaganda), se tornou interruptiva ao extremo e invadindo todos os objetos que temos e compramos. Ou seja, o que se move, o que se acende, o que se manipula por trás disso já tem, já teve ou terá algum publicitário - ou até mesmo marketeiro, pensando que pode ser mídia.

Fato é que tempo é luxo. Tempo é escasso e tempo perdido é desperdício. Porém, uma mídia que vem crescendo muito no Brasil, tem se aproveitado deste "tempo perdido" que nós seres capitalistas temos cada vez mais escasso, que é a Midia-out-of-home ou Tevês Corporativas ou Outhernet, como Walter Longo Diretor de Inovação da Y&R, profissional que admiro muito, cita.

Midia-out-of-home é nada mais nada menos que aproveitar espaço onde pessoas estão destinando tempo para realizar alguma atividade para inserir algum conteúdo relevante e que esteja alinhado (ideal que esteja) ao ambiente. Sabe aquelas tevezinhas na fila do Supermercado? Sabe aquelas tevezinhas no Banheiro ou no hall de restaurantes ou nas praças de alimentação dos shoppings? Ou até mesmo dentro de empresas. Pois bem, isto é chamado de MOOH ou Digital Out Of Home


Os consumidores de mídias Out Of Home vem mostrando eficiência delas e, por isso, hoje o OOH é parte das estratégias de Marketing de muitas empresas no país. Porém é necessário que se haja conexão com a marca e a criação e o marketing e a estratégia de mídia. “É preciso que a estratégia de mídia tenha aderência com o Marketing”, aponta Otto Pajunk (foto), Diretor de Mídia da Artplan.


O que eu acho de interessante nisso? É que a propaganda está saindo do que se caracteriza mídia de massa e procurando novas maneiras de impactar. Nada de novo. Porém poderia pensar: o quão gostaríamos de almoçar vendo um anúncio de um empreendimento imobiliário sendo vendido nessas tevezinhas, mas opto em pensar que SOMOS TODOS CURIOSOS. Estamos cada vez mais VINGATIVOS e cada vez mais COLABORATIVOS. Curiosos porque queremos saber das coisas por isso olharemos para as tvs, vingativos porque devolvemos o troco para aquela empresa/marca que não nos apetece e somos colaborativos com o que realmente gostamos.


Então, quando vimos algo relevante compartilhamos, quando não vimos também compartilhamos só que negativamente ou pior ignoramos. Porém todos nós somos curiosos.

Essa mídia é segmentada? Dá até para ser, dependendo do estabelecimento. Segmentar one-to-one? Ainda não, quem sabe quando tivermos leitores ópticos nos banheiros ou quando tivermos leitores biométricos nas pias de restaurantes e shoppings.

Wal-Mart TV nos Estados Unidos

O que vamos fazer até lá? Procurar meios deste consumidor não digerir a informação e sair sem nenhuma mensagem. Como? Sendo relevante e adequando mensagem à mídia e sendo discreto. Afinal ninguém gosta de termos sempre na nossa frente aquele retângulo pretinho pipocando comercial de hambúrguer suculento em um elevador de hospital.

Mais: aqui aqui aqui

terça-feira, outubro 13, 2009

New Brand Communication 09


Amigos, vai a dica de uma evento muito bacana que venho acompanhando, e que promete ser bem representativo, o New Brand Communication, que acontece nos dias 20,21,22 de Outubro em São Paulo - na FAAP, reunindo diversos feras em planejamento e criação.

“A intenção é mostrar aos participantes como está o mercado internacional e fazer a interação entre as pessoas. “É um espaço catalisador onde os participantes podem compartilhar e discutir suas práticas e propostas de como construir marcas”, enfatiza”, diz José Macfarland, sócio-diretor da Good People Share, empresa organizadora do evento.

Estão entre os nomes:
Mike Geiger e Will McGuinness - Goodby Silverstein & Partners (São Francisco);
Engin Celikbas e Richard Willian Walker - Kessels Kramer (Amsterdam e Londres);
Johan Gromark - Label Göteborg (Suécia);
Joshua Green - Massachusetts Institute of Technology (Boston);
Ivan Askwith - Big Spaceship (New York): Maurício Mota - da The Alchemists (Rio de Janeiro); Johan Gromark - CEO e fundador da Label (Suécia)


O evento é idealizado pela Good People Share, rede de relacionamento global que busca o que está em evidência em todo o mundo sobre inovação na comunicação. Atua como um catalisador para colaborar, compartilhar e transformar a inteligência coletiva em conteúdo prático nas áreas de marketing e publicidade. A proposta é de ajudar criativos e empreendedores interessados em inovação a trabalhar com efetividade em um ambiente comercial em constantes mudanças. Alex West, em Londres, Ignacio Oreamuno, no Canadá, e Richard Hullingum, da Nova Zelândia são alguns dos parceiros da Good People Share.

Mais Info: www.nbc09.com.br

Serviço
2º New Brand Communication
» Data: 20 e 21 de outubro
» Local: FAAP - Rua Alagoas, 903 - Higienópolis.
» Horário: Das 9h às 17h
» Ingressos e informações: www.nbc09.combr
» E-mail aliste-se@nbc09.com.br ou pelo telefone (11) 3127-7788
» Custo: individual, dois dias de evento: R$ 1.800. Na compra de três ou quatro convites, o preço unitário é de R$ 1.620. De cinco a nove, R$ 1.440 (cada). Acima de dez, R$ 1.260 (cada).