Por um processo cíclico de benchmarketing as empresas estão cada vez mais parecidas, como também seus produtos. Natural, em um ambiente de grande competitividade torna-se um desafio ser inovador e ter atitudes ousadas. No entanto a comunicação pós 2006 - ano em que a classe C e D, mas principalmente a C começou a ter um expressividade no consumo. Graças ao modelo económico do Lula. Porém foi a partir deste ano e seguido da crise financeira americana que a publicidade brasileira ficou mais racional, flertando com uma comunicação plástica e superficial mas embasada. Informar apenas era o objetivo e hoje é também entreter e relacionar.
Passada a crise percebo trabalhos voltarem a ser ousados, como poucos anunciantes. Acredito que precisou deste tempo para conhecer a base da pirâmide - não que conheçamos tudo, mas para direcionar uma melhor maneira em comunicar à este publico. Exemplo disso são os prêmios em Cannes e Young Lions, APG awards, entre outros tiveram anunciantes que tem seu grande publico como o C.
Ser plástico hoje é visto com descrédito e falta de transparencia. Ser plástico é não optar pela criatividade. Locais como Rio Grande do Sul, Recife, Minas Gerais e aqui no Rio grande do Norte têm crescido em abordagens e na linguagem pra este publico. Muito pelo fato de serem locais que mantém uma cultura local arraigada forte.
Isso me faz pensar na máxima: "tudo tem o seu tempo". Hoje acho que vendemos melhor que ontem, mas ainda ruim pra o amanha. Uma coisa é certa: os brasileiros estão mais iguais financeiramente, mas nossa publicidade está mais transparente? Acho que sim. Mas e as empresas com os seus "benchmarketings" estão seguindo essas evolução da
Comunicação ? Quando a publicidade vai parar de ser sempre a Consultora para as empresas em mercados menores
ou a culpada por erros de marketing ?
Afinal até o plástico se renovou.
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