terça-feira, dezembro 23, 2008

Seja você o melhor amigo do consumidor

"Brand Next: novos consumidores, consumidores com novos pensamentos, querem que as marcas ajam, vejam e sintam diferente. As marcas do futuro não procuram enfeitar as suas ferramentas de marketing, mas buscam plataformas efetivas de ações. Elas ajudam mais pessoas a fazerem mais e melhor. Pensamos que as marcas precisam ser menos controladoras e mais generosas."

Este é a home do site da Wolff Olins. Ela mescla valores socias que vivem no seio da sociedade e que são necessários serem lembrados e compartilhados pelo setor privado. Empresas que conseguirem encontrar novas maneiras de abordar o intangível baseadas em propostas realmente importantes farão sucesso. E um bom exemplo brasileiro é o Banco Real, que adotou uma postura concisa e consistente na forma de tratar o funcionário e cliente, de forma transparente e verdadeira. E até óbvia, mas promissora. Inclusive hoje uma ação interessante fo Itáu, que saiu no Brainstorm9 - aqui. Uma ação que estimulava o jovem universitário a poupar e a entender o real valor do dinheiro.


Itaú Essa eu banco

O conceito de : Marca=Plataforma, Marca=Link e Marca=Tema, faz todo sentido num cenário onde as marcas assumem posição importante na construção de uma sociedade. Hoje em dia o Estado e o setor privado estão cada vez mais cooligados e próximos, com interesses comuns e objetivos cada vez mais democráticos (e lucrativos). E a partir do momento que este elemento insere-se no cerne da sociedade ele cria um vínculo que se torna quase impossível retirar.
Com o advento do capitalismo o que é Marca e o que era marca, ganhou um aumentativo expressivo. A democracia juntamente com pensadores e inovadores, contribuíram para formar e levar a um mercado apto a trocas das relações, conhecimento necessário para que houvesse um crescimento econômico. Que hoje se recicla e se moderniza a cada 5 anos. E assim o papel das marcas é emblemático na vida, no comportamento e no diálogo das pessoas com a vida e com as pessoas.

Portanto, link sua marca com a vida; crie uma plataforma que leve emoção e funcionalidde; crie ativistas da sua marca e tematize a vida das pessoas com o que você pensa. Mas pense direito pois você faz parte da vida do seu cliente. Dê conselhos, mas seja verdadeiro - você quer ganhar dinheiro.

Share One Guinness



Este filme pra Guinness é no mínimo polêmico. É daqueles filmes que o cara olha e diz: Sacana essas caras. E dá uma risada de lado. Será que as mulheres ainda beberiam Guinness depois de um filme desses?

Flame, o desodorante do BK


O que você está fazendo para sua marca?

Estava lendo aqui, um notícia que me assustou e ao mesmo tempo fiqui pensando em como o marketing tem deturpado, por puro oportunismo, as marcas gerenciadas. Então vamos ao fato. O Burguer King, nada mais, nada menos, lançou um perfume com cheiro de carne grelhada, sim isto mesmo, udo para lembrar o Whopper. Pela bagatela de apenas $3.99, aqui.



Sempre admirirei o Burguer King pelas sua comunicação e seu posicionamento. Já esta idéia...é engraçada mexe com o universo sensual de um perfume. É uma paródia bem calcada nos estereótipos. É massa. Bem feito e super bem conceituado. Agora um perfume pra uma marca que vende hamburguers? Será que não é uma associação muito distante do core business da empresa? Ou será apenas uma pura ação de oportunidade sem pretensões de crescimento, as famosas versões limitadas? Se for, muuuito bacana!

David Taylor lançou um livro, que já falei antes dele aqui, chamado Alongando a Marca, onde ele indica que ações que fazem extensões de marca distantes do universo principal em que a marca é inserida, dão-se o nome de egocentrização da marca. Não sei se este é o caso, mas é no mínimo curioso. Porém a Burguer King tem um aval por ser uma marca jovem e com uma proposta ousada sempre, se permite. Aliás, vc compraria o perfume?

segunda-feira, dezembro 22, 2008

IPhone nosso de cada dia


O que mais me impressiona no Iphone é a capacidade impressionante de multiplicar sua funcionalidade. O Iphone não é o melhor celular+computador do mercado, porém existem outras tantas formas de ampliar sua produtividade que as deficiências acabam ficando menores, como a ausência de flahs ou impossibiliade de edição de arquivos Office.
No entanto, o fato da Apple permitir inserir softwares dentro do celular, disponibilizando-os no site, criados por usuários (e pela própria Appel) - a exemplo do que o Firefox faz com suas Extensões, é uma estratégia ótima.

Este exemplo me lembra o modelo de Produto Cativo, que se configura numa estratégia que prende o consumidor a compra de suprimentos posteriores ou manutenções necessárias ganhando no uso do serviço, como a Gillete e as fabricantes de impressoras fazem. Fato é que o Iphone não é um produto cativo, mas sim, um produto que conseguiu diminuir suas margens de lucro, em relação a sua curva de experiência e que vem conseguindo margens interessantes sobre a venda de
softwares adicionais ao aparelho (incluindo para o Ipod Touch).
Estratégias como essa ajudam a conseguir cada vez mais a atenção das marcas e a facilitação da associação, porém incorrem em uma possível dependência, algo que o cliente atual anda se distanciando. Mas que é legal é, ver cada dia
softwares mais interessantes, como este abaixo desenvolvido por um padre Paolo Padrini está disponível na loja iTunes. Via G1. O padre criou o 'I-Breviary', aplicativo que ele desenvolveu e traz orações diárias. Já está disponível na loja virtual iTune.

Foto: Pier Paolo Cito/AP

O poder de um bom título

Este últimos dias venho lendo bastante Kotler e numa passagem do livro chamada Estratégias Criativas, me chamou bastante atenção. Nesta passagem, enfoca a importância em se ter um bom texto para a campanha que demonstre bem o objetivo principal de marketing, que pode ser dividido em: lançar um produto, reforçar, manter ou divulgar.

Tendo em vista que a mensagem em um texto publicitário é de grande importância para posicionar o produto/serviço, Kotler divide as mensagens em Apelos Informativos e Apelos Transformativos. Os informativos referem-se a apenas ao fato de anúncios que mostram produtos que solucionam o problema, demonstram o produto (XYZ, resiste a chuva e a neve), Comparação de produto (João Supermercado, aqui os preços são melhores que no Zé Market Place) ou testemunhais com pessoas desconhecidas ou celebridades.

Já os Transformativos quando bem conduzidos, baseiam-se em um benefício ou imagem não relacionada ao produtos. Como o tipo de pessoa que usa a marca (HIG - Para pessoas com estilo; VW - Procuram-se Motoristas) ou que tipo de experiência o consumidor recebe ao usar a marca ( Bermudas BeachBit - Fique peixe).
Claro que estas mensagens são criações de um publicitário engraçadinho, mas servem para ilustrar no mercado. Abaixo exemplos:

  • Apelos informativos
Seamless lingerie.


  • Apelos Transformativos

Esta última da Audi, o que vocês acham?

Faça ZAG

Quero pedir desculpas antecipadamente pela ausência em posts. Este fim de ano está sendo meio atribulado, com a pós, concursos, presentes, viagens e não pude compartilhar algumas coisas que li.
Bem, atualmente estou muito envolvido na leitura do novo livro do Marty Neumeier - que por sinal é excelente. É uma continuação do The Brand - outro que é supra-sumo. Recomendo a compra dos dois, em especial comece a ler o The Brand Gap primeiro, porém os dois lidos separadamente podem ser compreendidos perfeitamente.

Neste último livro, ZAG - A Estratégia Número 1 das Marcas de Sucesso, Marty dá dicas e conceitos bem didáticos e simples de como aplicar/implementar (e vender) bem o branding. São formas de se propor a busca pelo seu ZAG, a grande diferenciação competitiva da sua empresa. O que ela realmente é, por que você acorda todos os dias de manhã, qual é a razão fundamental da sua existência da sua empresa, como você quer ser visto daqui a 25 anos, onde sua empresa é ÚNICA, enfim, estas e outras perguntas, simples, mas que fazem grande impacto quando analisadas uma a uma.
Um dos conceitos tão na cara que eu fiquei pensando 'Como eu não pensei nisso antes?' é o conceito Bom e Diferente, onde Marty descreve em 4 quadrantes, como você pode pensar estrategicamente em busca do ZAG da sua empresa. Para entender melhor, baixe o pdf desta parte do livro aqui:


Olhar para dentro da sua empresa não é um processo fácil, mas mais difícil que isso é ter um produto realmente novo, diferente, que tenha relevância e que se auto-alimente pelo seu próprio design, marca e projeto, a exemplo do Ipod, que não foi o primeiro mp3 player, mas que hoje falar em Apple é associar Ipod (ou Iphone). Então, analisar o plano de marketing e rever se o produto que você está lançando é realmente eficiente ou é "diferenciadamente radical", como Marty fala. É um processo doloroso, mas que garante uma longevidade de sua marca e o posicionamento na mente dos consumidores.

Enquanto uns fazem ZIG, faça ZAG.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Como Evitar Reuniões Inúteis

Eu sempre achei Reunião importante. É um momento de se botar em pratos limpos os objetivos necessários. O ruim é quando esta reunião envolve muito gente, ou fica muito dispersa, sem poder chegar a um bem comum. Ou quando existem reuniões demais. Ah, detesto reunião segunda-feira, 8 da manhã. Nossa!!! (rs).

Lendo o UoD, li este post interessante que dá dicas que saíram na Exame deste mês sobre Reunião Inúteis.

Veja algumas dicas para evitar reuniões na empresa:

  1. Vai decidir? Senão, cancele! - Se a reunião não tem poder de decidir nada, é melhor cancelar e usar o tempo para outra coisa. Pessoas que vão apenas para discutir a cor da chuva sem nada de efetivo para alterá-la, estão jogando tempo no lixo!
  2. Existe outra forma de resolver a questão? - Que tal antes de convocar a reunião pensar em alguma alternativa para resolver o assunto sem precisar da reunião?
  3. Conversa individual - Ao invés de usar a reunião será que uma pequena conversa particular com os membros da equipe e depois um e-mail com a resolução não ajudaria? Pode parecer que se ganha tempo falando para 5 de uma vez só, mas na prática isso é contraditório.
  4. Proponha uma solução - Que tal você enviar uma possível solução para a pessoa que convocou a reunião e assim evitar todo o processo de discussão? Em muitos casos a solução já está pronta previamente a reunião.

Marca do Banco Real será substituída pela do Santander

O que o mercado especulava desde que o Santander adquiriu a operação do Banco Real no Brasil, no ano passado, já está acontecendo. A marca do Real será mesmo substituída pela do Santander. Não haverá uma ruptura, entretanto. Na prática, os dois bancos mantêm suas marcas até 2010, quando está marcado o início da troca de bandeira.

Até lá, um grupo coordenado pelo Diretor de Marketing Fernando Byington Egydio Martins trabalha em diversos estudos e ações para transferir todos os atributos da marca do Real para o Santander. Os serviços e agências dos bancos já estão sendo integrados. A sustentabilidade, marca registrada do Real, já está servindo de referência até para projetos na Espanha, sede mundial do Santander.

Este é um caso raro de uma empresa comprada que está levando a sua cultura para a compradora. Fernando Martins, então Diretor Executivo de Estratégia da Marca e Comunicação Corporativa do Banco Real, foi promovido ao comando da nova diretoria no Santander que incorpora também a Ouvidoria.

Em entrevista exclusiva ao Mundo do Marketing, Fernando Martins explica como está sendo a integração e a mudança que haverá com as marcas. Ele comenta ainda sobre o processo que levará a morte da marca do Banco Real, que, segundo a consultoria Top Brands, tem o maior número de defensores, aqueles clientes que além de consumir recomendam e defendem a marca.

Desde a compra do Real pelo Santander, o mercado vem se perguntando como ficarão as marcas dos dois bancos no Brasil. Você tem uma resposta?
As duas marcas vão coexistir enquanto integramos os produtos, os serviços e as equipes, num prazo mínimo de dois anos. Queremos transferir para a nova marca, que será a do Santander, o melhor dos dois mundos. Acreditamos que seja possível transferir os atributos da marca do Real para o Santander. Isso já vem sendo feito através de um alinhamento de visão. Vamos fazer esta mudança com calma, de forma paulatina, para trazer benefício para os clientes e funcionários dos dois bancos.

Não vai haver uma ruptura de marca?
Não. Vamos fazer uma evolução do que é o Santander hoje incorporando o que de bom tem no Real. Na prática as agências e produtos do Real serão substituídos por essa integração e levarão a marca Santander. Devemos começar este movimento no segundo semestre de 2010, mas ainda estamos definindo.

A marca do Real é muito forte no Brasil. Como vocês vêem a morte desta marca?
Na realidade não é a morte de uma marca, mas de um nome. Haverá a transferência de valores, práticas e do jeito de fazer negócio para o Santander. Não é uma ruptura. É uma evolução, uma integração. O fato do Fábio (Barbosa, Presidente do Grupo Santander no Brasil) estar conduzindo esta operação garante que mantenhamos o foco no cliente. Não vejo conflito nenhum. Não há fantasmas e fantasias. Este processo será muito bom e não tenho dúvidas de que vamos conseguir posicionar a marca Santander unindo o melhor das duas.

O Santander tem sua marca ligada fortemente com o esporte, enquanto o Real é lembrando pelo foco na sustentabilidade. Esses dois mundos também serão integrados?
Com tempo vamos construir este posicionamento. O Santander tem como slogan “O valor das idéias”, e o Real, “O banco da sua vida”. Acreditamos que as idéias são boas quando são executadas em benefício da vida das pessoas. Então, achamos perfeitamente harmônico a integração destes dois conceitos.

Há algumas linhas mestras. O Santander patrocina o GP de Fórmula 1 e o Real patrocina as transmissões da F-1 na Globo. Nossa intenção é veicular anúncios dos dois bancos nas mídias que estamos comprando. Tudo está sendo feito de forma estudada. O Santander tem um instituto cultural em Porto Alegre que é muito ativo e o Real tem um em Recife também muito ativo. Como juntamos isso e criar um caminho em que as duas marcas vão se alinhar, é o desafio.

O Santander enfatiza muito a questão de inovação e o Real o do relacionamento. Relacionamento a partir da visão de mundo de desenvolvimento sustentável. Já fizemos dois workshops sobre práticas sustentáveis com clientes institucionais dos dois bancos e foi um sucesso. As pessoas começam a perceber que é possível unir duas culturas que pareciam ser muito distintas, mas que não são antagônicas. São complementares. O Real era patrocinador do Museu do Futebol e passamos para a marca do Santander porque ele patrocina a Copa Santander Libertadores de Futebol.

Como está sendo feito este trabalho de integração além de workshops? Que tipos de estudos vocês estão desenvolvendo?
Há muitas ações. Tem um escritório de integração que coordena toda a parte operacional, onde temos uma frente de comunicação que está verificando quais são as complementações entre as agendas, desde a área de RH até a de Negócios. Já estamos integrando as políticas de RH com benefícios para os dois lados da organização. Estamos fazendo a interoperabilidade, que é o uso dos caixas automáticos de forma integrada, entre outras frentes. Tudo está sendo feito através de grupos multidisciplinares. Continuamos tocando a vida, fazendo a comunicação dos dois bancos e com campanhas novas para cada um deles, mas identificando o caminho para a convergência.

Como está sendo administrar as diferenças culturais entre as duas empresas?
Está sendo surpreendentemente bom. A afinidade entre as equipes, em todas as áreas, está sendo muito boa. O processo está correndo de forma muito transparente. Há um interesse comum.

O Santander e o Real têm clientes com perfis diferentes. Como está sendo unir dois tipos de clientes?
Somos todos seres humanos e muito parecidos. Os produtos têm nuances diferentes, mas começamos a conversar e a ver práticas como esta da sustentabilidade, que já começam a fazer parte dos dois perfis. Aos poucos estamos unidos as características das duas marcas. Evidentemente, dá muito trabalho porque ele duplica do dia para a noite.

O mercado brasileiro vive um momento de forte consolidação. Como o Santander vai se diferenciar?
Pela nossa proposta de valor, começando pelos produtos, serviços e pela rede disponível em todo o Brasil. Temos uma rede muito forte não só em São Paulo, mas em todo o Brasil. Estou muito otimista que conseguiremos ter um banco mais enxuto, com melhores serviços e maior eficiência. O mercado está se movimentando e cada um vai enfrentar estes desafios para atender cada vez melhor o cliente. Estamos confiantes porque largamos na frente.

Como vocês estão planejando o ano de 2009 diante desta crise?
Estamos enxergando esta crise como oportunidade. Evidente que estamos atentos e que o Brasil e o Santander não estão totalmente imunes, mas estamos numa posição privilegiada. O banco tem tido um desempenho ótimo, um dos três melhores resultados no mundo.

fonte: mundodomarketing

Frase do dia: Jean-Marie Dru

Jean-Marie Dru: "A Apple se opõe, a IBM soluciona, a Nike persuade, a Virgin informa, a Sony sonha, a Benetton protesta... As marcas não são substantivos, mas verbos".

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Você tem boa energia?

Na sua empresa ou na sua vida, você se enquadra em que cor?
Segundo a
o Brian Cracknell's Brain Snacks, na nossa empresa temos que sempre procurar pessoas que preenchem o lado Vermelho. São os fora-de-série. Aqueles que mantém a produtividade da empresa alta em tempos de crise (que palavra mais falada hein?!).

Eles compõem um percentual, geralmente de:

Players : 14%
Spectators : 38%
Cynics : 39%
Walking Dead : 9%



E aí, você se enquadra onde?

Ensinamentos de Tom Peters

Lendo aletoriamente alguns blogs, me deparei com um que citava algumas partes do livro do Tom Peters - Reimagine, que por sinal estou doido para comprá-lo, mas ainda não tive coragem de fazê-lo. Alguns trechos bem interessantes e incisivos. Começando com esse primeiro que vai de encontro com os estudos de Porras e Collins, em seu livro Feitos pra Durar.

Valem as dicas.


DESTRUA PARA CRIAR: - Esqueça aquela história de “Feitas para Durar”. Toda e qualquer empresa, está fadada ao fracasso. Melhor destruir completamente sua empresa de dentro para fora e reerguê-la de maneira inovadora, ousada e criativa do que travar antigas batalhas com idéias ultrapassadas para depois cair no esquecimento.

A FORÇA DAS MULHERES: - Elas são a força mais importante de nossa economia. São elas que gastam e que ganham a maior parte do dinheiro. Delas partem as decisões financeiras mais importantes. E mesmo assim nós as desprezamos, nunca planejamos as coisas pensando nelas, jamais as consultamos. Nós as ignoramos pura e simplesmente. A Nova Economia obedece a princípios a que as mulheres estão mais habituadas colaboração, em vez de comando e controle, só para citar um exemplo e, a menos que os homens se dêem conta disso e mudem de enfoque, estarão fadados ao fracasso.

O MUNDO É UM NÓ DE RELAÇÕES: - Quem toma decisões precisa comunicar-se de maneira honesta e transparente, do contrário nada funcionará. Jamais chegaremos a parte alguma sem o fator humano. Por isso, é melhor abraçar a política e pôr fim à burocracia. Só então poderemos nos ocupar daquelas metas que efetivamente mudarão a empresa.

A FORÇA DO SONHO: - Empresas bem-sucedidas, como a Harley-Davidson e a Starbucks, só deram certo porque vendem um estilo de vida, ou uma imagem, e não simplesmente um produto. Empresas de sucesso devem oferecer uma “experiência cintilante” para se distinguir em um contexto em que a maior parte da concorrência já oferece um produto decente.

SEJA ESTRANHO: - A única maneira de mudar de verdade o local de trabalho, consiste em convocar os tipos mais anticonvencionais para que se unam à sua empresa e à sua causa. Descubra onde estão esses malucos, banque os projetos com os quais eles vêm sonhando há tempos; depois, faça com que o ajudem a levar adiante as idéias revolucionárias de mudança que há tempos você persegue.

O DESIGN, A FRONTEIRA FINAL: - O design é tão importante que deveria fazer parte da lista de prioridades das reuniões de todos os departamentos (juntamente com a contratação de um profissional da área). O design, tal como o estilo de vida, é um dos poucos fatores que realmente fazem a diferença; portanto, não prosperarão as empresas que ignorarem o poder do design elegante e funcional.

domingo, dezembro 07, 2008

Passos para um bom Plano de Comunicação

Em sua Bíblia do Marketing, Administração de Marketing (Pearson, 12. ed., p. 538), Kotler e Keller sugerem 8 etapas para o desenvolvimento de um Plano de Comunicação (ou Promoção, num sentido amplo):

    1. Identificação do Público-Alvo

A definição adequada do público-alvo da comunicação determinará decisivamente todos os passos seguintes. Uma comunicação feita para um alvo confuso ou desfocado tende a não trazer os resultados esperados, pois os tiros acabam se dispersando, não atingindo lugar nenhum.
Um Plano de Comunicação pode ter mais de um público-alvo, o que muitas vezes pode significar que devem ser desenvolvidos Planos diferentes em função de cada um dos alvos.

    2. Determinação dos Objetivos

Uma comunicação pode ter diversos objetivos, como introdução de um novo produto, conscientização e atitude em relação à marca, intenção de compra etc.

    3. Elaboração da Comunicação

O que dizer (estratégia de mensagem), como dizer (estratégia criativa) e quem dizer (fonte da mensagem).

Temos a tendência de pensar primeiro na mídia para a comunicação, antes de determinar os seus objetivos e elaborar a mensagem. A colocação desses itens antes da seleção dos canais de comunicação pelos autores é um desafio, pois nos obriga a pensar nos objetivos e na mensagem ainda não materializada em um canal, de uma maneira quase abstrata.

    4. Seleção dos Canais de Comunicação

Pessoais (incluindo boca-a-boca, buzz marketing e marketing viral) e não-pessoais (como mídia, promoções de vendas, eventos e experiências, e relações públicas).

    5. Estabelecimento do Orçamento

Aqui, os autores apresentam diferentes métodos para a definir quanto gastar em comunicação, como recursos disponíveis, porcentagem das vendas, paridade com a concorrência, e objetivos e tarefas.

    6. Decisão sobre o Mix de Comunicação

Envolve o gerenciamento de diversos meios de comunicação, como propaganda, promoção de vendas, relações públicas e assessoria de imprensa, eventos e experiências, força de vendas e marketing direto (incluindo marketing pela Internet), em função de fatores como o tipo de mercado de produto, o estágio de disposição do comprador e o estágio do ciclo de vida do produto.

    7. Mensuração dos Resultados da Comunicação

O desafio de avaliar o impacto da comunicação no público-alvo.

    8. Gerenciamento da Comunicação Integrada de Marketing

Em que se trabalham a integração, coesão e coerência entre as mensagens e ferramentas selecionadas para a comunicação.

copy and paste: daqui

Modelo de Branding da Fallon

Generosity Fallon Kc
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segunda-feira, dezembro 01, 2008

Gobè fala sobre branding

No BlueBus saiu uma entrevista do Marinho com Marc Gobè, umas das maiores autoridades em branding hoje. Na entrevista ele diz: "quando todos os produtos parecem iguais, o trabalho do branding é encontrar uma conexao única, capaz de fazer as pessoas intuitivamente, visceralmente, psicologicamente se relacionarem com a sua marca numa perspectiva mais pessoal e menos lógica." Esta é a essência do branding. É uma conexão com uma emoçao adequada e verdadeira.

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Apelo promocional cresce com crise

Ações de varejo estão em alta neste final de ano, opção necessária para fomentar vendas

Como no comercial das sandálias Havaianas com o ator Lázaro Ramos, não existe crise no Brasil, desde que o interessado no debate seja gringo. É assunto nosso e ponto final. É como se fosse senha para ter mercado interno robusto. Mas a crise internacional está interferindo no
comportamento da comunicação mercadológica neste final de ano, especialmente no setor automobilístico, que registrou crescimento superior a 20% nos primeiros três trimestres de 2008, mas que desde então sofre retração de vendas. As montadoras estão na mídia com
apelos que normalmente seriam usados mais tarde, após os festejos natalinos. Não é tendência generalizada, mas outros segmentos econômicos, como o imobiliário, por exemplo, estão reescrevendo modelo de exposição na mídia nesse período. Na expressão de Hugo Rodrigues,
vice-presidente de criação do Grupo Publicis no Brasil, que inclui a operação Salles Chemistri responsável pela área de varejo da General Motors, "mudou o jeito de vestir a emergência".

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Info: Propaganda Marketing