terça-feira, outubro 30, 2007

Asimo, um projeto Honda

A Honda está sendo pioneira neste quesito, e vem explorando bem sua visão para o futuro, em campanhas, repercutindo na mídia de forma positiva. E assim, seu projeto vem ganhando força para que no futuro a humanidade esteja habituada a este universo tecnológico e interativo com a máquina. É isto que a Honda espera para começar um projeto em linha de produção no mundo e promover uma evolução na forma de contato com a máquina e o nascimento de uma nova era.




No Wikipedia, encontramos mais sobre este ícone da evolução tecnológica.

ASIMO é um robô produzido pela Honda. Seu nome, curiosamente, não é uma referência ao escritor russo de ficção científica Isaac Asimov. Em japonês, ASIMO é pronunciado ashimo, que significa algo como "também com pernas". A sigla ASIMO em Ingles significa Advanced Step in innovative Mobility ou seja Desenvolvimento Avançado em inovações para Mobilidade. Ele pode andar em superficies irregulares, virar-se pegar coisas e reconhecer pessoas através de suas cameras que funcionam como olhos. O ASIMO foi ultimamente atualizado: os engenheiros da Honda ajustaram as suas dobradiças e entranhas, ele pode agora correr, com movimentos mais fluidos, atingindo uma velocidade máxima de 6,5 quilómetros por hora!


Visite o Site da Honda Motor Co. para informações sobre o Asimo.

Versão brasileira didática do Asimo


Dois filmes veiculados no Japão e no Reino Unido, que nos trazem uma realidade do limite entre o contato da tecnologia com o ser humano. Asimo é um projeto que vem sendo desenvolvido desde 1986 para criação de um robô humanóide apto a ajudar pessoas a desempenharem suas funções e conviver socialmente com todos, captando, 'entendendo' e respondendo a sinais e movimentos humanos. É um projeto fascinante!




Comercial Cômico Bud Light

quarta-feira, outubro 24, 2007

Nova Identidade Visual Varig

O início de uma restruturação da Varig, pela Gol atingiu também a identidade visual.
Aproveitando o DIa do Aviador,
comemorado no dia 23 de outubro, lançará campanha institucional em mídia, criada pela DM9DDB. Segundo a empresa, a marca pretende, com 'linhas modernas e logotipo clean, com um toque laranja' - da marca da Gol, controladora da Varig - apresentar as mudanças conceituais da companhia.


Espero que haja uma reestruturação na forma de abordar a comunicação e layoutação e não se limite apenas a mudança de um desenho gráfico. Minha pergunta é se esta mudança se extenderá para um projeto maior como o para Delta Airlines ou para BMI - British Midland, desenvolvidas pela Landor Associaties, empresa especializada em branding strategic e branding design ou ficaremos literalmente numa mudança só na fachada.




Nova campanha de 'lançamento', com o Slogan - 'Vá de Varig'!



Para lembra. Campanha Varig 78 anos
Fonte: Meio e Mensagem

Porsche assumindo a gigante Volks

Apesar de saber de suas relações históricas e de suas histórias é de se impressionar a tão 'inofensiva' montadora adquirir a gigante alemã. Porsche AG vinha demonstrando melhores desempenhos em vendas mais constantes e com maior retorno que a grande Volks, e após cresce recentemente sua participação acionária no grupo ficou latente sua aspiração numa fatia maior de participação, adquirindo 20% das ações no valor estipulado em 10 bilhoes de euros.

Este novo cenário de venda de suas ações, tornando a Porsche majoritária, vem na contra-mão de uma realidade onde empresas menores estão obtendo melhores lucros e melhores margens, do que grandes conglomerados industriais, ao contrário da Mercedes na compra da Chrysler, porém vale salientar que o segmento que a Volks atua é diferente, aliás, bem diferente ao de sua companheira alemã, levando-nos a pensar em quão forte é a presença da Porsche.


Em entrevista,
chefe-executivo Wendelin Wiedeking à Businessweek.com, diz: "Naturalmente estamos interessados em exercer plenamente nosso direito de voto na empresa", embora sem confirmar a expectativa dos analistas de que pretenda assumir o controle da VW.

Dado interessante é que a Porsche AG já emprestava sua tecnologia na construção de carros, a exemplo do Touareg (foto abaixo), mesmo fazendo parte acionária. Como aconteceu a Audi, com seus modelos 'inspirados' no A3, travestidos em Golf. A minha percepção é que a Volks foi um celeiro de experimentações e benchmarketing, mas sempre preservando sua identidade associativa a carros populares e com preços acessíveis, aliando de uns 10 anos para cá, e se dotando de um reforço tecnológico mais diferenciativo à concorrência.


No entanto, o maior detalhe desta aquisição acionária, foi o impedimento dado pela Corte Européia de Justiça, impedindo a venda da gigante alemã para outros conglomerados, julgando ser ilegal, devido a existência da Lei Volkswagen que já há a 50 anos que impede a incorporação da montadora alemã. Agora, imagino se uma GM, uma Ford ou ainda mais a nova e promissora montadora Toyota, arriscariam-se a lançar seu preço; começaria-se aí uma corrida industrialista pelo mercado mundial e a segurança prolongada da primeira posição em vendas mundiais, ganhando ainda de bônus montadoras como a Seat e Skoda, até os sofisticados Audi e Lamborghini para assegurar hegemonia absoluta.

Enquanto isto não ocorre o modelo de montadora a Porsche AG, detenterá uma posição elevada e decisiva na liderança do grupo, podendo transmitir e influenciar possivelmente na produção e na tecnologia dos carros produzidos, porém acredito que não haja essa intromissão na linha de produção e mesmo na Identidade histórica de carro popular e confiável. Resta-nos esperar e aspirar para saber os novos caminhos que a indústria alemã terá a partir desta notícia.

Dado: Ferdinand Porsche, foi o fundador em 1931, e projetista do primeiro "carro do povo" e o supervisor da primeira linha de produção do VW. Hoje seu neto chamado, Ferdinand Piech é o atual chairman do grupo.

quarta-feira, outubro 03, 2007

Livraria Saraiva aponta segredo de seu sucesso

Durante o III Fórum de Marketing de Curitiba, diretor mostra os motivos determinantes para a expansão da empresa



Com posicionamento estratégico focado em cultura, entretenimento e conveniência, a Livraria Saraiva alcançou o posto de maior rede nacional de livrarias em faturamento ao agregar o maior número de serviços em um mesmo estabelecimento. Em sua apresentação no III Fórum de Marketing de Curitiba, Ricardo Daumas, diretor de marketing e serviços da empresa, mostrou como é possível agradar diversos tipos de públicos e se sobressair frente à concorrência em um segmento cada vez mais abrangente.

Os clientes que visitam uma das 19 lojas denominadas MegaStore pode encontrar - além do bom acervo de livros - espaço para café, venda de bilhetes para atrações de música e teatro, programação cultural, ambientes de entretenimento infantil, e facilidade de compra e entrega à domicílio. "Estamos posicionados em três alicerces: acervo, atendimento e serviços. O equilíbrio desses fatores nos levam à excelência", afirma Daumas.

A rede de livrarias utiliza suas lojas como um meio importante de comunicação com os clientes, transmitindo informações através da uniformidade da decoração dos estabelecimentos, produtos expostos, fachadas, logo, assinatura, e até o comportamento e atitude de seus funcionários. "O nosso contato com as pessoas não fica restrito apenas às mídias tradicionais", comenta o diretor.
Fonte: Meio e Mensagem

Notícias do MaxiMídia 2007 - Os novos desafios da Comunicação

Com o advento da chegada a TV Digital, todos os formatos, de comunicação podem sofrer quedas de investimentos ou até mesmo injeção de verba publicitária. Um bom exemplo disso é o nascimento de outros formatos que podem vir a acontecer no Brasil. A transmissão de conteúdo para TV portátil (como minitelevisores que podem ser transportados para qualquer lugar) ou até mesmo para celulares habilitados a receber conteúdo digital.


No Japão venda de televisores portáteis é surpreeendente e já chegou a 12 milhões, algo que aqui poderia acontecer, mas acredito a um bom longo prazo, uma vez que a adaptação inicial a este novo modelo pode afetar o bolso do brasileiro e seus hábitos.
A discussão do tema no MaxiMídia foi intensa. Octavio Florisbal, um dos diretores gerais da Rede Globo, ascendeu uma discussão sobre a questão dos custos, onde 90% dos brasileiros capta a TV aberta pelo ar e, em muitas localidades, essa recepção é falha. "Se a pessoa puder comprar uma caixa conversora por R$ 300 e, assim, conseguir captar um sinal de qualidade, isso vai oxigenar o hábito de ver TV junto à massa da população". Da mesma forma que você hoje tem seu Ipod e anda pela rua escutando sua própria seleção de músicas, na TV Digital você terá esta autonomia. Pois ela oferece esta possibilidade de escolha de programação e a versatilidade de uma transmissão mais forte e mais rica em detalhes em qualquer lugar.

Já o vice-presidente executivo da RBS, Pedro Parente indica: "Nosso grande desafio é que temos que fazer um investimento alto na digitalização, antes mesmo de saber como se dará o retorno desse investimento", que também aposta no crescimento da audiência como forma de conquistar novas verbas. E esse aumento de audiência recorrente por uma procura por um melhor grau de qualidade, pode aos poucos, provocar uma corrida por equipamentos melhores e a adequação das empresas de eletro-eletrônicos a TV Digital, barateando a médio-curto prazo o valor de seus
aparelhos. Como ocorreu com a Tv de Plasma e o DVD.

No entanto, a imagem em alta definição será, pelo menos no início, um privilégio para muito poucos, levando-se em conta os preços dos televisores aptos a reproduzi-la. Mesmo assim, na opinião de Luiz Fernando Vieira, responsável pela área de mídia da Africa, os grandes anunciantes estariam interessados em investir nessas novas tecnologias, para atingir o público de maneira mais inteligente. "Os clientes topariam pagar mais para agregar uma imagem de pioneirismo e inovação para suas marcas", concordou Paulo César Queiroz, da DM9DDB, presente na platéia no MaxMídia.

Agora amigos, é só esperar para ver como será esta revolução no meio. Mais dinheiro envolvido. Mais diversificação de mídia. Mais personalização. Uma maior busca pela inovação. E uma readaptação do modo de assistir TV. Mas como todo bom brasileiro pelo menos no futebol e na novela ele vai assistir com mais entusiasmo. Imagine no Carnaval, a globeleza....