quarta-feira, outubro 03, 2007

Notícias do MaxiMídia 2007 - Os novos desafios da Comunicação

Com o advento da chegada a TV Digital, todos os formatos, de comunicação podem sofrer quedas de investimentos ou até mesmo injeção de verba publicitária. Um bom exemplo disso é o nascimento de outros formatos que podem vir a acontecer no Brasil. A transmissão de conteúdo para TV portátil (como minitelevisores que podem ser transportados para qualquer lugar) ou até mesmo para celulares habilitados a receber conteúdo digital.


No Japão venda de televisores portáteis é surpreeendente e já chegou a 12 milhões, algo que aqui poderia acontecer, mas acredito a um bom longo prazo, uma vez que a adaptação inicial a este novo modelo pode afetar o bolso do brasileiro e seus hábitos.
A discussão do tema no MaxiMídia foi intensa. Octavio Florisbal, um dos diretores gerais da Rede Globo, ascendeu uma discussão sobre a questão dos custos, onde 90% dos brasileiros capta a TV aberta pelo ar e, em muitas localidades, essa recepção é falha. "Se a pessoa puder comprar uma caixa conversora por R$ 300 e, assim, conseguir captar um sinal de qualidade, isso vai oxigenar o hábito de ver TV junto à massa da população". Da mesma forma que você hoje tem seu Ipod e anda pela rua escutando sua própria seleção de músicas, na TV Digital você terá esta autonomia. Pois ela oferece esta possibilidade de escolha de programação e a versatilidade de uma transmissão mais forte e mais rica em detalhes em qualquer lugar.

Já o vice-presidente executivo da RBS, Pedro Parente indica: "Nosso grande desafio é que temos que fazer um investimento alto na digitalização, antes mesmo de saber como se dará o retorno desse investimento", que também aposta no crescimento da audiência como forma de conquistar novas verbas. E esse aumento de audiência recorrente por uma procura por um melhor grau de qualidade, pode aos poucos, provocar uma corrida por equipamentos melhores e a adequação das empresas de eletro-eletrônicos a TV Digital, barateando a médio-curto prazo o valor de seus
aparelhos. Como ocorreu com a Tv de Plasma e o DVD.

No entanto, a imagem em alta definição será, pelo menos no início, um privilégio para muito poucos, levando-se em conta os preços dos televisores aptos a reproduzi-la. Mesmo assim, na opinião de Luiz Fernando Vieira, responsável pela área de mídia da Africa, os grandes anunciantes estariam interessados em investir nessas novas tecnologias, para atingir o público de maneira mais inteligente. "Os clientes topariam pagar mais para agregar uma imagem de pioneirismo e inovação para suas marcas", concordou Paulo César Queiroz, da DM9DDB, presente na platéia no MaxMídia.

Agora amigos, é só esperar para ver como será esta revolução no meio. Mais dinheiro envolvido. Mais diversificação de mídia. Mais personalização. Uma maior busca pela inovação. E uma readaptação do modo de assistir TV. Mas como todo bom brasileiro pelo menos no futebol e na novela ele vai assistir com mais entusiasmo. Imagine no Carnaval, a globeleza....

Nenhum comentário: