terça-feira, dezembro 29, 2009

Titulo Benefício

É simples, fácil e muito útil. Analise seu produto ou serviço, encontre um benefício que merece destaque e transforme em título. Se você conseguir adicionar um pouco de criatividade ao seu raciocínio você terá um bom trabalho.

Confira alguns exemplos de título benefício.

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copiado e colado daqui

segunda-feira, dezembro 07, 2009

A liberdade como valor das empresas e pessoas

Ao analisar a história da Comunicação desde uma época pós Woodstock, acredito que algumas empresas (como pessoas) abriram a mente para uma forma nova de se expressar para a massa, inserindo valores comportamentais dentro do cerne das empresas. Acredito que foi um fato que libertou ou foi visto como um forma de abertura para novos parâmetros conceituais e identitários nas empresas.

A partir do surgimento de um sentimento novo nas pessoas, os gerentes de marketing começam a inserir esta característica em suas empresas, seja por uma identificação com sua missão e/ou essência ou apenas um "surfe na tendecia", mas independente disso, esse sentimento vem se renovando a cada abordagem. E aqui tomo como exemplo a Pepsi, mas poderia citar outras empresas.

A Pepsi veiculou um jingle em 1973 que certamente poderia ser veiculado hoje com a campanha “Energy” que deu lugar ao “Refresh Everything”. Curiosamente vivemos num momento único na história empresarial e da comunicação, onde a liberdade hoje deixou de ser um conceito ideal e se tornou uma ordem no mundo contemporaneo-digital.


A campanha do Obama ressurgiu com este conceito, adormecido pelos governos anteriores. A liberdade pela linguagem, pela Comunicacao, pela integração, pela alegria e segurança em fazer uma liberdade com seguranca, alertou uma nova onda que é vista com os profissionais de fotografia, de ilustração, de publicidade, ambientalistas e na comunidade cientista.

O ser humano sempre procurou a liberdade como maneira de combater seus próprios medos e suas barreiras. Ela se renova como o conceito, com a entrada de novos governos ou grandes acontecimentos, mas nunca é esquecida. É do ser humano, portanto, está nas empresas.

Será que sua empresa é partidária da liberdade? O que você acha da liberdade no ambiente de trabalho? Você acha que ambientes como o Google, Microsoft, Twitter, que respiram a tecnologia e essa integração personalizada são características de empresas que utilizam a liberdade ao seu favor, em seu negocio e em sua conduta? Você acredita que comunicar liberdade hoje está demodé?


Somos libertários e queremos estar sempre livres pra sermos mais do que não conseguimos ser no dia-dia. Sendo livre, sendo colorido, sendo multifacetado.


O desafio hoje, é em encontrar uma forma de comunicar essa liberdade cada vez de uma forma diferente e criativa. E comunicar esta liberdade, essa essência de cada empresa na comunicação é um desafio uma vez maior em um mundo de excessos.

Abaixo tem um podcast da EBAPE/FGV, intitulado "A Identidade é uma calça velha, azul e desbotada" que ajuda a clarear o que estou falando sobre liberdade.

Podcast [16:52m]: Esconder player | Download

Mais: aqui.

sexta-feira, novembro 06, 2009

Procure o Número 2

Você é um líder ou um liderado? Por que não ser um liderado? Você se acha tão (in)seguro assim?

É interessante como cada vez mais temos a necessidade de ter líderes nas empresas; cada vez mais o mundo parece estar mais carente, menos compreensível, mais exigente e menos ouvinte com as pessoas. E isso tudo provoca nas pessoas um sentimento de vazio e solidão fazendo com que as pessoas só esperem e fiquem sedentas por palavras certas e motivadoras.

Adotar a postura de um líder é assumir a condição de que você é um bom ouvinte, analisador de comportamentos e cenários. Porém: quem vai te analisar ou te motivar? Você consegue deixar 24 hs em mode on o "bom senso", a paciencia e sua gana?

Antes de ser líder Você precisa ser um bom servidor.

Um líder precisa saber contar boas historias para retirar as pessoas do dia-dia levando elas a outro plano. Ao plano que vive o carinho, a nostalgia e o respeito. Porque Sao destas palavras que brilharão os olhos dos liderados. Fazer tocar as pessoas, fazendo-as sorrir com convicção e esperança.

O número dois guarda a esperança, não a expõe. O número 2 sempre sabe o que fazer, mas é o número 1 que toma a atitude, finaliza o trabalho.
Procure sempre o número 2 dentro da sua empresa, ele lhe motivará e será um ótimo líder se for um ótimo número 2. Tenha sempre ele por perto como aliado.

Sempre se prepare.
Lídere-se no dia-dia.

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quinta-feira, outubro 29, 2009

Se o plástico pode você também pode. Renove-se!

Por um processo cíclico de benchmarketing as empresas estão cada vez mais parecidas, como também seus produtos. Natural, em um ambiente de grande competitividade torna-se um desafio ser inovador e ter atitudes ousadas. No entanto a comunicação pós 2006 - ano em que a classe C e D, mas principalmente a C começou a ter um expressividade no consumo. Graças ao modelo económico do Lula. Porém foi a partir deste ano e seguido da crise financeira americana que a publicidade brasileira ficou mais racional, flertando com uma comunicação plástica e superficial mas embasada. Informar apenas era o objetivo e hoje é também entreter e relacionar.

Passada a crise percebo trabalhos voltarem a ser ousados, como poucos anunciantes. Acredito que precisou deste tempo para conhecer a base da pirâmide - não que conheçamos tudo, mas para direcionar uma melhor maneira em comunicar à este publico. Exemplo disso são os prêmios em Cannes e Young Lions, APG awards, entre outros tiveram anunciantes que tem seu grande publico como o C.

Ser plástico hoje é visto com descrédito e falta de transparencia. Ser plástico é não optar pela criatividade. Locais como Rio Grande do Sul, Recife, Minas Gerais e aqui no Rio grande do Norte têm crescido em abordagens e na linguagem pra este publico. Muito pelo fato de serem locais que mantém uma cultura local arraigada forte.

Isso me faz pensar na máxima: "tudo tem o seu tempo". Hoje acho que vendemos melhor que ontem, mas ainda ruim pra o amanha. Uma coisa é certa: os brasileiros estão mais iguais financeiramente, mas nossa publicidade está mais transparente? Acho que sim. Mas e as empresas com os seus "benchmarketings" estão seguindo essas evolução da
Comunicação ? Quando a publicidade vai parar de ser sempre a Consultora para as empresas em mercados menores
ou a culpada por erros de marketing ?

Afinal até o plástico se renovou.

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quarta-feira, outubro 28, 2009

Utilizar o tempo perdido

A comunicação hoje tem tido cada vez mais impacto na vida das pessoas. A essência da publicidade é comunicar, é informar aquela necessidade de consumo que existe, porém hoje a publicidade (coloco como termo correto a propaganda), se tornou interruptiva ao extremo e invadindo todos os objetos que temos e compramos. Ou seja, o que se move, o que se acende, o que se manipula por trás disso já tem, já teve ou terá algum publicitário - ou até mesmo marketeiro, pensando que pode ser mídia.

Fato é que tempo é luxo. Tempo é escasso e tempo perdido é desperdício. Porém, uma mídia que vem crescendo muito no Brasil, tem se aproveitado deste "tempo perdido" que nós seres capitalistas temos cada vez mais escasso, que é a Midia-out-of-home ou Tevês Corporativas ou Outhernet, como Walter Longo Diretor de Inovação da Y&R, profissional que admiro muito, cita.

Midia-out-of-home é nada mais nada menos que aproveitar espaço onde pessoas estão destinando tempo para realizar alguma atividade para inserir algum conteúdo relevante e que esteja alinhado (ideal que esteja) ao ambiente. Sabe aquelas tevezinhas na fila do Supermercado? Sabe aquelas tevezinhas no Banheiro ou no hall de restaurantes ou nas praças de alimentação dos shoppings? Ou até mesmo dentro de empresas. Pois bem, isto é chamado de MOOH ou Digital Out Of Home


Os consumidores de mídias Out Of Home vem mostrando eficiência delas e, por isso, hoje o OOH é parte das estratégias de Marketing de muitas empresas no país. Porém é necessário que se haja conexão com a marca e a criação e o marketing e a estratégia de mídia. “É preciso que a estratégia de mídia tenha aderência com o Marketing”, aponta Otto Pajunk (foto), Diretor de Mídia da Artplan.


O que eu acho de interessante nisso? É que a propaganda está saindo do que se caracteriza mídia de massa e procurando novas maneiras de impactar. Nada de novo. Porém poderia pensar: o quão gostaríamos de almoçar vendo um anúncio de um empreendimento imobiliário sendo vendido nessas tevezinhas, mas opto em pensar que SOMOS TODOS CURIOSOS. Estamos cada vez mais VINGATIVOS e cada vez mais COLABORATIVOS. Curiosos porque queremos saber das coisas por isso olharemos para as tvs, vingativos porque devolvemos o troco para aquela empresa/marca que não nos apetece e somos colaborativos com o que realmente gostamos.


Então, quando vimos algo relevante compartilhamos, quando não vimos também compartilhamos só que negativamente ou pior ignoramos. Porém todos nós somos curiosos.

Essa mídia é segmentada? Dá até para ser, dependendo do estabelecimento. Segmentar one-to-one? Ainda não, quem sabe quando tivermos leitores ópticos nos banheiros ou quando tivermos leitores biométricos nas pias de restaurantes e shoppings.

Wal-Mart TV nos Estados Unidos

O que vamos fazer até lá? Procurar meios deste consumidor não digerir a informação e sair sem nenhuma mensagem. Como? Sendo relevante e adequando mensagem à mídia e sendo discreto. Afinal ninguém gosta de termos sempre na nossa frente aquele retângulo pretinho pipocando comercial de hambúrguer suculento em um elevador de hospital.

Mais: aqui aqui aqui

terça-feira, outubro 13, 2009

New Brand Communication 09


Amigos, vai a dica de uma evento muito bacana que venho acompanhando, e que promete ser bem representativo, o New Brand Communication, que acontece nos dias 20,21,22 de Outubro em São Paulo - na FAAP, reunindo diversos feras em planejamento e criação.

“A intenção é mostrar aos participantes como está o mercado internacional e fazer a interação entre as pessoas. “É um espaço catalisador onde os participantes podem compartilhar e discutir suas práticas e propostas de como construir marcas”, enfatiza”, diz José Macfarland, sócio-diretor da Good People Share, empresa organizadora do evento.

Estão entre os nomes:
Mike Geiger e Will McGuinness - Goodby Silverstein & Partners (São Francisco);
Engin Celikbas e Richard Willian Walker - Kessels Kramer (Amsterdam e Londres);
Johan Gromark - Label Göteborg (Suécia);
Joshua Green - Massachusetts Institute of Technology (Boston);
Ivan Askwith - Big Spaceship (New York): Maurício Mota - da The Alchemists (Rio de Janeiro); Johan Gromark - CEO e fundador da Label (Suécia)


O evento é idealizado pela Good People Share, rede de relacionamento global que busca o que está em evidência em todo o mundo sobre inovação na comunicação. Atua como um catalisador para colaborar, compartilhar e transformar a inteligência coletiva em conteúdo prático nas áreas de marketing e publicidade. A proposta é de ajudar criativos e empreendedores interessados em inovação a trabalhar com efetividade em um ambiente comercial em constantes mudanças. Alex West, em Londres, Ignacio Oreamuno, no Canadá, e Richard Hullingum, da Nova Zelândia são alguns dos parceiros da Good People Share.

Mais Info: www.nbc09.com.br

Serviço
2º New Brand Communication
» Data: 20 e 21 de outubro
» Local: FAAP - Rua Alagoas, 903 - Higienópolis.
» Horário: Das 9h às 17h
» Ingressos e informações: www.nbc09.combr
» E-mail aliste-se@nbc09.com.br ou pelo telefone (11) 3127-7788
» Custo: individual, dois dias de evento: R$ 1.800. Na compra de três ou quatro convites, o preço unitário é de R$ 1.620. De cinco a nove, R$ 1.440 (cada). Acima de dez, R$ 1.260 (cada).

domingo, setembro 20, 2009

Frase do dia: O Papel da Comunicação

Papel da comunicação: educar as pessoas e mostrar o valor das experiências que o produto/serviço/marca pode proporcionar na vida delas. ;)

Execução e o desafio em mercados menores + Semana da Comunicação PUC-Rio e sua visão sobre Cannes 2009




Foi um espaço bem interessante sobre o resultado de Cannes este ano. Versa-se por FabioSeidl da McCann, sobre a opinião de que Cannes é o que "foi" de bom, sao fórmulas já prontas. Vale assistir e tirar as próprias conclusões.

Mas vendo este video percebo uma esfera as vezes distante pois viver longe de grandes centros nos provoca um sentimento de inceficiência tímido diante de grande mudanças, de novas abordagens na comunicação. Quem trabalha em mercados menores sofre com o fator da "EXECUÇÃO", pois todos têm acesso a forma de se pensar - a internet está aí, a diferença dos mercados maiores aos nossos é a possibilidade de se executar trabalhos e quando falo isso, falo desde do cliente até a produção gráfica, em muitas vezes.


Executar está sendo cada vez mais difícil e desafiador, pois implementar algo criativo e estratégico pode ser a forma (e é) de se destacar em meio a profusão de opções de agências e de planejamentos e criativos.

O video deixa uma mensagem interessante que vale o tempo dedicado que o engajamento é a grande forma de comunicação hoje. Pense numa maneira de engajar já!


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Não é um case necessariamente de engajamento, porém passa a possibilidade de que uma boa ideia pode ser perfeitamente passível de interação.

Cito aqui um case feito pela
Teaser Propaganda(clique aqui para ver o vídeo) de Aracajú, para a GW Soluções em Comunicação Visual. Ganhou de bronze em Gramado e que poderia perfeitamente ser feito em diversos mercados que comportassem uma empena como mídia.:

terça-feira, setembro 08, 2009

Um pouco sobre Planejamento


Estou disponibilizando uma apresentação que fiz na UnP - Universidade Potiguar, sobre o assunto: planejamento.
Os links estão no post. Se tiverem dúvida ou algum questionamento é só me mandar um e-mail pelo: paulocomunica@gmail.com

Espero que gostem. []s

segunda-feira, agosto 31, 2009

1 A dos 4 As de Marketing

Neste post vou fazer um copy/paste do livro do Marcos Cobra, Administração de Marketing de um dos As dos 4 (Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação) do Professor Raimar Richers, em que eu indico e tento praticar ao máximo em meus planejamentos. Este A é considerado o primeiro, o de ANÁLISE.

Este é o primeiro ponto na estratégia de marketing que é feita através de uma auditoria geral sobre a empresa e a concorrência. Analisando o potencial mercado. Oferta e demanda e fatores que influenciam o consumo do produto ou serviço.

O QUÊ
Que benefícios os consumidores estão buscando?
Que fatores qualitativos e quantitativos influenciam a demanda?
Que atributos do produto são importantes para o cliente?
Quais são os critérios mais importantes de compra?
Quais são as bases de comparação com outros produtos?
Quais são os riscos percebidos pelos clientes?
Que serviços os clientes esperam receber?

COMO
Como os clientes compram?
Como é processo de compra?
Como os vários elemntos do progrma de marketing influenciam os clientes em cada estágio de compra?
Como os clientes usam o produto?

ONDE
Onde é tomada a decisão de compra?
Onde os clientes procuram informações acerca do produto?
Onde o clientes compram o produto?

QUANDO
Quando o produto é comprado novamente o produto?

POR QUÊ
Por que os clientes compram?
Por que os clientes escolhem uma marca em relação a outras?

QUEM
Quem são os ocupantes o segmento?
Quem compra o produto e por quê?
Quem compra os produtos do concorrente e por quê?

Após você conseguir as respostas para estas perguntas - um trabalho de coleta bem interessante, você tem subsídios suficientes para determinar uma estratégia para adotar, já que você conhecerá melhor o seu consumidor.

Mais: aqui e aqui.

quinta-feira, agosto 13, 2009

Exemplos de Construção





Estes são dois exemplos brasileiros impressionantes de construção de marca.
Deixo as marcas falarem por si só.

quarta-feira, agosto 12, 2009

Realidade X Teoria


Venho percebendo como tem sido difícil a luta entre a teoria e a prática quando falamos em estratégia.

Perceber cases, estudar estratégias de crescimento, fidelidade (termo bem problemático hoje) pull, push, está sendo bem casca-grossa, pois ainda contamos com as viagens da criação que as vezes nos impedem de criar consistência e/ou dificuldade em aprovação do planejamento tanto pelo cliente quanto pelos membros da equipe. E como é difícil vender ideias diferentes para os outros departamentos.

Que dia! Que semana!
Mas como Jon Steel (mago do Planejamento que trabalhou na Goodby, Silverstein & Partners) falou certa vez: "Planejamento precisa inspirar a criação." E eu endosso com " inspirar a todos."

Ou com uma que gosto muito:
Brilliant execution without strategy is irrelevant, but brilliant strategy without brilliant execution is invisible. (Pat Fallon and Fred Senn)

A luta continua.

segunda-feira, agosto 10, 2009

Prêmio Colunistas 2009 - Ouro, Prata e Bronze

Venho informar com orgulho que nossa agência a Armação Propaganda acaba de ganhar 6 prêmios no Prêmio Colunistas 2009. Foram 3 Bronzes, 2 pratas e 1 Ouro.


Para conferir as peças você visita o nosso blog: aqui.

O que saiu na imprensa é só ver os videos.


domingo, agosto 02, 2009

Os profissionais hoje - A Geração Y

"...os profissionais de hoje não querem simplesmente mais dinheiro. Querem crescer. Querem mais conhecimento, treinamento e oportunidades. Querem poder: Querem que as coisas lhe sejam delegadas. Também querem mais equilíbrio em suas vidas. Os funcionários desejam ser bem tratados. Lembre-se de que grande parte da vida é passada no trabalho. Se conseguirmos que esse tempo se torne apenas um pouco mais agradável, todos se sentirão melhor, o que irá gerar mais confiança nos chefes. O resultado final será menos estresse para todo mundo. "
*Parte extraída do Livro "Café com Eficiência" de Chuck Martin.

Esta parte do livro foi retirada de propósito pois é um reflexo da realidade profissional que o mundo vive hoje. A vida profissional de hoje é uma mistura de várias gerações, cuja geração que vem dominando a forma como de lidar com os problemas e a vida, é a geração Y. A mais jovem, mas com maior poder de influência hoje.

Geração Y

Em matéria recente na HSM Management, precisamente na de maio/junho há um foco importante na Geração Y, a geração que vem tomando conta de forma estratégica nas empresas. Para explicar sobre essa geração é importante entender quem são:
A Geração Y é expert no uso de tecnologia; É influenciada pela web 2.0 (wikis, blogs, redes sociais etc) mantém fortes laços com as comunidades que são em geral virtuais; São pragmáticos e irreverentes; Desejam 'trabalhos com sentido'; Querem controle financeiro de suas vidas e defendem equilíbrio entre vida profissional e pessoal; Esperam feedback de todos no escritóri; Cresceu em um mundo dominado pela velocidade e imediatismo; o escritório é uma camisa de força e uma local que precisa provocar e estimular a criatividade; Nasceu num ambiente tomado pela diversidade e flexibilidade. (Nascidos depois de 1980 - ou Geração do Milênio)

Os pertecentes a Geração X mais que por qualquer coisa, pela mídia, e pela tecnologia; Querem passar mais tempo com os filhos e, por essa razão, trabalhar menos; São céticos e individualistas; Aprecisam a informalidade e a autoridade proveniente do mérito. (Acho que tem muitos jovens com este perfil atualmente). Preferem que não intervenham no seu trabalho. (São nascidos entre 1965 e 1980)

Os boomers, respeitam a hierarquias, são competitivos, idealistas e ambiciosos. Não vêem o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional como fator decisivo. Tendem ao formalismo. (Nascidos entre 1946 e 1964)

E ainda temos os seniores, nascidos antes de 1946.

Estes 4 modelos de pessoas foram analisadas pela consultorias PricewaterhouseCoopers e a Ernst & Young, com o objetivo de identificar possíveis atritos gerados pelas diferenças de idades e pensamentos no mesmo ambiente e em que brecha cada geração atua na conquista de seu espaço. Desta análise surgiu a série relevisiva The Officeque retrata a vida dos funcionários frustrados de um escritório, The Firm. Nesta série interpretada pelos próprios funcionários da consultoria é um guia de como identificar atritos e soluções para impasses dentro do trabalho.

O interessante saber que os executivos mais jovens não se deixam impressionar pelo status que as outras gerações insistem em demonstrar. Dirigir uma empresa nao é prestígio se o preço é pagar dedicado ao trabalho. A cultura do Y é a mescla da idéia de desempenho, somada as variáveis de curto prazo.

Don Tapscott, lançou recenemente o livro "Grown Up Digital" resultado de estudo em que chegou a um modelo de como se deve lidar com profissionais da Geração Y, em 8 normas:

Repensar a autoridade, ser um facilitador, Redesenhar a estratégia de recrutameno, Redesenhar a estratégia de capacitação, Tirar proveito das Redes Sociais, Redesehar a estratégia de retenção de talentos e Liberar o poder dos jovens.

São atitudes interessantes práticas para lidar com esta geração. Como sou nascido na geração Y, vou terminar o post o mais breve possível, porém de forma concisa. Estudem seus funcionários, forneçam a eles subsídios para melhorar a criatividade dele. Esta geração pode não ser o chefe, mas tem uma visão bem ampliada do que é gerenciar alguma coisa.

segunda-feira, julho 20, 2009

Construir a marca através de uma comunicação de choque

Sempre imaginei que criar uma marca fosse difícil e quando digo marca, não é o símbolo gráfico, mas sim a construção imagética de um "ser" que conviverá conosco no dia-dia.
Usar a Comunicação como instrumento deste crescimento é um desafio que criativos e planejadores têm dificuldades as vezes, no entanto, quando você está na criação e opta por propor um posicionamento mais digamos chocante, você alegra o seu dia e coloca no seu portfólio aquela peça tão desejada que soará como: "Ei, sacanagem. Ficou ducaralho." mas me pergunto, é isso mesmo que a marca quer falar?



Sou fã de posicionamentos radicais, mas fico me perguntando até onde a nossa mente lembra daquela marca que fez aquele comercial que tinha 3 caras que transavam com 3 gostosonas na tv. Será que é uma forma saudável de criar uma lembrança de marca, pelo sentido digamos, primitivo do homem da cópula? (Risos a parte. ) Viagem? Talvez. Mas me pergunto quantas destas permanecem na mente. E outra, sustentar este posicionamento é ser coerente com as futuras comunicações, correto? Ou você é uma marca de um comercial só?

Comercial da Sprite censurado na Alemanha from Comunicador on Vimeo.


Recentemente a Sprite lançou (tá bom ela tem know-how e experiência para isso) um comercial que no mínimo é provocativo, pois simula um oral seguido por outras coisas. Adoro estas coisas, quando uma marca tão parada quando a Sprite, do ponto de vista da ousadia, ousa em provocar TANTO assim, mas será que para a futuramente é bom?

O mais engraçado é saber que em outros países a linguagem e o posicionamento muda. Isso não é incoerente? Ou isso é mais um "videozinho viral", tipicamente de jovem?
Você marca vai crescer e ser relevante com um viral oral?

Para mais videos banidos, aqui.

quarta-feira, julho 08, 2009

Tendëncias de Consumo, Novas Atitudes


Participei de um seminário no Louvre, há algumas semanas onde um dos mais importantes Bureaux de Tendências do mundo, junto a sociólogos e experts em economia discutiram sobre os novos códigos de consumo bem as mudanças de comportamento face à crise. Como vejo que as estratégias aqui aplicadas (na COM francesa) são baseadas profundamente nestas diretrizes, resolvi falar um pouco no tema.

O material é super profundo, mas vou resumir as linhas mestras do pensamento sobre como devera ser o comportamento do futuro consumidor. A regra número um é Consumir menos, Consumir melhor (este foi praticamente o slogan de todo o seminário).

Mas não se trata de limitar o consumo e sim de repensar os hábitos de consumo:
Neste se incluem como idéias fortes:
· Explorar novos canais de compra
· Limitar o prazer do hipersupérfulo
· Aprender a não desperdiçar (economia consciente)
· Mostrar-se mais exigente em vista de marcas e produtos (valores verdadeiros)
· Mudança de comportamento para hábitos duráveis.
O conselho para empresas ficou em : inscrever-se na durabilidade em valores verdadeiros e em aprender a dividir.

O novo consumo

Desejos efêmeros convivem com compras perenes. Desenvolvimento sustentável (não existirá mais espaço para empresas que não estiverem comprometidas com a política que respeita o meio ambiente, e sustentabilidade).

  • · Reatividade: pequenas séries, edições limitadas, novidades estonteantes, renovação regular, mais autonomia, exigência pela qualidade, rejeição à copias, criatividade elevada ao vetor máximo.
  • · Espaço aos extremos: luxo e pequenos preços (empresas com posicionamento “moyenne gamme” sofrerão mais à crise.
  • · Coleções + (plus): já conhecemos a Linha Bis de grifes e produtos onde os preços são mais acessíveis, mas ainda assim levam na etiqueta a magia da marca.

Como exemplo a marca Valentino Red. O famoso costureiro vende em plena Av. Montaigne uma das mais sofisticadas do mundo, vestidos no valor de 500 euros, quando a linha Valentino custa em torno de 2000 mil euros podendo ir até 80 mil.

Com a o poder de compra mais limitado, o consumidor vai ou para extremos, onde a Linha PLUS é diretamente ligada ao hyperluxo. Sua sobrevivência vem do combate a banalização, da copia, mas, sobretudo do refinamento de produtos elaborados a partir do verdadeiro “savoir faire”.

  • · Sampling mode: estilistas, grafistas, músicos dividem espaço das artes e criam o co-branding na moda, arquitetura, gastronomia tanto para a grande como para média e pequena distribuição.
  • · Novos mercados: abertura para talentos em mercados como Estocolmo, Tóquio, Hong Kong, Moscou, Rio de Janeiro ou Los Angeles.
  • · Atitude verde: Não se trata somente dos produtos BIO (estes já são parte cotidiana do consumo na Europa), mas o BIO como forma de preservar a herança da marca.
  • Produtos básicos tomam força e as marcas redescobrem os seus antigos parâmetros de criação. As peças ícones voltam com força e são reeditadas.
  • · A simplicidade passa a ter tratamento de luxo. Como eu escrevi no meu primeiro artigo para este blog... Felizmente a morte do Bling, Bling!

copy and paste daqui.

domingo, julho 05, 2009

Mais informações em novas ferramentas

As redes sociais hoje servem como ferramenta importante para promover, a custo baixo e impacto localizado, um planejamento de comunicação

As redes sociais, Orkut, MySpace, Sonico, Facebook, e o Twitter se revelaram importantes ferramentas de conhecimento da personalidade humana e consequentemente de possíveis consumidores potenciais. É um fenômeno social que cresce a volumes exponenciais a cada ano. Em pesquisa da Revista Meio Digital de janeiro/fevereiro de 2009, uma publicação da Meio e Mensagem, indicou o Orkut como o site social mais procurado para relacionamento, segundo dado da Comscore empresa de pesquisa digital. Este fenômeno hoje apenas cresce e tomou proporções homéricas.

Estas mídias conseguem ao mesmo tempo ser mídia de massa e ao mesmo tempo segmentada. Outro fator importante que as redes sociais permitem ao profissional de marketing é conhecer bem o seu cliente. Com a internet e estes mecanismos de relacionamento, a inserção de conteúdo é feita de maneira espontânea, ou seja, obtemos de forma gratuita informação do mercado-alvo sem grandes esforços. O importante é interpretar corretamente estes dados.
Seth Godin, autor de livros de marketing como a Vaca Roxa e Todo Marketeiro é Mentiroso, conclama que o Twitter é a forma mais barata atualmente de elaborar um focus group, uma vez que a possibilidade de conhecer o que as pessoas falam da sua marca é de forma rápida, precisa e in loco. E o melhor: são opiniões espontâneas, sem nenhuma pressão.

Sem dúvida, além de cumprir com o ato de criar um relacionamento entre usuários, as redes sociais são importantes meios de divulgação para anunciantes. Recentemente a DELL, empresa de computadores, entrou no mundo do Orkut com banners, além de ter criado um perfil no Twitter divulgando suas ações. Em um mundo onde grandes empresas entram, vimos também o nosso Presidente como participante ativo desta rede de relacionamento e não apenas ele, mas até técnico de futebol do Corinthians. É apenas uma forma macro de entendermos que grandes empresas e profissionais de marketing estão entendendo a dimensão desta ferramenta e migrando (aos poucos) para um ambiente mais informal.

Aqui na Armação estamos abertos a novas experimentações e começando a entender a magnitude intangível que ações em internet, podem surtir na construção de marcas. Nossas estratégias, aliadas a um pensamento em conjunto com parceiros, estão começando a tomar corpo mais estratégico e focado.

Estar apenas na internet não é mérito de nenhuma empresa, o importante é ter ações casadas e sincronizadas com outras mídias; ações consistentes, verdadeiras, frequentes e constantes. Quando feitas calcadas em um planejamento estratégico, fazem a diferença daqueles que apenas estão na internet, para aqueles que constroem uma imagem pela internet. Nova forma de entender o público a internet é um mecanismo surpreendente do profissional que quer utilizar as redes sociais como mecanismo de construção de conteúdo e verdade para o seu cliente.

Você escolhe como usar a ferramenta, mas para cada uma você tem conseqüências e níveis de informação diferentes. Não seja um papagaio digital. Não apenas repita o que os outros façam. Adote estratégias relevantes que o cliente gostará de comunicar mais e melhor e de forma relevante o que sua marca comunica.

sexta-feira, julho 03, 2009

Desafie a Philips e fique famoso


A Philips lançou um viral estimulando o usuário a enviar desafios para a empresa.
Neste viral assinado, ela para mostrar a qualidade da nova lâmpada Wake-up, simulando o máximo de claridade, como se fosse um Sol. É interessante este exemplo para mostrar que a comunicação consegue, vende o produto, vende a interação, vende marca, propõe que os usuários conheçam os produtos e ainda deixa o usuário famoso.

E aí, que tal acordar um Galo as 3 da Manhã?

quarta-feira, julho 01, 2009

Frase do dia: Jeffrey Thull

Com o design: “Posso vencer meu concorrente sem dizer uma palavra negativa sobre eles”. Jeffrey Thull

Se aproximando do consumidor


Há 1 ano atrás a Nestlè criou um programa chamado Nestlè Até Você em bairros de São Paulo, que tinha o objetivo de levar produtos para áreas onde a marca tinha pouca presença, mas sobretudo, com o intuito de facilitar e entender o que realmente, quais produtos, o consumidor da Classe C e D em especial precisa. E por quanto compraria. As vendas aconteciam por Kits. Em média 15 funcionários ganhm comissão de 30% em cima do valor das vendas. Um kit básico, com 15 unidades, que pode ser montado pelo cliente, pode sair por R$ 10. A intenção é que, até o final do ano, 100 revendedores estejam incorporados ao negócio.

Como no marketing, boa parte do que se vem é replicado - o bom benchmarketing, a Coca-Cola começou a implantar esta estratégia em bairros de Recife, e cidades como Caruaru, Petrolina e Garanhuns para aumentar a rotatividade da garrafa de 1 litro de vidro. Para isso uma equipe, muito simpática, saia na rua acompanhada de uma Kombi, gritando mensagens alinhadas ao posicionamento de alto estral do xarope. Vendendo kits e Coca a R$ 1,89.

Este é um bom exemplo de que quando temos referência, podemos aplicar boas idéias de outros mercados e segmentos, para o seu. Estudando formas de estudar ainda mais o seu cliente, ou prospects.

Ampliar se aproximando do canal de distribuição foi uma das estratégias que a Del Valle fez para ganhar mercado rapidamente no Brasil. Com certeza a Coca irá ampliar mais sua atuação, com essa venda Porta a Porta (nome do projeto). Mais info: aqui.

sábado, junho 13, 2009

Gigantes coerentes ou Gigantes incoerentes?

Este blogueiro que vos fala é um entusiasta de Al Ries - acho que vocês já perceberam, percebi uma coisa interessante que ele falou nas colunas na Advertising Age, que abro para discussões.

Hoje McDonald´s e a Amazon, (como também, por exemplo, Saraiva.com), nasceram com um propósito inicial de vender um tipo de produto especificamente, hambúrguer e livros, respectivamente. No entanto, hoje essas duas realidades estão mudadas. Segundo Al Ries elas vem sendo perdidas com a inserção de uma gama de novos produtos no mix de oferta, desfocando a maneira como o consumidor conheceu a marca. É salada, é wrap, é café-da-manhã, é docinho de não sei o que etc. Essa fidelidade inicial do cardápio foi alterada ao longo do tempo, como na Amazon também aconteceu, quiçá a Saraiva.com, com suas vendas de eletroeletrônicos (daqui a pouco até toalha estão vendendo).


Para Al Ries, isso é o fenômeno que aos poucos dilui a forma como a marca foi construída: McDonald´s, Hambúrguer. Amazon, Livro, uma vez que você amplia sua gama de atuação de mercado.


Chris Anderson, que ficou conhecido por propor uma venda ampliada para diversos produtos em um mesmo local. Propondo o ganho tanto quanto, ou mais, com produtos pouco procurados, mas distribuídos numa escala maior de oferta. Para ele e para muitos estudiosos é natural a inserção de muitos produtos no mix da empresa, para forçar a permanência maior do usuário/consumidor dentro da loja/site. É um fenômeno ocorrido pelo excesso de concorrência a aglutinação de produtos. Algo hoje comum e decorrente da globalização.


Essa visão é convergente fazendo-me pensar em outra coisa ainda: o poder do específico. Que é aquela empresa que amplia sua gama de produtos, mas permanece conhecida apenas por aquele segmento. Por exemplo: Drogaria, você não compra apenas remédio, mas até caderno. Hoje essas empresas que cresceram não trabalham com tanta ênfase, na minha opinião, seus produtos primários (produtos-origem), mas sim trabalham sua marca, sem especificar seu segmento de atuação. Com investimentos maciços em publicidade. Ou seja, quantidade, repetição. Utilizando a publicidade como uma muleta para a ampliação (ou ineficiência em brigar no mesmo segmento com outros concorrentes).


Isso é bom? É ruim? É o caminho natural das coisas daqui para frente? Será que a Saraiva.com, continuará a ser conhecida como livraria daqui a uns 5 anos, ou virará um supermercado on line de produtos? Al Ries enfoca o problema desse distanciamento como uma dilatação do segmento que a empresa nasceu.


Foco na marca ou foco na venda de produtos?