segunda-feira, julho 20, 2009

Construir a marca através de uma comunicação de choque

Sempre imaginei que criar uma marca fosse difícil e quando digo marca, não é o símbolo gráfico, mas sim a construção imagética de um "ser" que conviverá conosco no dia-dia.
Usar a Comunicação como instrumento deste crescimento é um desafio que criativos e planejadores têm dificuldades as vezes, no entanto, quando você está na criação e opta por propor um posicionamento mais digamos chocante, você alegra o seu dia e coloca no seu portfólio aquela peça tão desejada que soará como: "Ei, sacanagem. Ficou ducaralho." mas me pergunto, é isso mesmo que a marca quer falar?



Sou fã de posicionamentos radicais, mas fico me perguntando até onde a nossa mente lembra daquela marca que fez aquele comercial que tinha 3 caras que transavam com 3 gostosonas na tv. Será que é uma forma saudável de criar uma lembrança de marca, pelo sentido digamos, primitivo do homem da cópula? (Risos a parte. ) Viagem? Talvez. Mas me pergunto quantas destas permanecem na mente. E outra, sustentar este posicionamento é ser coerente com as futuras comunicações, correto? Ou você é uma marca de um comercial só?

Comercial da Sprite censurado na Alemanha from Comunicador on Vimeo.


Recentemente a Sprite lançou (tá bom ela tem know-how e experiência para isso) um comercial que no mínimo é provocativo, pois simula um oral seguido por outras coisas. Adoro estas coisas, quando uma marca tão parada quando a Sprite, do ponto de vista da ousadia, ousa em provocar TANTO assim, mas será que para a futuramente é bom?

O mais engraçado é saber que em outros países a linguagem e o posicionamento muda. Isso não é incoerente? Ou isso é mais um "videozinho viral", tipicamente de jovem?
Você marca vai crescer e ser relevante com um viral oral?

Para mais videos banidos, aqui.

quarta-feira, julho 08, 2009

Tendëncias de Consumo, Novas Atitudes


Participei de um seminário no Louvre, há algumas semanas onde um dos mais importantes Bureaux de Tendências do mundo, junto a sociólogos e experts em economia discutiram sobre os novos códigos de consumo bem as mudanças de comportamento face à crise. Como vejo que as estratégias aqui aplicadas (na COM francesa) são baseadas profundamente nestas diretrizes, resolvi falar um pouco no tema.

O material é super profundo, mas vou resumir as linhas mestras do pensamento sobre como devera ser o comportamento do futuro consumidor. A regra número um é Consumir menos, Consumir melhor (este foi praticamente o slogan de todo o seminário).

Mas não se trata de limitar o consumo e sim de repensar os hábitos de consumo:
Neste se incluem como idéias fortes:
· Explorar novos canais de compra
· Limitar o prazer do hipersupérfulo
· Aprender a não desperdiçar (economia consciente)
· Mostrar-se mais exigente em vista de marcas e produtos (valores verdadeiros)
· Mudança de comportamento para hábitos duráveis.
O conselho para empresas ficou em : inscrever-se na durabilidade em valores verdadeiros e em aprender a dividir.

O novo consumo

Desejos efêmeros convivem com compras perenes. Desenvolvimento sustentável (não existirá mais espaço para empresas que não estiverem comprometidas com a política que respeita o meio ambiente, e sustentabilidade).

  • · Reatividade: pequenas séries, edições limitadas, novidades estonteantes, renovação regular, mais autonomia, exigência pela qualidade, rejeição à copias, criatividade elevada ao vetor máximo.
  • · Espaço aos extremos: luxo e pequenos preços (empresas com posicionamento “moyenne gamme” sofrerão mais à crise.
  • · Coleções + (plus): já conhecemos a Linha Bis de grifes e produtos onde os preços são mais acessíveis, mas ainda assim levam na etiqueta a magia da marca.

Como exemplo a marca Valentino Red. O famoso costureiro vende em plena Av. Montaigne uma das mais sofisticadas do mundo, vestidos no valor de 500 euros, quando a linha Valentino custa em torno de 2000 mil euros podendo ir até 80 mil.

Com a o poder de compra mais limitado, o consumidor vai ou para extremos, onde a Linha PLUS é diretamente ligada ao hyperluxo. Sua sobrevivência vem do combate a banalização, da copia, mas, sobretudo do refinamento de produtos elaborados a partir do verdadeiro “savoir faire”.

  • · Sampling mode: estilistas, grafistas, músicos dividem espaço das artes e criam o co-branding na moda, arquitetura, gastronomia tanto para a grande como para média e pequena distribuição.
  • · Novos mercados: abertura para talentos em mercados como Estocolmo, Tóquio, Hong Kong, Moscou, Rio de Janeiro ou Los Angeles.
  • · Atitude verde: Não se trata somente dos produtos BIO (estes já são parte cotidiana do consumo na Europa), mas o BIO como forma de preservar a herança da marca.
  • Produtos básicos tomam força e as marcas redescobrem os seus antigos parâmetros de criação. As peças ícones voltam com força e são reeditadas.
  • · A simplicidade passa a ter tratamento de luxo. Como eu escrevi no meu primeiro artigo para este blog... Felizmente a morte do Bling, Bling!

copy and paste daqui.

domingo, julho 05, 2009

Mais informações em novas ferramentas

As redes sociais hoje servem como ferramenta importante para promover, a custo baixo e impacto localizado, um planejamento de comunicação

As redes sociais, Orkut, MySpace, Sonico, Facebook, e o Twitter se revelaram importantes ferramentas de conhecimento da personalidade humana e consequentemente de possíveis consumidores potenciais. É um fenômeno social que cresce a volumes exponenciais a cada ano. Em pesquisa da Revista Meio Digital de janeiro/fevereiro de 2009, uma publicação da Meio e Mensagem, indicou o Orkut como o site social mais procurado para relacionamento, segundo dado da Comscore empresa de pesquisa digital. Este fenômeno hoje apenas cresce e tomou proporções homéricas.

Estas mídias conseguem ao mesmo tempo ser mídia de massa e ao mesmo tempo segmentada. Outro fator importante que as redes sociais permitem ao profissional de marketing é conhecer bem o seu cliente. Com a internet e estes mecanismos de relacionamento, a inserção de conteúdo é feita de maneira espontânea, ou seja, obtemos de forma gratuita informação do mercado-alvo sem grandes esforços. O importante é interpretar corretamente estes dados.
Seth Godin, autor de livros de marketing como a Vaca Roxa e Todo Marketeiro é Mentiroso, conclama que o Twitter é a forma mais barata atualmente de elaborar um focus group, uma vez que a possibilidade de conhecer o que as pessoas falam da sua marca é de forma rápida, precisa e in loco. E o melhor: são opiniões espontâneas, sem nenhuma pressão.

Sem dúvida, além de cumprir com o ato de criar um relacionamento entre usuários, as redes sociais são importantes meios de divulgação para anunciantes. Recentemente a DELL, empresa de computadores, entrou no mundo do Orkut com banners, além de ter criado um perfil no Twitter divulgando suas ações. Em um mundo onde grandes empresas entram, vimos também o nosso Presidente como participante ativo desta rede de relacionamento e não apenas ele, mas até técnico de futebol do Corinthians. É apenas uma forma macro de entendermos que grandes empresas e profissionais de marketing estão entendendo a dimensão desta ferramenta e migrando (aos poucos) para um ambiente mais informal.

Aqui na Armação estamos abertos a novas experimentações e começando a entender a magnitude intangível que ações em internet, podem surtir na construção de marcas. Nossas estratégias, aliadas a um pensamento em conjunto com parceiros, estão começando a tomar corpo mais estratégico e focado.

Estar apenas na internet não é mérito de nenhuma empresa, o importante é ter ações casadas e sincronizadas com outras mídias; ações consistentes, verdadeiras, frequentes e constantes. Quando feitas calcadas em um planejamento estratégico, fazem a diferença daqueles que apenas estão na internet, para aqueles que constroem uma imagem pela internet. Nova forma de entender o público a internet é um mecanismo surpreendente do profissional que quer utilizar as redes sociais como mecanismo de construção de conteúdo e verdade para o seu cliente.

Você escolhe como usar a ferramenta, mas para cada uma você tem conseqüências e níveis de informação diferentes. Não seja um papagaio digital. Não apenas repita o que os outros façam. Adote estratégias relevantes que o cliente gostará de comunicar mais e melhor e de forma relevante o que sua marca comunica.

sexta-feira, julho 03, 2009

Desafie a Philips e fique famoso


A Philips lançou um viral estimulando o usuário a enviar desafios para a empresa.
Neste viral assinado, ela para mostrar a qualidade da nova lâmpada Wake-up, simulando o máximo de claridade, como se fosse um Sol. É interessante este exemplo para mostrar que a comunicação consegue, vende o produto, vende a interação, vende marca, propõe que os usuários conheçam os produtos e ainda deixa o usuário famoso.

E aí, que tal acordar um Galo as 3 da Manhã?

quarta-feira, julho 01, 2009

Frase do dia: Jeffrey Thull

Com o design: “Posso vencer meu concorrente sem dizer uma palavra negativa sobre eles”. Jeffrey Thull

Se aproximando do consumidor


Há 1 ano atrás a Nestlè criou um programa chamado Nestlè Até Você em bairros de São Paulo, que tinha o objetivo de levar produtos para áreas onde a marca tinha pouca presença, mas sobretudo, com o intuito de facilitar e entender o que realmente, quais produtos, o consumidor da Classe C e D em especial precisa. E por quanto compraria. As vendas aconteciam por Kits. Em média 15 funcionários ganhm comissão de 30% em cima do valor das vendas. Um kit básico, com 15 unidades, que pode ser montado pelo cliente, pode sair por R$ 10. A intenção é que, até o final do ano, 100 revendedores estejam incorporados ao negócio.

Como no marketing, boa parte do que se vem é replicado - o bom benchmarketing, a Coca-Cola começou a implantar esta estratégia em bairros de Recife, e cidades como Caruaru, Petrolina e Garanhuns para aumentar a rotatividade da garrafa de 1 litro de vidro. Para isso uma equipe, muito simpática, saia na rua acompanhada de uma Kombi, gritando mensagens alinhadas ao posicionamento de alto estral do xarope. Vendendo kits e Coca a R$ 1,89.

Este é um bom exemplo de que quando temos referência, podemos aplicar boas idéias de outros mercados e segmentos, para o seu. Estudando formas de estudar ainda mais o seu cliente, ou prospects.

Ampliar se aproximando do canal de distribuição foi uma das estratégias que a Del Valle fez para ganhar mercado rapidamente no Brasil. Com certeza a Coca irá ampliar mais sua atuação, com essa venda Porta a Porta (nome do projeto). Mais info: aqui.