O que mais me impressiona no Iphone é a capacidade impressionante de multiplicar sua funcionalidade. O Iphone não é o melhor celular+computador do mercado, porém existem outras tantas formas de ampliar sua produtividade que as deficiências acabam ficando menores, como a ausência de flahs ou impossibiliade de edição de arquivos Office.
No entanto, o fato da Apple permitir inserir softwares dentro do celular, disponibilizando-os no site, criados por usuários (e pela própria Appel) - a exemplo do que o Firefox faz com suas Extensões, é uma estratégia ótima.
Este exemplo me lembra o modelo de Produto Cativo, que se configura numa estratégia que prende o consumidor a compra de suprimentos posteriores ou manutenções necessárias ganhando no uso do serviço, como a Gillete e as fabricantes de impressoras fazem. Fato é que o Iphone não é um produto cativo, mas sim, um produto que conseguiu diminuir suas margens de lucro, em relação a sua curva de experiência e que vem conseguindo margens interessantes sobre a venda de softwares adicionais ao aparelho (incluindo para o Ipod Touch).
Estratégias como essa ajudam a conseguir cada vez mais a atenção das marcas e a facilitação da associação, porém incorrem em uma possível dependência, algo que o cliente atual anda se distanciando. Mas que é legal é, ver cada dia softwares mais interessantes, como este abaixo desenvolvido por um padre Paolo Padrini está disponível na loja iTunes. Via G1. O padre criou o 'I-Breviary', aplicativo que ele desenvolveu e traz orações diárias. Já está disponível na loja virtual iTune.
Um comentário:
Eu que sempre fui quase um socialista contra produtos da moda, já estou quase me convencendo a comprar um tamanho às funcionalidades que seus aplicativos têm. Realmente não é um celular...
Respondendo às tuas perguntas Paulo.
CAUDA LONGA: Não saberia dizer em que mercado acho que funcionaria, talvez em distribuidores e lojas que possuem produtos muito caros mas de baixa rotatividade. Mesmo que você venda 1 a cada 3 meses, ainda é um bom negócio. Isso é só um palpite...
LIVRO DO AL RIES: Cheguei a ler umas 30, 40 páginas, mas acabei ficando sem tempo, daí comprei outros livros e tive que devolver esse. Na minha opinião, é um dos mais importantes livros de posicionamento que temos à disposição.
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