O conhecimento se adapta às exigências do mercado e sociedade para resolver problemas de forma mais estruturada, humana e pessoal. E menos máquina.
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O universo de possibilidades, novas ferramentas e novas especialidades hoje é fascinante. Todas as profissões em muitas especialidades se convergem e se integram. Não basta hoje escolher apenas uma. Hoje você não pode ser mais considerado (apenas) especialista. Saber um pouco de tudo não quer dizer ter que saber de tudo.
Muitas ferramentas hoje estão sendo revisitadas e modernizadas, como o Storytelling. É fascinante termos hoje linhas de condução profissional distintas dentro do mesmo segmento, por diferentes profissionais. Cada um tendente à sua área.
Da mesma forma o branding, onde escritórios de design e consultorias de marca adotam processos e desenvolvimento de sistemas de gerenciamento da relação econômica e emocional com o consumidor. Utilizando-se de uma mesma ferramenta, com "roupagens" próprias.
Como o Design Thinking, que vem sendo cada vez mais revisitado pelos designers e muito pelos homens de negócios, como maneira mais qualitativa e integradora de observar um problema. Consultorias tendem a usar este ferramental de maneira inovadora dentro de processos, produtos, serviços, ambientes, canais etc. Mesma coisa acontece na evolução dos métodos de gerenciamento de tempo e produtividade – saem as listas e entram Scrum, Neotriad etc.
O mais interessante é perceber que a musculatura do conhecimento
cresce (ou é adaptada à cada realidade) conforme as exigências do
mercado ou da sociedade ocorrem, mas sobretudo na busca da resolução
de problemas de forma mais estruturada, humana e pessoal. Menos
máquina.
Da mesma forma que no marketing tivemos sua evolução, como
descreve Alex Wipperfürth em “Brand Hijacks”: a Era do Marketing, a Era
do Aspiracional, a Era do Consumidor Profissional e a Era do Consumidor
Engajado – a atual. Todas se unidas retratam bem a evolução do mercado, da sociedade de consumo e da maneira como nos relacionamos com marcas, pessoas, problemas socio-políticos, ambientais.
Por isso, ser especialista hoje é uma maneira de fazer parte deste
tempo; mas não basta saber das possibilidades, temos que vivenciá-las
junto com os consumidores/pessoas.
A informação está livre e disponível a todos. O importante é respeitar os especialistas
e a especialidades. Pode ser natural de nossa época “pôr o bedelho”
nos trabalhos alheios devido ao excesso de informação. Contudo, o mais
importante é perceber a limitação que temos quando não sabemos de
tudo e precisamos de profissionais especializados.
Pensar no problema nem sempre requer que apenas você seja o provedor da solução. Pense no contexto, viva as oportunidades,
pondere as novas ferramentas, mas respeite as singularidades de cada
nova disciplina que surge hoje. É a “era” do profissional T.
Texto também publicado no [Webinsider]
Texto também publicado no [Webinsider]
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