sexta-feira, setembro 16, 2011

Quem é Você, não é para os fracos



Quem é você?
Num mundo tão repleto de referências, nós corremos o risco de pautar nossa identidade e personalidade, a partir de referenciais externos, de relacionamento, de status, de consumo ou puramente da falta dele. E assim perdemos o significado de quem realmente nós somos porque não olhamos para dentro.

Definir-se hoje se torna difícil quando para aqueles que vivem surfando nas ondas do modismo. Hoje se torna difícil até definir-se na bios do Twitter (veja a minha). Quem você é no Twitter? Como você se descreve no Facebook? Nos apresentamos da maneira como realmente somos, ou quem gostaríamos de parecer (para os outros) (eu ideal)? Somos engraçados? Somos sérios? Somos caretas? Colocamos frases de músicas? Colocamos versos poéticos? Colocamos piadas? Ou somos puramente vazios.



Estudo
Nunca se investiu e estudou, tanto: pesquisas, neuromarketing, mentalismo, motivação, design thinking, branding, design, psicologia, até o yoga e as filosofias orientais. [É como se o fosse mais latente o que o passado nos ensinou.]
Revisitamos ou redescobrimos cada disciplina, como se fossem novas. Re-olhamos, ou criamos, percebendo e procurando ver com uma ótica diferente as necessidades humanas e seus desejos. Porque fazendo-se o bem, o bem voltará. E se fizermos o bem, isso pode ser um indicador de que nós temos bondade (ou outras características, como compaixão, senso de coletividade, postura sócio-ambiental, etc) na nossa personalidade.

O EU
Definir-se é um exercício de auto-conhecimento e reflexo de auto-apontamentos que fazemos sobre nossas atitudes e decisões. Isso nos faz pensar: Você gosta de quem você é? Você se aceita? Por que você não se aceita? O que te impede de ser quem você gostaria de ser? A opinião da sociedade importa? A importância da sua conta bancária, carro, amizades, status, tecnologia é quem define você?

Ser quem nós queremos ser não é fácil. Somos seduzidos pelas possibilidade e nossa real significação de nós mesmo se perde. Por isso, que as vezes se torna mais fácil perguntar para outras pessoas como elas nos vêem.

Da mesma forma que cultura do rap (em sua maioria) explora dois aspectos distintos, sua posição na sociedade e como cotidiano do desenvolvimento nos afeta. Quanto o hip hop (americano, por exemplo) que explora o consumo excessivo e imagens de riqueza, que nos provoca buscar e consumir quem nós não somos, pelo poder da mídia. São dois lados até opostos, mas que ambos incitam uma "coragem" para se assumir uma ideologia ou comportamento e dizer: eu sou assim. (seja influenciado pelo meio ou não)

Ser Você hoje, pode doer. Ser você hoje pode ser difícil e estranho. Ser Você não é para os fracos. É estranho ser único, mas é admirável, é respeitável.

Ser você é se definir, é ter a possibilidade de dizer ao mundo quem você é pelas roupas, pelo discurso, pela forma de pensar...até de andar. É a possibilidade de ser líder, de ser seletivo, de não ser democrático, de ser puramente seleto às pessoas e ao meio.


Tribos: é assim que vivemos e nos formamos desde muitas eras. E são a partir delas -ou com elas, que revigoramos quem realmente nós somos. Nos identificando. Como em toda tribo existe o líder, aquele que se definiu e se impôs ao status-quo. Um
militante que percebeu que podia mais. Todos somos líderes quando conseguimos dizer quem nós somos. Quais nossas paixões.

Mas antes de qualquer coisa: quem você é?
Como você se define em 140 caracteres?

O tempo diminui e a capacidade de descobrir nossa essência e informá-la ao mundo aumenta.

Você já se definiu hoje?


Eu sou ______________________________.

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Também publicado no site www.outrolado.com.br

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