Blog c/ pensamentos sobre: branding, planejamento, marketing, gestão e o dia-dia. ...Significado de abrandar: v.t. Tornar brando. Fig. Suavizar: abrandar mágoas. Serenar. V. i. Tornar-se brando, menos intenso
sábado, dezembro 31, 2011
sexta-feira, dezembro 30, 2011
Frase do dia: Jane Fulton Suri - IDEO
"O mundo dos negócios tende a destacar o padrão em detrimento do específico. Os aspectos intelectuais do padrão impedem que as pessoas se importem com os outros." - Jane Fulton Suri, Psicóloga que trabalha na IDEO (o maior escritório de design e inovação do mundo).
quarta-feira, dezembro 28, 2011
Sustentabilidade 2.0 - TerraForum
As redes sociais oferecem recursos para a difusão de ideias, posicionamentos, notícias e rumores de modo quase instantâneo. Fatos e boatos (negativos ou positivos) ganham as vias expressas da Web 2.0 em uma velocidade espantosa e alcançam dimensão nacional e global, trazendo impactos algumas vezes irreversíveis. É cada vez mais difícil ocultar dados ou comportamentos que sejam incoerentes com os discursos das organizações.
Essa realidade apenas reforça a necessidade de que as organizações sejam elas empresariais, governamentais ou da sociedade civil, não somente assumam atitudes sustentáveis de forma mais ampla, como também se ocupem de desenvolver estratégias de relacionamento por meio das redes sociais em uma perspectiva contínua, visando prestar contas à sociedade e, principalmente, engajar seus stakeholders nos temas e iniciativas que lhes sejam particularmente importantes.
Abordagens 2.0
As iniciativas relacionadas à sustentabilidade presentes na web se estruturam de formas bastante diversificadas. A perspectiva colaborativa se manifesta por meio de diferentes ferramentas, desde blogs e fóruns, a ratings, microblogs e outros.
Ao analisar as tendências e casos mais relevantes relacionados à sustentabilidade, com enfoque nas redes sociais e ferramentas 2.0, foi possível agrupá–los, de modo geral, em dois grandes grupos:
1. As redes sociais como Instrumento de Mobilização e Conscientização
2. As redes sociais como Viabilizadoras de Ações Concretas de sustentabilidade
Considerações Finais A Sustentabilidade 2.0 é uma realidade cada vez mais presente nas redes sociais. Neste contexto, toda a população, assim como empresas líderes, organizações da sociedade civil e governos têm a oportunidade de assumir papéis protagonistas e de utilizar as soluções tecnológicas da Web 2.0 para intensificar o efeito alcançado por suas ações, viabilizando o desenvolvimento numa perspectiva sustentável.
As tecnologias e práticas aqui expostas devem ser compreendidas como ferramentas para a transformação de comportamentos sociais. Por isso, os aspectos técnicos são, nesse estudo, apenas viabilizadores. A sustentabilidade, como estado desejável a ser atingido, pode ser intensificada com a educação, a integração de agentes e a mobilização por meio das redes sociais. Os casos selecionados reforçam a nossa convicção que iniciativas digitais podem gerar transformações reais.
baixe o relatório do TerraForum sobre Sustentabilidade 2.0
fonte: http://tinyurl.com/cprpvoo
sábado, dezembro 10, 2011
O mundo muda, mas as marcas não
" A tecnologia muda, as instituições mudam, a cor do verão muda, mas os sentimentos e os dilemas da vida são exatamente iguais. Marcas com um posicionamento legítimo e verdadeiro trabalham no campo da essência, e não da tendência." @brunoscarto - Bruno Scartozzoni, planner e profissional/professor de storytelling na ESPM
sexta-feira, dezembro 09, 2011
Falando sobre Crowd Economy
Um bate-papo, com Reinaldo Pamponet, da Itsnoon no programa Empreendedores Criativos. Ele fala de um termo relativamente novo - a Economia Criativa. É a junção de várias pessoas para interagindo para encontrar valor de troca pelo crowd em uma tentativa sustentável de gerar conhecimento, entregando valor para sociedade, mas ganhando dinheiro.
Meio confuso? Recomendo ver o video. O Reinaldo solta várias questões interessantes de reflexão e novos paradigmas que a sociedade está enfrentando em produzir (arte ou não) e ganhar dinheiro. Porque o modelo de negócio está migrando muito influenciado pelo crescimento de plataformas digitais, porém poucos estão ganhando dinheiro em escala, transformando em ganhos cíclicos e atingindo muitas pessoas.
Além disso, vivemos uma crise estética, onde não estamos conseguindo progredir idéias, artes, processos culturais de identidade e que cada vez mais provoca uma crise de percepção sobre a ética dos produtos/serviços do mercado. Por assim, a idéia é através do crowd economy, debater/pensar sobre novas formas de ganhar dinheiro de forma mais rica e musculosa obtendo a opinião e execução pela multidão. Calcando-se na ética, na experiência e no financeiro.
Desabafo do que virou cotidiano
Não me assusto mais com pessoas que xingam nordestinos, espancam gays... Deveria? Deveria sim. Nestes caso eu opto por acreditar que este tipo de pessoa será expelida da sociedade ou mereça - por ordem da vida, que ela se retrate e se arrependa e/ou pague pelo mal que provocou.
Denunciar? É importante, mas a sociedade, quando bem nutrida, como um corpo - neste caso de educação e ética, tende a expulsar o corpo estranho que lhe afeta. Rogo para que (nós sociedade) mudemos nosso mindset ("A mudança começa por você" - Gandhi) para que seja natural ter correntes de bons exemplos e não correntes de mal exemplos, justamente em mídias que foram criadas para promover o conhecimento, não o desastre.
Apenas uma indignação velada e contida deste momento de transição que vivemos. Cada vez mais (percebem isso?) está sendo separado o joio do trigo e esta é uma tendência que precisa ser calcada na educação, sustentabilidade e na ética e não pelo medo e opressão. Utópico? Pode ser, mas continuarei a pensar assim.
Desculpem-me o para alguns, sentimentalismo mimimi, mas cansei de ver em minha timeline no Facebook "correntes negativas". Por que não vemos tão frequentemente exemplos de "correntes de sustentabilidade", de re-uso de materiais, de pessoas que promovem o bem, de medidas políticas que favorecerão à sociedade, de industrias que se preocupam com o ser humano?
Nós somos e pensamos e provocamos o que compartilhamos. Parafraseando uma frase que li da professora de semiótica da PUC-SP, Lucia Santaella: "Estou conectado, logo existo." Humildemente mudaria para: "Estou conectado, logo reflito." Refletir sobre o que compartilhamos e sobre quem nós somos é reverter-se para o nosso eu e perceber quem nós somos. Só assim devemos ajudar - com a ajuda da tecnologia, a construir melhores vidas, sociedade, atitudes e evoluções.
Refletir sobre o que compartilhamos e sobre quem nós somos é reverter-se para o nosso eu e perceber quem nós somos. Só assim devemos ajudar - com a ajuda da tecnologia, a construir melhores vidas, sociedade, atitudes e evoluções.
terça-feira, dezembro 06, 2011
O amor e o dogma econômico
Nesta entrevista a Robert Happe filósofo holandês, conta pela sua visão que somos todos um. Que o amor vem sendo colocado de lado em detrimento às necessidades econômicas e novos paradigmas que nos forçam a ser individualistas. O amor, como o pensar no outro vem sendo posto de lado. Vale refletir sobre essas mudanças e perceber nosso dia-dia.
sexta-feira, dezembro 02, 2011
Marcas e as pessoas: cada um pode criar um movimento
Em um post chamado "If only I wanted to own a Juice shop, I would have started a Movement" da @hklefevre - figura carimbada no cenário de planejamento mundial, expôs algo interessante (que me fez lembrar um post anterior Precisamos mudar a perspectiva de como construímos as marcas?), sobre a força e o poder que cada um tem e pode ter independente do setor.
No post Heather relata o apreço por uma loja de sucos (Frood) que ela gostava muito, que ficava perto da sua casa, mas que infelizmente num belo dia passando pela frente percebeu que a loja tinha sido colocada à venda. Acreditando tanto que aquele tipo de loja (que propunha venda de sucos naturais feitos na hora) e toda o seu benefício alimentar e de saudabilidade estava fornecendo à comunidade e ainda por gostar muito de sucos. Ela pensou em possibilidades que com a expertise dela, poderia tomar para ajudar aquele negócio, fazendo-o se reerguer.
Parte do post (traduzido):
Imaginei-me substituindo as meninas desinteressada atrás do balcão e fazendo de cada cliente um fã de sucos, espalhando a boa palavra em torno da cidade.Eu pensei em como eu iria mercado da loja. Além de toda a presença do social que falta, eu imaginei colocar 50 ou 100 cópias do documentário em caixas de correio no bairro. Devolver o DVD para a loja para um suco livre. Em seguida, repita. Estou convencido de que eu teria salvado esse negócio. Se apenas eu quisesse possuir uma loja de sucos. Mas isso é o que inicia um movimento. Verdade, crença apaixonada de que outras pessoas possam comprar.Hoje temos a possibilidade de criar movimentos, instantâneos ou não, perenes ou não, comunicados ou não, mas o digital nos fornece hoje um leque. Movimentos sociais a favor, positivos ou negativos. Irônicos ou engajados.
Ter a vontade de sair da hierarquia de empresa e cliente e se prestar a fornecer sua expertise para ajudar uma empresa é uma atitude altruísta tremenda, que as marcas podem se valer disso com iniciativas visando o coletivo e não o individual.
Será que uma empresa que percebe que uma loja de outro segmento é um ponto ícone local para aquela comunidade. Revitalizando/ajudando através de uma sensibilização pelo crowdsoursing, poderia ser um caminho de aproximar o "eu" ao "eles", tornando a empresa um membro da sociedade junto a outros em prol de uma causa?
Isso me fez lembrar o poder importante que cada pessoa, como cada profissional tem de mudar algo que gosta, algo que acredita, o cliente que atende e/ou até um comportamento social. Iniciativas como a excelente Nova S/B fez para o Largo Batata (bairro de São Paulo) montando uma agência pop-up para atender uma região degradada de São Paulo, são inspiradores e relevantes para perceber nossa atuação social. (alguns trabalhos feitos aqui)
Diante da percepção de que "as marcas ajudam as pessoas a definirem elas mesmas", podemos perceber que ela pode ser um gatilho de atuação localmente na comunidade, sendo uma campanha publicitária "apenas" o reflexo e o reforço destes conceitos humanos (e verdadeiros e vividos) que as marcas devem evangelizar pelas suas promessas.
Utopicamente ou não, achar que alinhar consumer insights, com brand promise e oportunidades locais, pode ser um caminho vitaminado para entregar melhores relações com o consumidor/pessoa e à sociedade.
E concluo parafraseando palavras do Jura Craveiro: "as marcas serão definidas por sistemas circundantes", que terão que criar ecossistemas de relações sustentáveis.
segunda-feira, novembro 28, 2011
A finitude da morte nos alivia
Se somos movidos pela a insatisfação, a morte pode ser o estimulo para o alívio dela. Uma vez tida a certeza da morte a insatisfação e a obsessão por encontrar e realizar projetos que tentamos a vida inteira - e todas a segundas-feiras vão começar a se esvair. A morte pode ser um libertador.
Porém convivemos com a iminência dela no dia-dia criando distrações e "outras vidas" inseridas intertextualmente em cada atividade que temos. Nossa vida pós-moderna (ou liquida) é um livro com serie de links intertextuais que se amplificam, se realçam ou são criados com a maior interação no dia-dia com as pessoas e a tecnologia.
Neste aspectos nos ampliamos cada vez mais na busca de satisfazer algo interno que nos insatisfaz: a vontade de sermos mais nós mesmos.
Sermos nós é difícil e exige esforço e é incessante. Sermos nós é procurar não olhar pra o espelho da morte, ou melhor, olhar ele com outros olhos do que o cotidiano destrutivo dos jornais e televisões, mas com um olhar mais antropológico e centrado em nossa existência e relação com o mundo e não com os meios.
A morte nos ajuda a Viver, mas nos mostra a finitide de nossa insatisfação e com a mistura da incapacidade de mudança. Coisa que durante nossa vida testamos em nós mesmos, nossos limites.
Isso me lembra a frase de Steve Jobs:
“Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que eu encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da morte, restando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu saber evitar em pensar que tenho algo a perder. Você já está nu.Não há razão para não seguir o seu coração.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005
O que queremos aqui é mostrar ao mundo novas faces do que queremos ser, porque no fundo temos a vontade da mudança, apesar de resistirmos à ela bravamente. E a mudança é uma condição de (r)evolução constante que se propor é compreender que a morte fica mais próxima, ou pode nos abater a cada instante. O senso de urgência em viver e ser feliz nos consome e nos faz ter atitudes impensáveis e impensada (positivas ou negativas) por nós mesmos e pelos que estão inseridos na sintonia do status quo. Viver - o nosso ideal assusta, mas também provoca a sensação de realização e capacidade de mudança diante do inevitável. A finitude da morte. Ou tudo é uma questão de percepção.
O post foi inspirado no livro de Alain de Botton - Como Proust pode mudar sua vida.
(O post trabalha diante da percepção da morte pela ótica do cristianismo. Não sendo totalmente o reflexo da minha percepção, apenas um fragmento dela.)
quarta-feira, novembro 23, 2011
Sobre a inovação
"É uma conversa que, creio eu, devemos ter com mais freqüência, entre nós, e com os clientes. Precisamos entender como começar a comunicar o que a inovação realmente exige, e que tipo de compromisso é preciso para que ela aconteça. Precisamos dizer alto e mais claramente que a preservação/aumento de market share através de meios tradicionais (compras caras de mídia, métricas de percepção, quantidade de envolvimento do usuário ao invés de qualidade, desconexões entre divisões internas de negócio) está desabilitando a capacidade das marcas de progredir, de crescer, de se tornar líderes nos seus respectivos campos.
Nós precisamos de uma nova linguagem para articular que o desenvolvimento de marca não é apenas um assunto do Marketing, mas um assunto que modela todas as facetas de um negócio, e que as marcas que experimentaram e continuam a experimentar crescimento impressionante são aquelas que estão autenticamente abraçando a mudança."
Fonte: Unplanned
http://unplanned.com.br/destaque/sobre-ser-inovador/
Nós precisamos de uma nova linguagem para articular que o desenvolvimento de marca não é apenas um assunto do Marketing, mas um assunto que modela todas as facetas de um negócio, e que as marcas que experimentaram e continuam a experimentar crescimento impressionante são aquelas que estão autenticamente abraçando a mudança."
Fonte: Unplanned
http://unplanned.com.br/destaque/sobre-ser-inovador/
sexta-feira, novembro 18, 2011
Frase da semana: Les Carter
"Prendemos nossa atenção a, literalmente, tudo, exceto à importância da pessoa que está bem à nossa frente. Quando (nos distraímos) estes assuntos dominam a interação pessoal, eles podem reduzir os indivíduos a "meros" executores de ordens, com pouca consideração à pessoa em si mesma."
---Les Carter & Jim Underwood - O Principio da Significância
---Les Carter & Jim Underwood - O Principio da Significância
quinta-feira, novembro 03, 2011
Precisamos mudar a perspectiva de como construímos as marcas?
Em um post interessante
acendeu o pensamento de que as empresas querem se comportar como pessoas, mas
não conseguem transmitir de forma visceral o que quer ser passado.
@lacreid teve uma atitude ousada, com o objetivo de
diminuir a falta de alimento que as pessoas sofrem na África. Ele se propôs a
comer durante 50 dias ração animal, pra sensibilizar as pessoas e captar
esforços para os necessitados na África.
É uma atitude individual. Neste caso, até
extremo, mas é um posicionamento claro sobre um problema premente que ocorre
dia após dia no continente.
@lacreid criou o projeto Don’t Feed the Planner Project (Projeto Não Alimente
um Planejamento) juntamente com a @MadebyMany para angariar
recursos. A idéia é puramente sensibilizar pessoas sobre reais problemas,
através de uma atitude.
Se formos ver, o Morgan Spurlock do SuperSize-Me fez um dos maiores serviços sociais e pode ter afetado a saúde das
pessoas de varias gerações. Ele acendeu o alerta para a ingestão continuada de
alimentos como McDonalds pode provocar nas pessoas. Mudando o cardápio da maior
rede de Fast-food do mundo. Claro que o intuito aqui é outro, mas partiu de uma
atitude individual e que hoje pode ser levada até com humor. Sem falar o que
Jamie Oliver fez pelas alimentação nas escolas públicas em UK.
No entanto, fiquei pensando o quanto uma atitude individual pode fazer
diferença e quanto demonstrar "Empatia Pela Mudança" pode ser uma
moeda de compartilhamento importante no dia-dia das pessoas e das marcas.
As pessoas precisam sentir a mudança,
precisam não apenas entender. Hoje as marcas têm um poder de mobilização
imenso. (Lembra-se do caso da Zara no programa A Liga? É um programa de
relativa baixa audiência, mas é ciceroneado por alguém influente @rafinhabastos.) As pessoas
precisam de desafios, precisam de metas, mas estas precisam ter sido
alimentadas por líderes culturais. A partir de atitudes que sejam sentidas.
Isso tornará parte da vida delas.
Conforme o esquema abaixo, de forma
simples, nasce uma cultura. Parte-se sempre de uma atitude individual:
atitude
individual < atitude coletiva < comportamento grupal < cultura
@uberblond uma das apoiadoras indica mais ou menos isso quando
diz:
"our culture will increasingly demand that brands, if they want success, show their guts more and not be afraid to be a bit emotional, a bit more curious, have a sense of humor, less “know it all”, more thoughtful, more provocative… more human. " (nossa cultura cada vez mais exige que as marcas, se elas querem sucesso, mostre a eles mais coragem e não tenha medo de ser um pouco emocional, um pouco mais curiosa, ter um senso de humor, menos "sabe tudo", mais pensativa, mais provocante ... mais humana.)
Ser humano nos dá a possibilidade de
desafiar e de ter e encarar (novos) desafios. Quais marcas tomam uma causa para si e embarcam emocionalmente numa
causa que não seja puramente de oportunidade?
As marcas não devem apenas nos fazer mais
sexies, mais cômodos e mais auto-expressivos.
Diante disso deixo algumas (humilde) dicas
junto com as quais @uberblond estimula:
- Crie e promova uma mudança contínua da experiência.
- Observe, tenha empatia pela mudança de comportamento e divulgue isso para muitas pessoas.
- Ofereça uma linguagem,
- Falar com eles e entre na experiência com eles
- Assuma a responsabilidade junto com as pessoas
- Pergunte, crie uma rede para entender suas dificuldades
- Faça com que você melhore sua luta.
- Peça sugestões
A
idéia aqui é, não fazer com que pessoas comecem a adotar posturas radicais, mas
perceber que diante de um movimento de 'Centrado no Ser-Humano' que
estamos vivendo, observar que criar serviços, como produtos, tem que ir além de
ter fazer diferença no mundo, precisamos observar quais problemas temos que
resolver HOJE no mundo e não apenas quando o serviço/produto estiver as ruas.
Nós
como planejadores, gerentes de marketing ou simplesmente líderes observar que
existem pessoas que tomam uma postura e lutam diante das adiversidades, movidas
pelas bondade ou necessidade. Estas que demoram muito tempo para serem apoiadas
são importantes elos de construção social e ética da sociedade. Personagens que
muitas vezes são negligenciados pelos poderes públicos e fazem reais diferenças
na vida de muitos.
Observar
(e garimpar) estes casos contribui de forma imediata a problemas mais urgentes
do que muitas vezes muitas empresas optam por ‘adotar’ uma postura sócio-ambiental
- algo extremamente importante e irreversível, mas que hoje o discurso deveria
ser para o HOJE e não apenas o amanhã.
Fonte imagem: blog.imaginaryfoundation.com
segunda-feira, outubro 31, 2011
Mudanças permanentes, por Jura Craveiro
Apesar de ter sido feita há 2 anos, este conteúdo da palestra do Jura Craveiro, permanece ainda atual. Sendo um video-introdução para a palestra do Gerd Leonhard, famoso futurista e "cientista da comunicação". Vale conhecer os dois.
sábado, outubro 22, 2011
Carência Organizacional
"Mesmo a mais perfeita campanha de publicidade é incapaz de criar aquilo que não existe. Se uma empresa carece de coração ou alma, se ela não entende o conceito de "marca", ou se ela não se conecta ao mundo em que está inserida, são quase nulas as perspectivas de que o seu marketing possa repercutir junto a qualquer pessoa.
---Scott Bedbury, autor de A New Brand World
---Scott Bedbury, autor de A New Brand World
segunda-feira, outubro 17, 2011
Jonh Wang, CMO da HTC e a criação de uma cultura centrada no consumidor
"Branding isn´t about communications...is built on a culture that doesn´t put the company at the center; it puts the consumer.”
"Quando a marca é o coração da empresa, você começa a usar a substância da marca, não apenas a comunicação da marca."
"Quando apresentei pela primeira vez a nossa estratégia de marca para um grupo de funcionários no nosso escritório em Seattle, um dos nossos funcionários mais antigos me disse que isso não era novidade para a HTC. Então eu sabia que tínhamos acertado. A marca que criamos saiu da cultura da HTC. Esta é a única maneira que poderia ter sucesso. O patrão nunca pode dizer a alguém como inovar. Inovações são como uma obra de arte, onde os inventores ficam acordado a noite toda para obtê-la da melhor forma."
"O patrão nunca pode dizer a alguém como inovar. A inovação é como uma obra de arte"
Vale ler a entrevista aqui.
Imagem Interbrand
sábado, outubro 15, 2011
Your Man Reminder app te lembra do Câncer da Mama
Lembre do Câncer de Mama através de um app
Mais um comercial disruptivo, este da Rethink Breast Cancer. Este falando sobre o cancer de mama e ainda tem um app.
Sou fã destes comerciais, porque com certeza marcam. Como o Gorilla da Cadbury, o Gorilla Glass (atual), o da Loira para câncer de testículo....
terça-feira, outubro 11, 2011
segunda-feira, outubro 10, 2011
Onde a sua marca é mais falada?
Saiu uma pesquisa muito interessante pela eMarketer sobre como os jovens americanos discutem sobre produtos e serviços, em quais meios usam mais o buzz. É um dado interessante, para as marcas investigarem "Onde a maioria das pessoas fala mais da sua marca".
Existe pesquisa assim no Brasil? Não encontrei, caso sim, me avise via comentário. :)
Existe pesquisa assim no Brasil? Não encontrei, caso sim, me avise via comentário. :)
sexta-feira, outubro 07, 2011
Não se apresse
Não se apresse em acreditar...
"Não se apresse em acreditar em nada, mesmo se estiver escrito nas escrituras sagradas. Não se apresse em acreditar em nada só porque um professor famoso que disse. Não acredite em nada apenas porque a maioria concordou que é a verdade. Não acredite em mim. Você deveria testar qualquer coisa que as pessoas dizem através de sua própria experiência antes de aceitar ou rejeitar algo."
(Siddartha Gautama, o Buddha, Kalama Sutra)
"Não se apresse em acreditar em nada, mesmo se estiver escrito nas escrituras sagradas. Não se apresse em acreditar em nada só porque um professor famoso que disse. Não acredite em nada apenas porque a maioria concordou que é a verdade. Não acredite em mim. Você deveria testar qualquer coisa que as pessoas dizem através de sua própria experiência antes de aceitar ou rejeitar algo."
(Siddartha Gautama, o Buddha, Kalama Sutra)
quinta-feira, outubro 06, 2011
Steve Jobs, a minha gratidão
Todas as pessoas que passam por dificuldades e conseguem se reerguer merecem o meu respeito, mas Steve Jobs merece um especial hoje. Por ser um gênio e ter contribuído não apenas com produtos, mas com um jeito de fazer e de pensar em produtos, apresentação e gerenciar uma empresa.
Alguém que soube superar diversas entraves na sua luta, desde do nascimento (logo no nascimento ele foi adotado) até o enfrentamento de sua doença, até aí já era o suficiente. Mas ele criou uma das maiores e mais lucrativas empresas que o mundo já presenciou. Perto dele só Bill Gates, Henry Ford e alguns outros poucos.
Alguém que soube superar diversas entraves na sua luta, desde do nascimento (logo no nascimento ele foi adotado) até o enfrentamento de sua doença, até aí já era o suficiente. Mas ele criou uma das maiores e mais lucrativas empresas que o mundo já presenciou. Perto dele só Bill Gates, Henry Ford e alguns outros poucos.
Obrigado pela persitência em querer sempre fazer melhor, de propor melhores experiências e de querer só O melhor para os seus produtos.
Um abraço e descanse em paz Steve Jobs.
Fabio Barbosa e sua crença na gestão que transforma
Fabio Colleti Barbosa é um daqueles presidentes de empresa que tomou uma postura, uma causa, que modificou todo o segmento e a vida de pessoas. Transgrediu "éticas instituídas" dentro da empresa e criou e construiu uma nova maneira de pensar para as pessoas e para um segmento de mercado tão estigmatizado quanto o bancário.
A partir de uma postura centrada no humana, calcado pelos 3 Ps: Profit, People, Planet, fez acelerar a importância de se pensar numa política ganha-ganha-ganha (ganha o cliente, ganha a empresa, ganha a sociedade). E assim, levantou uma bandeira difícil de se erguer, que foi dispensar clientes que não se alinhavam aos valores da empresa. Antigamente como responsabilidade social, e hoje como susutentabilidade. Vale ressaltar que sustentabilidade aqui não é puramente aplicado ao lado ambiental, mas sim a entender que falamos de um processo que se realimenta, independente se o 'meio-ambiente' entra no processo. Sobretudo, que faça bem a sociedade (um mundo melhor) e indivíduo. O que é bom para a sociedade é bom para o indíviduo, mas quem contróe a sociedade é a atitude individual.
Fabio acredita que para fazermos um melhor trabalho, a mudança tem que começar de 'dentro para fora' (parafraseando Gandhi) e a partir da revisão de valores que nós todos seguimos ou dizemos seguir, sermos mais disciplinados para seguí-los, em todas as instâncias dentro da empresa. Não aceitando empresas que não adotem posturas e políticas sustentáveis; a criação de produtos/serviços que de alguma maneira contribuam ou ajudem a melhorar a relação do ser humano com os outros e a sociedade. Além de uma revisão de processos internos na empresa, repensamento sobre o uso de materiais de escritório ou na linha de produção que tenha menor impacto ambiental, e até mesmo revisão da forma de atendimento ao cliente e trato, contratação e relação com os funcionários etc.
Perceber que somos parte integrante de um ecossistema de relações com o meio-ambiente, leia-se mercado, sociedade, stakeholders etc, ajuda a clarear a idéia de que o que fazemos no dia-dia afeta qualquer um destes touchpoints seja de forma mais tímida - como um simples 'bom dia' ou um sorriso, seja de forma mais interna como acordos em contratos ou relação com fornecedores. Até mesmo no simples ato de jogar lixo na rua. Revisar-se e perceber que nossas "...atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que voce diz", Ralph Waldo Emerson, contribue para saber se nossa Promessa de Marca, que nosso Posicionamento, que nossas ações sociais, que nosso investimento em patrocínio, que nossa política de SAC, que nossa relação neste mundo On e OFF é uma coisa só, estamos expostos e temos que responder por nossas posturas. Nossa possibilidade de "ser e fazer o jeito certo" é mais difícil do que o 'jeito errado', mas em compensação ajuda a entender que para sermos felizes temos que adotar posturas que transformam e constróe coletivamente.
É claro que existe um saudosismo em relação ao Banco Real, este que tinham muitos defeitos também. É claro que existem inúmeros problemas com o Santander hoje. Foram choques culturais, que ainda vão permanecer erraisados por algum tempo até que 'fique menos ruim' esta transição. Fato é: o Fabio contribuiu para que o termo levantasse questões importantes sobre o meio social, ambiental e filosófico das empresas. Ele adotou como postura de Líder Transformador (ou dirigente), tomando como guia 7 Moedas de Valor (contarei em um outro post para não ficar tão longo) que vi no livro da Betania Tanure, Os dois lados da moeda em fusões e aquisições - cuja a leitura é totalmente inspiradora, que o ajudou a ser um norte nas tomadas de decisões desde sua entrada para o ABN AMRO BANK.
"Ética não significa perfeição, mas uma vontade genuína de fazer o certo." Betania Tanure
Deixo aqui alguns videos interessantes sobre este Presidente que cunhou a frase: O jogo é difícil, mas é na bola, não na canela. E que tanto me inspira e inspira outros empresários a promover um mundo melhor.
Curiosidades: Ele acredita que a principal reforma que o Brasil necessita é a de valores. Segundo ele devemos evitar com todas as forças o "jeitinho brasileiro" e a frase "É assim mesmo" em nossas vidas. Separei uma passagem inspiradora para mim. Clique para ampliar.
Imagem: Veja
# Se quiser se aprofundar, leia os posts:
- Branding. Você imagina o que seja?
- Seu filho sabe o que é Sustentabilidade?
- Marca do Banco Real será substituída pela do Santander
- O resgate da honra
- Branding: a marca no contexto digital
quarta-feira, outubro 05, 2011
Verdades e Mentiras do Branding, pelo Jaime Troiano
No último Fórum HSM Marketing & Customer,Jaime Troiano Presidente do Grupo Troiano, dedicado a gestão de marcas, falou para uma platéia bem diferecionada (pena não poder estar presente) sobre sua visão como se "faz" branding. Revelando Verdades e Mentiras (veja matéria aqui) que vivem com este termo.
“Hoje somos mais envolvidos por bits que por átomos”
Separei algumas que desmistificam, segundo ele a confusão na significação do termo:
Mentira - Branding alimenta o poder das marcas principalmente fora da organização.
Mentira - As agências de propaganda não deveriam se envolver em Branding.
Mentira - Branding é algo que se resolve, essencialmente, com formulações de design.
Verdade - Branding não é um devaneio “intectualóide”, é algo muito mais importante que filosofia.
Verdade - Políticas de Branding profissionais e eficazes precisam contar com o envolvimento granular de todos os segmentos da organização.
Verdade - Os operadores mais preparados e envolvidos com Branding são os gestores de marketing.
Verdade - É inevitável que Branding tenha um compromisso com "accountability", ou seja, com uma prova de seus resultados.
Verdade - Em toda religião nascente, encantamento e rigidez sacerdotal são maiores que a compreensão da doutrina.
E você, concorda com o que ele disse?
Bob Greenberg-R/GA: a integração e a interatividade
"Nesta nova era de engajamento, o consumidor assume o controle das mensagens de marketing que eles querem receber, bem como as maneiras como eles se engajam com as marcas...As agências que focam no modelo antigo se tornaram comoditizadas, enquanto as agências que criam experiências transformacionais que mudem o comportamento dos consumidores estão em ascensão."
"Assumimos (nós da R/GA) um novo papel. Costumeiramente, somos chamados para criar novos modelos de negócios e serviços que podem ser entregues por meio de tecnologias digitais, às quais chamamos de plataformas. Uma plataforma nada mais é do que algo que está amparado na tecnologia e que existe através de todo o percurso, independente de uma campanha particular que esteja em veiculação no mercado. O papel destas plataformas é criar um canal de mídia que é de propriedade de nossos clientes..."
"O mais importante é encontrar clientes que acreditem que a publicidade evoluiu e se tornou um lugar onde as agências estão aptas a fornecer um valor real aos clientes. E este valor se torna uma diferencial para eles em seus mercados."
Em tempo de MaxiMidia. Vale ler a entrevista com o Bob Greenberg-R/GA, um dos caras que mais respeito na atualidade.
terça-feira, outubro 04, 2011
Bons argumentos para você investir nesses 3 canais
sexta-feira, setembro 30, 2011
MIT Media Lab:Inovações no dia-dia e identidade
Como MIT Media Lab transforma tecnologia em aplicações no dia-dia
Created by: Online PhD
MIT Media Lab Identity, 2011 from readyletsgo on Vimeo.
Created by: Online PhD
Veja que projeto interessante de identidade gráfica para o MIT Media Lab
O que podemos aprender com os chocolates?
...Que eles sempre serão os nossos maiores inimigos.
Além disso,
"A man will never be as good as a whole Cadbury" (Um homem nunca será tão bom quanto um Cadbury inteiro)Ótimo exemplo de campanha que vende o benefício do produto, o sabor, o lado irresistível do chocolate.
Client: Cadbury
Agency: Del Campo Saatchi
quinta-feira, setembro 29, 2011
O especialista na era do consumidor engajado
O conhecimento se adapta às exigências do mercado e sociedade para resolver problemas de forma mais estruturada, humana e pessoal. E menos máquina.
Por Paulo Peres
O universo de possibilidades, novas ferramentas e novas especialidades hoje é fascinante. Todas as profissões em muitas especialidades se convergem e se integram. Não basta hoje escolher apenas uma. Hoje você não pode ser mais considerado (apenas) especialista. Saber um pouco de tudo não quer dizer ter que saber de tudo.
Muitas ferramentas hoje estão sendo revisitadas e modernizadas, como o Storytelling. É fascinante termos hoje linhas de condução profissional distintas dentro do mesmo segmento, por diferentes profissionais. Cada um tendente à sua área.
Da mesma forma o branding, onde escritórios de design e consultorias de marca adotam processos e desenvolvimento de sistemas de gerenciamento da relação econômica e emocional com o consumidor. Utilizando-se de uma mesma ferramenta, com "roupagens" próprias.
Como o Design Thinking, que vem sendo cada vez mais revisitado pelos designers e muito pelos homens de negócios, como maneira mais qualitativa e integradora de observar um problema. Consultorias tendem a usar este ferramental de maneira inovadora dentro de processos, produtos, serviços, ambientes, canais etc. Mesma coisa acontece na evolução dos métodos de gerenciamento de tempo e produtividade – saem as listas e entram Scrum, Neotriad etc.
O mais interessante é perceber que a musculatura do conhecimento
cresce (ou é adaptada à cada realidade) conforme as exigências do
mercado ou da sociedade ocorrem, mas sobretudo na busca da resolução
de problemas de forma mais estruturada, humana e pessoal. Menos
máquina.
Da mesma forma que no marketing tivemos sua evolução, como
descreve Alex Wipperfürth em “Brand Hijacks”: a Era do Marketing, a Era
do Aspiracional, a Era do Consumidor Profissional e a Era do Consumidor
Engajado – a atual. Todas se unidas retratam bem a evolução do mercado, da sociedade de consumo e da maneira como nos relacionamos com marcas, pessoas, problemas socio-políticos, ambientais.
Por isso, ser especialista hoje é uma maneira de fazer parte deste
tempo; mas não basta saber das possibilidades, temos que vivenciá-las
junto com os consumidores/pessoas.
A informação está livre e disponível a todos. O importante é respeitar os especialistas
e a especialidades. Pode ser natural de nossa época “pôr o bedelho”
nos trabalhos alheios devido ao excesso de informação. Contudo, o mais
importante é perceber a limitação que temos quando não sabemos de
tudo e precisamos de profissionais especializados.
Pensar no problema nem sempre requer que apenas você seja o provedor da solução. Pense no contexto, viva as oportunidades,
pondere as novas ferramentas, mas respeite as singularidades de cada
nova disciplina que surge hoje. É a “era” do profissional T.
Texto também publicado no [Webinsider]
Texto também publicado no [Webinsider]
quarta-feira, setembro 28, 2011
Pensando soluções sociais através do Design Thinking
Inspirado pelo post anterior sobre Design Thinking, (ou pelo acaso), vi este projeto inspirador que aconteceu em Gana apoiado por empresas como Unilever, e WSUP em parceria com uma Startup, a Uniloo e promovido pela OpenIDEO.
A Uniloo é uma Startup que estava testando o seu modelo de negócio de um toilet portátil, durante 6 meses em comunidades carentes no Gana, como a de Kumasi. Que sofre com sérios problemas de falta de saneamento e outros co-relatos.
A idéia é relativamente simples, utilizando mão-de-obra local treinando-os para educar a população sobre a necessidade de ter banheiros privados e não usar o público como opção (aparentemente a mais usada), uma vez que a situação precária do saneamento pode causar doenças e mal-estar, eles oferecem como serviço uma 'privada-portátil' que é recolhida tempos em tempos e devolvida após.
Utilizando a metodologia da IDEO em um projeto social eles foram para dentro de comunidades em Gana e descobriram que até o ato mais simples como ir ao banheiro pode ser uma tarefa perigosa e que uma atitude simples poderia mudar a vida quem não tinha este tipo de "serviço básico". Não foi um projeto simples, mas a solução, apesar de exigir um pouco de logística devolveu a comunidade um senso de dignidade e saúde.
Conheça mais do projeto aqui e aqui
Acho realmente inspirador perceber que diante do uso de projeto calcado numa metodologia pode-se ter melhores resultados sociais. Os órgãos públicos ou empresas deveriam apoiar causas locais, aos poucos, utilizando quem sabe incubadoras para pensar em soluções para a sociedade.
Será que podemos aplicar este tipo de pensamento dentro de agências de publicidade para nossos clientes?
A Uniloo é uma Startup que estava testando o seu modelo de negócio de um toilet portátil, durante 6 meses em comunidades carentes no Gana, como a de Kumasi. Que sofre com sérios problemas de falta de saneamento e outros co-relatos.
A idéia é relativamente simples, utilizando mão-de-obra local treinando-os para educar a população sobre a necessidade de ter banheiros privados e não usar o público como opção (aparentemente a mais usada), uma vez que a situação precária do saneamento pode causar doenças e mal-estar, eles oferecem como serviço uma 'privada-portátil' que é recolhida tempos em tempos e devolvida após.
Utilizando a metodologia da IDEO em um projeto social eles foram para dentro de comunidades em Gana e descobriram que até o ato mais simples como ir ao banheiro pode ser uma tarefa perigosa e que uma atitude simples poderia mudar a vida quem não tinha este tipo de "serviço básico". Não foi um projeto simples, mas a solução, apesar de exigir um pouco de logística devolveu a comunidade um senso de dignidade e saúde.
Conheça mais do projeto aqui e aqui
Acho realmente inspirador perceber que diante do uso de projeto calcado numa metodologia pode-se ter melhores resultados sociais. Os órgãos públicos ou empresas deveriam apoiar causas locais, aos poucos, utilizando quem sabe incubadoras para pensar em soluções para a sociedade.
Será que podemos aplicar este tipo de pensamento dentro de agências de publicidade para nossos clientes?
Frase da semana: Ed Cotton
"We become so obsessed with being noticed that we forget to be useful."(Nos tornamos tão obcecados por sermos notados, que esquecemos de ser útil.)
- Ed Cotton - BSSP's Influx Strategic Consulting Division
- Ed Cotton - BSSP's Influx Strategic Consulting Division
sexta-feira, setembro 23, 2011
Focado no Cliente ou na experiência dele? Design Thinking como tema
Design Thinking pensa diferente a sua estratégia
O Design Thinking coloca o cliente no centro do processo, mas acredito que a maior contribuição do DT é promover essa visão pela ótica da experiência, não puramente da satisfação (eu pergunto o que o cliente quer e ele me responde. volto para a empresa e faço o produto/serviço). Será pela experiência que ele terá a satisfação e não (apenas) pelo preço. E quando se valoriza a experiência promove-se e mexe-se com os sentidos, e como tudo que mexe com os sentidos torna-se memorável, você tem melhor awareness e facilita muito o share of heart.
Assim, usando-se a ferramenta de forma aplicada a cada problema, é possível que se encontre bons resultados e marcantes, do que (apenas) campanhas. Que sim fazem efeito, que sim funcionam especialmente em segmentos mercados como varejo, agronegócio, etc, mas o que levanto aqui é a busca por um aprofundamento diferente. Não é jogar fora o que tá dando certo, mas adicionar novos músculos a idéia, ao negócio, ao business.
Muitas vezes ter um pensamento "Centrado no Cliente" é importante, mas não suficiente, porque corremos o risco a médio-longo prazo de realizar as mesmas pesquisas, os mesmos insights, os mesmos tipos de pensamentos, entrarmos na mesma Brandwagon que a categoria navega (a não ser que esta seja sua estratégia. Porém a longo prazo você pode incorrer no perigoso baixo preço-penetração de mercado).
Olhar o cliente - ou a pessoa, pela ótica da experiência lhe permite observar mais do que a criação do produto em si, mas observar questões mais profundas do comportamento social, ambiental, emocional e visceral do uso e da relação dele com o produto/serviço/marca. Abrindo margem para a co-criação. (Afinal, não sabemos de tudo.)
Não basta entregar (o que supostamente) eles querem. É importante promove a experiência. Obviamente, é necessário no DT, perguntar ao consumidor in loco, mas não ficar apenas nesta análise, você adiciona outros fatores dentro do processo.
O que acho interessante na abordagem do Design Thinking - e que publicitários cada vez mais bebem dessa fonte, é perceber que estudar, propor, investigar, testar e apresentar uma idéia pode ser feitas de outras formas. O que acende um alerta a partir de uma nova maneira de estudar o Objeto-Consumidor, é se elas permitirão mudar seus processos (e prazos) a fim de uma análise assim, dentro de um mundo tão escasso de tempo que é o publicitário.
Não quero aqui me aprofundar no tema de Design Thinking, apesar de ser um entusiasta dele, mas deixarei que quem estiver mais interessado que vasculhe IDEO, FUSEPROJECT, LIVE|WORK, GADinnovation que são bons exemplos do uso do DT. Como escolas como a de Stanford que tem dois nucleos grandes de estudo sobre a disciplina.
Relato do curso com um dos maiores especialistas do Brasil, o Tennyson Pinheiro. Perceba que tem vários publicitários (e carinhas famosas).
Aqui uma opinião de ums profissional que respeito muito, a @ligiafascioni
O Design Thinking coloca o cliente no centro do processo, mas acredito que a maior contribuição do DT é promover essa visão pela ótica da experiência, não puramente da satisfação (eu pergunto o que o cliente quer e ele me responde. volto para a empresa e faço o produto/serviço). Será pela experiência que ele terá a satisfação e não (apenas) pelo preço. E quando se valoriza a experiência promove-se e mexe-se com os sentidos, e como tudo que mexe com os sentidos torna-se memorável, você tem melhor awareness e facilita muito o share of heart.
Assim, usando-se a ferramenta de forma aplicada a cada problema, é possível que se encontre bons resultados e marcantes, do que (apenas) campanhas. Que sim fazem efeito, que sim funcionam especialmente em segmentos mercados como varejo, agronegócio, etc, mas o que levanto aqui é a busca por um aprofundamento diferente. Não é jogar fora o que tá dando certo, mas adicionar novos músculos a idéia, ao negócio, ao business.
Muitas vezes ter um pensamento "Centrado no Cliente" é importante, mas não suficiente, porque corremos o risco a médio-longo prazo de realizar as mesmas pesquisas, os mesmos insights, os mesmos tipos de pensamentos, entrarmos na mesma Brandwagon que a categoria navega (a não ser que esta seja sua estratégia. Porém a longo prazo você pode incorrer no perigoso baixo preço-penetração de mercado).
Olhar o cliente - ou a pessoa, pela ótica da experiência lhe permite observar mais do que a criação do produto em si, mas observar questões mais profundas do comportamento social, ambiental, emocional e visceral do uso e da relação dele com o produto/serviço/marca. Abrindo margem para a co-criação. (Afinal, não sabemos de tudo.)
Não basta entregar (o que supostamente) eles querem. É importante promove a experiência. Obviamente, é necessário no DT, perguntar ao consumidor in loco, mas não ficar apenas nesta análise, você adiciona outros fatores dentro do processo.
O que acho interessante na abordagem do Design Thinking - e que publicitários cada vez mais bebem dessa fonte, é perceber que estudar, propor, investigar, testar e apresentar uma idéia pode ser feitas de outras formas. O que acende um alerta a partir de uma nova maneira de estudar o Objeto-Consumidor, é se elas permitirão mudar seus processos (e prazos) a fim de uma análise assim, dentro de um mundo tão escasso de tempo que é o publicitário.
Não quero aqui me aprofundar no tema de Design Thinking, apesar de ser um entusiasta dele, mas deixarei que quem estiver mais interessado que vasculhe IDEO, FUSEPROJECT, LIVE|WORK, GADinnovation que são bons exemplos do uso do DT. Como escolas como a de Stanford que tem dois nucleos grandes de estudo sobre a disciplina.
Relato do curso com um dos maiores especialistas do Brasil, o Tennyson Pinheiro. Perceba que tem vários publicitários (e carinhas famosas).
Aqui uma opinião de ums profissional que respeito muito, a @ligiafascioni
Insights de um homem da propaganda
Uma coletânea de insights podem ser pinçados desta entrevista que o Business Man da publicidade, CEO do Grupo WPP (JWT, Ogilvy & Mather, Young & Rubicam) de publicidade, relatou para este projeto do Google. Insights with Sir Martin Sorrell \ Think Quarterly
"I’m in a business where there’s complete anarchy. You can’t control it – you can only react to it. The control that people traditionally had over their message is gone."
“People used to say that information is power but that’s no longer the case. It’s analysis of the data, use of the data, digging into it – that is the power. You get so much of the stuff and everyone has access to it.”- Sir Martin Sorrellvia aqui
Veja mais coisas do Martin Sorrel em posts passados
Arte de dentro para fora
Ação muito bacana para promover uma adega argentina, a Navarro Correas, que produz vinhos de forma artesanal, e que quer promover seus vinhos produzidos com um toque especial de arte.
Interessante solução. Une a tecnologia, com algo aparentemente 'primitivo' que é a produção de vinho.
quarta-feira, setembro 21, 2011
Criatividade é uma habilidade humana inata
Aqui um breve video de algo que sempre acreditei: "Todos somos criativos.", que "Todos podemos desenvolver nossas habilidades, basta treino." Daniel Pink é um dos autores mais interessantes de se conhecer da atualidade. Autor de Drive (título muito mal traduzido para o português como "Motivação 3.0"). Recomendo conhecê-lo.
Uma habilidade só se desenvolve com treino e boa orientação. Coisa que me lembra um video do Ken Robinson (post antigo), sobre a maneira de se ensinar deveria ser mudada para melhores resultados acontecerem.
segunda-feira, setembro 19, 2011
Digital não é solução, mas inovação sim
Sempre achei que ver as coisas pela ótica do digital era uma maneira importante de perceber como esta ferramenta pode ser útil na integração (ou convergência) e solução dos problemas do cliente.
Neste video o @renedepaula dá uma cutucada em muita gente, mas levanta de forma provocativa que nem sempre ser inovador passa pelo digital. Nem sempre você pensar em inovação é ter que fazer campanhas, linguagens novas, social media, mas sim incorporar (e convergir) ferramentas, juntamente, com outras sejam on ou off (que saco essa separação hein?!) a fim de resolver problemas. Já dizia Gareth Kay: "We are solve problems." Isso independe do que tenhamos que usar e chamar possíveis parceiros.
São diversas questões que eu levanto aqui. Essas que passam por cases como Hyundai Insurance, Twelp Force, Nike Plus, Livraria Cultura, até mesmo o mais recente da Magazine Luiza. Alguns que eu me lembro.
Por isso acredito tanto no Brand Utility como forma de levar relevância e qualidade nas relações com o consumidor e o negócio do cliente, que amplia o poder da propaganda e principalmente da marca.
Isto, como o Rene falou, passa também pelo UX (User Experience) do cliente por aquele problema, por aquela situação, loja, ambiente. Entender este lado é perceber que nem sempre a solução inovadora que você procura pode passar pelo digital, mas passa pela forma de se observar o problema e adicionar ou não o digital como ferramenta adequada para aquele problema. (Mas claro hoje em dia é quase impossível não inserí-la.)
Todos estes, exemplos são importante para entendermos que fazer comunicação hoje deve sair puramente do formatos de mercado e incorporar outros elementos. Claro que sei que deve ser difícil sempre convencer o cliente que quer resolver o problema logo e reduzir ainda mais o time-to-market para se ganhar market-share ou bater metas trimestrais. (Clientes, dêem tempo para se fazerem análises mais profundas!) Do outro lado, agências cada vez com menor tempo para desenvolver projetos de estudo do cliente, e diluem em diversas ações pontuais ao longo do ano para tentar resolver o problema (quando se há tempo para descobri-lo).
Por isso, que termos disciplinas como UX, Design Thinking, Service Design, metodologias de produtividade e gestão de projetos ganham espaço em escritórios de design e consultorias especializadas. Como o mobile integrando-se com diversas plataformas de operações em logística.
Em contra-partida existe uma corrente muito reforçado por cabeças americanas e européias que promovem que agências se comportem cada vez mais como startups e modificando seu modelo de negócio.
Vale conferir o video e abrir a mente. Mesmo que seja apenas uma pura provocação à você marketeiro ou publicitário.
Deixo aqui vários posts que escrevi sobre inovação -
Neste video o @renedepaula dá uma cutucada em muita gente, mas levanta de forma provocativa que nem sempre ser inovador passa pelo digital. Nem sempre você pensar em inovação é ter que fazer campanhas, linguagens novas, social media, mas sim incorporar (e convergir) ferramentas, juntamente, com outras sejam on ou off (que saco essa separação hein?!) a fim de resolver problemas. Já dizia Gareth Kay: "We are solve problems." Isso independe do que tenhamos que usar e chamar possíveis parceiros.
São diversas questões que eu levanto aqui. Essas que passam por cases como Hyundai Insurance, Twelp Force, Nike Plus, Livraria Cultura, até mesmo o mais recente da Magazine Luiza. Alguns que eu me lembro.
Por isso acredito tanto no Brand Utility como forma de levar relevância e qualidade nas relações com o consumidor e o negócio do cliente, que amplia o poder da propaganda e principalmente da marca.
Isto, como o Rene falou, passa também pelo UX (User Experience) do cliente por aquele problema, por aquela situação, loja, ambiente. Entender este lado é perceber que nem sempre a solução inovadora que você procura pode passar pelo digital, mas passa pela forma de se observar o problema e adicionar ou não o digital como ferramenta adequada para aquele problema. (Mas claro hoje em dia é quase impossível não inserí-la.)
Todos estes, exemplos são importante para entendermos que fazer comunicação hoje deve sair puramente do formatos de mercado e incorporar outros elementos. Claro que sei que deve ser difícil sempre convencer o cliente que quer resolver o problema logo e reduzir ainda mais o time-to-market para se ganhar market-share ou bater metas trimestrais. (Clientes, dêem tempo para se fazerem análises mais profundas!) Do outro lado, agências cada vez com menor tempo para desenvolver projetos de estudo do cliente, e diluem em diversas ações pontuais ao longo do ano para tentar resolver o problema (quando se há tempo para descobri-lo).
Por isso, que termos disciplinas como UX, Design Thinking, Service Design, metodologias de produtividade e gestão de projetos ganham espaço em escritórios de design e consultorias especializadas. Como o mobile integrando-se com diversas plataformas de operações em logística.
Em contra-partida existe uma corrente muito reforçado por cabeças americanas e européias que promovem que agências se comportem cada vez mais como startups e modificando seu modelo de negócio.
Vale conferir o video e abrir a mente. Mesmo que seja apenas uma pura provocação à você marketeiro ou publicitário.
Deixo aqui vários posts que escrevi sobre inovação -
- Planejamento e Inovação em agências de publicidade aqui
- Que tal ser um polinizador (IDEO - Tom Kelley) aqui
- O mercado te deixa inovar? aqui
- Inovação Disruptiva, você sabe o que é? aqui
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Cat´s Pride - Kitty Massage
Comercial engraçado da Cat's Pride, mostrando que a embalagem ficou mais leve. E se todo gato fosse assim? rs
Criação da Doner, Detroit, USA
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