Captar o universo em que a marca se insere é um trabalho prazeroso e único. Entender que aquela marca provoca desejo, sensualidade, motivação, sede, fome, energia, é entender que ela faz parte de um ecossistema de relação onde uma pulada fora, pode arranhar uma relação ou passar uma idéia de oportunismo capitalista. Empurrando marcas e mais marcas guela abaixo do consumidor. Como em muitos livros comentam sobre a Virgin, empresa do bilionário Richard Branson, que nasceu de uma gravadora de discos, cresceu com uma empresa aérea e chegou a ter uma empresa de casamentos. (Tem um bom artigo sobre a Virgin aqui.)
Virgin é uma excessão. Branson é um multi-bilionário excêntrico que tem muito peito para arriscar novos mercados, sabendo que nem sempre pode concorrer em condições favoráveis. Sobretudo movido pelo sentimento de desafiar os padrões e as formas de se fazer marketing com humor.
Como nem todos gostam de arriscar, para fazer uma Extensão de Marca de sucesso, vai alguns resultados:
- Distribuidores podem perceber menos risco com um novo produto, pois se desenvolve atrelada a uma familiar marca;
- Os clientes irão associar a qualidade da marca estabelecida com o novo produto. Eles serão mais propensos a confiar no novo produto. Ou seja diminuirá a dissonância cognitiva;
- O novo produto vai atrair mais rápido cliente consciência e vontade de julgamento ou amostra do produto;
- Os custos promocionais (especialmente publicidade) podem sem ser substancialmente mais baixos.
A imagem em questão, refere-se ao universo que a Gucci trabalha em seus produtos, compreendendo de forma coerente ao estilo de vida dos consumidores, as marcas criadas pra cada categoria respectiva - retirado do livro Alongando a Marca, David Taylor. No mercado de luxo é algo extremamente lucrável, principalmente em tempos de crise como a que estamos passando.
Imagem Virgin: onbranding.com
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