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Com a entrada na crise agimos pragmáticos e obsessivos por gerenciamento de custos e despesas. Institucional vale sim, desde que a empresa tenha um posicionamento claro e inconfundível para o consumidor e para o segmento.
Esta é uma pergunta curiosa a ser feita tendo em vista um cenário que acabamos de entrar com esta crise que nos faz pensar mais racionalmente nos investimentos feito em comunicação.
Fato é que comunicar é importante e pode ser uma boa chance de se destacar diante de um medo generalizado dos concorrentes, porém o que comunicar? Investir na marca ou em uma comunicação com foco institucional e/ou que trabalhe a marca da empresa é uma solução para esta sobressair neste ambiente atual?
Vivíamos um contexto onde o marketing tinha uma fartura de clientes, verbas altas e economia saudável - e agora uma espécie de “marketing enxugado”, voltado à criatividade, busca novos posicionamentos e fazer mais com menos (literalmente).
Segundo alguns estudos, com a entrada na crise começamos a agir novamente pragmáticos e mais obsessivos por gerenciamento de custos e despesas. Há um contexto com menos ideologia e mais ação. Aspectos como hipervalorização da experiência, transparência e um sentimento consciente de que temos que agir (racionalmente) até a poeira baixar ganha forma com uma exposição constante na mídia dos efeitos que a crise vem causando na economia.
Contudo, este sentimento por ser relacionado à racionalidade vem causando um fenômeno no uso da comunicação para justamente, mais do que nunca, reter e atrair consumidores independente dos meios utilizados, porém pondo em segundo plano aspectos institucionais de marca da empresa, segundo pesquisa da Marketing Executives Networking Group (MENG), conduzida pela Anderson Analytics.
Será que são tempos difíceis para os profissionais em branding ou publicitários? No Brasil, aparentemente não vem havendo uma queda significativa nos investimentos em comunicação, graça a forte convicção do nosso Presidente, no entanto, lá fora houve quedas significativas em comunicação e migração instantânea para mídias que favoreçam maior grau experiência sensorial e entreguem de forma concisa a comunicação, como mídias alternativas, marketing de guerrilha, SEO e principalmente internet.
Mas na minha opinião ainda vale a pena fazer campanha institucional desde que esta empresa tenha um posicionamento claro e inconfundível para o consumidor e para o segmento.
O Autor Marty Neumeier adota a “diferenciação radical” como forma primordial na busca de uma imagem única de você naquilo que sua empresa faz. Acredito que este seja o caminho caso você queira se anunciar para o público.
Invista sim em comunicação. Não pare! Sempre será necessário, porém use sua criatividade para procurar uma vantagem competitiva ou novos mercados, para assim destacar seu negócio ou seus produtos inserindo sua marca lá. Procure ser relevante, pois hoje o cliente está mais inteligente e quer ter prazer em ver e comprar.
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4 comentários:
Boa Carlos !
Acho que racionalidade é uma palavra que resume bem o que você escreveu.
abs
Raul T.
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Carlos?
Perdãooooooooooooooooooo PAULO !!!!!!
Num estava num dia bom ontem.
abs
Raul
ahahah. sem problemas!
abs
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