sábado, junho 30, 2012

Bom design é qualquer coisa que...[Joe Stewart]

"E se essa pessoa é feliz, se você resolveu alguma necessidade para eles e fez alguma pequena parte da sua vida um pouco mais fácil ou mais divertida, ou mais rápida, então você teve sucesso. E isso, para mim, é um bom design." Global Director Criative Joe Stewart/HUGE:

sexta-feira, junho 29, 2012

Bruce Sterling [frase do dia]



"The future is a process, not a destination" ~Bruce Sterling

Branding realmente é necessário?


Em um artigo recente na
Fast CompanyBRIAN MILLAR, indaga-se sobre a necessidade de se ter, usar e pensar em branding hoje em dia. Levando-se em conta que muitas grandes empresas cresceram são bem sucedidas, sem nunca ter ouvido falar de branding. Além do desgaste da palavra no meio.
"John Kay [Obliquityexplains how the richest people are not those who set out to make money first and foremost, the most profitable companies don’t think too hard about their profits, and great discoveries are often made by people who are looking for something else altogether. Many of the world’s most valuable brands are created by people who don’t ever talk about branding." 

Efetivamente tudo o que você faz é branding! O branding é ancorado e desenvolvido através das estratégias da empresa. Efetivamente quando qualquer dep. determina estratégias invariavelmente se faz branding. O artigo em uma provocação, numa tentativa de resumir Branding à marketing ou a qualquer função operacional. Pareceu-me alguém irritado que certamente se cansou do uso do nome branding (ou brand). 

No dia-dia, tudo o que fazemos é branding, tudo comunica, tudo emite sinais, todo tipo de interação e experiência dentro da empresa e com o consumidor e fornecedores e stakeholders é branding. A palavra vem para dar um significado maior ao "como" devemos fazer as coisas. 

Olhando pela ótica míope do dia-dia não precisaríamos de mais um termo no mercado. O fato é que resgatar e reforçar as coerências interna e externas nascidas ou desenvolvidas nos primórdios da empresa alinhando-se com a realidade do consumidor, através de um estudo profundo - que ele me parece não dar valor. É a melhor maneira de A CADA INTERAÇÃO DO DIA-DIA VOCÊ "FAZER BRANDING", com mais coerência, consistência e propósito claros. Diminuir a importância é você focar menos no operacional e mais no estratégico. Mesmo que no dia-dia você faça só o operacional, você (funcionário) entenderá - pós um trabalho de estudo de realinhamento cultural, que sua função ali é parte de um organismo (ou deve ser) maior, e assim as relações serão mais humanas e menos numéricas (ou financeiras). Não que elas deixarão de ter importância (todos queremos lucro!), mas criar-se-á um estímulo ao relacionamento, melhores práticas e lucratividade orientada. Afinal também se faz branding em crises por exemplo!


Focar apenas na execução das mesmas tarefas é uma visão estreita. O branding propõe ser um resignificador para muitos, ou apenas um instrumento de relevância à todos os públicos, interno, externo e comunidades. Sobretudo, porque Branding (é) deve (!) ser focado na pessoa e em pessoas.

Lembrando que "ferramentas" hoje como storytelling, ux (user-experience), brand content, brand utility, são no fundo empresas focadas no usuários (User-Centred) são indícios de uma nova mentalidade, de um "novo mundo" que estamos cada vez mais observado na rede de negócios. Onde a utilidade e a relevância, não devem ser propostas puramente ao consumidor, ela tem que começar de dentro da empresa.

Olhar a pessoa, como usuário, o usuário como pessoa. E isso não passa (ou deve passar) puramente na maneira de criar produtos/serviços, nem no atendimento (linha-de-frente), afinal, não adianta ter uma linha-de-frente ótima, e um backoffice traiçoeiro, cheio de intrigas, e cultura maculada. 

Como quando ele diz: "...branding is only a model of the way that consumers think about products and services, so by definition" É mais! Isso é a entrega, é o "o que", e não o "como". Tem mais coisas antes. Essa é a visão antiga do branding. 

Sobretudo, não deve passar pelo quesito puramente mercadológico, mas entra no aspecto de olhar o outro pelos olhos dele, e que nos afeta diretamente a médio-longo prazo, seja no meio-ambiente, sejam nos lucros. Daí o surgimento de novas maneiras de pesquisar o usuário/consumidor surgem a cada dia, a antropologia e a sustentabilidade ganha força no cenário das empresas.

Enfim, não resumamos nossas atividade a meros apertadores de botão. Se sua empresa não te mostra o porquê que você faz isso (lucro é a segunda resposta), procure saber e estimule o debate interno. 

terça-feira, junho 26, 2012

Reprograme: Utilizando a força do crowd para traduzir livro de branding e cultura



Reprograme: Comunicação, branding e cultura numa nova era de museus é uma edição em português de coletânea das melhores discussões sobre museus da atualidade.


["A publicação elenca os mais atuais tópicos de debate sobre os caminhos da experiência do museu em relação ao público e ao espaço expositivo. Um dos pontos levantados pelo compilador é o tratamento, à margem do mercado, reservado às instituições. “Nos acostumamos a entender museus como catedrais sagradas”, declara. “Relacionamento e gestão de marca são chaves para a sustentabilidade de museus”.] 

Saiba mais sobre esse projeto:
Confira o orçamento do projeto em:
http://migre.me/9c8Ud


via
Culturaemercado

Como aumentar o salário e reduzir os custos?

"In the automobile industry as well, profits depend on more than just costs. Profits also are affected by brand image and product design and quality, all of which affect how much people are willing to pay for a car. While General Motors whines about its cost disadvantage because of its health care expenditures and high, unionized wage rates, Toyota achieved almost $6,000 per vehicle more in net revenue in 2004, according to the 2005 Harbour Report. Toyota was able to get its customers to pay more for each car because it did not have to offer as many rebates, price concessions, and financing discounts..." Jeffrey Pfeffer - autor What Were They Thinking 
Via @luiguimoterani

Frase do dia - Dave Teehan

"No passado nós eramos incentivados a criar anúncios e websites que lançávamos na a Internet, e existiam por um tempo e depois desapareciam. No futuro, vamos criar programas e 'coisas' que resolvem os problemas dos consumidores"  Dave Stubbs - Teehan+Lax

domingo, junho 24, 2012

Dá pra manter a tradição inovadora ao longo dos anos?




"A inovação não é para te dar a perenidade, a eternidade. É para aumentar seu prazo de validade."


"...Não há nenhuma garantia que você será eternamente [poderá] reproduzir o seu sucesso, em lugar nenhum."


"[Inovar] Não é a sensibilidade. [mas sim] É a capacidade de entender o que o mercado tá pedindo...É a capacidade de aprender e, a gente só aprende com método...não é com exortação."



Clemente Nobrega

sábado, junho 23, 2012

Abraçando a aleatoriedade para gerar a inovação

"If you want new ideas, approaches, and solutions go to gatherings that you have absolutely no reason to attend other than you might learn something new or meet somebody with a different perspective and experience. Make it a personal goal to attend gatherings where you don’t know the people or subject matter. Or better yet go to gatherings that are designed to bring unusual suspects together and to enable random collisions.
The goal is to get better faster." 
"We live and work in a networked world complete with mega bandwidth and social media platforms to help us collide with more unusual suspects if we just look up from our silos. These new connections can help us to design, prototype and test new business models. It is time to try more stuff and take advantage of the disruptive innovation potential of all the technology we have within reach. We have more technology available to us than we know how to absorb. It isn’t technology that gets in our way. It is our fault. Humans, and the organizations and silos we live in, are both stubbornly resistant to change." - Saul Kaplan 

sexta-feira, junho 22, 2012

Ford Keyfree Login



Ideia interessante, mas acho que já vi em algum lugar. Baixando um 'app' você loga via wifi suas contas de redes sociais no pc, apenas pelo ato de chegar perto dele.

Nossa pele é o único controle que temos

Um video interessante da INTENZE Tattoo Ink http://intenzetattooink.com, chama a atenção como um manifesto pela liberdade de SER quem você quiser SER, honrando SUA pele e a SUA vida. Onde hoje a única coisa que temos mais controle é sobre nossa pele, porque nem a nossa mente, nem nossos objetivos, nosso bolso, do nosso corpo (com as dietas), nem nos nossos relacionamentos temos mais controles diante da cultura do consumo, evaporação da sensibilidade. O que nos sobra? Nossa pele. Como forma de nos expressar (teoricamente) livremente, sobre nossos valores e ideologias.





É a Sua Pele (It's Your Skin)
por INTENZE Tattoo Ink

A tatuagem começou com os bravos. Não é para os fracos de mente, corpo ou espírito. Era um rito de passagem, uma reinvindicação de identidade. Nos dias de hoje a cultura popular tem feito tudo o que pode para nos tirar de nossas próprias identidades.

A sociedade hoje faz hora extra para nos derrubar. Começa com a política e o circo que antes chamávamos de "notícias" manipulando tudo para que a publicidade faça você ter medo de quem você é, apenas para que eles possam lucrar com o seu conformismo.

Dez mil propagandas por dia é o bastante para confundir qualquer um. Suspensões, golpes, falência, desemprego, pobreza e analfabetismo em nosso próprio país.

Todo mundo é solitário. A vida de todo mundo é uma jornada épica cheia de batalhas difíceis. Hoje todos estão lutando muito para ser o que quiserem ser em tempos de grandes conflitos.

Todo mundo é um artista. Até mesmo o homem de negócios, que coloca uma gravata todas as manhãs. Ás vezes o único espaço que temos sobre controle são nossa pele e ossos. Nunca antes, na história do mundo, existiram tantas pessoas se sentindo como se tivessem sido deixadas para trás.

Então eu te peço para que dê às suas tatuagens o melhor. Pois, em tempos como estes, marcar nossas peles talvez seja uma das coisas mais corajosas que possamos fazer.
Lute pela boa luta. É a SUA vida. É a SUA pele.
dica do @ericeustaquio

quinta-feira, junho 21, 2012

Julio Ribeiro estaria falando de empatia?

Uma pena que a capa do novo livro, Marketing de Atitude, do Julio Ribeiro, Fundador da Talent seja tão simples, normal e sem brilho, uma vez que o conteúdo (palpite), deve expressar um grandeza maior do que a capa traduz. 

Certamente (um palpite) o que o Julio quer dizer não precisaria ter a palavra "Marketing" no título (leia-se diversos títulos americanos que são além do 'marketing'). O Marketing é uma disciplina de entrega e o que ele estimula é um drive, algo antes do Marketing, segundo a entrevista para o Mundo do Marketing (leia!), onde ele diz: "...um modelo dentro da empresa no qual as pessoas se sintam bem, porque não gostar dos clientes faz com que eles não gostem de você."

E depois: "...primeiro passo é fazer com que as pessoas tenham estima por elas próprias, porque se você não gosta de si mesmo, dificilmente alguém gostará de você."

E ainda se realça quando ele diz "A razão para estar na empresa é gostar dela, depois vem o salário." Daí pergunta-se: é preciso ter um propósito de marca? e o Julio responde:
Esse propósito é a base do Marketing de Atitude. As pessoas precisam pertencer a algum grupo e, na empresa, a sensação de desimportância do funcionário é que gera a infelicidade. As diretorias é que são as grandes culpadas disso, porque fazem reuniões para falar de metas. Isso é um bem do acionista, mas não do empregado.[sensacional colocação] O que proponho é a criação de um plano que faça as pessoas gostarem uma das outras e, assim, dos clientes, porque, quando você é bem tratado dentro de uma loja, automaticamente retorna e acaba indicando para outros. 
Tenho grandes suspeitas de que o que o Julio fala esteja além do marketing, mesmo que ele seja vendido com este termo. Acredito que o que ele fala é empatia. Que segundo Denise Eler "...significa tratar o outro da forma como gostariamos de sermos tratados. Na verdade, significa tratar o outro da forma como ELE gostaria de ser tratado. Isto pressupoe um esforco muito maior..." Coisa que Thomas Lockwood também fala um pouco. 

Centrado no ser humano
Na verdade é human-centered-business (uma visão do Design Thinking), que vem antes do marketing ou de qualquer disciplina. É centrado no ser humano, porque começa pela compreensão das necessidades e motivações das pessoas que cercam você em seu meio profissional no dia a dia. Você fala com essas pessoas, as ouve e considera a melhor forma de ajudá-las a fazer um bom trabalho. Como no seu bem-estar.


Se você quiser ler mais sobre tem um paper interessante aqui: Human-Centered Business Process Management

Como nesta apresentação do onde ele diz:
[‘Human Centered Business thinkers believe that success starts with maximizing value for humans in which profit is the result, not the other way around.’ If you want to design a business model that effectively creates value for people..."]
Então, pode parecer distante, ainda mais quando lemos e estudamos tanto sobre marketing o tempo todo e ouvimos "o foco é no cliente", só que em contra-partida esquece-se o 'cliente interno' na maioria das vezes como gerador de valor também. 

Mudança
Essa é uma grande mudança de mentalidade (diante da força do autor) que se realçou depois do lançamento - livro o qual gosto muito, do Kotler, Marketing 3.0. Onde ele enfatiza a necessidade de olharmos para dentro da empresa, para novos modelos de criar produtos, serviços e relações com as pessoas, tanto internamento quanto externamente, ou seja, empatia.
Pode parecer tendencioso, mas são linguagens parecidas porém com uma mudança de mentalidade grande e visão mais ampla. Ou seja, Julio Ribeiro (um palpite) já procurava - e sempre procurou pelo que ouço falar, ter esta atitude dentro da disciplina de planejamento, mas que agora toma outras proporções no cenário das empresas.

Realidade
Quando vimos hoje no cenário das empresas, ouvir mais o cliente - como a Sony vem fazendo, usando etnografias e investindo 4x mais em Pesquisa e Desenvolvimento, poderia soar até como um efeito colateral reativo, que não deixa de ser proativo também. Para as empresas que não ouviam e estavam perdendo cliente é uma atitude reativa, para aqueles que já o faziam é uma atitude proativa diante da possibilidade de promover melhores ganhos. 

Enfim, querer entender REALMENTE as pessoas, começando pelo ambiente de trabalho é um grande avanço. Ainda mais quando o endosso vem do Julio, certamente é um livro que vale ler! Como o Fazer Acontecer, que é uma grande referência na área. Cujo entrou para o hall daqueles que o publicitário tem que ler ao lado dos do David Ogilvy.

Assista os 41s deste video e veja como 'ter a percepção da realidade' é o caminho. E a realidade enfatizo aqui, não é só o que o mercado, metas têm que ditar, mas é olhar internamente e outros pontos de contato também, como este artigo no Unplanned pincela: Permita que gostem de você.



Portanto, olhar o planejamento, como também o negócio do cliente pela ótica da empatia é mais difícil, mas mais barato a longo prazo, pois o estudo profundo, a reunião de informações mais profundas e realmente preocupadas em entregar o que as pessoas atualmente querem e precisam, mais do que o que nós pensamos que elas querem ou precisam [pode criar uma nova forma de se criar serviços e ambientes de trabalho].

Existe muita retórica ao redor de uma empresa ser centrada em pessoas, mas quando esta perspectiva surge dos grandes líderes isto é um grande estimulante.
imagens: http://mundodomarketing.com.br e holykaw.alltop.com

Meritocracia e cultura nas empresas brasileiras





Lívia Barbosa, professora e pesquisadora da ESPM explica como os critérios meritocráticos podem ser aplicados no mundo corporativo.

terça-feira, junho 19, 2012

"A vida é luta"

"Cada empreendedor inicia sua empresa com uma visão clara para o sucesso. Você vai criar um ambiente incrível e contratar as pessoas mais inteligentes para se juntar a você. Juntos, você vai construir um produto bonito que encanta os clientes e torna o mundo um pouco melhor. Vai ser absolutamente incrível.


Então, depois de trabalhar dia e noite para tornar a sua visão da realidade, você acorda para descobrir que as coisas não saem como planejado. Sua empresa não desdobra-se como a tônica Jack Dorsey que você escutou quando você começou. O produto tem problemas que serão muito difíceis de corrigir. O mercado não está completamente onde era suposto estar. Seus funcionários estão perdendo a confiança e alguns deles pararam. Alguns dos que abandonaram foram bastante inteligentes... Você está com pouco dinheiro e seu capitalista de risco diz que será difícil para levantar o dinheiro dado a catástrofe iminente Europeia. Você perde uma batalha competitiva. Você perde um cliente fiel. Você perde um ótimo funcionário. As paredes começam a fechar dentro Onde você errou? Por que você não desenvolveu a empresa como estava previsto? Você é bom o suficiente para fazer isso? À medida que seus sonhos se transformam em pesadelos, encontra-se na luta.


"A luta é onde a grandeza vem."


"Se você quiser ser grande, este é o desafio. Se você não quiser ser grande, então você nunca deveria ter começado uma empresa"

ótimo artigo do Ben Horowitz no TechCrunch

sexta-feira, junho 15, 2012

#SonhoGrande | Pedro Chiamulera (ClearSale)

Processos versus burocracia

Quando a equipe de linha de frente tem instruções detalhadas demais e preencher checklists demais, a equipe para de pensar no modelo [estrategia e razao de ser da empresa] sob a perspectiva externa e se torna introvertida...Até que a organizaçao para de aprender, torna-se complacente e deixa de adaptar-se.

Como encontrar o meio termo entre ter processo bem definidos que estimulem a qualidade da informação e a criatividade sem ser burocrático?)

terça-feira, junho 05, 2012

Como explicar Design de Serviços numa festa?

Como explicar para uma pessoa que você trabalha com service design numa festa?

via

domingo, junho 03, 2012

4 características das pessoas sortudas

"Wiseman [O fator sorte, do psychologist Richard Wiseman] identificou quatro princípios que caracterizam uma pessoa sortuda. Pessoas sortudas tendem a aumentar as opotunidades casuais. Eles são especialmente adeptos a criar, notar e agir sobre essas oportunidades quando elas surgem. Segundo, eles tendem a serem muito efetivos em ouvir sua intuição, e fazer o trabalho (como uma meditação) que é desenhada para impulsionar suas habilidades inuituitivas. Terceiro, princípio é que pessoas sortudas tendem a serem sortudas, criando uma série de profecias auto-realizáveis porque eles "go into the world" antecipando um resultado positivo. Por último, pessoas sortudas tem uma atitude que permite a eles transformar a má sorte em boa. Eles não permitem que a má sorte esmagem eles, e ele se movem rapidamente para assumir o controle da situação quando ele não está indo bem para eles."

via aqui

sábado, junho 02, 2012

Falta de coesão entre discurso e prática impede que empresa evoluam

O que é design thinking? [algumas definições]


Não é mais suficiente apenas para superar a concorrência, para prosperar emum mundo de mudança incessante e rápida, os empresários têm de imaginarfora da competição também. Eles devem começar a pensar-se tornar-mais como designers.
- Roger Martin, reitor da Rotman School of Management

Design Thinking melhor descreve uma abordagem específica para a inovação. É uma abordagem amplamente ignorada pelos profissionais de negócios, educadores e até mesmo muitos designers. Não é o domínio exclusivo dos designers, mas uma habilidade necessária que qualquer um pode e deve aprender a alcançar o sucesso da inovação.

- Design Thinking começa com empatia.
- Design Thinking é multidisciplinar e colaborativo. Design Thinking aplica múltiplas lentes para um problema. Design Thinking sintetiza informações em várias disciplinas e não é o reino de um único especialista.
- Design Thinking é iterativo e visual.

As idéias são coisas poderosasBoas idéias podem fazer uma organização. Idéias ruins podem quebrar uma. Design Thinking é o processo que fornece o contexto para seus esforços de inovação. Design Thinking permite que a inovação seja mais bem sucedida.

"Eu sempre pensei design era de 98% de bom senso e estética 2%. É o mesmo para as empresas, exceto o ingrediente mágico que é a visão. Design e negócios estão totalmente interligados e não se pode executar um sem o outro."
- Sir Terence Conran
via

sexta-feira, junho 01, 2012

Somos escritores de nossas próprias marcas

Com o aparecimento da categoria Brand Content em Cannes, nunca um redator, jornalista e/ou até um social media tiveram tanto destaque na vida das marcas. Criar conteúdo hoje se tornou uma moeda de valor imprescindível e indispensável para construção de um relacionamento com o consumidor. Descobrir o que é relevante é cada vez mais difícil. É preciso muito feeling e estudo de tendências.

Como Faris Yakob escreveu, cada um pode ser um potencial ghostwriter de uma marca. Tendo boa escrita e conteúdo coerente, pode-se (até) "pegar emprestado" o conteúdo de um usuário comum e colá-lo à sua marca, campanha etc. O mais importante acho, não é necessariamente criar apenas conteúdo relevante, mas também que eles tenham um pouco de ligação entre conteúdos (ou campanhas) para criar uma coerência.

Faris disse algo importante que vive na atmosfera dos produtores de conteúdo. Somos o que criamos, e o fato de criar conteúdo, diz ao mundo quem nós somos - é um processo de afirmação:
"Now the peo­ple for­mer­ly called the audi­ence are churn­ing out con­tent as a func­tion of liv­ing, as com­mu­ni­ca­tion, as a way of cre­at­ing them­selves. This gen­er­a­tion is defined by the media it cre­ates, by what con­tent is shares, which pro­vides an ongo­ing role for brands – peo­ple need things to talk about, to share, and that con­tent will earn us a place in their streams, sup­ple­ment­ing the posi­tions we can buy.

If con­tent was once king online, it is now a repub­lic, and all con­tent com­petes to attract atten­tion, to adver­tise, in a live mar­ket that dynam­i­cal­ly allo­cates atten­tion to what­ev­er it most inter­est­ing right now."
Salta-se cada vez mais produtores de conteúdo bons que estão competindo com a qualidade de outros. Isto é ótimo! Produzirão melhores informações, com mais força e visibilidade. Quem ganha com isso são as marcas e as agencias, que terão que ter em em suas equipes pessoas com conhecimento com um pézinho publicitário, mas mais, de "quase-jornalistas".

Conforme a geração de conteúdo surja, a co-criação dele deve existir no mesmo grau. Favorecendo o fomento de uma relação com o consumidor, sendo um termômetro e gerador de informação de pesquisa para produção de novos conteúdos e do que o consumidor gosta. 

Curiosamente se formos perceber já existem ghostwriters há bastante  tempo, nas empresas, porém para o publico interno - nas intranets corporativas. O "pessoal da comunicação" são pessoas as vezes desconhecidas que produzem conteúdo para a própria empresa e que tem papel fundamental na comunicação, de valores, ações, idéias, sugestões, comunicados e ativações, mas sobretudo com as redes sociais internas, com a que acontece com a Totvs, é possível disseminar informações relevantes e de acordo com o contexto para um público interno e também gerem negócios. Assim, sim, existe (?) Brand Content (ou deveria existir) para dentro, (Por quê não?).

imagem: mediosenlared.es