quarta-feira, maio 29, 2013

Métricas da Vaidade

Sobre o mundo de métricas da vaidade que existe. Serve para o marketing, a inovação, social media ou startup:
[Whenever you look at a metric, ask yourself, "What will I do differently based on this information?" If you can't answer that question, you probably shouldn't worry about the metric too much. Consider for example, 'total signups.' This is a vanity metric. The number can only increase over time (classic up and to the right graph). It tells us nothing about what those users are doing…Many companies claim they're data-driven. Unfortunately, while they embrace the data part of that mantra, few focus on the second word: driven. If you have a piece of data on which you cannot act, it's a vanity metric. The point here is that you're doing something based on the data you collect. "] Yoskovitz, Lean Analytics

quinta-feira, maio 23, 2013

1001 postagens no blog!

Hoje faço 1001 postagens existentes neste blog. É muita informação, muita coisa que rolou e muitas reflexões e observações que fiz ao longo desses vários anos de blog. Não achei que fosse tão longe, mas tô feliz que cheguei nesta meta.

Espero vê-lo mais vezes por aqui. 
Um abraço!

quarta-feira, maio 22, 2013

Promova o incentivo


"Se tem uma única coisa que você poderia começar a fazer AGORA para melhorar o mundo ao seu redor é triplicar o número de vezes que você incentiva as pessoas a melhorar.
Incentive o maridão ou a esposa a fazer uma academia ao invés de culpa-lo por não chegar cedo em casa.
Incentive o seu filho a ir atrás dos seus sonhos ao invés de dizer a ele que ser músico ou fazer artes plásticas não dá dinheiro.
Forneça feedbacks freqüentes e consistentes sobre o seu trabalho para o seu chefe, ao invés de culpá-lo por não entender o que você faz.
Inaugure a biblioteca da sua empresa doando os livros que você tem na sua casa; empreste as revistas que você assina para os colegas do escritório, faça buscas na internet pensando nas pessoas que você conhece, e encaminhe pelo menos cinco artigos por dia para diferentes pessoas que possam se interessar.
Porque não existe essa conversa sobre pessoas que não querem se desenvolver; o que existe são pessoas que ainda não foram tocadas pela história correta. Se você não desistir dessas pessoas e continuar a contar diferentes histórias, um dia a história correta vai fazer o cara sorrir, chorar, pensar, se engajar; e quando isso acontecer o cara nunca mais será o mesmo. "
Ótimo texto do Ricardo Guimarães da Biz Revolution. Leia completo aqui
Acho que sou o único que envia artigos respectivos para as outras pessoas. Pior, a recíproca (quase) não é verdadeira.

Mulheres andam perdendo suas identidades?


"...o que todas essas crianças em nossas páginas do Facebook dizem sobre “a construção da identidade de mulher” nesse momento específico?
Muitas dessas mulheres trabalham. Muitas fazem parte de clubes de leitura. Muitas são militantes de determinada causa ou têm interesses que vão além de suas casas. Mas é assim que elas preferem se representar. 

Essas fotos do Facebook sinalizam um autoapagamento mais amplo e ameaçador, um estreitamento de horizonte. Lembre de um jantar ao qual você foi há pouco tempo, e de sua amiga, que na faculdade escreveu um trabalho de conclusão de curso sobre Proust, a mesma que aos 20 anos bebia até as cinco da manhã, uma mulher brilhante e bem-sucedida. Lembre de como, durante todo o jantar, das azeitonas à musse de chocolate, ela só falou dos filhos. Você foi paciente, e porque você ama essa mulher ficou esperando que ela conversasse sobre… o quê? Um livro? Um filme? O noticiário? É verdade que ela fala sobre os filhos com riqueza de detalhes e impressiona pelo rigor, profundidade analítica e graça com que trata o tema...

É claro que o Facebook passa pelo exibicionismo: é uma forma de transformar em espetáculo a sua vida, ou pelo menos a parte dela que você escolhe para mostrar ao mundo lá fora. Os filhos são uma importante realização na vida de alguém e, indiscutivelmente, a mais importante realização – o que não significa que eles sejam quem você é

...essa forma específica de narcisismo, a exposição destes querubins para criar uma imagem do eu, é para mim mais perturbadora pela verdade que revela. A mensagem subliminar é clara: Eu sou os meus filhos."

Vale a leitura do texto http://www.revistaserrote.com.br/2013/04/a-derrota-do-feminismo-no-facebook-por-katie-roiphe/ via @brunoscarto


segunda-feira, maio 20, 2013

Futuro como produto de venda

Quando uma consultoria/profissional vende: Você sabe qual será a tendência que sua empresa vai surfar no futuro? Como um produto mercadológico. Me pergunto: 
Entender e saber o futuro (provável ou improvável) é tão importante assim, quando nem observamos e melhoramos o nosso presente e nem analisamos (e aprendemos com) o nosso passado? 
Isso parece coisa de "gente tarefeira" que vende para "gente tarefeira", que quer seguir tendências e preencher checklists sociais.

Pra mim, não se deveria vender o futuro dessa forma, a não ser que você seja um futurista ou alguém exclusivamente caçador de tendências.

O futuro, como a tendência deve(ria) ter um peso menor, se não conseguimos ter capacidade de melhorar nossa gestão atual. A gestão 'pelo futuro' não ficará melhor exclusivamente "seguindo tendências". 

Você sem querer reduz a previsão de cenários a uma informação estética e baseado 'pra fora' e não 'pra dentro'.

Como aplicar técnicas de inovação antes e durante o planejamento estratégico

Uma simples diferença de quem baseia suas decisões puramente no planejamento estratégico fazendo análises de mercado, sentado em sua cadeira: 
"Top innovators think strategically about trade-offs. They don’t make decisions based on last year’s budget. They make decisions based on the size of the opportunity that lies ahead" 
Sei que é difícil, mas basear sua análise apenas em dados do passado apenas deve ser encarado como um alerta, não uma verdade. Claro, isso vai variar de mercado para mercado e principalmente de segmento para segmento. As vezes quando somos planejadores ou profissionais 'sozinho em seu setor' não dispomos de tempo nem de capital humano (outros profissionais) para trabalhar junto em uma análise e aí ficamos refém de nossa própria avaliação. 

Dependendo do grau de profundidade do que você está analisando é importante adicionar sim outras pessoas. Só relembrando a frase de Roger Martin: "Estratégia é um integrado conjunto de escolhas que coletivamente posiciona a empresa em sua indústra para criar relativa vantagem competitiva para competir e entregar retornos financeiros maiores. Contudo, voltamos ao fato. Não temos como ter tempo para uma "decisão colaborativa".

Como fazer isso? 
- Marque uma reunião com 2,3 pessoas, urgente. Em especial com pessoas de outro departamento. Peça autorização para o superior delas, se for necessário e se você achar que elas são pessoas-chave.
- Reúna suas informações: Faça um aquecimento baseado nos dados que você já pesquisou (pesquisa secundária é geralmente o que você tem). Mostre um "compilado" geral, sem definir nenhum caminho.
- Retire o insight principal dele: ele será o seu desafio. Lembre-se: Não é o que os dados apresentam (elevar participação de mercado), mas sim o que está por trás (as pessoas andam se sentindo desmotivadas). 
- O que você acha que significa(ria) isso atualmente para as pessoas? 
- Quais são os problemas encontrados
- São problemas parecidos? Agrupe-os e nomeies.
- Resuma a nomeação em frases ou analogias "é como se fosse".
- Gere idéias para aquela estratégia/produto/serviço sem filtro
 ---documente isso visualmente e colaborativamente
- Que problemas iremos encontrar? Como resolveríamos estes?
- Gere statements para cada a idéia
- (se tiver tempo crie uma história para descrever a idéia)
- Selecione as que vocês acham mais coerentes e as opostas (as mais loucas) 
- Escolha 4 idéias: duas opostas e duas "reais"
---- Pergunte-se: Qual dessas poderiam ser colocadas uma dentro da outra? Refine.
- Escolha 2 idéias opostas (1 "real" e "louca") agora: - Defina o que seria necessário para que cada uma tomasse vida.
- Agora veja qual dessas vocês acreditam mais que seja possível acontecer x realizar 
- Refine e escolha
- Apresente ao superior (se necessário) de forma visual e todo o caminho que vocês fizeram para chegar a idéia.
- Crie um protótipo da sua idéia de forma "rápida, barata e suja" e tangibilize o que foi pensado.
- Apresente e valide
(Se seu chefe for focado em análise, número, ROI, procure entender que efeitos - se possível, esta estratégia/idéia, produto, poderia afetar em seu mercado, ou simplesmente escreva como quer que os consumidores comecem a se comportarem a partir disso. Inovação não se dá totalmente para ser prevista sua atuação no mercado, apenas prevista.)
- Volte à sua mesa, se necessário volte com os participantes e refine a idéia
- Apresente novamente
Pronto. Chegamos a um consenso. Visual, racional e emocional.

Dicas
De forma rápida, fácil, descrevemos como poderia ser uma breve sessão de geração de idéias, as vezes mais efetiva que um brainstorm somente. Por que em um brainstorm acabamos não ouvindo os outros, julgando as idéias e sermos excessivamente céticos com o mundo. O objetivo é ser breve, rápido, EM PÉ (de preferência), utilizando Post-Its e mente aberta.

Importante. Durante o processo, que pode variar muito, (mas umas 3 horas é um bom tempo). Gere mais idéias quanto possível. Porém controle o tempo, com desafios e sempre pergunte "E se...?" (tanto pró quanto contra) a cada início do avanço idéia, mas criando em cima de cada idéia (não use o chapéu do cético sempre, mas do criativo). 

Importante. Se sentir que falta informação durante a reunião, dê uma pausa, faça uma pesquisa e se necessário remarque a reunião para o mais breve possível. Não deixe os outros perderem a energia.

Este exercício não é recomendado se fazer sempre. Porque não olhamos pelas perspectivas do cliente, não o colocamos no processo e isso é um grande erro. Contudo, em uma situação real (e provável de acontecer no dia-dia) não procure decidir sozinho tudo em seu universo de planilhas. Procure a colaboração dos outros. 

Com estes dados à mão, seu planejamento estratégico ficará mais embasado, você refletirá mais e o resultado certamente será baseado no passado, no futuro e no presente (no hoje). Porém, é só uma gambiarra para um  mundo rápido e quando você é pequeno setor e/ou uma pequena empresa.

ref: Innovation Is Not Just About R&D - Businessweek

Você não pode criar o melhor produto!


Certamente você já foi numa reunião em que o cliente diz: "Eu quero ser a melhor...", "Quero construir o melhor produto!", "Quero ser a melhor em tudo!". 

Isto é uma grande falácia. 

Não existe ser o melhor. Quem define o que será o melhor é o cliente! Por que quem define o que será relevante será o consumidor. Ele é quem define o que é valor. Não existe valor antes do uso. Então, a empresa não pode dizer que faz o melhor, se o cliente não o considerar. 

Das duas uma: 
1 - o consumidor não identificou valor na oferta (produto/serviço), descubra o motivo: Foi erro na estratégia de preço? Condições de pagamento? Que barreiras ele encontrou durante sua jornada? ou;
2 - a estratégia que você adotou não foi a correta. Revise-a e perceba, onde você não foi criativo (não teve pesquisa ou criatividade suficiente) ou não passou/seguiu corretamente a estratégia competitiva com/para os fornecedores.
Como disse Porter ["The first problem with the competition-to-be-the-best mindset is that, in the vast majority of businesses, there is simply no such thing as "the best."] 

quarta-feira, maio 08, 2013

Você acha realmente que entrega valor para o seu cliente?

Nós somos programados a linkar valor de produtos ao dinheiro, e essa é uma perspectiva industrial de produção de bens, cujo a indústria, favorecida pela lógica do marketing, produziu padrões de pensamento que nos fizeram perceber que valor pode ser produzido pela empresa. Na verdade não pode. Como valor é diferente de preço/dinheiro. Empresas apenas podem propor valor, mas não criar valor.



Criação de Valor
O valor é sempre criado-no-uso do produto.
O que a empresa faz é propor um conjunto de entregas (leia-se produtos ou serviços ou experiências), ditas pela Promessa de Marca, e vendidas como Proposição de Valor (Value proposition).


Um mundo onde o valor não é alguma coisa que está incorporado dentro dos produtos ou serviços que as empresas desenham ou oferecem, mas sim, o valor é criado pelos consumidores no uso. O ato de usar determinará se aquilo tem valor ou não. A empresa não pode vender valor, ela não vende valor, ela apenas pode oferecer um pacote de supostos significados e experiências "evidenciados" pelo preço, pela praça, pela imagem etc. Terreno no qual a publicidade trabalha procurando vender valor via novos features e atributos no produto/serviço. Daí importância de olhá-los (os produtos) pela ótica da empatia, enxergando o mundo pela ótica dos seus sapatos. 


Se nós separarmos valor do produto e reconhecer que o valor é alguma que pode apenas ser definido pelo seu beneficiário e deste modo, esse valor é experiencial e efetivamente um estado da mente, entendemos que devemos olhar o desenho de produtos e serviços pela ótica da experiência e da produção de significados se torna mais efetivo. Afinal, quando damos um presente a alguém na verdade queremos transferir significado que nós interpretamos, por meio de uma percepção ou experiência prévia. 
"Os indivíduos compram as coisas não só pelo que elas fazem, mas também pelo que significam." Sidney Levy, (1959)
Por isso, que se olharmos a competitividade hoje batemos em um degrau alto de entendimento de que as empresas não se preocupam com a experiência, mas com a entrega e a mensuração financeira da venda. E quando acham que se preocupam elas ou coletam as informações de forma pouco profunda, ou de achismo (sem inserir realmente o consumidor no processo) como em "eles vão adorar", ou até de forma autoritária. É a Lógica industrial focada em produção e falsa-criação de valor por parte da empresa. O famigerado "valor agregado". 

Roger Martin foi perguntado certa vez como devemos competir e ganhar no mercado atualmente, e ele respondeu: Clientes pagarão premium price? Temos um superior User Experience? Temos lower cost? Somos mais eficientes? 

Assim, faz sentido perguntarmos que tipo de consumidor a sua empresa quer criar. 

Na Publicidade
Percepção> Emoção> Experiência> Experiência Significativa> Dando Significado

Se percebermos nesse processo de formação da experiência, entendemos como a Publicidade ou Promo (e/as empresas) atuam e como a Experiência do Cliente hoje faz todo o sentido. Ela atráves da comunicação e design procura proporcionar uma percepção (terreno dos atributos), através de alguma estratégia de humor (emoção), para provocar alguma experiência (efeitos sonoros e visuais), para tentar ser significativa (gerar lembrança) e fazer com que o cliente fale espontaneamente "vamos comprar aquele produto/serviço que ele me deixa, me faz sentir bem". A relevância pode até existir, mas a recompra vai basear na capacidade e medida do valor do consumidor.

O grande problema que ocorre é a Promessa de Experiência feita, não ser entregue, não ser realizada. Não existir uma união de "entregas de experiências" iguais. Ou o call center não funciona, ou o produto é falho, ou a atendente nos tratou mal, ou faltou sinalização, ou o garçom demorou a nos atender, ou a usabilidade do site para eu que tenho 60 anos é ruim, ou a tampa do produto é muito difícil de abrir...Enfim, uma infinidade de situações. 

Agora você entende o porquê que se anda estudando tanto Neuromarketing ou Neurobranding? As novas disciplinas surgem, mas o padrões permanecem. Se continuarmos a olhar por esta perspectiva industrial de bens, ficaremos forçando novos neologismos e tendo pouca efetividade.
"Quando você olha para o ciclo de vida de um produto, as características mais competitivas no final de tal ciclo são muito parecidas. As empresas podem optar por um custo-liderança ou para o custo-diferenciação como sua estratégia competitiva. Mas com a escolha de uma dessas estratégias, eles acabam em uma espiral negativa. Empresas negligenciam o valor da psicologia [e da experiência] em torno do produto e, portanto, não conseguem fazer uso pleno do impacto psicológico de um produto pode ter [e da sensação que toda a jornada pode oferecer]. " Albert Boswjik
Experiência é o Next Thing
Por que a partir do momento que nos preocupamos com a experiência do outro, começamos a propor um relacionamento, cujo nos dará legitimidade e confiança numa próxima escolha, ou seja, lealdade de marca. E propor um conjunto de experiências favoráveis (medindo-as constantemente) ao consumidor, embaladas numa promessa de marca verdadeira, com conteúdo relevante (até mesmo co-criado com o consumidor), certamente será um caminho mais favorável do consumidor "criar o valor positivo" durante o "uso" do produto e serviço.

Valor é co-criado no uso quando alguém (um funcionário, consumidor ou parceiro) está usando suas competências para ajudar uma empresa a desenvolver um produto ou para colocar em outras palavras: quando pessoas estão co-criando novos produtos ou serviços. Isso faz elas se sentirem valiosas, úteis, felizes e orgulhosas.
"Você pode tentar vender todos os produto que você quer e servitizar eles, ou vender serviços que você produziu. Se você não pode ver valor como separados dos seus produtos ou serviços, se você não pode mudar [a perspectiva] do seu pensamento, você irá continuar a focar seus esforços em desenhar produtos e serviços  e experiências que servem para você, não aos seus consumidores." Wim Rampem
ref:
brandexperiencematters.blogspot.com

www.mymodernmet.com 

Economia da Experiência leva em conta sensações e a psicologia da experiência

"Quando você olha para o ciclo de vida de um produto, as características mais competitivas no final de tal ciclo são muito parecidas. As empresas podem optar por um custo-liderança ou para o custo-diferenciação como sua estratégia competitiva. Mas com a escolha de uma dessas estratégias, eles acabam em uma espiral negativa. Empresas negligenciam o valor da psicologia [e da experiência] em torno do produto e, portanto, não conseguem fazer uso pleno do impacto psicológico de um produto pode ter [e da sensação que toda a jornada pode oferecer]."

“We really want to know what the organizer wants to reach. Current models only measure the economical output of an event. These models look at social innovation, new creative networks, endurability as well at total ticket-sales, speed of ticket-sale, the effect of the program of the event and more of these concrete aspects. They do not measure the actual psychological effect an event can have..." 

"People move through four so called experience spaces; Home, school/work, company/organization, and the public space. Companies see customers only as a target; therefore they need to adopt this new perspective. Companies should look at people as a whole that is connected and related through the spaces home, work and organizations, and the public space."

"Market research hardly ever measures effectively whether or not the new product or service should be introduced to the market. One of the reasons of this, are the different views the companies and consumers have of their experience-world. "

"An example of good research is the Restaurant of the Future. This is not a restaurant that uses all kinds of new technical ways of preparing and serving food, but really researches the food-experience. In this restaurant they follow you from the moment you enter to the moment you leave. They look how you walk in, how you sit, how you eat your food, how you chew your food, how you look at the food and even how you pay. And all this, to research and improve the ultimate food-experience.”

Albert Boswijk is CEO of the European Center for the Experience Economy