segunda-feira, agosto 22, 2011

Experiência é um presente





Sua empresa tem lembranças de bons atendimentos? Têm histórias para contar sobre quem você é, ou sobre alguma atitude que ajudou ou emocionou pessoas? Sua empresa têm histórias de como um funcionário tomou uma iniciativa 'fora do padrão' que mudou, mesmo que apenas uma pessoa, apenas em um dia só?

Se não, avalie e pergunte a quem está na linha de frente, como eles fariam diferente. Mas antes disso, mostre que ele é importante para o processo de entrega. Dê uma causa!

Experiência por si só já é importante e quando você fornece uma experiência com valor, você é (ainda mais) lembrado. Você é recomendado pelo coração, não pela cabeça.

Os videos acima, são um exemplo de como fornecer um atendimento ou uma obra de arte, resulta em você propor uma experiência única. Assim, como um artista, você produz uma emoção momentânea. Um 'quase artista.' Artista não no sentido de 'produzir arte', mas de produzir algo que tem o intuito de mudar (seja produto, atendimento, serviço, pdv); sair do padrão. Independente de sua profissão.

Deixo aqui um trecho de uma passagem do livro "A Estratégia Starbucks" que conta como uma atitude (leia-se autonomia) pode mudar, mesmo que apenas, um dia a vida de um cliente:

Era sábado quando chegou uma mulher que estava emocionalmente em ruínas. Era sua primeira visita e o nosso menu pode ser um pouco intimidante, então ela pediu café simples. Perguntamos se ela tinha certeza, se não preferia experimentar mais nada, ela explicou que estava confusa e arrasada, e parecia que ia chorar. Nesse meio-tempo, mandamos alguém preparar um Toffee Nut Latte (Expresso com leite vaporizado, calda de nozes e caramelo com chantili), por que quem não gosta de um? Nós dissemos: esqueça o café simples, fizemos este Toffee Nut Latte pra você experimentar, hoje é por conta da casa. Ela ficou emocionada, foi embora e não pensamos muito no assunto, a não ser pela nossa felicidade em tê-la ajudado.

Alguns dias depois, recebemos flores em agradecimento por “ter salvado a vida dela”. A carta explicava que ela estava num dia péssimo. Depois de ter passado em nossa loja, ela se sentiu reconfortada, conseguiu administrar seus problemas e até ajudar outra pessoa a se sentir melhor. Hoje ela é uma das nossas clientes habituais.

Moral da história: A barista Angela e seus colegas tomaram a iniciativa de criar uma experiência muito além do que o cliente esperava. Ser autêntico e agir como se a empresa fosse sua. Mas, claro, a empresa tem que dar essa liberdade aos funcionários. E sabemos que isso é tão raro de ver quanto Papai Poel sem barba.

***Extraído do livro A Estratégia Starbucks***

Fonte: Blog do meu amigo - www.pequenoguru.com.br - aqui

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