Operadora venceu leilão nesta terça-feira, 25, e será a quinta operadora habilitada para a área 25/09 - 19:42
O grupo Oi, antiga Telemar, entrará no mercado paulista de operadoras de celular. A empresa venceu um leilão de sobras de freqüência do Serviço Móvel Pessoal (SMP) realizado pela Anatel nesta terça-feira, 25, em Brasília, com uma oferta de R$ 80,55 milhões.
A Oi também adquiriu uma freqüência específica para a região de Franca, no leste paulista, por R$ 1,55 milhão. Com a entrada da Oi, serão cinco as operadoras de telefonia móvel no Estado - Vivo, Claro, Tim e Unicel são habilitadas para atuar na área. A Unicel estará na cidade de São Paulo a partir do ano que vem. A Vivo, por sua vez, também saiu vitoriosa dos leilões realizados nesta tarde. A empresa adquiriu lotes de freqüência para operar em mais cidades do interior e na capital de São Paulo, além de freqüências para os Estados de Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
Com isso, passa a ter cobertura nacional ao lado da Tim. Mercado A Anatel ainda divulgou dados referentes a agosto. Com 2.410.232 novas habilitações, foi o mês com maior número de adesões ao Serviço Móvel Pessoal (SMP) em 2007. Com isso, o número de assinantes chega a 110.929.896. A Vivo permanece na liderança do mercado, com 28,05% de participação - pequena redução em relação aos 28,11% registrados em julho deste ano. A Tim mantém a segunda colocação, seguida de Claro, com 24,76%, Oi, com 13,12% e Telemig Celular/Amazônia Celular, com 4,42%.
Fonte: Meio e Mensagem
Comentário
Com uma proposta inovadora no cenário da telefonia móvel a Oi ganhou mercado pouco a pouco agradando aqueles mais céticos com empresas de telefonia móvel. Parte desse grande sucesso que ela alcança hoje se deu a sua estratégia inicial de entrar em mercados menores, como no Centro-Oeste, Nordeste e no Norte, oferecendo serviços diferenciandos e aos poucos tendo uma feedback mais positivo e uma identidade de marca mais sólida para aí tentar se aventurar em mercados mais ásperos e competitivos como os do Sul e Sudeste, em específico São Paulo.
Com uma relação através de um modelo de negócio proposto na facilidade de se 'falar ao telefone' e com campanhas provocativas a Oi, estabeleceu um vínculo forte em mercados como o de Pernambuco, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Cidades estratégicas que promovem muitos eventos e com visibilidade tanto em cenários nacionais, quanto em cenários mais locais, como patrocínio a Fashion Rio, Jogos Mundiais de Verão transmitido pela Rede Globo, Campeonato brasileiro de Kytesurf, O Oi By Night, o Oi Noites Cariocas que viaja o país inteiro oferecendo boa música para todos os gostos, entre outras ações ligadas a música, arte, moda e esporte.
Com uma gama de participações sociais, ao meu ver a Oi, em algumas localidades, vem se tornando a 'Skol' da telefonia móvel, pois em pouco tempo com uma linguagem descontraida e um bom relacionamento com o cliente, tendo como salva-guarda a empresa de telefonia fixa Telemar, atualmente dona. Segundo Flávia da Justa, o grande fator merecedor deste recall significativo foi uma junção de estratégia e reposicionamento visando a essência da marca ser apresentada da forma mais simples e direta ao público, utilizando do entretenimento uma forma de aproximação do público.
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É uma forma de estratégia, que grandes empresas fazem como Skol, Coca-cola, Sony, Free, a própri Tim, e que está se tornando cada vez mais comum, o marketing cultural, como aditivo estratégico nas cooporações.
Além de alicerçada pela Wolf Ollins, empresa de consultoria em Branding, que atua diretamente nas ações e iniciativas da Oi nos estados, e assim ela criou um cenário que lhe dá a maior fatia no mercado de telecomunicações do país, maior em faturamento e em número de telefones instalados (Oi + Telemar), prestando serviços convergentes.
E com estas novas aquisições a Oi cresce ainda mais para brigar com as grandes operadoras. É sobretudo essa é a famosa briga pela mente do consumidor.