quarta-feira, julho 27, 2011

Social Media em frases

"As empresas preocupam-se em causar buzz nas redes sociais e às vezes até conseguem. O problema é que isso não fica na cabeça do consumidor." (Estudo sobre a Classe C feita pela agência WMcCann) Aloisio Pinto - Diretor de Planejamento da @WMcCannbr

Social media is about real people talking to each other about things of mutual importance to them. And let's be honest - they rarely want to talk about your brand (in a brand-y sense)...tho might want to talk about whether your product works. And are even less likely to want to talk TO your brand (in a brand-y sense)...tho they may well want to talk to someone who works for your business. Douglas Rushkoff, autor do livro Program or be Programed

@equalman  - Erik Qualman, autor de SocialNomics

Uma verdade ou uma reflexão sobre o Digital?

Li e me identifiquei muito com o pensamento do @renedepaula depois que vi este videocast dele. Recomendo que você guarde 22 min do seu tempo para assistir. Intuitivamente acho que andei sentindo isso, (e as vezes não, como bati muito na tecla em conversas nos bastidores do Social Media - veja mais aqui) mas que agora o Renè deu vida aos meus pensamentos. O video serve como um alerta ou uma reflexão sobre um momento de bitolamento e cegueira estratégica no digital. Pessimista? Assita ao video e tire suas conclusões. Aguardo seus comments.


procura-se uma agencia que... from renedepaula on Vimeo.

terça-feira, julho 26, 2011

Como manter um bom relacionamento entre agência e cliente

Saiu há alguns dias atrás algumas dicas interessantes na AdAge (Advertising Age - a mais respeitada publicação de publicidade americana), dicas de como manter um bom relacionamento com sua agência ou cliente


Vão as dicas da sessão Chief Marketing Office, da AdAge: 
1. Profissionais de Marketing (e cliente) e Agências compartilham da Responsabilidade Mútua de manter o 'bom' Relacionamento. Não tome nada por garantido.

2. Confiança, respeito e compreensão levar a um melhor trabalho. Se a agência está sempre no limite, o trabalho será prejudicado. 

3. O cliente (e o profissional de marketing) e a agência têm de mudar, crescer e se adaptar para o relacionamento durar - e para cada um continuar a ser relevante. 

4. A agência que já atende o cliente há muito tempo e conhece e é apaixonada pela marca talvez seja melhor para a longo-prazo do que uma nova agência apenas "leal" - apenas ao novo profissional de marketing. O profissional de marketing (ou você que seleciona) pode não estar mais na empresa nos próximos anos/meses. Grandes marcas devem viver para sempre. Talvez grandes relacionamentos também pode. (É uma questão a se avaliar. É polêmica, mas vale a reflexão.)

5. Keep it fresh. Mantenham-se sempre atentos e ligados. A mistura do novo profissional com o velho. A mistura de veteranos que conhecem o passado e de novos talentos que desafiam o futuro.Deve ser válida. Caso não opte por mudar, não a agência, mas quem está por trás dela. Puro Mindset!

São dicas que me fazem pensar, muito no mercado local, onde encontramos empresas/marcas, que mudam, pingam de agências e agências e prejudicam e muito a qualidade e a continuidade da comunicação.
Linguagem é muito importante. Somos cada vez pessoas mais visuais. Nos lembramos muito por imagens. Por isso cuidar dela e da linguagem é importante. E neste troca-troca, o cliente se queima no mercado, com fama de ruim. E sua empresa/marca, se dilue em tentativas de manter uma coerência. Acho que no mínimo, 1 a 2 anos seria a ideal para um cliente manter-se numa agência.

O que você acha?

O real valor é sua qualidade ou vice-versa?

Desenvolver um produto é fazer mais do que ele deve apresentar como desempenho, beleza e seu preço oferecido. O real valor de um produto é a soma da importância (ou significado) que você como cliente atribui a ele na sua vida, ou como Rabikar Chatterjee, professor de MBA da University of Pittsburgh
disse em entrevista à EXAME:
"A definição que os consumidores têm sobre a qualidade é o quanto ele atende as suas necessidades."
Por isso pergunto, quando você analisa um produto você observa apenas os 4Ps dele ou você vai além na sua pesquisa (e análise)? Você analisar o valor (significado) que a marca tem para o consumidor do produto concorrente?

sexta-feira, julho 22, 2011

Somos todos adolescentes

Saiu há 1 mês atrás uma entrevista muito interessante com a Sherry Turkle, que escreveu o livro Alone Together, que fala sobre como nosso comportamento depois das mídias sociais está mudando e nos reconfigurando e fazendo-nos mais tímidos, ansiosos e acho que até reprimidos.

Por Época NEGÓCIOS
Na última década e meia, a professora Sherry Turkle, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), entrevistou famílias e empresas nos Estados Unidos para detectar as influências dos celulares no comportamento das pessoas. O resultado está no livro Alone Together (“Sozinho junto”), lançado este ano. Sherry, 62 anos, diz que falamos demais nas redes, mas dizemos pouco. A única saída é fazer uma “dieta tecnológica”. Não existe uma fórmula que funcione para todo mundo. “Mas você tem de encontrar a sua.”

Erik Jacobs/The New York Times>>> Como o celular está afetando nosso comportamento?_Passamos a nos esconder e a evitar dizer coisas difíceis cara a cara. Preferimos mandar um SMS, por exemplo. Com isso, não evoluímos, não discutimos mais as questões importantes. Nem quem cresceu com o telefone quer usá-lo para falar. É mais fácil mandar um e-mail ou SMS. Agora, somos todos adolescentes.
>>> Quais são os efeitos das redes sociais?_Cada vez mais, estamos construindo ideais sobre os outros e sobre nós mesmos. Criamos expectativas nada reais e colocamos isso no Facebook. As redes sociais nos deixam ansiosos. Vivemos a realidade alheia, e todo mundo está indo a festas, tendo uma vida perfeita. As pessoas são sempre bonitas, bem-sucedidas. Passamos a representar. No trabalho, não conseguimos receber mentoria porque não estamos mais falando sobre os problemas. Ninguém quer mostrar um lado ruim.
>>> Dá para dizer que o celular virou uma espécie de vício?_Não gosto da metáfora do vício, porque significa que você terá de renunciar a algo. Não podemos abandonar a tecnologia. O que precisamos é de uma dieta digital, fazer correções.

>>> Como começar essa dieta digital?_Vou dar um exemplo pessoal. É uma questão de perceber quando estou passando dos meus limites. A coisa mais importante para mim é ter momentos livres, sem mandar e receber e-mails. Para conseguir isso, preciso mandar um monte de mensagens de manhã e à noite. Aí, tenho meu dia para escrever, estar com as pessoas, discutir as questões importantes. Esta é minha dieta digital.

>>> Cada pessoa deve ter uma dieta diferente?_Sim, exatamente como acontece com a alimentação. Algumas pessoas não gostam de doces e não têm de se preocupar com isso. Outras precisam renunciar ao açúcar. Sugiro que, com o tempo, as pessoas aprendam o que é bom para elas. Para algumas, uma dieta pode ser algo como não colocar o e-mail no smartphone. Para outras, não enviar SMS. Ou não atender telefonemas durante as refeições. Isso também vale para reuniões de trabalho, na faculdade, nas aulas. Sempre peço aos meus alunos para desligar os celulares. E eles não têm outra opção.


fonte: epoca negócios.

terça-feira, julho 19, 2011

Saber Fazer x Saber Pensar. Poder do Mindset.

Este post foi inspirado num texto do Fernand Alphen, um dos caras mais bacanas e reflexivos que leio, do mercado publicitário brasileiro. Ele é Head de Planejamento da JWT.

O post faz uma reflexão da habilidade x execução, da mentalidade x execução. Dois lados da moeda que se complementam. Ando pensando muito sobre a nossa busca (e me incluo) por mensurações, fórmulas que entreguem, mostrem nosso resultado. Coisa que o mercado inteiro busca. Lembra-me uma corrida, como antigamente (pouco tempo atrás) e ainda hoje tem quando falamos de tutoriais. Enquanto que o planejamento (ou qualquer profissional de marketing) procura fórmulas o diretor de arte procura tutoriais. Parece grosseiro? Pode ser.

Penso que nem sempre temos respostas para as perguntas que nós ouvimos, mas é mais correto "É melhor estar vagamente certo do que precisamente errado. (Donald Lehmann). Ou seja, apesar das minhas buscas por mostrar soluções quantificáveis, o importante é ter o "mindset". É ter a mentalidade sobre aquilo em que se tá trabalhando. o Resultado é uma consequência. A mensuração, as fórmulas para este tipo de profissional é a experiência e a movimentação do mercado. Lembre-se há 20 anos já se fazia propaganda, talvez (mais provável que não), não se mensurava (da forma de hoje). Os critérios eram outros, mas cada um sabia(?) quando cada campanha tinha sucesso. O gosto da surpresa era maior. Hoje acho que perdemos a surpresa e trocamos pelo Google Analytics ou as métricas ou KPYs e os famiferados ROIs. Resumindo em números. Produção

Ter mindset é algo que é importante ser buscado. Entender o contexto, entender o conteúdo! Mesmo que você chute, chute pelo menos no gol, mesmo que o goleiro agarre. O importante é o embasamento. O estudo aprofundado sobre o SEU PROBLEMA. O fazer? Bem, é importante. A Execução é primordial. Ram Charam, Harspt, Kaplan já enfatizam isso. Mas execução sem ideia, para mim é padaria. É operação.

Você pode não saber de tudo, mas até o "especialista (deve) ser aquele que admite a incerteza." Parafraseando o @alphen. Não quero aqui botar mea culpa em possíveis erros, mas alertar que a procura por uma melhor execução me causa medo, quando não colocamos emoção, não colocamos "pensamento criativo", mas apenas "pensamento execucional" na tarefa.

Temos que ser especialistas no consumidor e ele não tem todas as respostas, e as vezes não sabe nem responder ou, se sabe se tem. Você não tem que responder por ele, mas sim, fazer as melhores perguntas. E fazer as melhores perguntas não necessariamente é saber as respostas. "Engana-se aquele que justifica uma ideia na execução assim como aquele que sacrifica a ideia para que seja exequível. complementa Alphen.

Democracia x Branding

"A democracia é sobre ser igual e previsível, enquanto o branding é justamente o oposto, é sobre ser único e inovador." Ricardo Guimaraes - Presidente Thymus

segunda-feira, julho 18, 2011

O exemplo muda

"A única maneira de conseguir
moldar o comportamento e a cultura de uma organização é por meio do exemplo."

Mário Trentim, iPM Consult

quarta-feira, julho 13, 2011

Liderança por Tom Peters



4 palavras que definem liderança: What do you Think? (O que você pensa?)
(Veja o filme com legendas apertando no botão cc)

Não é o que diz, mas é o que você pensa.

Tom Peters
pede para cada um de nós, como gerente ou não, nos fazer esta pergunta todos os dias:
"What did I specifically do today to be ´of service´ to members of my group? Was I truly a ´servant´of them." (O que eu fiz especificamente hoje para "servir" meu 'colegas' do meu grupo? Eu estava verdadeimente servindo eles?) Em tradução livre. Que ele cunhou do livro Servant Leadership.
Daí a importância de você perceber-se como um servidor para o grupo em que trabalha. Ainda arrisco-me a dizer, mesmo você tendo uma postura de liderado e não de líder você deveria se colocar assim. Porque nas palavras do Tom:
That´s what you do!
That´s what you provide!
That´s what you are!
Marcus Buckingham, autor de Descubra seus pontos fortes e Empenhe-se ainda endossa o comentário de Tom com:
"Não importa qual situação, [the great manager] a primeira reação é sempre pensar sobre interesse pessoal e como as coisas podem ser arranjadas para ajudar aquela experiência individual de sucesso."
Sirva. Ponha-se no lugar do outro. Perceba o que o outro precisa para ter sucesso. Obter este grau de lealdade e de servidão é muitas vezes passar por cima de alguns dogmas e orgulhos-próprios, porém acho que ao seu funcionário perceber que você quer ajudar, que você está recebendo autonomia, liberdade, quer ser ouvido, tem seu espaço, ele abrirá um pouco a guarda e diminuirá um pouco a distãncia do eu e eles. Liderança pode ser individual (leia um texto bem interessante aqui).

Portanto, estude as suas palavras e suas ações.

Ganhe um curso com Mark Batey

Pessoal, hoje estou aqui para divulgar um concurso, de curso que irá acontecer, (que pretendo ir fazer em São Paulo). Uma colega, a Leticia Born pediu para divulgar e achei pertinente com o blog e optei divulgar.


O curso é: "Criação e Construção de Marcas" com o autor (Mark Batey) de O Significado da Marca (Brand Meaning), juntamente com Martha Gabriel e Marcia Auriani. O curso tem dois dias de duração e será realizado na Belas Artes em São Paulo

Para isso a Com:Atitude está realizando um concurso cultural bem legal que oferecerá o curso para a melhor resposta. Mais informações aqui: http://t.co/dNGd9lF

segunda-feira, julho 11, 2011

Importância de se saber onde você está e quem você é

Escrevo hoje um post mais filosófico com palavras transcritas do livro "Confúcio, com Amor",  de Yu Dan. O livro em si é uma breve leitura sobre idéias e pensamentos do filosofo chinês Confúcio. Foi a figura histórica mais conhecida na China como mestre, filósofo e teórico político.

O livro para mim reflete uma busca de auto-conhecimento que devemos manter durante toda a vida. Viver experiências por viver, não vale se nao levarmos como ensinamentos ou entendermos como sinais de um progresso. Fazendo assim parte de uma maneira de pensar e agir.

A transcrição, do autor que faço abaixo é baseada na evolução de vida das pessoas ao longo de suas idades. Que não deixa de intimamente nos fazer refletir sobre nossas ações e a nossa relação com o consumo e o amadurecimento pessoal:

Antes dos 30 anos, as pessoas vivem um processo de soma, constantemente adquirindo do mundo aquilo de que necessitam: experiência, riquezas, relacionamentos, boa reputação etc. Porém, quanto mais acumulamos bens materiais, mais perplexos e indecisos nos tornamos.Após os 30, temos de começar a aprender a viver um processo de subtração - é preciso aprender a abrir mão das coisas que sua alma realmente não precisa.

Nosso coração é como uma casa nova: ao acabar de se muda, seus proprietários desejam enchê-la de móveis, cortinas e outras decorações. Como resultado, a casa fica atravancada...e nao temos qualquer espaço livre para nós mesmos. Tornamo-nos escravizados por nossos bens. 
Aprender a viver subtraindo significa libertar-se das pessoas que nao desejamos como amigos; recusar-se a fazer o que não queremos fazer; e recusar o dinheiro que não desejamos ganhar. Somente quando ousamos abrir mão, e sabemos como abrir mão, podemos verdadeiramente nos considerar livres das duvidas.

Diante disso entender que em cada etapa de nossas vidas nos comportamos de uma maneira (ou devemos), ajuda a termos como guia para realizar nossos sonhos. No entanto, o que mais gosto é que perceber isso é importante, mas transformar em ação é o mais difícil. Digo isso até para mim mesmo. Que há anos procuro me entender melhor e reagir a cada momento ruim e bom.

Busca se entender, buscar entender as palavras e busca entender a sociedade juntando-se assim num processo de amadurecimento espiritual moto perpétuo. That´s the Key!

Conheça mais sobre as ideias de Confúcio aqui.
Boa semana a todos.

10 coisas que eu não sabia nos últimos dias (2)

  1. 59% dos brasileiros estão infelizes com o desequilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. - Relatório GFK
  2. Mais pessoas recomendam 'Sempre', marcas pelo Twitter do que pelo Facebook - Relatório Razofish.com
  3. Google deve "matar" o Blogger o Picasa - aqui 
  4. 95% dos brasileiros tem o costume de beber café - e 14 vezes ao mês uma pessoa toma café expresso - aqui
  5. 52% das pessoas que usa internet interagem com uma marca - aqui
  6. Como é bom ver estes videos da MTV: aqui
  7. Se você está sem Instagram no Iphone, use este site para acessar ele e dar like, comment nas fotos das pessoas que você segue. - Instagre.at
  8. A apresentação sobre inovação no Fórum de Inovação da HSM, quem deveria representar bem o Brasil, parece que não foi tão bom. aqui
  9. Businees Week criou um guia simplificado para usar o Twitter. São dicas interessantes: aqui
  10. Dica de Andy Warhol - aqui

domingo, julho 10, 2011

Conteúdo para mídias sociais não deve ser discurso de venda direta

 
Um dos clientes atendidos por Dr. Conteúdo, núcleo de conteúdo que criei e coordeno, me chegou com o briefing indo direto ao ponto: o conteúdo teria de ser lúdico e com linguagem publicitária, com foco em vendas.

Eram posts para o Twitter (tweets) e para o Facebook. O serviço a ser ofertado eram ingressos para um espetáculo internacional de cunho infanto-juvenil (tom lúdico). Logo, o discurso de vendas deveria ser direcionado principalmente aos pais (que, diga-se de passagem, detêm o poder de compra).
O cliente em questão chegou por meio de uma agência parceira, que, não podendo atender à demanda, repassou para Dr. Conteúdo.

Até aí, tudo bem; não íamos recusar a proposta, justamente por não ser um cliente direto – como falei, era cliente da agência, que nos repassou o serviço, o que é uma prática até comum. Mas se fosse um cliente direto de Dr. Conteúdo, o aconselharíamos a mudar o enfoque, e, juntos, mudarmos o planejamento de conteúdo, não usando uma linguagem de vendas tão intensa e ostensiva.
Consolidação da marca

Quem tem mais possibilidades de ganhos: o vendedor que apenas anuncia o nome e o preço do produto, ou o que fala o nome e o preço, mas também os benefícios e vantagens, que sorri, que brinca, que entretém?
O segundo tem muito mais chances de vender e obter mais lucros (que é o que todos buscamos no final das contas) do que o primeiro, ainda que a médio e longo prazo, porque ao informar também (e principalmente) as vantagens e benefícios do produto e por criar uma empatia e aproximação com os potencias clientes, ele planta uma semente e começa uma relação – e relação se constrói a médio e longo prazo.

Eu mesmo assisti a ambas as situações por diversas vezes: no ônibus, um vendedor de balas e guloseimas, que apenas fazia um discurso de coitado e falava o nome e o preço do produto, vendia uma ou duas unidades; outro, que já chegava entretendo todo mundo, contando piadas e “causos”, rindo, apontando características até engraçadas nas pessoas, falava dos benefícios do produto, que em casa a esposa, o marido e as crianças iam gostar, este vendia dezenas de unidades das guloseimas.

A mesma coisa deve acontecer com as empresas nas mídias sociais: elas devem entender (e principalmente as agências devem evangelizar e alertar) que estes são canais de relacionamento, de diálogo e de consolidação da marca a médio e longo prazo, e não de vendas diretas, com uma sistemática na qual apenas se canta o produto e seu preço e espera-se comprador. Aí a frustração vem a galope, até que assimilem que primeiro tem de preparar o terreno, estar preparado para debater, atender, responder, solucionar…
Voltando ao caso do cliente do início

Produzimos o conteúdo daquela ação pontual, de acordo com o que queria o cliente e de acordo com o planejamento da agência, mas certamente esse cliente teria muito mais resultados a médio e longo prazo se adotasse uma abordagem baseada mais em informação e entretenimento, em diálogo e relacionamento, e menos em venda direta.

A venda existe e deve existir nas mídias sociais? Sim, claro! Mas não só a venda; ela e tudo que vem antes e depois, desde a prospecção e o pré-venda, passando pelo bom atendimento até o pós-venda, como nos canais tradicionais, num ciclo de trabalho contínuo de gerenciamento e fortalecimento de relacionamentos – tudo suportado online pelo conteúdo, que deve ser pensado, avaliado, planejado e produzido por quem conhece as diversas facetas da comunicação, do marketing, das pessoas, das relações comerciais e humanas.
Experiências, sensações e sentimentos valem muito mais do que um “quer pagar quanto?”.

Post copy and paste do portal Proxxima do Chico

quinta-feira, julho 07, 2011

Por isso que eu faço propaganda



Filme para a H20H!. Da BBDO/Argentina que ganhou Ouro em Cannes este ano.
Já tinha visto há alguns meses, mas resolvi postar de tão bom que é.
Ver isso dá orgulho de fazer propaganda.

Como este aqui para a KFC, dirigido pelo diretor famoso Erik Van Wyk.
Criação da Ogilvyda JHB - África do Sul

Bom atendimento já existia antes das Mídias Sociais

Relendo especificamente o capítulo 5 - Satisfação, Valor e Fidelidade do Cliente, do livro dourado do Marketing, Administração de Marketing, do famoso Philip Kotler, me deparei com dicas chamadas "Como lidar com reclamações".

Foram escritas por ele em 1999, sobre táticas para evitar saída de clientes da sua empresa e melhorar o atendimento aos cliente, utilizando canais daquela época.

São elas:
1 - Implementar uma linha direta, gratuita e 24hs (e-mail, tel, fax) para receber e resolver problemas;
2 - Contatar o cliente insatisfeito o mais rápido possível;
3 - Assumir a responsabilidade pela insatisfação do cliente;
4 - Escolher pessoas sociáveis para o atendimento - contratação;
5 - Proporcionar uma solução rápida e satisfatória para a reclamação.

Fico pensando que ela continuam totalmente atuais, (aliás precisam), mas adicionam que são dicas totalmente aplicáveis ao Twitter principalmente.

Relato
Digo pois sábado - acho que um dos dias da semana que mais se vai ao cinema, tive a ideia de assistir (eu e a turma do Flamengo inteira) Transformers 3. Lançamento. Sensação do momento. Pois bem, queria ir numa sessão mais tarde, mas como sei que estaria também lotada, pensei: vou comprar o ingresso pela internet.  Pago R$ 2,55 pela taxa de conveniência, mas asseguro minha poltrona. 

Qual foi minha surpresa? Tive muita dificuldade.

Tentei comprar pelo cel, não deu certo. Fui para o Site da Cinemark que me direcionou ao do Ingresso.com.br.

O problema é que o Ingresso.com.br não mostra claramente informações para, clientes com ClaroClube, como podem comprar antecipadamente o ingresso. Já que no processo de compra precisa-se de um código de identificação da Carteira de Estudante e não há distinção nem campo para clientes ClaroClube. Desisti. Com medo de não dar certo e perder o meu dinheiro e o sábado caso desse erro no guichê. Fui enfrentar a fila.

Resumo. Arrisquei, entrei numa mega-fila, mas assisti o filme


Ilustrei o caso para exemplificar que até hoje espero a resposta da Ingresso.com.br sobre como devo comprar on line. Não obtive resposta e infelizmente a Ingresso.com perdeu alguns pontos comigo. (perdoem-me o erro de digitação. foi a pressa de comprar o ingresso)



Acredito que existam pessoas que tenham dúvidas no final de semana. Não seria bom se tivesse ao menos, uma pessoa para responder? Ou se tivessem me respondido (isso aconteceu dia 2 de Julho) seria ótimo. Enquanto isso...aguardo uma resposta. Ah, detalhe eu enviei e-mail e liguei. Mas não obtive resposta.

terça-feira, julho 05, 2011

Importância e crescimento do Inbound Marketing

Inbound Marketing (Inbound marketing is a style of marketing that focuses on getting found by customers.) é um termo que surgiu de uma percepção de quanto mais (e melhor trabalhados os) canais e conteúdos interessantes - fora o relacionamento, mais audiência e relevância você terá e poderá oferecer aos seus leitores. Atraindo-os. Ou seja, "cuidar da sua entrega" e "cuidar da sua imagem" ajudam a 'atrair' a audiência. (Além das questões de SEO etc.)

A MDG Advertising reuniu em um infográfico dados da Hubspot e da eMarketer, sobre o crescimento do uso de mídias e a redução do custo operacional, fazendo um paralelo com o uso do Outbound Marketing para "trazer" a audiência. Ou seja, não basta criar um video bacaninha, ou "ser notícia", é importante que aja uma adequação com os canais e uma orquestração deles.

Vamos ao infográfico que pode esclarecer melhor.

segunda-feira, julho 04, 2011

Social Media Day - Minha palestra: Branding e minhas impressões

Estive no Social Media Day, edição Natal falando sobre Branding. Foram 4 profissionais, incluindo eu, falando 15/20 minutos sobre cada tema: Planejamento em mídias Sociais, Monitoramento, Branding e Atendimento/Varejo. Acompanhado de feras como: Glebe Duarte, Teles Jr e Fred Alecrim

Fiquei muito satisfeito com a interação e participação do publico durante o evento. Percebe-se como em outras edições no Brasil, uma vontade de entender mais sobre a ferramenta e questões relacionadas.

Acredito que foi bem enriquecedor para todos. Varias questões foram levantadas desde da relação das mídias sociais com agencias de comunicação, a evolução da ferramenta no mercado local, a preocupação com a geração de conteúdo, estratégias de atendimento e a relação com as marcas e a mídias sociais.

Como em outras cidades, a importância do estudo desta relação das mídias sociais provoca cada vez mais atenção. No entanto, é o que sempre repito: "Mídias Sociais é apenas uma ferramenta (muito boa), que faz parte de um planejamento estratégico da empresa. Portanto, pensemos nela com parcimônia e interesse mais estratégico do que funcional."

Minha palestra foi sobre Branding. Tive o intuito maior de passar um conceito, uma reflexão, menos pratica e mais teórica. A idéia foi provocar uma percepção melhor sobre como podemos entender sobre marcas, gerenciamento e linguagem. O objetivo foi levar a reflexão da importância do Branding, além do Social Media. Sendo as Mídias Sociais ferramentas também, de Branding e de Estratégia.

Deixo aqui abaixo a palestra e dois vídeos que apresentei. Espero que gostem e falem-me seus comentários:


E os videos que apresentei: