Hoje em dia com a queda na venda de cd´s decorrentes dos download e venda diretas em sites com o Itunes, músicos, artistas acabam migrando sua estratégias em shows e eventos. Quanto maior exposição, maior contratação, maior lembraça. Equação fácil.
Não é de hoje que artistas exploram a experiência temática (ou não), como a teatral e com efeitos especiais em shows. Exemplos ótimos como Alice Cooper, Michael Jackson, Beyoncè, Madonna, Paul Mcartney, Bjork, Iron Maiden, entre outros. Claro, sem esquecer do Pink Floyd e Roger Waters.
Criar um universo para não apenas compor a duração do espetáculo, mas para mostrar a força de uma experência sensorial. Esta estratégia é infalível. Infalível. Com certeza quem foi a algum show de Madonna, nunca esquecerá, ou da Beyoncè. Cheiros, Audição, visão, são alguns dos sentidos explorados nestes eventos. No entanto, muitas vezes, como se fazem em campanhas promocionais, oferecer algo que possa ser lembrado e usado durante o show, fazendo uma associação tátil reforçará a presença sensorial. Ou seja, tudo não deixa de ser estratégico. Tudo marketing.
Pôr humor, luzes, efeitos, teatro, isto tudo ajuda a compôr um universo em que o consumidor quer ser inserido, muitas vezes para sair da realidade em que vive. Este são oportunidades que envolvem um série de disciplinas como rh, promoção, publicidade, marketing direto, e-marketing, logística, impressão gráfica entre tantas outras. Afinal é business. Show me the money!
Mas quem não gosta de se sentir bem em algum lugar? É ara isso que vem o marketing, o branding para ajudar a trazer boas sensações de acordo com aquele evento, show, ocasião que você está inserido(a).
Existem alguns livros que tocam neste assunto, como o de Bernd Schmitt, Marketing Experimental - mesmo com a tradução errada (recomendo muito) que voê pode lê-lo aqui e o There's No Business That's Not Show Business. O do Cirque du Soleil, da Lyn Heward, só para citar alguns. Um outro exemplo podem ser as famosas peças da Broadway.
Deixo um show Paul McCartney bem bacana para ver.: http://www.youtube.com/watch?v=kHjxvgkhqlA
Lembrando que estes exemplos são superproduções que ilustram a idéia da experiência, mas hoje eventos corporativos já (e devem) exploram muito bem isto. Ou eventos de marca, como Oi Noites Tropicais, Red Bull Experience também ajudam a explorar o lado da experiência.
Um comentário:
Ótima analogia. Só não se pode relegar a 2ª plano a qualidade musical. Tantos e tantos artistas parecem dar muito mais atenção a seus shows do que a sua música.
Particularmente, não gosto de shows assim, sou uma pessoa de gostos simples. hehe.
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