Blog c/ pensamentos sobre: branding, planejamento, marketing, gestão e o dia-dia. ...Significado de abrandar: v.t. Tornar brando. Fig. Suavizar: abrandar mágoas. Serenar. V. i. Tornar-se brando, menos intenso
sexta-feira, junho 28, 2013
quarta-feira, junho 26, 2013
Um negócio bem sucedido precisa de branding?
Certa vez estava conversando com um amigo consultor, ele me disse: "Tenho um amigo que fatura 4 milhões por mês. Eu não tenho o que ensinar de branding para ele." Enquanto definíamos o que era branding e o seu valor para uma pequena e média empresa. Isto me marcou e até hoje fico com isto em mente como uma afirmação que me incomodava por não aceitar completamente, tentando entender e responder pela ótica do branding.
Lendo dias atrás encontrei esta pérola do Kapferer: "Is very possible to grow a business without creating such brand capital: a push strategy or a price strategy can deliver high sales and market share without building any brand equity." Ou seja, uma marca pode crescer (construindo reputação) independente de criar marca, mas não necessariamente construirá Patrimônio de Marca (Brand Equity).
Por que o 'bom branding' é aquele que nasce não apenas do desempenho e do crescimento da empresa. Estes fatores são importantes, mas são fatores financeiros que formam o estructo de uma estratégia de negócio, cujo são criados com base em métricas financeiras, como: market-share, penetração de mercado, tão bem quando fluxo de caixa descontado (Brand value). Deixa melhorar.
Quando vamos avaliar uma marca, temos que levar outros aspectos em conta, além de fluxo de caixa e penetração de mercado ou lucro, mas sim outros aspectos de influencia de marca, como lembrança, imagem, preferência, personalidade, valor percebido e sua capacidade de extensão. (Entenda mais neste video a partir do 1:04)
A Samsung tem tido um crescimento absurdo e se tornou líder de mercados importantes em todo o mundo, Alcançando a lembrança de marca até. No entanto, talvez, arrisco aqui a dizer, que a marca tenha uma percepção de confiança diferente se compararmos à Sony, com sua tradição e investidas como Sony Music, patrocínio a grande eventos culturais que fizeram parte do nosso imaginário. Claro que isto pode ser uma opinião de alguém de outra geração. A Geração Y tenha uma opinião diferente, contudo, talvez hoje talvez, a Sony, ainda carregue uma herança (temporária) que transforma sua marca em um ativo ainda forte em relação a Samsung, cuja construção de marca está sendo embasada em grande parte (não fui tão a fundo), em melhorias (importantes) de produto e inovações (foco em produto, então, decisões estratégicas, em detrimento à ações de marca, decisões corporativas). Mas vimos que a capacidade de renovação tecnológica e capacidade de manter sua vantagem competitiva é forte.
Reputação é muito importante, mas não suficiente para formar o Valor de MarcaUma marca pode ter crescimento, gerar receita, gerar lucro, mas isso não são sinônimos de construção de marca. Investir em 'fatores do negócio', pode não ser alavanca para criar Valor de Marca, mas sim Força de Marca e melhores condições de competitividade (lembra-se de Porter e defesa de mercado?). Isto, podem ser ações que criam reputação. Porém esta reputação não será totalmente valiosa. Por que se levarmos em conta a definição que Charles Fombrun presidente do Reputation Institute diz em relação a reputação sendo "a soma de todas as opiniões mantidas de todos os principais stakeholders da empresa (funcionários, opiniões de líderes, jornalistas, banqueiros, políticos e estudantes como funcionários potenciais." Entendemos que ter melhor desempenho, não necessariamente quer dizer que a marca é um ativo estratégico, ainda. Mas pode ser.
Daí a importância de se fazer e ter branding. Você cria ações e decide, visando não apenas aspectos financeiros, mas de percepção, experiência do cliente, imagem, como também cria engrenagens corporativas internas e máquinas de gestão da cultura, governança e sustentabilidade que acabam valorizando o valor de mercado da empresa perante o mercado. Em sendo assim, sua reputação, como seu Brand Equity.
imagem:
http://blog.brandyourself.com
http://blog.thomsonreuters.com
Lendo dias atrás encontrei esta pérola do Kapferer: "Is very possible to grow a business without creating such brand capital: a push strategy or a price strategy can deliver high sales and market share without building any brand equity." Ou seja, uma marca pode crescer (construindo reputação) independente de criar marca, mas não necessariamente construirá Patrimônio de Marca (Brand Equity).
Por que o 'bom branding' é aquele que nasce não apenas do desempenho e do crescimento da empresa. Estes fatores são importantes, mas são fatores financeiros que formam o estructo de uma estratégia de negócio, cujo são criados com base em métricas financeiras, como: market-share, penetração de mercado, tão bem quando fluxo de caixa descontado (Brand value). Deixa melhorar.
Quando vamos avaliar uma marca, temos que levar outros aspectos em conta, além de fluxo de caixa e penetração de mercado ou lucro, mas sim outros aspectos de influencia de marca, como lembrança, imagem, preferência, personalidade, valor percebido e sua capacidade de extensão. (Entenda mais neste video a partir do 1:04)
A Samsung tem tido um crescimento absurdo e se tornou líder de mercados importantes em todo o mundo, Alcançando a lembrança de marca até. No entanto, talvez, arrisco aqui a dizer, que a marca tenha uma percepção de confiança diferente se compararmos à Sony, com sua tradição e investidas como Sony Music, patrocínio a grande eventos culturais que fizeram parte do nosso imaginário. Claro que isto pode ser uma opinião de alguém de outra geração. A Geração Y tenha uma opinião diferente, contudo, talvez hoje talvez, a Sony, ainda carregue uma herança (temporária) que transforma sua marca em um ativo ainda forte em relação a Samsung, cuja construção de marca está sendo embasada em grande parte (não fui tão a fundo), em melhorias (importantes) de produto e inovações (foco em produto, então, decisões estratégicas, em detrimento à ações de marca, decisões corporativas). Mas vimos que a capacidade de renovação tecnológica e capacidade de manter sua vantagem competitiva é forte.
Daí a importância de se fazer e ter branding. Você cria ações e decide, visando não apenas aspectos financeiros, mas de percepção, experiência do cliente, imagem, como também cria engrenagens corporativas internas e máquinas de gestão da cultura, governança e sustentabilidade que acabam valorizando o valor de mercado da empresa perante o mercado. Em sendo assim, sua reputação, como seu Brand Equity.
imagem:
http://blog.brandyourself.com
http://blog.thomsonreuters.com
segunda-feira, junho 24, 2013
Compreender o contexto sempre
A idéia é bem bacana e simples. Porém 'seca' (merecia um texto mais atraente) quando põe diretamente a marca, mas levando-se em conta o contexto - talvez poucos realmente lavem a mão, me parece que cumpriu bem.
Ganhou Bronze em Cannes este ano em PR (Relações Pùblicas). A criação é da OGILVY & MATHER INDIA Mumbai, INDIA, Cliente LIFEBUOY
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sábado, junho 15, 2013
"Estrategistas de Marca devem gerenciar a inovação"
"Managing innovation is the most important task a brand manager or strategist can do: far more important than signing off on an advertising campaign, making sure the brand manual is up-to-date, or tweaking a logo in the hope that it will change the fortunes of the company." Patrick Collins
quarta-feira, junho 12, 2013
O Big Data a serviço das pessoas
Semanas atrás aconteceu o Smart Data for Europe, um evento destinado a discutir como o Big Data pode ser uma oportunidade para os setores Públicos e Privados para promovem melhorias de vidas ou antecipações de acontecimentos ou doenças, como também estimular a economia e o progresso social.
Participaram várias grandes empresas e inclusive a Neelie Kroes, Vice-Presidente da Comissão Européia, Responsável pela Agenda Digital na União Européia. Nada mais nada menos que a mulher que observa, identifica e defende mudanças na União Européia no campo econômico e digital. Gente de peso.
Foi um webcast (alguns videos abaixo) sobre como o desenvolvimento do ‘Big Data’ e das infraestruturas digitais podem estimular uma nova onda econômica e de progresso social, convidando ao debate para trabalharem juntos lideranças públicas e do setor privado.
Cuja pergunta principal foi: Quais são as oportunidades, obstáculos e soluções para fazer com que os dados públicos e privados trabalhem mais e melhor para todos nós, nos domínios da saúde, energia e outros?
Neste video Andrew Morris, Chief Scientific Officer for Scotland fala sobre como Big Data pode ser usado para prevenir ou identificar o avanço da diabetes. Bacana né?
Por que não temos um debate amplo destes no Brasil?
Mais - http://www.sciencebusiness.net/news/76148/Build-on-the-real-life-examples-of-Big-Data
Participaram várias grandes empresas e inclusive a Neelie Kroes, Vice-Presidente da Comissão Européia, Responsável pela Agenda Digital na União Européia. Nada mais nada menos que a mulher que observa, identifica e defende mudanças na União Européia no campo econômico e digital. Gente de peso.
Foi um webcast (alguns videos abaixo) sobre como o desenvolvimento do ‘Big Data’ e das infraestruturas digitais podem estimular uma nova onda econômica e de progresso social, convidando ao debate para trabalharem juntos lideranças públicas e do setor privado.
Cuja pergunta principal foi: Quais são as oportunidades, obstáculos e soluções para fazer com que os dados públicos e privados trabalhem mais e melhor para todos nós, nos domínios da saúde, energia e outros?
Neste video Andrew Morris, Chief Scientific Officer for Scotland fala sobre como Big Data pode ser usado para prevenir ou identificar o avanço da diabetes. Bacana né?
Por que não temos um debate amplo destes no Brasil?
Mais - http://www.sciencebusiness.net/news/76148/Build-on-the-real-life-examples-of-Big-Data
terça-feira, junho 11, 2013
Dizer que ama não é mais o bastante
"O objetivo do branding não é criar lovebrands. O objetivo fundamentalmente é melhorar a vida das pessoas." Erich JoachimsthalerRepetindo. "O objetivo do branding não é criar lovebrands. O objetivo fundamentalmente é melhorar a vida das pessoas." (Reforçando que nunca gostei do livro Lovemarks, nem o tenho, nem gosto do termo lovemark).
Pois bem, Erich, autor famoso de branding da década passada falou neste TED que branding não deve ser mais para ciar lovebrands (período passado com foco na imagem), mas sim, para criar soluções sociais para as pessoas, resolvendo o problema das pessoas.
Se percebermos bem, ele está falando aí de inovação, não de branding. O grande ponto que levanto aqui (Erich no fundo fez uma apresentação -à lá aula, um pouco pobre, mas com este insight no final) é que as marcas tendem a quererem ser amadas. Profissionais de Marketing se esforçam para terem suas marcas entre as mais curtidas, retuitadas, com maior relevância entre as redes sociais, mas a verdade mesmo é que puramente a presença não resolve a vida das pessoas. Elas estão cansadas de terem suas vidas bombardeadas por uma atmosfera de "amor desmedido". No fundo, elas querem que os problemas sejam solucionados. É como disse Dave Gray:
"Ninguém vai num banco para ter uma boa experiência no banco (embora fornecer um serviço agradável possa ser importante)."O que levanto aqui é: o branding já vem entrando em um novo momento, onde olhar a vida das pessoas se tornou um aspecto mais importante do que propagar que "nós nos preocupamos com vocês" (época que já terminou há muito tempo). Ou seja, propor aspectos que permeiam demais a subjetividade vem tendo menor aceitação, mas de grande importância e necessários. Isso inclui o ambiente digital. Não que as pessoas estão mais céticas. Elas sim querem amor ainda, mas elas não querem apenas isso, querem declarações e ações 'amorosas' destas marcas.
Erich, cita o exemplo da BMW que mudou sua missão corporativa inserindo o aspecto e ampliando para um aspecto social. Isto é um ótimo exemplo. Arriscada e interessante. Se você perceber bem, o termo "serviços" entra na missão de uma empresa que vendeu sempre carros e motos (produtos). Percebe-se assim uma mudança de uma lógica focada nos produtos, para uma lógica focada em serviços, cujo são desenhados para o bem social e melhorar a vida das pessoas, como a mobilidade urbana e a poluição.
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