CAPITALISMO SUSTENTÁVEL, um conceito que entendo ser colaborar com a
sociedade, e dentro dessa ótica, planejar médio-longo prazo para, por
exemplo, evitar crises geradas por lucros irresponsavelmente altos. Que
significa também compreender a importância estratégica de investir em
responsabilidade social e ambiental (que nada mais é do que adotar uma
postura ética e portanto socialmente aceitável e bem quista). Assim como
significa relacionar-se a longo prazo com seu público; estabelecer
diálogo; e assim, propor soluções inteligentes para melhorar
efetivamente a sua vida (individual e coletivamente).
Na
propaganda, nos cabe o papel de promover produtos, serviços e ações
institucionais (que nem sempre são tão profundas, incríveis ou recebem o
devido investimento para que alcancem um potencial realmente
relevante). Mas como 'melhor que falar, é fazer', não me parece válido
restringir a atuação da propaganda a uma simples 'promessa' de um
produto ou à divulgação de uma ação social de marca. Cases como
TwelpForce da Best Buy nos ensinou que propaganda também pode ser um
serviço que vai além dos produtos de uma marca. Também já aprendemos que
iniciativas consistentes de uma “MARCA CIDADÔ constroem uma imagem
bastante apreciada. Lembremos da época do Banco Real com seu
posicionamento sustentável, ou da Natura que há anos investe seriamente
na geração de emprego para uma rede qualificada de distribuidores. O
papel de uma marca na sociedade pode (e creio que deveria) ir muito além
da oferta de promessas e produtos. Não se trata de assumir a
responsabilidade pelos problemas sociais. Mas trata-se de assumir uma
co-responsabilidade como membro dessa sociedade.
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