"Branding não é democrático." Ele é uma peneira empresarial diante de uma postura que
você (como empresa) toma porque acredita naquilo. Porque acredita que
aquilo tem valor e gerará um impacto (que idealmente necessita ser
um impacto social).
Em um tweet do David Armano ele
escreveu "@armano: would actually like to see a brand go on the offense
after they make a mistake and talk about how they are trying different
things. Be bold." Reconhecer que errou é importante, resolver o problema
é esperado pelo mercado e pelos consumidores, agora a maneira como você
vai resolver algum problema, alguma crise, dirá muito como você pensa como empresa.
A
transparência é algo inexorável e item de série hoje para empresas,
contudo ter uma atitude transparente não é pré-requisito para tomar uma
atitude, mas sim, você se perguntar: Como devo resolver este problema
pelas lentes do que eu acredito como marca, do que eu acredito que seja a minha promessa?
Ser
transparente, devolver dinheiro, substituir produto,limpar rios etc.
São atitudes esperadas e não apenas desejadas. É o "bom dia" nosso de
cada dia. Mas como é a qualidade e profundidade desta atitude que você toma?
Assim,
penso que a construção da Reputação hoje não passa pela manutenção de
nossa capacidade de ser atrativo e coerente, apenas, pro e no mercado.
Mas sim, pela nossa capacidade de empregar o pensamento que temos em
nossas decisões e nossas ações. Fazer o "ok" as vezes é fácil, mas
empregar a sua autenticidade em seu modo de viver, por conseguinte, na
marca, penso ser a melhor maneira de criar reputação: reputação por
postura além e não reputação por carisma.
Dizer
o que as outras querem ouvir é uma ótima estratégia visando ser aceito por
todos, mas o Branding não é postura para "nós sairmos bem na fita", ou para
"sermos aceitos". Mas um mecanismo de empregar baseado em uma forma
única de pensar e acreditar e valorizar nossos valores e crenças, que é
atrativo, gera valor para as partes e entrega retorno financeiro.
Nossa
capacidade de querer ser aceito por todos nos encaminha a criar
estratégias amplas e pouco focadas comercialmente e muito focada em
market-share, mas não em segmentações mais profundas e desejos e
necessidades dos cliente. Mas em brechas de mercado e não em qualidade
de interação e relacionamento.
Portanto,
aquele profissional que opta por criar estratégias amplas faz marketing e
não faz Branding. Em Implementing Value Pricing, Ronald Baker encara que temos
que buscar nossa diferenciação pelo o que o consumidor valoriza, ou
seja, não definimos o nosso produto apenas baseado em comparações de
mercado, mas sim, em uma avaliação de qual o problema e a necessidade e
quanto ele estaria disposto a pagar por aquilo, assim determinaríamos o preço. Você observa assim, como
você pode capturar valor olhando o que o Cliente valoriza.
É
o mesmo principio. Definimos "nosso" branding pelo que acreditamos, mas
também pelo que aquele tipo de consumidor valoriza. Não se faz
Branding para todos (!), mas os outros -que não são alvo, são sempre impactados
indiretamente.
E então, que estratégia você vai tomar?
fonte:
http://www.article-3.com/the-inverse-relationship-between-direct-democracy-and-public-spending-911266
Nenhum comentário:
Postar um comentário