"...as empresas não existem para fazer as pessoas felizes, mas para produzir resultados para aqueles que aceitam correr o risco de investir seu capital nela. “É um paternalismo tolo imaginarmos que pode ser diferente. Empresa não existe para fazer o bem para sociedade ou para a felicidade dos funcionários, o que não quer dizer que ela tenha de ser indiferente à sociedade ou aos funcionários. A finalidade da empresa não é essa; ela existe para ter sucesso, produzir riqueza e prosperidade para os acionistas”, reflete. A maneira de se chegar a isso é estabelecendo processos claros que indiquem como as pessoas vão contribuir para que a empresa desempenhe seu papel melhor que os concorrentes e o que e como ganharão com isso. É essa arquitetura alinhada entre filosofias e valores corporativos, critérios de avaliação de resultados, modelos de mensuração de performance, feedback e comunicação que falta e que gera infelicidade.
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...é mais fácil conseguir funcionários satisfeitos. E acionistas também. É o que revela um estudo realizado pelo ex-professor da Harvard, David Maister, numa empresa de serviços global em seus 139 escritórios. Maister descobriu que nos escritórios em que a satisfação era mais alta – medida por questionário –, a performance financeira era de 40% a 42% melhor que nos outros, o que se devia, em sua leitura, à qualidade do trabalho realizado e ao bom nível das relações com o cliente."