sábado, maio 30, 2009

Aja com urgência ou fique para trás

Empresas precisam aprender a combater a complacência que costuma acompanhar o sucesso

Há um consenso entre os pensadores de negócios sobre as empresas precisarem, mais do que nunca, ser ágeis e ter uma grande capacidade de mudança para sobreviver num mercado em const ante transformação. John Kotter, professor da Harvard Business School, tratou do assunto no clássico Liderando Mudança, de 1996. Recomendava que as empresas seguissem oito passos para desenvolver esse atributo. Criar um “senso de urgência” era o primeiro deles, assunto sobre o qual se debruça em seu novo livro.

O que é um senso de urgência? Não se trata, segundo o autor, do que comumente as pessoas imaginam.“Elas pensam geralmente em alguma coisa parecida com pânico. Pessoas correndo de reunião para reunião, compelidas pela ansiedade e pelo medo”, diz. A verdadeira urgência, afirma, acontece quando você descobre oportunidades e, com grande determinação, tenta aproveitá-las a cada dia. É uma qualidade rara, que exige paixão, racionalidade e vontade de vencer.

A maioria das empresas apresenta um mesmo padrão, de acordo com A Sense of Urgency, o livro em questão. Depois que alcançam o sucesso, são tomadas por um certo contentamento com sua posição no mercado e a forma como estão estruturadas. É um estado de complacência que pode, muitas vezes, levar à derrocada. Em épocas de crise econômica, como a atual, a necessidade de um senso de urgência é ainda mais importante. Para alcançá-lo, John Kotter afirma que uma organização precisa seguir princípios:

  • Pense nas crises como oportunidades potenciais e não como um conjunto de problemas que deve ser delegado ao cuidado de especialistas.

  • Uma crise não reduz automaticamente a complacência. Se não for bem gerida, a crise pode criar medo e raiva dentro da empresa.

  • Mostre que a crise é real e afeta questões objetivas da organização. Combata o impulso de minimizar ou esconder as notícias ruins.

  • Para reduzir a complacência dentro da empresa, desenvolva planos de ação e implemente-os rapidamente. Procure avaliar a reação das pessoas.

  • As ações devem sempre focar no lado emotivo dos funcionários, tanto ou mais do que em suas mentes. Um comportamento apaixonado e uma férrea determinação são mais eficientes do que um memorando brilhante.

  • Não erre na dose ao criar um senso de urgência por causa de uma crise. O exagero pode fazer com que seus funcionários se sintam manipulados e levados a uma situação de risco. Passam a agir de forma negativa.

  • Se você é um executivo de nível baixo ou médio, e consegue encarar a crise como uma oportunidade, procure líderes de mente aberta que possam assumir suas ideias.

  • Nunca espere por uma crise para resolver seus problemas. Atue com urgência todos os dias.
Ilustração Megalo Design

Via: Época Negócios

2 comentários:

Malucom disse...

Paulo,

Meu nome é Rafael e sou do blog de comunicação Malucom. Gostaria de saber se existe a possiblidade de uma parceria entre nossos blogs através de uma troca de links.

Segue abaixo o meu link pra você dar uma olhada

http://rfmalucom.blogspot.com/

Aguardo resposta

Abraço

Ana Lucia - desenvolvimento sites disse...

Realmente descobrir oportunidades no mercado e saber aproveitá-las é um desafio. Para uma empresa estar bem posicionada no mercado, esta deve estar sempre preparada para resolver seus problemas, sempre a frente em seus negócios.

Abs,
Ana.