O filme O Famoso Destino de Amelie Poulain, há tempos virou 'cult', transformando-se em um meme. Algo que já foi introduzido culturalmente a partir da repetição ou da relevância que teve (positivamente ou não).
Saiu na BBC Brasil uma matéria onde o destaque foi um anão de jardim (como no filme de Jeunet), chamado Murphy, correu o mundo, depois de ser roubado do jardim de uma casa na cidade britânica de Gloucester. O fim da história não podia ter sido mais fascinante. O boneco foi entregue junto com um álbum recheados de fotos de diversos países por onde ele passou, e não foram poucos, ao todo 12. Leia a matéria aqui e o video aqui.
Fiquei observando a matéria incrédulo e fascinado, sobre o quanto um filme acabou despertando essa reação. Fiquei pensando como algo que já nasceu no âmbito da arte foi incorporado socialmente, ganhando um status quo e um ícone de referência.
E trazendo para o mundo dos negócios, hoje vemos marcas que conseguiram serem associadas a aspectos artísticos e ganhar mais visibilidade perante um público mais sensível e descolado, como: Coca-cola, Adidas, Axe, Nike, Ferrari, Absolut, Mercedes, Disney, Apple, etc. E menor escala, como: Skol, Tim, Colcci, Brastemp, Oi, Guaraná, Natura, entre tantas outras que dia-a-dia investem sua imagem em ações de marketing voltadas a cultura e/ou a valorização da arte.
Que tal sua marca investir em parcerias e ações diferenciadas que acessem esses grupos que buscam inspiração nas mais diversas formas de arte? Opções como: o grafitti, amostras de cinemas, interveções urbanas, marketing de guerrilha, patrocínio, parcerias com artistas, workshops, festivais e tantas outras formas. Certamente quando uma empresa ultrapassa o sentido capitalista de ser e ganha uma força a mais pela arte/cultura, será mais (e melhor) conhecida (Knowledge) e lembrada (awareness).
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