quarta-feira, maio 28, 2014

Seu negócio sobrevive ao presente?

Conviver com a realidade tem sido mais importante que “falar de branding” e sempre será para uma faixa de empresários. Não tiro a razão deles. A diferença será eles assumirem que suas decisões quando não embasadas e guiadas pela marca. Conjugadas com estratégia de negócio bem definida, poderá tender a marca a perder carisma, personalidade, equity e preferência. Assim, lucratividade. Acho que o desafio do branding é conviver com outros profissionais que entregam resultados imediatos atualmente. Por isso a gerência de marca só tende a ser mais difícil.
"A gestão do século 20 era baseada em barreiras organizacionais fixas, previsibilidade, comando e controle, aversão a risco, captura de valor e vantagem competitiva. Em contraste a gestão no século 21 é sobre velocidade, agilidade, barreiras fluidas, empoderamento creativo, criação de valor, empreendedorismo/intraempreendedorismo e vantagem comparativa." Idris Mootee
Essa Era da Turbulência, onde tudo acontece agora ao mesmo tempo e pode acontecer em qualquer lugar. Significa que aqueles modelos que aprendemos nas escolas, geralmente, ensinados em ambientes estáveis não são mais eficazes nem efetivos. E os ensinamentos das crises econômicas atualmente ficaram como obsessões em baixo-custo. Cortar custo.
 

Ou seja, atualmente a busca por entregar e criar valor tem retomado a pauta das empresas e autores de negócios. Quando não há valor, todos são iguais, e assim, não há diferenciação. Se hoje a capacidade de cópia é maior, com ciclos de produtos menores e variações de pricing mais constantes, a resposta é o valor.
Entregar valor passa por entender profundamente o consumidor, construir cenários de alcance, ressignificar seus mercados, repensar modelos de negócios e energizar sempre o marketing para se manterem não apenas no alcance da preferência do consumidor, mas também, no horizonte de uma boa reputação. 
No fundo, novos modelos de se fazer negócio são necessários, baseados em:
  • humildade, 
  • colaboração, 
  • confiança junto com colaboradores, 
  • egocentrismo para ecocentrismo
  • transparência com a sociedade e múltiplo atores, 
  • co-existência e possivelmente cooperação com competição
  • mudança de produtos para soluções mais complexas
  • revisão de valores 
  • novos kpys para um accountability "novo"
  • criar valor para co-criar valor.
Por isso tudo, as implicações em gerenciar uma marca só tendem a piorar e só tendem a serem mais difíceis. Não adianta apenas o discurso de imagem e reputação, é necessário uma transição focada em revisões mais profundas em quais tipos de estratégias estão sendo tomadas, no âmbito de negócio, relacionamento com consumidor e entrega e proposição de valor respeitando o indivíduo em cada um dos aspectos da cadeia. Afinal, como disse Roger Martin: "Dados não substituem, intimidade."

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