quinta-feira, janeiro 09, 2014

O seu umbigo é tão importante quanto o do cliente

Em um mundo em total mudança empresas e incerto, pessoas buscam resolver problemas de alguma maneira. Com mais pressão, com mais velocidade, com mais eficiência e menor custo. Em um mundo onde a dominação são empresas gigantescas hierarquicamente ou figuras de "nós-eles" estampadas e cultivadas com todo afinco. A necessidade de respostas mais rápidas têm sido o motto das empresas: natural e irreversível.
For most of the industrial era, the predominant focus was on efficiency as opposed to value. Yet when we look at the companies that are creating most of the new wealth today, we find that they are not doing it by eeking out the last few percentage points of efficiency from their business processes.
"large companies have spent about a hundred years building a ‘hyper-efficiency’ mindset into their organizations. But, until recent years, they have given very little thought to the other side of the productivity coin – how to build a mindset around creating ‘hyper-value’ for the customer."
Contudo, como Richard Florida em seu livro Creative Destruction informou que nossa sociedade e mercado será mais povoado pela criatividade sendo seu principal diferencial de sobrevivência. Afinal, quanto maior a criatividade, melhor a possibilidade de produtividade. Mas como equalizar quando estruturas internas não permitem e acolhem a falha e a inovação?

Criando departamentos internos de inovação pode ser um caminho? Talvez. O grande risco desta medida é da incapacidade de uma criar uma visão ampliada sobre o mundo, ampla sobre tendências e cenários futuros, sem falar da casta da verba de inovação e do tempo dedicado a pesquisas profundas. Porque, corre-se o risco de usar o departamentos para melhorias incrementais constantes, impedindo experimentos realmente fortes e inovadores. Estes, nascem de uma liderança que motiva e de pessoas internas que estimulam criar valor disruptivo para a empresa.
"Creating value requires a deep understanding of unarticulated customer needs. It requires enormous creativity. It requires a degree of messiness – i.e. recursive cycles of experimentation and learning. It requires radical thinking in terms product configuration or value proposition."
Toda empresa tem plano de carreira interna e quando o problema (crescimento ou inovação) está nas mãos da gerência atual, ela pensa "na minha vez". É um pepino. Como gerar escala a inovação? Ter este "problema" em mãos gera  irritação, como informa Robert Sutton em seu novo livro Scaling the Excellence: "There will be things that annoy you. And the more you want to scale, probably, the more you have to suffer personally, which is not something I think leaders want to hear."

Como criar valor se você não olha pra as pessoas que o criam? A fricção natural do crescimento precisa ser gerenciada por líderes, tenham a sensibilidade do outside-in, como do inside-out. Sejam executores e empáticos. Sutton informa que: 
the people who are really good at getting things done, they’re not just optimists. In fact, research shows they have high positive and high negative affect, which means they’re really optimistic and confident things will turn out in the end, but they’re really, really worried about every little detail and how it’s going to screw things up.
E como começar a andar? Sutton dá uma boa pista: 
"Take a team of people, and get half of them to imagine the plan has been put in motion and failed terribly. Then write a story of why that happened. And get the other half to imagine that it succeeded, and write a story of how that happened. The advantage of this is you get more of the unsaid said."
Gerar valor passar por ter métodos, gerar iterações e experimentos, mas também por ter uma gerencia de talentos e de liderança, guiadas por uma visão clara de onde se quer chegar. A eficiência gera valor para o consumidor, mas não talvez não gere o suficiente para encantar e gerar lealdade. Esse encantamento é a sensibilidade do gestor e da equipe que é preciso ser estimulada pela criatividade, pela transparência e pela confiança criativa espalhada pela empresa.

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