Blog c/ pensamentos sobre: branding, planejamento, marketing, gestão e o dia-dia. ...Significado de abrandar: v.t. Tornar brando. Fig. Suavizar: abrandar mágoas. Serenar. V. i. Tornar-se brando, menos intenso
sexta-feira, fevereiro 24, 2012
Service Design ajudando pontos de contato
Uma iniciativa muito interessante da Continuum, empresa voltada a inovação que se propôs a discutir o Service Design e tudo o que envolve a experiência de um serviço, na visão de várias pessoas com backgrounds diferentes. Como gente da Disney, Facebook, Mayo Clinic, Tech Lab Stanford. Interessante o video (em inglês). Em como o Service Design, pode ser encarado como uma plataforma de interação maior que envolve UX, mobile, website, social, ambiente físico, e como a tecnologia e as interações sociais podem influenciar cada ponto de contato da marca, com o cliente.
O mais interessante é que se observarmos as grandes empresas de sucesso, todas têm um serviço ótimo. Além de propor novos comportamentos. Serviço aqui leia-se: ótima experiência. Igual a ótimo atendimento, produto e entrega da promessa ao cliente.
"The way you open the package, the way that tell story about the things are made. The way the became a member communite, the people use that things. All the stuffs. All the storytelling are part the brand identity and associated about with the things you buy or spend your money." "A maneira de abrir a embalagem, a forma de contar histórias sobre como as coisas são feitas. A forma como se tornou um membro da comunidade, ou como as pessoas usam as coisas. Todas essas coisas. Toda as histórias contadas, fazem parte da identidade da marca e associações sobre com as coisas que você compra ou gastar seu dinheiro." Rachel Abrams, Diretora da Turnstone Consulting.
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
Alinhando o design de serviços aos KPI's
Identificar os Gaps de erro que existem na experiência do consumidor numa analise de um serviço. Ajuda a traçar novos e a alinhar aos atuais KPI's do Business do cliente.
"the real proof of service concepts lies in testing scenarios in real-life situations. By setting up and running pilots in real settings, both customers and employees undergo the new experience, while at the same time exposing the internal bottlenecks to the organisation. The customer experience led approach provides valuable insights and (dis-) proofs a number of assumptions about customer preferences and behaviour. The pilots start to outline the complexity, size and scope of the transformation challenge ahead. The insights, information and data gathered all need to correlate with recognized..."
"the real proof of service concepts lies in testing scenarios in real-life situations. By setting up and running pilots in real settings, both customers and employees undergo the new experience, while at the same time exposing the internal bottlenecks to the organisation. The customer experience led approach provides valuable insights and (dis-) proofs a number of assumptions about customer preferences and behaviour. The pilots start to outline the complexity, size and scope of the transformation challenge ahead. The insights, information and data gathered all need to correlate with recognized..."
sexta-feira, fevereiro 17, 2012
Kauko Case video
Projeto muito bacana para mostrar a importância do design, detalhe, isso foi feito numa das capitais que mais tem tradição e estuda design no mundo. Vale ver o case. Só acho que podia gerar outros desdobramentos e virar um projeto e nao apenas um case pontual.
domingo, fevereiro 12, 2012
Cor muda tudo
Novo filme simpático da cadeia de varejo Target, feito pela Wieden+Kennedy/NY falando sobre a nova coleção de primavera.
sexta-feira, fevereiro 10, 2012
Frase da semana: Maura Sullivan (Zappos)
Whether you’re running a company of one or one hundred, you need to have some values beyond “I need to book three new clients this week.” Maura Sullivan, Senior Manager of Zappos’ Customer Loyalty team
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
segunda-feira, fevereiro 06, 2012
Alongue o tempo da sua tecnologia com branding e serviços
Um artigo do Seth Godin, falando sobre o comportamento hoje de cada lançamento no segmento de tecnologia está cada vez mais curto, provocando um encurtamento cada vez maior do tempo do lançamento de um produto ou tecnologia até se tornar uma tecnologia "commoditie". (Lembra-se do GPS caríssimo?
Com a diminuição da velocidade de maturação de uma tecnologia dois fatores se tornam importantes para ter sucesso hoje: marca e um bom produto. Isso explica o fato de a Samsung desde 2001 começar pesadamente a investir em design de produto, brand experience, ganhando vários prêmios inclusive com um dos maiores designer da atualidade, o Yves Behar (que me parece que abraçou a causa-Samsung por ser também concorrente da IDEO, cliente da Apple).
Uma empresa de um segmento de tecnologia precisa ter cuidados - hoje em dia isso é bem forte, como a experiência do usuário (ux), independente do produto ser um sistema b2b ou um app. O importante é perceber pela ótica do uso pelo outro.
Existem caminhos que podem comprometer a curva de crescimento de um produto, como: dificuldade de distribuição, pouca capilaridade, parceiros fracos etc.Contudo, essas três ajudam a acelerar o Ciclo rapidamente: propaganda e produto ruim e mal atendimento. Patentear pode ser um caminho para se segurar? Acho que não muito. A Sony não conseguiu. Por isso destine tempo a saber onde você está deixando de crescer.
Não adianta. Produto ruim não sobrevive. Certo, mas existem outras opções além da propaganda/design para atrapalhar. Primordialmente é a estratégia, que se não for bem desenvolvida poderá forçar o produto a se commoditizar. Então, estratégia ruim e sem relevância? É melhor você já saber que a pressão vai aumentar.
Contudo, nesta guerra, o que percebemos cada vez mais é a preocupação com a marca. Fazer branding hoje em dia é um trunfo que muitos não percebem. A importância de se estudar e se aprofundar na forma como a empresa é, como ela se relaciona e como ela se diz quem ela é, é importante para criar isso. E isso a Samsung vem ganhando muito. Reinventou-se. Igual ao fenômeno HTC.
Ótica dos Serviços
Quem imaginaria que a Microsoft nem conseguiria entrar numa briga em anos passados? Ainda mais da notícia que apenas o mercado do Iphone é maior que o faturamento da Microsoft (Apple's iPhone Business Alone Is Now Bigger Than All Of Microsoft). É impressionante o dado. E percebe como apesar do modelo de lançar modelos do Iphone 'nunca-prontos' sempre capengas de alguma coisa, ela mantem-se com um modelo que me permite usar o Iphone 3G com o IOS mais novo, adiando assim a curva do descarte do aparelho e fidelizando o cliente em serviços Itunes etc. Se percebermos assim, Apple não é uma empresa de produto, mas poderia ser apenas de serviços - que vende produtos. Como o Google não é de busca, mas de publicidade.
Então, Branding e estratégia são importantíssimos, mas eu adicionaria outro componente interessante para observarmos adiando o descarte da tecnologia em aparelhos: Transformar seu produto em um serviço.
Chesbrough o autor do momento de inovação fala em diversos livros sobre a importância dela, mas em seu último Open Services Innovation (que estou lendo no momento) ele realça que incorporar o service - de serviço dentro da estratégia da empresa, saindo do Modelo de Cadeia de Valor do Michael Porter - segundo o autor, voltado para produto, favorece que o uso nunca termine segurando o cliente. Ou seja, não transformar a oferta de um serviço como a última etapa da criação de uma estratégia, porque você pode perder o cliente pelo produto (ou só tê-lo uma vez), pode ser uma maneira lucrativa de ganhar lateralmente.
Portanto, se você trabalha com tecnologia, ofereça serviços e observe a experiência junto ao consumidor. Mantenha a promessa da entrega, mas não seja necessariamente Product-Driven Business. Seja mais Customer-Driven Business ou Brand Driven Business. Por que oferecer um produto ou serviço passa antes da observação: O que nós fazemos de melhor? Depois é "só" encontrar melhores estratégias para alavancar a curva de experiência.
quarta-feira, fevereiro 01, 2012
Um produto chamado NADA
Idéias que eu queria ter, da Jay Chiat
A partir da frase: NADA PODE ACABAR COM A FOME. Lançou-se um produto, (sem nada), e vendido nos supermercados (pasme!), para ajudar uma ONG - nothing.org a combater a levar comida a quem precisa. Sensacional! Naming e Branding sensacionais!
Tímido ou Introvertido? Caráter ou Personalidade?
Muito interessante a dica do @guykawasaki deste livro - Quiet:the Power of Introverts in a World that Can't Stop Talking da Susan Cain. Ela tece e esclarece hoje que o introvertido é muito confundido com o tímido. O introvertido talvez seja aquele que prefira uma taça de vinho a uma balada com psy. Diferente do tímido que tem medo do julgamento social.
Pareceu-me uma boa pedida para observar que existem pessoas de outros perfils no mesmo ambiente de trabalho.
Outro aspecto interessante do livro é que Cain, fala sobre como as empresas estão criando espaços de trabalho que favorecem mais os extrovertidos em detrimento a pessoas de outros perfils, forçando estes a terem menos privacidade e terem que se adaptar ou se reprimir.
Outro ponto interessante é o conflito da cultura atual que valoriza mais a personalidade do que o caráter da pessoa. Pessoas célebres do passado são encaradas como aquelas que tinham caráter e hoje acaba prevalecendo o carismo da personalidade do que necessariamente a índole da pessoa. (Tempos de Celebridade Instantânea? Big Brother? Fama vs ser Artista?).
Não sei porque isso me lembrou uma frase que ouvi no filme Jogos de Poder, com Sean Penn: "Falar mais alto, não é falar a verdade." Essa cultura do excesso de uma construção de uma personalidade para o externo, para o status. Vide o que a Sherry Tuckle falou em outro post sobre a 'cultura do se esconder'.
Não sei porque isso me lembrou uma frase que ouvi no filme Jogos de Poder, com Sean Penn: "Falar mais alto, não é falar a verdade." Essa cultura do excesso de uma construção de uma personalidade para o externo, para o status. Vide o que a Sherry Tuckle falou em outro post sobre a 'cultura do se esconder'.
Pareceu-me uma boa pedida para observar que existem pessoas de outros perfils no mesmo ambiente de trabalho.
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