terça-feira, junho 24, 2008

Branding: passos entre o Céu e o inferno

Uma ótima forma de demonstrar como é comportamento de uma marca na cabeça de um consumidor.
Os processos até ganhar o Céu (Loalty) que podemos traduzir também como "parceiro" ou "evangelizadores", ou para a o Inferno (desloalty).




Fonte:
BrandIdentityGuru

Google é a marca com melhor reputação nos EUA

Pesquisa da Harris Interactive apontou as empresas com melhor reputação junto aos consumidores norte-americanos, avaliando quesitos como finanças, produtos, serviçois, apelo emotivo e reponsabilidade social

Pesquisa da Harris Interactive apontou as marcas com melhor reputação no mercado norte-americano em 2007. A liderança é do Google, que tem um Quociente de Reputação de 81,85. O índice avalia a percepção do consumidor sobre as empresas sobre a força financeira, qualidade dos produtos, serviços, apelo emocional, responsabilidade social e outros. As empresas que apresentaram as melhores altas na reputação em relação a 2006 foram HP/Compaq, Berkshire-Hathaway, Intel, McDonald´s, Verizon, Apple, BP, Southern Airlines e Google. As maiores quedas foram de Bank of America, Haliburton, Wal-Mart, Sears, Nike e DaimlerChrysler.

Confira as dez primeiras colocadas:

1) Google
2) Johnson & Johnson
3) Intel
4) General Mills
5) Kraft Foods
6) Berkshire-Hathaway
7) 3M
8) Coca-Cola
9) Honda Motor
10) Microsoft

Fonte: Meio e Mensagem

segunda-feira, junho 23, 2008

Postos SAT já usam bandeira da ALE

Aos poucos, a empresa potiguar Satélite Distribuidora de Petróleo (SAT), começa a adotar em seus postos a bandeira ALE. Em Natal, dois dos postos que antes envergavam o azul e amarelo tradicionais da SAT (um na Avenida João Medeiros Filho, Igapó, e outro na Hermes da Fonseca, noTirol) já passaram a usar o vermelho e azul da bandeira mineira, com a qual a empresa potiguar se fundiu há cerca de três anos, criando a AleSat.

As alterações já fazem parte do plano de expansão da AleSat Combustíveis, sexta maior distribuidora do país. A empresa, que mantém sua matriz em Natal, decidiu, no final de 2007, adotar somente uma bandeira nos cerca de 1.200 postos da sua rede no Brasil. Depois de nove meses de pesquisas de opinião e desenvolvimento de branding (conjunto de ações ligadas à construção e gestão de marcas, que tem o objetivo de criar uma relação de valor entre marcas e pessoas), a companhia optou pelo nome ALE.

Inicialmente, cerca de 70 postos localizados nas capitais dos estados do Norte e Nordeste, que utilizavam a bandeira SAT, estão sendo convertidos para ALE. Até o final de 2009, toda a rede já deverá adotar a mesma programação visual. Para a unificação, estão sendo investidos R$ 21 milhões, incluindo mudança de layout dos postos e campanhas para o reposicionamento da marca no mercado. Em abril e maio, dois postos em Natal passaram a adotar a nova marca e, nos próximos dois anos, todas as mais de 100 unidades do Estado serão ALE. Até setembro de 2008, a companhia vai investir R$ 1 milhão para substituir a bandeira SAT pela ALE nos outros 20 postos da capital potiguar.

O objetivo da unificação das marcas após o processo de fusão é concentrar os esforços de marketing na consolidação do posicionamento da empresa. “Após um aprofundado diagnóstico, identificou-se que a marca ALE é a de maior potencial para acompanhar a nossa estratégia de negócios, por ser uma marca conhecida e alinhada à estratégia e à personalidade da empresa. Com a marca ALE, haverá, com certeza, uma consolidação e projeção ainda maior da companhia no mercado”, afirma o presidente da empresa, Marcelo Alecrim. Ele ressalta ainda a importância de um único nome e marca para alavancar a imagem da companhia e, consequentemente, fortalecê-la. “Estou particularmente feliz e honrado, pois o nome ALE forma as iniciais do meu sobrenome”, diz.

Investimentos
Para melhorar ainda mais sua logística no Nordeste, a AleSat Combustíveis está investindo cerca de R$ 10 milhões na primeira base própria de armazenagem de produtos da companhia no Rio Grande do Norte. A unidade, que será inaugurada em 2009, fica em Guamaré e tem capacidade para estocar 5,5 milhões de litros de combustíveis.

De acordo com Marcelo Alecrim, neste ano, a companhia pretende inaugurar no país 254 novos postos e ampliar a capacidade de investimento em logística, com abertura de sete novas bases e ampliação da frota. “Pretendemos investir, em 2008, algo em torno de R$ 100 milhões e as nossas vendas devem aumentar cerca de 15%”, diz o presidente. Em 2007, a companhia faturou cerca de R$ 5,8 bilhões.

Fonte: Diario de Natal

quarta-feira, junho 18, 2008

Estudo analisa reações a anúncios em games

A Nielsen, por meio das divisões Bases e Games, conduziu nos Estados Unidos um estudo sobre o impacto da publicidade em jogos de videogame, analisando as reações de 1300 pessoas. O resultado é que a grande maioria (82%) não se sente incomodada pelas intervenções, pois considera os jogos tão divertidos com exibição de marcas quanto se eles não a tivessem. Dentre os respondentes que asseguram se envolver mais com os jogos, 70% dizem que os anúncios os fazem se sentir melhor em relação às marcas envolvidas.

A pesquisa intitulada 'Consumers' Experience With In-Game Content & Brand Impact of In-Game Advertising' descobriu também que há um aumento médio de 44% no recall dos anunciantes quando comparado com os níveis de lembranças anteriores à exposição ao jogo. Além disso, houve uma melhora de 33% na associação das marcas a valores positivos.

Com informações do Adweek.

Fonte: Meio e Mensagem

sexta-feira, junho 13, 2008

O que a sua marca favorita faz por você e pelo mundo?

Sessenta e seis por cento dos brasileiros sabem quais empresas investem em responsabilidade social e 85% dos consumidores estão dispostos a mudar de marca ou o hábito de consumo para tornar o mundo melhor. Estes são alguns dados da pesquisa “Good Purpose” feita pela Edelman.

Bom, mas o que esses dados indicam de novidade? Já sabemos que responsabilidade social é um dos pilares das empresas atualmente e a grande maioria delas possui projetos nesta área. Entenderam que mais do que desempenhar seu papel de negócios, precisam ser cidadãs. A boa nova é: “Good Purpose”.

A intenção ao pesquisar foi escutar o que os consumidores acham do envolvimento das empresas com responsabilidade social. E chegamos a um ponto crucial: as novas tendências apontam para algo mais do que responsabilidade social e seus projetos. O que se quer agora é essência responsável, atitude social, um bom propósito. Só projetos não são mais suficientes, e não podem mais caminhar ao largo da essência de uma empresa. Responsabilidade social deve estar no DNA de uma marca e ser o fio condutor de tudo que uma empresa fizer, desde como ela vende seus produtos, até como trata seus colaboradores e parceiros.

Os consumidores estão de olho nas empresas e querem participar de projetos sociais, divulgando a marca que se comprometer com ações sociais. Em comparação com os 66% dos brasileiros, apenas 32% dos americanos e 44% dos canadenses declararam que sabem quais empresas investem em responsabilidade social. O índice na maioria dos países é baixo em relação ao conhecimento de marcas que estão envolvidas com boas causas sociais. No entanto, mais da metade dos entrevistados ajudaria empresas a promover produtos se tivessem uma boa causa por trás.

Good Purpose

A pesquisa revelou também que os consumidores estão mais envolvidos com ações sociais: 88% afirma ser papel deles também trabalhar para uma sociedade melhor. Entre os entrevistados, “ajudar os outros e contribuir para comunidade” foi citado como segunda fonte de contentamento pessoal.

Essa nova tendência está ligada a necessidade do consumidor de hoje: “eu conheço, sei o que estou fazendo e confio”. As empresas devem se envolver mais com eles e deixar que caminhem lado a lado com os propósitos da companhia. Devem construir uma relação mais profunda. Afinal eles estão dispostos a ajudar quem estiver afim de interagir com a sociedade.

Ronald Mincheff

Fonte: Expressão Idéias

quarta-feira, junho 11, 2008

Indústrias viram varejistas e ampliam ganhos

Indústrias de vários segmentos estão partindo para o varejo, abrindo lojas onde podem vender diretamente para o seu consumidor final. Essas unidades no comércio também se mostraram uma excelente solução para problemas como a sobra de estoque e a informalidade do setor, principalmente o têxtil. A estratégia tornou-se também um novo canal de vendas da indústria e uma forma de divulgar a marca, além de acompanhar de perto comportamento dos clientes.

A Cia. Hering, que já tem mais de 125 anos e começou apenas como indústria produtora principalmente de camisetas, foi pioneira na estratégia em 1993 e colhe, atualmente, bons frutos. A empresa lançou-se ao mercado varejista como alternativa ao excesso de produção sem mercado, e agora já conta com cerca de 250 lojas, 22 das quais em outros países.

A previsão para este ano é de abrir pelo menos mais 44 lojas Hering Store e 17 lojas PUC (dirigidas ao público infantil) em todas as regiões do País.

Isso representa o dobro do que foi aberto no ano passado, quando foram inauguradas 30 lojas, superando a meta de terminar o ano com 214 unidades e fechando em 225 lojas. Na expansão de 2007, foram investidos R$ 10 milhões. Até 2010, a companhia ainda tem a meta de chegar a 350 pontos-de-venda. Além disso, há também a meta de ampliar a rede de multimarcas para 10.700 clientes, um crescimento de 37,7% em relação ao ano de 2007.

Seguindo os passos da Hering, outras empresas, como a Johnson & Johnson, também se lançam ao varejo. No caso da gigante de produtos de higiene, ela está montando fraldários acompanhados de lojas exclusivas da marca em shoppings de São Paulo. O primeiro espaço foi aberto no Shopping Aricanduva em 2006, e, com os bons resultados, a empresa resolveu expandir a rede este ano.

Por isso, acabou de inaugurar outro espaço nesse modelo no Shopping Center Norte. A previsão é de que até o final do ano sejam abertas mais dez unidades, também em centros comerciais.

De acordo com Leonardo Velloza, diretor de marketing de fraldas da Johnson & Johnson, a empresa já vinha pensando em entrar em um novo canal e em como ter uma maior aproximação com o cliente. Acabou identificando os espaços dos fraldários dos shoppings como mercado interessante de atuação e onde poderia estar perto de seu público-alvo. "Já estávamos estudando novos canais de abertura e as parcerias com centros de compras foram uma oportunidade. O objetivo não é só aumentar as vendas, mas ver como funciona esse segmento e aprender mais sobre o consumidor", explica Velloza. Ele ainda cita que outra vantagem na fase inicial do negócio é o fortalecimento da marca.

Na unidade do Center Norte, o diretor estima que o valor investido foi de R$ 50 mil e o custo de cada espaço deve variar bastante, de acordo com o tamanho do local e de cada shopping, além de ser feita uma parceria com os centros de compra, já que o fraldário é serviço oferecido pelos malls.

O espaço também conta com uma estrutura de enfermeiros treinados e funcionários especializados que devem ajudar no atendimento a mães e bebês e na indicação dos produtos adequados. Toda a linha de produtos para bebês da Johnson&Johnson pode ser encontrada na loja anexa ao fraldário.

O diretor ainda acredita que pode ser uma tendência da indústria de interagir melhor com seu consumidor, além do próprio varejo, que tem investido mais em lojas-conceito e com mais serviços, mudando a disposição do varejo tradicional.
Eletrônicos

Outra que está apostando no varejo agora é a Sony, que acabou de inaugurar sua primeira loja no Shopping Cidade Jardim e pode inaugurar também outras unidades. Essa foi a primeira loja da Sony no Brasil, inaugurada na semana passada, em São Paulo, com um investimento de R$ 2 milhões.

De acordo com a rede, a loja "será uma plataforma de experiência para exposição e venda de produtos da linha nacional, internacional e conceito", onde também podem ser estudados novos produtos e conceitos. As lojas próprias da Sony já são uma estratégia mundial da rede de possuir um canal direto com seu consumidor que, agora, também deve ser utilizada no Brasil.

Ao todo, já existem 200 unidades em várias cidades do mundo como Barcelona, Berlim, Buenos Aires, Nova York, Paris e Osaka. Só na América Latina já há 30 lojas. Na Argentina, por exemplo, são 10 as unidades e, segundo Paulo Jaen, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Sony Brasil, já estava sendo estudado um projeto adequado para abrir no Brasil.

"Vemos o País como um mercado bastante grande e estamos analisando pontos e praças para abertura de outras lojas, mas ainda não temos isso definido, é uma questão de oportunidade", diz. Mas abertura deve se dar principalmente em shoppings.

Segundo o gerente, as lojas vão ter o mesmo padrão das unidades do exterior e possuem design moderno, além de seguirem a tendência de lojas de eletrônicos e informática que estão apostando em um atendimento especializado e oferecendo mais serviços, como de instalação e serviços técnicos, além da venda de produtos.

A Sony também afirma que o objetivo das lojas é permitir um maior contato com os clientes e gerar experiências e informações que possam ser usadas para melhorar sua rede de distribuição tradicional. "É importante para nós e para a indústria em geral ter a experiência completa, saber o que o nosso consumidor precisa; o aspecto de venda também é importante, mas não é só isso", diz.

Para o gerente, isso também é uma tendência em empresas de vários segmentos, na própria indústria de eletroeletrônicos.

Uma das que já possuem uma ampla rede de varejo no exterior também é a Apple. Mas no Brasil a gigante americana ainda não abriu lojas próprias, optando por parcerias com a Fast Shop e a Fnac. Já existem, porém, pontos-de-venda só com produtos da Apple, como o aberto no Shopping Iguatemi, mas que é uma revenda e pertence à Fast Shop.

Fonte: DCI - 06/06/08

segunda-feira, junho 09, 2008

Marketing olfativo: A francesa Air Berger desembarca no Brasil.

Nem é preciso entrar na confecção infantil Mariângela Blois para sentir o aconchegante cheiro de baunilha com toque de laranja - dá para perceber do corredor do Shopping Paulista, em São Paulo. As crianças perguntam logo se tem comida na loja. Mais requintados, os clientes da grife Victor Hugo no Shopping Iguatemi questionam se aquele perfume levemente amadeirado, com toque de gengibre, vem de alguma das flores que decoram o ambiente. Já na renomada cristaleria Baccarat, a associação feita pelo olfato é mais acertada: o cheiro no ar é mesmo inspirado no perfume Annick Goutal, vendido nas lojas da grife de cristais.

As três empresas são clientes da Air Berger, multinacional francesa especializada em “marketing olfativo”, que acaba de chegar ao Brasil. Mais do que borrifar perfumes em ambientes comerciais, a proposta da Air Berger é criar um cheiro que identifique a empresa cliente para o consumidor e desperte nele a vontade de comprar ou, pelo menos, um sentimento de empatia em relação ao lugar e à marca.

Ilustração: Daniel das Neves com foto de Beth Ava/Getty Images

“Já foi comprovado que 35% da memorização vêm do olfato e apenas 5% da visão”, diz Marcelo Ginzberg, diretor da Air Berger no país, referindo-se aos resultados da pesquisa feita pela Universidade Rockefeller, de Nova York (EUA), em 1999.

Outro estudo, que conferiu em 2004 o Prêmio Nobel de Medicina a Richard Axel e Linda Buck, revelou que a memória pode reter até 10 mil aromas distintos, quantidade bem maior que as 200 cores possíveis de serem reconhecidas.

“Estima-se que o marketing olfativo movimente US$ 220 milhões no mundo em 2010″, diz Ginzberg, da Air Berger.

No Brasil, a empresária Mariângela Plois já sentiu a diferença.

“A visitação à minha loja aumentou em 50% desde que a técnica passou a ser utilizada”, diz ela, que atende cerca de 100 clientes ao dia.

Psicóloga, Mariângela estava disposta a despertar os sentidos das crianças e já tinha tentado atraí-las com perfumes infantis e odorizadores de ambiente.

“Não deu certo”, diz. “Mas agora todo mundo pergunta se temos o perfume para vender”.

Pelo sistema da Air Berger, a empresa responde um questionário sobre o seu negócio, que é enviado à França, responsável por indicar uma combinação entre os 300 aromas que produz. O cheiro é avaliado pelo cliente no Brasil, onde a Air Berger mantém um perfumista para fazer ajustes na combinação. O aroma é difundido por meio de um difusor próprio, que pode ser acoplado ao ar condicionado. Sua principal concorrente é a Biomist.

A Victor Hugo já pensa em oferecer sachês dentro das bolsas da grife.

“Pedimos uma essência delicada, capaz de aderir às roupas das pessoas, para que elas pudessem levar consigo um pouquinho da loja”, diz Angelina Stocker, gerente de marketing da Victor Hugo.

Presente em sete países, a Air Berger pertence ao grupo Lampe Berger, fundado em 1898 em Paris. Em 2007, o grupo faturou US$ 66 milhões. No mundo, atende clientes como McDonald’s, HSBC, Leroy Merlin e Hyatt.

Com dois meses de Brasil, a Air Berger perfuma também o buffet La Luna, o Thai Spa e a rede de calçados Bini. Em negociação, estão dois grandes bancos e uma grande rede de varejo de moda, que já prepara a sua ação para o Dia dos Namorados: aspergir essência na seção de lingerie.

“Eles pediram alguma coisa sexy”, diz Ginzberg


Fonte: Estratégia Empresarial


Links patrocinados e as mutretas com tags geram multas no TJ-SP

Vincular seu nome ao da concorrência nas tags de links patrocinados pode terminar em multa.

É o caso da Pistelli Engenharia que processou empresa rival acusando-a de concorrência desleal e pede indenização de, pelo menos, 100 salários mínimos.

Ao cadastrar seu anúncio num sistema de links patrocinados, a empresa acusada indicou tags como “engenharia”, “serviço”, “arquitetura” e, entre elas, o nome da Pistelli.

“Toda vez que o usuário digitava o nome da Pistelli em sites de busca, o que aparecia nos links patrocinados era um anúncio da concorrente.”, diz Marcos Bruno, sócio da Opice Blum Advogados.

Segundo Bruno, aproveitar-se da fama e da reputação de uma empresa configura ato ilegal.

A concorrente, cujo nome não foi revelado, foi obrigada a retirar a publicidade da internet, sob pena de arcar com a multa de mil reais por dia. A decisão foi concedida em caráter liminar pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).

Fonte: Via Info Online


sexta-feira, junho 06, 2008

Sex and the City, o Oscar do Merchandising




Nesta época onde grandes filmes trazem grandes verbas de patrocínio. Um filme em especial chama a atenção pelos inúmeros objetos de desejo que aparecem 'livremente' durante o filme. Estamos falando obviamente de Sex and the City, que estréia hoje em todo o Brasil. No filme, é explorada a amizade e as várias situações amorosas e cômicas que as personagens solteironas passam e como pano de fundo a belíssima Nova Yorque é certamente o mais esperado do ano.

O filme é um exemplo perfeito da força do merchandising na indústria do cinema. As personagens Carrie (Sarah Jessica Parker), Miranda (Cynthia Nixon), Charlotte (Kristin Davis) e Samantha (Kim Cattrall), são recordistas de merchan nos EUA. E a Sarah Parker encabeça assombrosos US$ 25 milhões apenas com publicidade. E inclusive sendo garota-propaganda do lançamento de um Shopping em São Paulo, o Cidade Jardim. Assinada pela agência MPM. Veja o filme: aqui.

Sex and the City é um filme daqueles onde o que vale é a imagem e o que está sendo exposto e principalmente o quão caro é. E grifes famosas aproveitaram esta oportunidade para expor suas marcas, virando uma vitrine para marcas famosas como: Skyy Vodka (da Campari), Mercedes-Benz (lançando seu utilitário GLK branco - que por sinal belíssimo), Louis Vitton com suas famosas bolsas uma delas valendo R$13,6 mil; Jimmy Chod, grife britânica de sapatos, Swarovsky, grife austríaca de jóias e D´Arouche, que é uma marca paulistana de roupas.

A Mercedes lançou um site para promover o New York Fashion Week, além da cidade de NY e o utilitário GLK (aqui) que vem sendo esperado ansiosamente pelo público brasileiro, além de se tornar uma febre nas concessionárias americanas.



As marcas parceiras fazem parte do filme de maneiras que variam de menções nos diálogos a numerosos momentos de visibilidade na tela. Em troca, os proprietários das marcas ajudarão a veicular o filme com comerciais, cartazes, concursos, festas, eventos em lojas, promoções de ingressos e até mesmo produtos com rótulos inspirados por Sex and the City.

"Posicionamos este filme desde o começo como o 'Super-Bowl para mulheres'", disse Chris Carlisle, presidente de marketing das New Line Cinema, parte do grupo Time Warner, tomando de empréstimo uma frase usada pelos publicitários para designar a grande audiência feminina que acompanha a cerimônia de entrega dos Oscar em todo o mundo.

"Assim, queríamos nos alinhar apenas a marcas que fizessem sentido, que se combinassem bem à marca Sex and the City", ele acrescentou, "e ampliassem nosso alcance, em lugar de criar sobreposição".

Houve um cuidado em não ter marcas que não condizessem com a realidade em que as personagens vivem. Ou seja marcas como Burguer King ou Coca-Cola ficariam de fora deste cenário. Segundo John Melfi, produtor executivo da série e do filme: As marcas foram incluídas nos roteiros para fins de verossimilhança, e não como merchandising, a fim de estabelecer a realidade do mundo em que viviam as personagens".

Por exemplo, a Bag Borrow or Steal (grife americana de bolsas) se envolveu com o filme porque um personagem menciona a empresa no roteiro, conta Melfi. "Trata-se de uma história de Cinderela para nós", disse Jodi Watson, vice-presidente de marketing da empresa. Em troca, a empresa oferecerá aos visitantes de seu site (http://www.bagborroworsteal.com) uma chance de assistir ao trailer do filme, ganhar ingressos para a estréia ou adquirir produtos inspirados por Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda.

Executivos da Glaceau expressam opinião semelhante. "Só formamos parcerias com produtos que se adaptem bem à nossa imagem", disse Rohan Oza, vice-presidente de marketing da Glaceau.

A "onipresença da Vitaminwater no varejo de Nova York" - a cidade em que o filme, e a série que o inspirou, se passam -, significa que "as pessoas não terão dificuldade para aceitar essa parceria".

Enfim, o filme é atualmente um dos maiores exemplos do trabalho de marca, tanto pela marca Sex and the City, passando pelas marcas Sarah Parker, Samantha, Charlotte e Miranda, e chegando as super marcas, como Louis Vitton e Mercedes-Benz. Mudando a experência de assistir a um filme, transformando em um grande comercial luxuoso, que já virou estilo e certamente abrirão portas para outras formas de abordagem e inserção de marca. E finalizo este post comentando como uma marca pode se transformar em um conceito social e uma forma de vida se inserindo de forma natural organicamente, conceito muito bem enfatizada por Martin Lindstrom em seu livro Brand Sense