Até 2010, todas as companhias brasileiras baseadas em sociedades por ações e de capital fechado com ativos acima de R$ 240 milhões ou receita bruta superior a R$ 300 milhões terão que se adequar à apresentação de suas demonstrações contábeis segundo o padrão internacional baseado nas regras do IFRS (International Financial Reporting Standards). Tais mudanças foram definidas pela Lei 11.638/07, sancionada em dezembro com total envolvimento da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Entre as adaptações está a medição de ativos intangíveis, que estão relacionados a fatores como governança corporativa, gestão de stakeholders, valor de marca e sustentabilidade, que incorporam três dimensões integradas: econômica, ambiental e social.
Para Daniel Domeneghetti, CEO da consultoria DOM Strategy Partners, até agora as empresas encaravam a gestão de seus ativos intangíveis como algo etéreo e pouco estruturado, portanto, secundário. Como os balanços atuais não discriminam os intangíveis como ativos de valor, os mesmos acabam sendo alocados como despesas ou custos nestes balanços. A partir desta visão, eles são os primeiros itens a sofrerem alta desconfiança e restrições de acionistas e investidores.
“O efeito nefasto disso é que a empresa acaba se tornando refém da gestão de resultados de curto prazo, aniquilando importantes investimentos naqueles projetos ligados a ativos relevantes à sua competitividade de médio e longo prazos, tais como inovação, conhecimento, branding, sustentabilidade, qualidade, treinamento, etc”, argumenta Domeneghetti.
Segundo o executivo, os gestores e acionistas precisam se conscientizar que os intangíveis são ativos de construção de valor, que têm como função central garantir que as empresas continuem sendo capazes de gerar valor consistente ao acionista e demais stakeholders no médio e longo prazos.
Fonte: Revista Fator
Entre as adaptações está a medição de ativos intangíveis, que estão relacionados a fatores como governança corporativa, gestão de stakeholders, valor de marca e sustentabilidade, que incorporam três dimensões integradas: econômica, ambiental e social.
Para Daniel Domeneghetti, CEO da consultoria DOM Strategy Partners, até agora as empresas encaravam a gestão de seus ativos intangíveis como algo etéreo e pouco estruturado, portanto, secundário. Como os balanços atuais não discriminam os intangíveis como ativos de valor, os mesmos acabam sendo alocados como despesas ou custos nestes balanços. A partir desta visão, eles são os primeiros itens a sofrerem alta desconfiança e restrições de acionistas e investidores.
“O efeito nefasto disso é que a empresa acaba se tornando refém da gestão de resultados de curto prazo, aniquilando importantes investimentos naqueles projetos ligados a ativos relevantes à sua competitividade de médio e longo prazos, tais como inovação, conhecimento, branding, sustentabilidade, qualidade, treinamento, etc”, argumenta Domeneghetti.
Segundo o executivo, os gestores e acionistas precisam se conscientizar que os intangíveis são ativos de construção de valor, que têm como função central garantir que as empresas continuem sendo capazes de gerar valor consistente ao acionista e demais stakeholders no médio e longo prazos.
Fonte: Revista Fator
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