Blog c/ pensamentos sobre: branding, planejamento, marketing, gestão e o dia-dia. ...Significado de abrandar: v.t. Tornar brando. Fig. Suavizar: abrandar mágoas. Serenar. V. i. Tornar-se brando, menos intenso
sábado, dezembro 31, 2011
sexta-feira, dezembro 30, 2011
Frase do dia: Jane Fulton Suri - IDEO
"O mundo dos negócios tende a destacar o padrão em detrimento do específico. Os aspectos intelectuais do padrão impedem que as pessoas se importem com os outros." - Jane Fulton Suri, Psicóloga que trabalha na IDEO (o maior escritório de design e inovação do mundo).
quarta-feira, dezembro 28, 2011
Sustentabilidade 2.0 - TerraForum
As redes sociais oferecem recursos para a difusão de ideias, posicionamentos, notícias e rumores de modo quase instantâneo. Fatos e boatos (negativos ou positivos) ganham as vias expressas da Web 2.0 em uma velocidade espantosa e alcançam dimensão nacional e global, trazendo impactos algumas vezes irreversíveis. É cada vez mais difícil ocultar dados ou comportamentos que sejam incoerentes com os discursos das organizações.
Essa realidade apenas reforça a necessidade de que as organizações sejam elas empresariais, governamentais ou da sociedade civil, não somente assumam atitudes sustentáveis de forma mais ampla, como também se ocupem de desenvolver estratégias de relacionamento por meio das redes sociais em uma perspectiva contínua, visando prestar contas à sociedade e, principalmente, engajar seus stakeholders nos temas e iniciativas que lhes sejam particularmente importantes.
Abordagens 2.0
As iniciativas relacionadas à sustentabilidade presentes na web se estruturam de formas bastante diversificadas. A perspectiva colaborativa se manifesta por meio de diferentes ferramentas, desde blogs e fóruns, a ratings, microblogs e outros.
Ao analisar as tendências e casos mais relevantes relacionados à sustentabilidade, com enfoque nas redes sociais e ferramentas 2.0, foi possível agrupá–los, de modo geral, em dois grandes grupos:
1. As redes sociais como Instrumento de Mobilização e Conscientização
2. As redes sociais como Viabilizadoras de Ações Concretas de sustentabilidade
Considerações Finais A Sustentabilidade 2.0 é uma realidade cada vez mais presente nas redes sociais. Neste contexto, toda a população, assim como empresas líderes, organizações da sociedade civil e governos têm a oportunidade de assumir papéis protagonistas e de utilizar as soluções tecnológicas da Web 2.0 para intensificar o efeito alcançado por suas ações, viabilizando o desenvolvimento numa perspectiva sustentável.
As tecnologias e práticas aqui expostas devem ser compreendidas como ferramentas para a transformação de comportamentos sociais. Por isso, os aspectos técnicos são, nesse estudo, apenas viabilizadores. A sustentabilidade, como estado desejável a ser atingido, pode ser intensificada com a educação, a integração de agentes e a mobilização por meio das redes sociais. Os casos selecionados reforçam a nossa convicção que iniciativas digitais podem gerar transformações reais.
baixe o relatório do TerraForum sobre Sustentabilidade 2.0
fonte: http://tinyurl.com/cprpvoo
sábado, dezembro 10, 2011
O mundo muda, mas as marcas não
" A tecnologia muda, as instituições mudam, a cor do verão muda, mas os sentimentos e os dilemas da vida são exatamente iguais. Marcas com um posicionamento legítimo e verdadeiro trabalham no campo da essência, e não da tendência." @brunoscarto - Bruno Scartozzoni, planner e profissional/professor de storytelling na ESPM
sexta-feira, dezembro 09, 2011
Falando sobre Crowd Economy
Um bate-papo, com Reinaldo Pamponet, da Itsnoon no programa Empreendedores Criativos. Ele fala de um termo relativamente novo - a Economia Criativa. É a junção de várias pessoas para interagindo para encontrar valor de troca pelo crowd em uma tentativa sustentável de gerar conhecimento, entregando valor para sociedade, mas ganhando dinheiro.
Meio confuso? Recomendo ver o video. O Reinaldo solta várias questões interessantes de reflexão e novos paradigmas que a sociedade está enfrentando em produzir (arte ou não) e ganhar dinheiro. Porque o modelo de negócio está migrando muito influenciado pelo crescimento de plataformas digitais, porém poucos estão ganhando dinheiro em escala, transformando em ganhos cíclicos e atingindo muitas pessoas.
Além disso, vivemos uma crise estética, onde não estamos conseguindo progredir idéias, artes, processos culturais de identidade e que cada vez mais provoca uma crise de percepção sobre a ética dos produtos/serviços do mercado. Por assim, a idéia é através do crowd economy, debater/pensar sobre novas formas de ganhar dinheiro de forma mais rica e musculosa obtendo a opinião e execução pela multidão. Calcando-se na ética, na experiência e no financeiro.
Desabafo do que virou cotidiano
Não me assusto mais com pessoas que xingam nordestinos, espancam gays... Deveria? Deveria sim. Nestes caso eu opto por acreditar que este tipo de pessoa será expelida da sociedade ou mereça - por ordem da vida, que ela se retrate e se arrependa e/ou pague pelo mal que provocou.
Denunciar? É importante, mas a sociedade, quando bem nutrida, como um corpo - neste caso de educação e ética, tende a expulsar o corpo estranho que lhe afeta. Rogo para que (nós sociedade) mudemos nosso mindset ("A mudança começa por você" - Gandhi) para que seja natural ter correntes de bons exemplos e não correntes de mal exemplos, justamente em mídias que foram criadas para promover o conhecimento, não o desastre.
Apenas uma indignação velada e contida deste momento de transição que vivemos. Cada vez mais (percebem isso?) está sendo separado o joio do trigo e esta é uma tendência que precisa ser calcada na educação, sustentabilidade e na ética e não pelo medo e opressão. Utópico? Pode ser, mas continuarei a pensar assim.
Desculpem-me o para alguns, sentimentalismo mimimi, mas cansei de ver em minha timeline no Facebook "correntes negativas". Por que não vemos tão frequentemente exemplos de "correntes de sustentabilidade", de re-uso de materiais, de pessoas que promovem o bem, de medidas políticas que favorecerão à sociedade, de industrias que se preocupam com o ser humano?
Nós somos e pensamos e provocamos o que compartilhamos. Parafraseando uma frase que li da professora de semiótica da PUC-SP, Lucia Santaella: "Estou conectado, logo existo." Humildemente mudaria para: "Estou conectado, logo reflito." Refletir sobre o que compartilhamos e sobre quem nós somos é reverter-se para o nosso eu e perceber quem nós somos. Só assim devemos ajudar - com a ajuda da tecnologia, a construir melhores vidas, sociedade, atitudes e evoluções.
Refletir sobre o que compartilhamos e sobre quem nós somos é reverter-se para o nosso eu e perceber quem nós somos. Só assim devemos ajudar - com a ajuda da tecnologia, a construir melhores vidas, sociedade, atitudes e evoluções.
terça-feira, dezembro 06, 2011
O amor e o dogma econômico
Nesta entrevista a Robert Happe filósofo holandês, conta pela sua visão que somos todos um. Que o amor vem sendo colocado de lado em detrimento às necessidades econômicas e novos paradigmas que nos forçam a ser individualistas. O amor, como o pensar no outro vem sendo posto de lado. Vale refletir sobre essas mudanças e perceber nosso dia-dia.
sexta-feira, dezembro 02, 2011
Marcas e as pessoas: cada um pode criar um movimento
Em um post chamado "If only I wanted to own a Juice shop, I would have started a Movement" da @hklefevre - figura carimbada no cenário de planejamento mundial, expôs algo interessante (que me fez lembrar um post anterior Precisamos mudar a perspectiva de como construímos as marcas?), sobre a força e o poder que cada um tem e pode ter independente do setor.
No post Heather relata o apreço por uma loja de sucos (Frood) que ela gostava muito, que ficava perto da sua casa, mas que infelizmente num belo dia passando pela frente percebeu que a loja tinha sido colocada à venda. Acreditando tanto que aquele tipo de loja (que propunha venda de sucos naturais feitos na hora) e toda o seu benefício alimentar e de saudabilidade estava fornecendo à comunidade e ainda por gostar muito de sucos. Ela pensou em possibilidades que com a expertise dela, poderia tomar para ajudar aquele negócio, fazendo-o se reerguer.
Parte do post (traduzido):
Imaginei-me substituindo as meninas desinteressada atrás do balcão e fazendo de cada cliente um fã de sucos, espalhando a boa palavra em torno da cidade.Eu pensei em como eu iria mercado da loja. Além de toda a presença do social que falta, eu imaginei colocar 50 ou 100 cópias do documentário em caixas de correio no bairro. Devolver o DVD para a loja para um suco livre. Em seguida, repita. Estou convencido de que eu teria salvado esse negócio. Se apenas eu quisesse possuir uma loja de sucos. Mas isso é o que inicia um movimento. Verdade, crença apaixonada de que outras pessoas possam comprar.Hoje temos a possibilidade de criar movimentos, instantâneos ou não, perenes ou não, comunicados ou não, mas o digital nos fornece hoje um leque. Movimentos sociais a favor, positivos ou negativos. Irônicos ou engajados.
Ter a vontade de sair da hierarquia de empresa e cliente e se prestar a fornecer sua expertise para ajudar uma empresa é uma atitude altruísta tremenda, que as marcas podem se valer disso com iniciativas visando o coletivo e não o individual.
Será que uma empresa que percebe que uma loja de outro segmento é um ponto ícone local para aquela comunidade. Revitalizando/ajudando através de uma sensibilização pelo crowdsoursing, poderia ser um caminho de aproximar o "eu" ao "eles", tornando a empresa um membro da sociedade junto a outros em prol de uma causa?
Isso me fez lembrar o poder importante que cada pessoa, como cada profissional tem de mudar algo que gosta, algo que acredita, o cliente que atende e/ou até um comportamento social. Iniciativas como a excelente Nova S/B fez para o Largo Batata (bairro de São Paulo) montando uma agência pop-up para atender uma região degradada de São Paulo, são inspiradores e relevantes para perceber nossa atuação social. (alguns trabalhos feitos aqui)
Diante da percepção de que "as marcas ajudam as pessoas a definirem elas mesmas", podemos perceber que ela pode ser um gatilho de atuação localmente na comunidade, sendo uma campanha publicitária "apenas" o reflexo e o reforço destes conceitos humanos (e verdadeiros e vividos) que as marcas devem evangelizar pelas suas promessas.
Utopicamente ou não, achar que alinhar consumer insights, com brand promise e oportunidades locais, pode ser um caminho vitaminado para entregar melhores relações com o consumidor/pessoa e à sociedade.
E concluo parafraseando palavras do Jura Craveiro: "as marcas serão definidas por sistemas circundantes", que terão que criar ecossistemas de relações sustentáveis.
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