domingo, julho 18, 2010

O que o cliente quer sua empresa pode dar?

Lendo um post do Clemente Nóbrega, comecei a refletir sobre o que realmente é importante ser desenvolvido numa estratégia. O Clemente alerta sobre (verdades incontestes) uma frase me chamou a atenção: "As melhores estratégias de mercado têm que partir daquilo que o cliente quer;", que se contradiz ao que Steve Jobs comenta: "As pessoas não sabem o que querem até você mostrar a elas.".

Automaticamente essas duas frases nos remetem a esta Nova Era, onde o marketing hoje é o produto, onde o produto é a resposta para os males do marketing. Porque um produto bom: é falado, é compartilhado, é exposto, é consciente, se torna importante para você, você o defende, você o quer cada vez mais...etc.



Isso me remete a outra frase que li no livro "Sundae com Almondegas" do Seth Godin: "O Novo Marketing não exige um marketing melhor, mas produtos/servicos melhores e empresas melhores."

No entanto, Clemente Nóbrega não está errado, pelo contrário, dentro de um contexto onde o produto não se torna a 'cenoura' é preciso que haja um marketing forte que o reerga sempre, lembrando minhas aulas de Marketing com a Matriz BCG.


Cada vez mais temos que procurar a opinião do cliente, mas entendê-lo, leva tempo - este que é cada vez mais escasso. #comofaz? Acredito que propor produtos que sejam a verdade de uma empresa, já é um bom começo. Produtos que reflitam uma ordem essencial da empresa, ganham o tempo de estudo procurando realmente 'satisfazer o cliente', porque você olha para dentro de você (pessoa/consumidor) para depois olhar para fora (empresa/mercado) e soma com pitadas de tendências e inovação.

“Os clientes estão mais conscientes, ativos e poderosos do que nunca.” Kotler

Sempre digo que "o problema sempre está na origem". E isso faz todo sentido. Empresas que crescem sem valores, essências e filosofias definidas, criam ambientes e produtos esquizofrênicos (ou com ciclos de vida curto e visam apenas o lucro) que por assim dizer, criam comunicações 'ralas' e sem 'substância'. O consumidor sabe quando é furada.

Steve Jobs não está totalmente errado, nem Clemente Nóbrega quando comenta. As duas afirmações confrontadas em um contexto, são totalmente passíveis de funcionamento, mas sobretudo, temos de especificar as circunstâncias daquele consumidor ou da empresa, antes de julgá-la (o).

Então, leve essa reflexão para a empresa que você faz a comunicação dela. Sugira uma reflexão com o board. Crie o hábito dessas reflexões. Quem reflete, se expande.

Fonte: Clemente Nobrega, Holy Kaw, Wikipedia

Um comentário:

Gabriela Araújo disse...

Gostei dos seus textos, de como relaciona sua opinião com as de outras pessoas :D