sexta-feira, dezembro 09, 2011

Desabafo do que virou cotidiano

Não me assusto mais com pessoas que xingam nordestinos, espancam gays... Deveria? Deveria sim. Nestes caso eu opto por acreditar que este tipo de pessoa será expelida da sociedade ou mereça - por ordem da vida, que ela se retrate e se arrependa e/ou pague pelo mal que provocou. 

Denunciar? É importante, mas a sociedade, quando bem nutrida, como um corpo - neste caso de educação e ética, tende a expulsar o corpo estranho que lhe afeta. Rogo para que (nós sociedade) mudemos nosso mindset ("A mudança começa por você" - Gandhi) para que seja natural ter correntes de bons exemplos e não correntes de mal exemplos, justamente em mídias que foram criadas para promover o conhecimento, não o desastre. 

Apenas uma indignação velada e contida deste momento de transição que vivemos. Cada vez mais (percebem isso?) está sendo separado o joio do trigo e esta é uma tendência que precisa ser calcada na educação, sustentabilidade e na ética e não pelo medo e opressão. Utópico? Pode ser, mas continuarei a pensar assim.

Desculpem-me o para alguns, sentimentalismo mimimi, mas cansei de ver em minha timeline no Facebook "correntes negativas". Por que não vemos tão frequentemente exemplos de "correntes de sustentabilidade", de re-uso de materiais, de pessoas que promovem o bem, de medidas políticas que favorecerão à sociedade, de industrias que se preocupam com o ser humano?

Nós somos e pensamos e provocamos o que compartilhamos. Parafraseando uma frase que li da professora de semiótica da PUC-SP, Lucia Santaella:  "Estou conectado, logo existo." Humildemente mudaria para: "Estou conectado, logo reflito." Refletir sobre o que compartilhamos e sobre quem nós somos é reverter-se para o nosso eu e perceber quem nós somos. Só assim devemos ajudar - com a ajuda da tecnologia, a construir melhores vidas, sociedade, atitudes e evoluções.
Refletir sobre o que compartilhamos e sobre quem nós somos é reverter-se para o nosso eu e perceber quem nós somos. Só assim devemos ajudar - com a ajuda da tecnologia, a construir melhores vidas, sociedade, atitudes e evoluções.

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