segunda-feira, março 28, 2011

Documentário como argumento do planejamento

Atualmente estamos cada vez mais inundados de informações, de dados, estatísticas e estudos. Pipocam cada vez mais informações sobre comportamentos, trends e todo o tipo de interação ou informação que possa ser adicionado a um planejamento estratégico. E nem sempre temos como confirmar estes dados ou apenas observar o simples ato do consumo do que produzimos. Ou as nossas próprias percepções.


Para suprir uma necessidade real de busca de informações o documentário filmado, aquele onde vamos à rua, vem para ser um compressor de informações: observadas, editadas e compiladas como um documento estratégico. Direto na fonte: o consumidor. E ainda me arrisco a dizer que vale muito a pena na hora da venda de uma ideia ou estratégia ou estudo que você tenha realizado.

A Limo Inc, uma agência especializada no estudo do comportamento do consumidor vem realizando este tipo de abordagem já há algum tempo. Servindo como ferramenta de planejamento estratégico para grandes agências e clientes, como F/Nazca, Fischer e África, para Nike, Heineken e Vivo....

Abrir os olhos para uma produção dessa é interessante pois "tangibiliza" percepções do papel. Ou apenas supre necessidades provenientes do planner. Acho que todo o planner deveria fazer ou encomendar um estudo para seus clientes. Quando possível.

Vale assistir um making of do que estou falando:

Making Of Limo Doc from Limo Inc on Vimeo.

E aqui tem outro que eles fizeram:

Breakonsumers - I from Limo Inc on Vimeo.

Existe amor em SP?

Criolo "Não Existe Amor em SP" by danielganjaman

quinta-feira, março 24, 2011

The Greatest Movie Ever Sold - O lado cômico do marketing

The Greatest Movie Ever Sold desmascara o processo de marketing, trazendo para o público o processo de decisão que acontece à portas fechadas com as apresentações de campanhas e produtos. O cara vende o filme (do filme) para empresários de forma cômica. Vale esperar para ver como será. É do mesmos criados de Super Size Me, Morgan Spurlock.


 

quarta-feira, março 23, 2011

Frase do dia: Seth Godin

"people really want is the ability to connect to each other, not to companies, so services that facilitate connection, give people stories to tell and something to talk about, build permission."
 Seth Godin

terça-feira, março 15, 2011

Magia x facilidade


 
"Steve Jobs é o responsável por matar a indústria da música” foi com essa frase que Bon Jovi terminou a entrevista dada a Revista Sunday Times Magazine. Ele indaga que: 


“As crianças de hoje perderam a experiência de colocar os fones de ouvido, aumentar o volume ao máximo, segurar a capa do CD, fechar os olhos e se perder em um álbum; e a beleza de pegar a mesada e tomar uma decisão baseada na capa, sem saber como o álbum vai soar, e olhar para um monte de imagens paradas e imaginar.”
Essa declaração do Bon Jovi, é algo que me faz pensar sobre a dualidade da Apple, entre oferecer experiências de um lado - talvez em benefício próprio, contra um postura de pensamento até rídigda, em relação a usabilidade dos seus produtos. E até sua posição no mercado.

Seria uma maneira de pensar: "Vamos oferecer experiências. Sejamos rígidos. O mercado que se dane." Ou haveria um pouco mais de ponderação na criação de novos serviços. Por exemplo, na minha opinião a vinda do Ipad 2 não deixa de ser uma jogada de marketing, pura bufunfa que Steve quer pôr no bolso. Ainda mais com os boatos do Ipad 3 ser lançado antes do final do ano. Enfim, é um recurso, o tablet, que poderia ter uma ciclo de vida maior e pior, não houveram grandes avanços. Ou seja, será compramos apenas a "marca"?

Bem, sobre a magia. Confesso que diminuiu as vezes que vou numa loja de cd ou que compro LP. Fato. A vinda do mp3 ajudou isso acontecer. Talvez Steve Jobs deu um empurrãozinho para que esta magia se diminuisse. Quem nunca comprou um CD pelo encarte ou pela caixa?

Na internet, no computador, nós nos relacionamos com um bem físico, uma tecnologia, para termos a experiência. É como se ela fosse uma intermediadora. No caso do CD e do LP, é direto. Toque físico prevalece. Sensação visual, tátil e até olfativa.

Isso tudo me faz pensar:
Magia = busca/inspiração = pensar/saída de sua zona
Facilidade = "estar pronto" = não pensar, apenas agir.
Será que pensamos menos e queremos mais experiências momentâneas, do que buscar/pensar/refletir e ter experiências mais duradouras? 

Sei que  toda essa conversa perpassa por questões ambientais (daqui a pouco não terá mais ingresso físico de show será tudo pelo celular), mercadológicas (diminuição de custos, long tail...), entre outras questões, mas deixo a reflexão sobre este pensamento.

Ah, não sou anti-Apple. Tenho um Iphone e estou prestes a comprar um Ipad, mas isso tudo me faz pensar sobre como a marca se posiciona, pensa e oferece seus produtos. Ao contrário do meu irmão que diz: "A Apple é uma algema!".

Se quiser se aprofundar leia  aqui, aqui e aqui.

sábado, março 12, 2011

O segredo da Apple. Você escuta o seu consumidor?



Muito interessante o que o Guy Kawasaki - um ex-funcionário da Apple, comentou. (Leia o texto traduzido do video: aqui.)

Acho que ele esclarece de forma simples o que diversos autores comentam sobre desde a criaçao de necessidades, de "foco no cliente", de métodos eficazes (ou não) de focus group. Guy diz que a Apple usa a pesquisa como parâmetro. A pesquisa é o lado esquerdo do cérebro. O lado racional. O lado financeiro. Enquanto que deixa o "feelling", a experiência para o lado direito, justamente o lado Steve Jobs de ser.

Isso é uma dica que pode parecer óbvia, mas muito interessante quando estamos desenvolvendo um planejamento e necessitamos de informações de pesquisa. Nos abastecemos de percepções do consumidor, mas quando percebemos as vezes, através de uma análise de tendências, nem sempre essas percepções estão tão claras, ou "no caminho" do que realmente você (como planejador ou como estrategista de produtos/serviços) pensa.