terça-feira, janeiro 23, 2018

Ter uma precificação justa para consumidores e fornecedores vem pela cocriação do valor

Quando leio isso, chega a ser uma lufada de esperança em ver mercados não deteriorarem suas ofertas, fornecedores e segmentos inteiros porque "têm" medo de por um preço "alto". Não existe preço alto, existe Proposta de Valor e Briefing mal desenhados/inadequados.
"[uma] queixa cada vez mais comum de gerentes de marketing e vendas nos mercados de negócios é a dificuldade que eles têm para obter um retorno justo sobre o valor superior que suas ofertas oferecem aos clientes atuais e futuros". Em resumo, os preços baseados principalmente em fatores que não sejam o valor do cliente não são justos para clientes ou fornecedores.  
O preço, deve ser baseado no valor ao invés de custos. O desenho da lógica dominant do serviço (Vargo & Lusch, 2004), Ingenbleek (2014) argumenta que o preço é uma prática co-criativa, caracterizando-a como "um processo de negociação em que os compradores e os vendedores avaliem conjuntamente o valor em contexto para o comprador. Nesse processo, os preços eventualmente são influenciados por vários recursos dos clientes, incluindo sua capacidade de confiar no vendedor, antecipar as transações futuras ("dar agora, pegar mais tarde"), argumentar sobre a equidade de preços [através da proposição de valor] e resolver conflitos.". Como o preço é baseado na avaliação conjunta de ambas as partes, tais práticas permitem que o comprador e o vendedor capturem uma parcela justa de valor."
No paper Value-based pricing and cognitive biases: An overview for business markets - Mario Kienzler

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