terça-feira, julho 22, 2008

Mas, afinal, em que negócio mesmo que nós estamos?

, Mas, afinal, em que negócio mesmo que nós estamos? Saiu este pequeno post no Blue Bus de ontem, onde a Patrícia comenta que existe hoje uma inversão da força da comunicação. E hoje a publicidade cresce em sua importância em relação a construção da marca, pois como a Patrícia disse: "o nosso negócio precisa deixar de ser o da interrupção para passar a ser a construção de crenças a ponto de promover mudança de comportamentos." E esta mudança de percepção está cada vez mais difícil de ser atingida, uma vez que o consumidor está mais atento, mais seleto, precisando ser atendido, entendido e respeitado.

A publicidade só consegue dar conta de uma parcela desta fatia na construção da marca, mesmo que seja uma considerável fatia. Temos que hoje ter uma percepção de que as Marcas são (E estão se tornando) elos cada vez mais fortes entre os consumidores, propondo ações que respeitem sua individualidade como empresa, respeitem sua presença na sociedade, respeitem sua função na cadeia do capitalismo. No entanto que façam propostas, ações, novos produtos, novas marcas, novas contratações, novas aquisições, baseadas em sua essência como empresa.

Quando falo em essência, não me refiro a apenas ao "Quem somos", "Missão", "Valores" que habitualmente vemos, mas em perceber que por baixo desse significado real e tangível, temos que identificar a empresa como um ser vivo que age, pensa e toma atitudes, se posiciona diante de pessoas, do mercado. "As marcas precisam saber claramente qual é seu papel no mundo e tem que demonstrar seu propósito através de açoes.
", como bem falou a Patrícia, é um importante ponto para o processo de auto-descobrimento que muitas empresas passam e precisam passar para uma diferenciação notável e consistente.

Estou lendo o livro, Identidade é Destino de Laurence Ackerman, nele o autor descrever a importância de ter um estudo baseado no "
Eu" Corporativo como forma de melhorar as relações humanas e empresariais. Ackerman, descreve passo-a-passo como ele se encantou entrevistando e pesquisando vários clientes ao longo de sua carreira e o resultado foi a elaboração de leis que pudessem esclarecer melhor este conceito. São elas: A Lei do Ser, a Lei da Individualidade, a Lei da Constância, a Lei da Vontade, a Lei da Possibilidade, a Lei do Relacionamento, a Lei do Entendimento e por último a Lei do Ciclo. São Conceitos que unidos formam :



E acho que é uma bom início, a partir desse um conceito de dentro para fora, fazermos a tal pergunta: Mas afinal, em que negócio mesmo que nós estamos? e "Estamos sendo realmente relevantes?

Um comentário:

Unknown disse...

Congratulations meu caro Paulo!!!
Cara, como eu gosto desses assuntos, volta e meia nos deparamos com esse negócio de identidade, de ter consciência e tudo mais. O que eu percebo, em relação por exemplo à publicidade, é que na verdade o consumidor realmente está mais atento à tudo, e tenho minha teoria que é justamente a atual era em que vivemos - a da informação - onde as pessoas tem acesso à tudo, por isso a seletividade é natural. Esse texto é perfeito porque é exatamente no meio do "caos" de informações, de produtos, de marcas que a individualidade (corporativa, marca, essência) deve se destacar. Adorei o quadro acima.
Abraços pra vc meu grande amigo de Natal. Keep walking rsrsrs